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"Setenta semanas foram determinadas sobre o teu povo e sobre a tua cidade
santa, para acabar com a transgressão e encerrar o pecado, e para fazer
expiação pelo erro, e para introduzir justiça por tempos indefinidos, e para apor
um selo à visão e ao profeta, e para ungir o Santo dos Santos."
"E deves saber e ter a perspicácia [de que] desde a saída da palavra para se
restaurar e reconstruir Jerusalém até [o] Messias, [o] Líder, haverá sete
semanas, também sessenta e duas semanas. Ela tornará [a ser] e será
realmente reconstruída, com praça pública e fosso, mas no aperto dos tempos."
"E depois das sessenta e duas semanas [o] Messias será decepado, sem ter nada
para si mesmo. E a cidade e o lugar santo serão arruinados pelo povo de um
líder que há de vir. E o fim disso será pela inundação. E até [o] fim haverá
guerra; o que foi determinado são desolações."
"E ele terá de manter em vigor [o] pacto para com muitos por uma semana; e
na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferenda. E sobre a asa de
coisas repugnantes haverá um causando desolação; e até a exterminação
derramar-se-á a coisa determinada também sobre aquele que jaz desolado."
Neste caso ficaria assim : "Setenta períodos foram decretados sobre teu povo..."
No entanto estes "setes", é interpretado por cristãos como significando sete anos
em vez de sete dias. Assim, "setenta semanas" no versículo 24 são interpretadas
como significando setenta períodos de sete anos, ou 490 anos, "sete semanas"
no versículo 25 são interpretadas como significando 49 anos, "sessenta e duas
semanas" nos versículos 25 e 26 são interpretadas como significando 434 anos,
e "uma semana" no versículo 27 é interpretada como significando sete anos.
O ponto de partida é "a saída da palavra para se restaurar e reconstruir
Jerusalém". Um decreto para reconstruir o templo em Jerusalém é descrito na
Bíblia em 2 Crônicas 36:22-23 e Esdras 1:1-4. Estes versículos descrevem o
decreto emitido por Ciro, rei da Pérsia e contemporâneo de Daniel, em 538
A.E.C. "Sete semanas... [e] sessenta e duas semanas" ou 483 anos depois deste
decreto seria 55 A.E.C., muitos anos demasiado cedo para Jesus.
Que outros decretos estão disponíveis? Josh McDowell (1972, p. 180) oferece
três alternativas:
(2) um ano de 360 dias ficaria totalmente fora de sincronia com as estações, e os
Judeus acrescentavam um mês lunar adicional a cada dois ou três anos ao seu
ano lunar de 354 dias, dando-lhes uma duração média do ano de cerca de 365
dias e;
Newman oferece então a sua própria alternativa: o uso de anos sabáticos, que
têm justificação bíblica (Êxodo 23:10-11 e Levítico 25:3-7, 18-22). Todo sétimo
ano é um ano sabático. Newman usa informação do primeiro livro dos
Macabeus, que tem uma referência a uma observância de um ano sabático, para
calcular que 163-162 A.E.C. foi um ano sabático e portanto 445 A.E.C., o ponto
inicial da profecia de Daniel, calha no ciclo sabático de sete anos 449-442 A.E.C.
Se este é o primeiro ciclo sabático na contagem, o sexagésimo nono é 28-35
E.C., um período de tempo que abrange a crucificação. Em resposta ao
criticismo de que a profecia diz que o messias seria "decepado" depois de
sessenta e duas semanas, Newman diz que no idioma judeu convencional,
"depois" significa "depois do início de".