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Preparar:
Folha de cânticos Símbolo: fios
Oração final – primeira Lápis
comunidade CD
Folha do compromisso (Poema, Leitor de CDs
história, compromisso) Livro da Via-Sacra com São
Material dos grupos Daniel Comboni
Objectivos:
Aprofundar o sentido de pertença a uma comunidade
As dificuldades não podem ser razão de afastamento
Levar a um compromisso concreto (formação do grupo de jovens aonde não há,
renovar o compromisso no grupo a que pertenço…)
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possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por
todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma,
frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento
com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o
povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no
caminho da salvação.” Palavra do Senhor
Comentário
O que caracteriza a Vida – toda o tipo de vida! – é o conviver: viver com os da mesma
“espécie” e procurar integrar os que são diferentes no mesmo convívio.
Quanto mais intensas forem as relações neste conviver, tanto mais consistente será o
grupo e tanto mais acolhido e suportado sentir-se-á cada membro do grupo.
Podemos comparar isto com um tecido... se o espaço entre cada linha entrelaçada for
muito grande/largo, menos consistência e resistência terá o tecido, não será tão quente no
Inverno... se o espaço entre cada linha for apertado, o pano será forte e de muita
resistência. Com ele poderemos fazer muitas coisas, com ele faremos resistência às
intempéries da natureza...
O grande sonho de Deus foi e é: conviver com os homens e que estes convivam entre si e
com tudo o que é vida.
Cada um de nós não é um ser isolado mas em relação, não é um fio perdido, mas faz
parte de uma corda…
Esta comunidade depende do que cada um de nós esteja disposto a dar, a sonhar para a
nossa Igreja…
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grile os valores e os direitos das pessoas todos virão a ela
e dos povos. e todos nela se sentirão bem. Porque ela
A Igreja é a minha casa. é o rosto cie Deus.
Se eu quiser, Porque Deus habita nela.
se tu quiseres,
se nós todos quisermos, D. Manuel Martins
2ª Etapa: Julgar
Ler a seguinte parábola:
Na aldeia não havia paz, alegria, amizade, perdão... Cada um só pensava em si mesmo, nas suas coisas.
Ninguém se importava com nada nem com ninguém. Certo dia, no rádio, na televisão e nos jornais,
uma notícia insólita, inacreditável:
"Esta noite estejam todos alerta. Vai passar um vento especial, um vento de vida. Os entendidos em
matéria de religião dizem até que quem tiver a coragem de respirar fundo esse vento, sofrerá grandes
transformações na sua vida. Dizem "quem tiver coragem", porque esse vento é misterioso e ninguém
sabe ao certo quais poderão ser os seus efeitos sobre as pessoas e sobre a sociedade".
Quase toda a gente ouviu a notícia. Alguns, os mais corajosos, abriram bem as janelas e as portas de
suas casas; outros, uns poucos, com medo do tal vento misterioso e dos seus efeitos, fecharam-se a sete
chaves; um jovem, sempre distraído, nem sequer ouviu a notícia. O vento passou.
De manhã cedo, o jovem que não sabia de nada ficou estupefacto ao encontrar-se com as pessoas da
aldeia. Tudo estava mudado: havia mais alegria, as pessoas ajudavam-se umas às outras; algumas
tinham-se reconciliado; havia mais entusiasmo; o fardo do dia a dia parecia mais leve; até o sol estava
mais radiante. Mas o que é que aconteceu. Então alguém lhe contou a história do vento.
Perguntas:
Pessoal: O que é que esta história tem a ver com a minha vida? Onde é que eu me coloco nesta
história?
Grupo:
Sabemos o que se passa na nossa comunidade? Qual é o nosso contributo para a sua construção?
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O discípulo fez como o mestre ordenou e saiu da água trazendo nas mãos um grande seixo
arredondado. O mestre pegou na pedra, observou-a cuidadosamente e entregou-a de novo ao discípulo,
dizendo-lhe:
- Agora deverás partir esta pedra ao meio.
O discípulo assim fez entregando-lhe os dois pedaços:
- Aqui tens a pedra partida, mestre. E agora que é preciso fazer mais? Disse então o mestre:
- Vês este seixo partido ao meio? Muita água passou por cima dele durante anos e anos, talvez séculos.
Lavaram-no, poliram-no Apesar disso, a água não penetrou nele. Repara bem: tem o coração seco, um
coração de pedra.
Perguntas:
Pessoal: O que é que esta parábola tem a ver com a minha vida? Quem sou eu nesta parábola? Porquê?
Grupo:
Sou Cristão não praticante. Esta expressão estará em relação com esta história? O que é que nos impede
de ser pedras vivas da nossa Igreja?
Perguntas:
Pessoal: O que é que esta parábola tem a ver com a minha vida! Porquê? Como é que eu acabaria a
história?
Grupo:
A nossa comunidade paroquial irradia calor, ou apenas fumo? Qual é a lenha seca que nós não estamos
dispostos a dar para a fogueira da comunidade? Porquê?
Plenário
3ª Etapa: Agir
Leitura Bíblica:
Jesus alimenta cinco mil pessoas (Lc 9, 10-13)
Ao regressarem, os Apóstolos contaram-lhes tudo o que tinham feito. Tomando-os consigo, Jesus
retirou-se para um lugar afastado na direcção de uma cidade chamada Betsaida. Mas as multidões, que
tal souberam, seguiram-no. Jesus acolheu-as e pôs-se a falar-lhes do Reino de Deus, curando os que
necessitavam. Ora, o dia começava a declinar.Os Doze aproximaram-se e disseram-lhe: «Despede a
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multidão, para que, indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui
estamos num lugar deserto.»Disse-lhes Ele: «Dai-lhes vós mesmos de comer.»
Breve explicação
Retirar-se: Na vida, muitas vezes precisamos de nos retirar, de nos afastar um pouco dos
nossos problemas para os podermos ver melhor e assim encontrar a melhor resposta. Aquela é a
minha Igreja, a minha casa. A casa que tem sempre as suas portas abertas.
Jesus retirou-se mas não se alheou dos problemas da sua comunidade.
Não dá soluções, a solução está nas mãos dos discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer.»
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— Ó tu, que te achas no caminho do erro, abre os olhos à verdade. Segue o exemplo do tigre e deixa de
imitar a pobre raposa mutilada.
Daí a nada, viu uma menina quase gelada tiritando de frio, com um leve vestidito e poucas perspectivas
de conseguir comida decente. Encolerizou-se e disse a Deus:
— Porque permites estas coisas? Porque não fazes nada para as resolver?
Durante um bocado, Deus guardou silêncio. Mas, naquela noite, de improviso, respondeu-lhe:
— Com certeza que fiz alguma coisa. Fiz-te a ti
Compromisso pessoal
• A Igreja é a minha casa. Comprometo-me a dar um pouco do meu tempo para a tornar mais
bela, mais acolhedora, mais família, família de Deus. Como? Quando? Onde?
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Outras vezes, Senhor, marginalizo-me, fico retraído e sofro.
Cântico: Peregrino