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IGREJA BATISTA RENASCENÇA

CLASSE 102
LEMBRAMOS QUE ESTE TEXTO NÃO POSSUI REVISÃO,
E ASSIM PODE CONTER ERROS DE GRAFIA E CONCORDÂNCIA,
BEM COMO RECURSOS DE FALA – CONSIDERANDO A NATUREZA ORAL
DA AULA TRANSCRITA. [MAIS REFERÊNCIAS BÍBLICAS
PODEM SER ENCONTRADAS NOS SLIDES DA AULA 03]

Aula 03 – o Homem

O foco da aula está na condição do homem, assim não pretendemos perder o foco
com questões menores como a salvação de crianças ou índios. Embora tais
questionamentos possam ter o seu lugar, a ênfase principal está nas noções gerais que
fundamentam qualquer percepção sobre a humanidade.
Os textos que falam sobre a criação do homem estão em Gn1, a partir do verso 26,
e no capítulo 2 do mesmo livro. Percebemos como a Bíblia começa a descrever a
natureza deste casal inicial.

1. A NATUREZA E A CRIAÇÃO

O homem foi criado semelhança de Deus. Nenhum outro ser criado possui tal
descrição – apenas o homem. O que é, então, a imagem de Deus no homem?
Conforme Vincent Cheung, a mente racional do homem é o elemento que
caracteriza a imagem e semelhança de Deus. O seu fundamento está em textos como Jó
32.8; Sl.32.9 e Cl.3.10. Outros autores identificam esta marca com o elemento moral dos
homens, ou ainda o poder e governo humano sobre o resto da criação.
Quando Deus criou Adão, Ele o criou sem pecado. Por isto o primeiro homem e
Eva podiam ter um relacionamento pleno com Deus. A Bíblia demonstra que eles estavam
nus, mas não sentiam vergonha, e isso atesta a pureza dos primeiros pais.

2. A QUEDA

No entanto, logo no capítulo 3 de Gênesis o mal entra na história da humanidade. A


serpente tentou a mulher, esta comeu o fruto, e deu ao homem para que ele também
comesse. A tentação satânica envolvia a apresentação da idéia de se tornar como Deus –
assim como o diabo desejou.
Percebemos, no relato da queda, padrões interessantes para entender o homem e
o pecado.
I. Ao cair, o homem tenta cobrir sua nudez ao seu modo: com folhas. Ele tenta
resolver o problema de maneira rústica.
II. Quando ouviu o Senhor no jardim, Adão fugiu de sua presença e se
escondeu [é assim que os homens em pecado fazem].
III. Questionado por Deus, Adão (e Eva) não assume a responsabilidade pelos
seus atos, mas tenta colocar a culpa sobre a mulher.
Cabe notar que Deus chamou Adão e não Eva para prestar contas após o pecado.
Isto se deu pela posição de autoridade que Deus deu ao homem. Ele era o representante
da humanidade e o cabeça no relacionamento – mesmo antes do pecado. Por isso Deus
o chamou para conversar e fez as perguntas constrangedoras a ele.
Deus, então, lança a maldição sobre a serpente, o homem e a mulher por causa do
pecado. No contexto dessas maldições – Gn.3.15 – o Pai anuncia o Evangelho (ou proto-
evangelho): a vinda do Filho, que pisaria a cabeça da serpente. A vinda e vitória de Jesus
foi prometida desde o início.
A maldição do pecado caiu sobre toda a terra, e não apenas sobre os homens. Os
males existentes no mundo decorrem do pecado.

3. A TRANSMISSÃO DO PECADO

Rm.5 fala sobre um fenômeno importante de ser compreendido – a transmissão do


pecado. Paulo faz uma relação entre o pecado de Adão e a condição do resto da
humanidade – o pecado dele foi derramado sobre todos os homens. Evidência disto é a
morte, mesmo de crianças.
O argumento de Paulo é que Adão funcionava como o representante dos homens.
Com o seu pecado, toda a humanidade caiu. Da mesma forma, Jesus é o representante
do Seu povo, e o que Ele cumpriu, foi derramado sobre os Seus filhos.
Assim, se o pecado de Adão não fosse transmitido aos demais homens, a justiça
de Jesus também não seria, pois o sistema de representatividade utilizado por Deus
trabalha desta maneira.

4. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

A ênfase contemporânea em auto-estima tem abandonado, e às vezes distorcido o


ensino bíblico sobre a condição humana. Alguns textos demonstram o que aconteceu
conosco após a queda.
Gn.8.21 indica que o coração do homem é “inteiramente inclinado para o mal
desde a infância”. A partir da entrada do pecado na humanidade, todos os homens
nascem com o coração voltado para o mal. Isso é o que chamamos de “pecado original”
ou “natureza pecaminosa”. O pecado original não foi o primeiro pecado cometido, mas é a
condição na qual nascemos – a natureza pecaminosa. Por isso, quando observamos um
bebê em sua beleza, precisamos entender que ali já está uma natureza ofensiva a Deus.
Existem muitas evidências da inclinação do coração infantil para o pecado, mas mesmo
que não pudéssemos observá-las, o relato bíblico é suficiente para que creiamos neste
ponto.
No Sl.51.5 Davi afirma ter sido concebido em pecado. A criança nasce com o
pecado. O Sl.58.3 afirma que os ímpios se desencaminham desde o ventre da mãe.
Nenhum homem é justo aos olhos de Deus, mesmo que não tenha atingido a idade da
consciência ou a idade da razão. Deus seria justo se condenasse uma criança. Se Ele de
fato condena, não é o nosso assunto, mas precisamos entender que Ele poderia
condenar sem nenhum problema com a sua característica de justiça e amor.
Existem textos que indicam uma possível salvação de crianças – quando Jesus
afirma ser delas o reino dos céus. Três correntes básicas existem sobre este assunto. A
primeira afirma que os filhos dos crentes, ao morrerem na infância, são salvos – por
serem filhos da Aliança. Eles se fundamentam no pacto que Deus fez com o Seu povo,
um pacto para conosco e para com nossos filhos. Uma segunda corrente acredita que
todas as crianças que morrem neste período são salvas. Eles interpretam mais
literalmente os textos de Jesus sobre os pequeninos. Algumas pessoas desta perspectiva
nega a idéia da natureza pecaminosa nos infantes – que os tornaria condenáveis diante
do Pai. A terceira corrente afirma que algumas crianças mortas na infância são salvas, e
outras não. Apenas a eleição [escolha] da graça de Deus determina a salvação do
homem.
Qualquer destas correntes pode ser defendida por nós, desde que entendamos que
os infantes merecem a condenação – e, se são salvos, é apenas pela graça Divina.
Rm.3.9-12 e Sl.14.2 apontam para a realidade da transformação operada pelo
pecado ser humano. Estes versículos demonstram o que chamamos de “Depravação
Total” do homem. Isso não significa que o homem seja tão mal quanto pode ser, mas que
todas as áreas, todas as faculdades humanas foram afetadas pelo pecado.
As nossas emoções foram contaminadas: nós não amamos mais as coisas de
Deus, mas as do mundo. Rm.8.7 afirma que agimos como inimigos de Deus. O nosso
intelecto foi afetado pelo pecado, conforme 2Co.4.4 e 1Co.2.14: perdemos a capacidade
de entender as coisas espirituais. Nossa vontade foi afetada, pois não queremos mais o
próprio Deus. O homem no pecado tem prazer no que é ofensivo a Deus.
A salvação é um milagre de Deus, porque nós não temos a condição de amar a
Deus, querer e entendermos as coisas Dele. O Senhor opera em nós e nos habilita a
compreendermos, O amarmos, e desejarmos estar com Ele, para sermos salvos.
Outros versículos que demonstram esse impacto são:
I. Ef.2.1-10 [estávamos mortos espiritualmente, e éramos filhos da ira por
natureza]
II. 2Tm.2.25,26 [éramos escravos de satanás]
III. Jo.8.34 [éramos escravos do pecado]
IV. 2Co.4.4 [éramos espiritualmente cegos]
V. 1Co.2.14 [não podíamos entender as coisas espirituais]
VI. Rm.8.7 [éramos inimigos de Deus]
VII. Is.64.6 [mesmo as nossas boas obras eram nojentas para Deus – as boas
mesmo! Imaginem as más!]

O objetivo dessa aula era destruir qualquer auto-estima anti-bíblica. Não podemos
confiar em qualquer habilidade nossa para a salvação. Somente quando entendemos a
nossa maldade, podemos perceber a beleza e preciosidade da graça de Deus – o assunto
da próxima aula.

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