Dados Quantitativos: idade, salário actual, antiguidade, número de filhos e avaliação obtida
no ano transacto.
Partidos ni fi
A 2 0.2
B 5 0.5
C 2 0.2
D 1 0.1
Total 10 1.0
Uma vez que os valores são símbolos, não faz sentido calcular as frequências acumuladas
visto que entre os símbolos não existe uma relação de ordem.
Partidos ni fi
B 5 0.5
A 2 0.2
C 2 0.2
D 1 0.1
Total 10 1
21037-EPE-RelActF1 1/19
UC 21037
b) Direita = {A, B} Esquerda = {C, D}
Tendências ni fi
Direita 7 0.7
Esquerda 3 0.3
Total 10 1.0
xi ni Ni fi Fi
A 12 12 0.24 0.24
B 18 30 0.36 0.60
C 10 40 0.20 0.80
D 10 50 0.20 1
Ni 40
Fi = ⇒ 0.8 = ⇔ N = 50
N N
ni
Por outro lado, sabe-se fi = , o que faz com que, para a Categoria C, se obtenha a
N
ni
seguinte frequência absoluta: 0.36 = ⇔ ni = 18 . Os restantes valores obtêm-se
50
facilmente.
21037-EPE-RelActF1 2/19
UC 21037
IV. Numa escola foram registados a altura (em cm) e o peso (em Kg) de 18 crianças.
55
50
45
Peso (kg)
40
35
30
130 135 140 145 150 155 160 165 170
Altura (cm)
A relação que existe entre o peso e a altura poderá ser bem aproximada por uma relação
linear com declive positivo, isto é, para alturas mais elevadas correspondem pesos mais
elevados e vice-versa.
Amplitude amostral (ou amplitude total) = Máx – Mín = 165.3 – 132.7 = 32.6
Para determinar o número de classes, utilizamos uma das regras possíveis, assim teremos de
Quando se trabalha com classes o intervalo pode ser definido de duas formas diferentes ou
fechado à esquerda ou fechado à direita, neste caso considerou-se fechado à direita.
Como o intervalo é aberto à esquerda diminuiu-se uma décima ao valor mínimo das
observações e estabeleceu-se como limite inferior da primeira classe.
Tabela de Frequências
21037-EPE-RelActF1 3/19
UC 21037
132.6 + 139.6
Centro da 1ª classe = 136.1
2
Para os centros das restantes classes, o raciocínio é análogo
5
c) A frequência relativa desta classe é dada pela diferença entre a frequência relativa
acumulada até essa classe e a frequência relativa acumulada até à classe anterior, ou
16 8 8
seja - =
18 18 18
V. Os jogadores de duas equipas de futebol, cada uma com 20 elementos
(contando com todo o plantel disponível), foram submetidos a uma prova e
obtiveram resultados medidos numa escala de 1 a 4.
Eq. A Eq. B
Resultado fi Fi fi
4 0.2 1 0.15
21037-EPE-RelActF1 4/19
UC 21037
b) O primeiro decil da equipa A é o resultado 1 pois é neste valor que se acumulam
pelo menos 10% do total.
ni
O valor da frequência absoluta é calculado a partir da seguinte fórmula f i =
N
ni
Para a equipa A 0.35= ⇔ ni =20×0.35=7
20
ni
Para a equipa B 0.5= ⇔ ni =20×0.5=10
20
d) Para a equipa B
Média x = 1×0.05+2×0.3+3×0.5+4×0.15=2.75
Desvio padrão
s = (1×0.05+4×0.3+9×0.5+16×0.15)-(2.75)2 = 0.5875=0.7665
21037-EPE-RelActF1 5/19
UC 21037
VI. No ensino secundário há uma quebra nos desempenhos dos alunos do 12º ano
na disciplina de Física.
Notas ni fi Ni Fi.
4 1 1/20 1 1/20
5 1 1/20 2 2/20
6 1 1/20 3 3/20
7 1 1/20 4 4/20
8 2 2/20 6 6/20
9 2 2/20 8 8/20
10 3 3/20 11 11/20
11 1 1/20 12 12/20
12 3 3/20 15 15/20
13 1 1/20 16 16/20
14 1 1/20 17 17/20
15 1 1/20 18 18/20
17 1 1/20 19 19/20
18 1 1/20 20 1
Notas ni fi Ni Fi hi
Nota: a última classe tem amplitude igual a 4 unidades pois inclui todos os valores 17,18, 19 e
fi
20. Sabemos que a altura de cada barra do histograma é dada por hi = onde fi é a
a
frequência relativa da classe e a é a amplitude dessa classe. O histograma e respectivo
polígono de frequências acumuladas são então os seguintes:
21037-EPE-RelActF1 6/19
UC 21037
Histograma
Polígono de frequências
acumuladas
1
0,1 0,8
0,08
0,06 0,6
0,04 0,4
0,02
0,2
0
0 5 10 15 20 0
0 5 10 15 20
a) Verifique que neste caso todas as classes têm a mesma amplitude que é igual a cinco,
assim, a altura das barras do histograma é proporcional à frequência relativa da classe.
Centro
Categorias fi Fi
xi
0,45
0,4
0,35
0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
]0,5] ]5,10] ]10,15] ]15,20]
21037-EPE-RelActF1 7/19
UC 21037
b) Como os dados estão agrupados, para calcular a média, o desvio padrão e a mediana dos
complementos salariais teremos de determinar o centro de cada classe (que se encontram
na tabela atrás). Assim
4
x = ∑x f
i =1
i i =2.5×0.35+7.5×0.4+12.5×0.15+17.5×0.1=7.5
4 4
s 2 = ∑ ( x i − x )2 f i = ∑ xi2 f i − x 2
i =1 i =1
Estas duas fórmulas são equivalentes, no entanto, vamos utilizar a segunda que, nesta
situação, simplifica os cálculos.
s = 22.5=4.7434
Para o cálculo da mediana teremos que recorrer à interpolação. Sabemos, no entanto que a
mediana vai estar na classe]5,10] pois se analisarmos a coluna das frequências acumuladas
verificamos que até à classe anterior só estão 35% do total dos dados e portanto os 50%
vão recair nesta classe (que tem frequência acumulada de 75%).
0.75-0.35 0.5-0.35
Vamos fazer a seguinte interpolação =
10-5 m-5
0,75
0,5
0,25
0
5 m 10
x = ∑ (1.15x ) × f
i =1
i i = 1.15 ×
∑x f
i =1
i i = 1.15×7.5=8.625
21037-EPE-RelActF1 8/19
UC 21037
Conclui-se que se todos os valores forem acrescidos com a mesma taxa (multiplicados por uma
constante qualquer), a média virá também acrescida dessa mesma taxa.
4 4
s 2 = ∑ (1.15 xi ) 2 f i − (1.15 × 7.5) 2 = (1.15) × ∑ xi2 f i − (1.15) 2 (7.5) 2 =
2
i =1 i =1
4
= (1.15) 2 ∑ xi2 f i − (7.5) 2 = (1.15) 2 × 22.5
i =1
Se todos os valores forem multiplicados por uma mesma constante conclui-se que a nova
variância é a anterior multiplicada pela constante ao quadrado.
d) Neste caso estamos a somar a mesma quantia a todos os valores de x. Aplicam-se aqui, tal
como se verificou para a alínea anterior, as seguintes propriedades das variáveis aleatórias.
E[ X + k ] = E[ X ] + k
V[ X + k] = V[ X ] + 0 = V[ X ]
Vamos então verificar que a nova média é a anterior mais a constante 3 (em milhares)
4 4 4
x = ∑ ( xi + 3 ) f i = ∑ xi f i + ∑ 3 f i = 7.5 + 3 = 10.5
i =1 i =1 i =1
Pelo que foi definido a nova variância é igual à anterior, isto é, s 2 = 22.5 .
Nº de
Nº assaltos por
fogos fi Ni Fi
fogo xi
ni
21037-EPE-RelActF1 9/19
UC 21037
A função de distribuição empírica Fi é então
1
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 1 2 3 4 5
Nota: A função de distribuição empírica é uma função em escada, as ligações verticais entre
os patamares não existem na realidade (senão não seria uma função), apenas são úteis para
uma elaboração mais precisa do gráfico. Apesar de o eixo das abcissas apresentar valores
até 5 assaltos, deve entender-se que para valores maiores ou iguais que 4, a frequência
acumulada é sempre igual a 1.
x = ∑ x f =0×0.0989+1×0.1903+2×0.3010+3×0.2520+4×0.1578=2.1795
i =1
i i
A moda é o valor da variável em estudo (número de assaltos por fogo) que apresenta
maior frequência absoluta ou, equivalentemente, a maior frequência relativa: neste caso é
o valor 2.
A mediana é o valor da variável que seja mais central, isto é que divida a amostra em duas
partes equivalentes a 50%. Neste caso podemos verificar que o valor central será o valor 2
pois se repararmos nas frequências acumuladas é neste valor que se atinge 50% do total
das observações, (repare-se que o valor 1 não serve porque até este só estão 28.92% do
total das observações).
Como a média, a moda e a mediana estão muito próximas (diferença na ordem das
décimas) podemos dizer que a distribuição é simétrica ou então, se quisermos ser mais
precisos, como a média é ligeiramente superior à mediana e à moda, a distribuição poderá
considerar-se ligeiramente assimétrica positiva.
c) Sim, porque sendo a média aproximadamente de dois assaltos por fogo em cada mês,
verificamos também que uma percentagem grande de fogos (40.98%) tem 3 ou 4
assaltos em cada mês.
21037-EPE-RelActF1 10/19
UC 21037
b) U= B ∪ C
V= A ∩ C
X= B ∪ (A ∩ C)
X. O histograma que se segue foi construído com base numa pequena amostra de
diferentes preços de televisores, gama média, actualmente praticados em
Portugal.
3(x-md )
a) Assimetria de Pearson ≅ ;md =mediana
s
x = 1254.5×0.1875+...+1969.5×0.125=1556.375
2
s 2 = (1254.5-1556.375)2 ×0.1875+...+ (1969.5-1556.375 ) ×0.125=50807.45
3 ( x − md ) 3 (1556.375 − 1523)
Coeficiente de assimetria de Pearson ≅ = = 0.4442
s 225.4051
Trata-se de uma assimetria positiva.
21037-EPE-RelActF1 11/19
UC 21037
Para resolver o problema tem de se descobrir, em primeiro lugar, qual a classe que contem
XI. Numa roleta viciada com casas numeradas de 1 a 20, a probabilidade de sair
uma casa com numeração superior a 14 é o quádruplo da probabilidade de sair
uma casa com numeração inferior a 15.
Ω={1,2,3,4,...........,20}
1
x + 4x = 1 ⇔ x=
5
Então temos que:
4
P( X > 14) = P( X = 15) + P( X = 16) + P( X = 17) + P( X = 18) + P( X = 19) + P( X = 20) =
5
Como estas probabilidades são todas iguais:
4 4
6 × P( X = 15) = ⇔ P( X = 15) =
5 30
4
Assim P( X = j ) = j = 15,16,17,18,19,20
30
1
P( X < 15) = P( X = 1) + P( X = 2) + P( X = 3) + ... + P( X = 14) =
5
1 1
isto é 14P( X = 1) = ⇔ P( X = 1) =
5 70
21037-EPE-RelActF1 12/19
UC 21037
1
Logo, P( X = j ) = j = 1,2,3,...14
70
4 12
P( X > 17) = P( X = 18) + P( X = 19) + P( X = 20) = 3 × =
30 30
c) Seja o acontecimento A= “Sai casa com número primo”, então
P( A) = P( X = 1) + P( X = 2) + P( X = 3) + P( X = 5) + P( X = 7) + P( X = 11) + P( X = 13) +
1 4 77
+ P( X = 17) + P( X = 19) = 7 × +2× =
70 30 210
( A ∩ B) = φ ⇒ P ( A ∩ B) = 0
Porque P ( A / B ) × P (B ) = P ( A ∩ B ) = 0
XIII. Numa região desértica de África a seca é um dos problemas com que a
população mais frequentemente se depara.
Consequentemente tem-se:
P (B ) = P (B ∩ A ) + P (B ∩ A ) ⇔
21037-EPE-RelActF1 13/19
UC 21037
⇔ P (B ) = P (B / A )P (A ) + P (B / A )P ( A ) = 0.5 × 0.3 + 1 × 0.7 = 0.85
P( B / A ) P( A ) 0.5 × 0.3
P( A / B ) = = = 0.17647
P( B ) 0.85
XIV. Numa linha de produção estão envolvidas três máquinas: M1, M2, M3. Essas
máquinas produzem um item que obedece a certas especificações de fabrico. As
máquinas M1 e M2 produzem, cada uma, 30% dos itens e a máquina M3 produz
os restantes.
Sejam os acontecimentos
As probabilidades à priori de que as peças sejam produzidas por qualquer das três máquinas
são: p1 = 0.3= P (M1)
p2 = 0.3= P (M2)
Pretende-se
P (M1|D) Y Probabilidade de que o item tenha sido produzido pela máquina M1 dado que foi
observada uma peça defeituosa (ocorreu o acontecimento D).
P ( M1 , D )
P (M1|D) =
P( D)
D = (D ∩ M1) ∪ (D ∩ M2)
A peça defeituosa foi produzida pela máquina M1 - isto é, D ∩ M1 - ou então foi produzida pela
máquina M2 - isto é, D ∩ M2.
21037-EPE-RelActF1 14/19
UC 21037
Com: P (D|M1)= 0.1/100= 0.001
P ( D| M 3 ) × P( M 3 ) 0.005 × 0.4
b) P (M3|D)= = .
P( D) 0.001 × 0.3 + 0.0009 × 0.3 + 0.005 × 0.4
XVI. Considere a experiência aleatória que consiste em lançar dois dados e uma
moeda.
Por exemplo: o resultado ω= «2,6,F» significa que o dado número 1 ficou com a face número 2
virada para cima, o dado número 2 ficou com a face 6 virada para cima e a moeda ficou com a
Face virada para cima.
(face seis, face diferente de seis, F) ∨ (face diferente de seis, face seis, F).
Uma vez que todos os 72 resultados possíveis são equiprováveis (moeda e dados equilibrados)
21037-EPE-RelActF1 15/19
UC 21037
XVII. Admita que uma v.a. X, discreta.
as respectivas probabilidades.
No nosso caso,
= 0+0.25+0.6+0.3+0.2+0.25= 1.6
2 2
Var (X)= σ X = E ( X − µ X ) = ∑ (x i . ) 2 × P ( X = xi ) =
− 16 ∑x i
2
× P ( X = x i ) − (µ X ) 2 .
xi xi
σ X2 = 02 × P( X = 0) + 12 × P( X = 1) + 22 × P( X = 2) + 32 × P( X = 3) + 42 × P( X = 4) +
2
+52 × P( X = 5) − (1,6 ) =
= 1 × 0.25 + 4 × 0.3 + 9 × 0.1 + 16 × 0.05 + 25 × 0.05 − 1.62 = 1.84
mr = ∑ (x i − µ ) r × P( X = xi ) ,
xi
µ = ∑ x i × P ( X = xi ) = 1 × P ( X = 1) + 2 × P ( X = 2) +...+5 × P ( X = 5) =
xi
= 1 × 01
. + 2 × 0.2 + 3 × 0.5 + 4 × 01
. + 5 × 01
. = 01 . + 0.4 + 0.5 = 2.9 .
. + 0.4 + 15
m1 = ∑ (x i − µ ) × P( X = xi ) =
xi
m2 = ∑ (x i − µ ) 2 × P ( X = xi ) =
xi
21037-EPE-RelActF1 16/19
UC 21037
= (1 − 2.9)2 × P ( X = 1) + (2 − 2.9)2 × P ( X = 2) + (3 − 2.9)2 × P ( X = 3) + ... + (5 − 2.9)2 × P ( X = 5)
de X.
= ∑ (x i − µ ) 3 × P ( X = xi )
xi
Definindo os acontecimentos:
Tem-se
60
a) P ( A ∪ B ) = P ( A) + P ( B ) − P ( A ∩ B ) =
80
60 10
b) P ( A ∪ B ) − P( A ∩ B ) = −
80 80
P ( A ∩ B) 10
c) P( B | A) = =
P ( A) 40
21037-EPE-RelActF1 17/19
UC 21037
XX. Para analisar a viabilidade do alargamento da sua rede de balcões, uma
instituição bancária estudou o comportamento da sua clientela e a capacidade
das 100 agências actualmente existentes.
Considerando os acontecimentos:
N= “Zona Norte”
C= “Zona Centro”
S= “Zona Sul”
R= “Há reclamação”
P( R / S ) P(S )
P( S / R) = = 0.2093
P( R)
XXI. A secção de documentação de determinada empresa tem três funcionárias que
cometem, por vezes, determinados erros de arquivo.
E – Erro de Arquivo
P (M) = 0.25 (probabilidade (percentagem), do papel que é arquivado pela Maria, tendo em
consideração o total de papel arquivado)
21037-EPE-RelActF1 18/19
UC 21037
P (E/M) = 0.03 (esta é a probabilidade de existirem erros de arquivo devidos à Maria, ou de
outra forma, a probabilidade de haver um erro de arquivo condicionado ao
facto de se considerar a Maria)
Analogamente tem-se: P(A) = 0.55 P(E/A) = 0.02 P(T) = 0.2 P(E/T) = 0.03.
a) O erro de arquivo poder ter origem em três fontes, assim, tem-se que
= 0.0245.
P (E / T )P (T ) 0.03 × 0.2
P (T / E ) = =
P (E ) 0.0245
FIM
21037-EPE-RelActF1 19/19