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couro
No fabrico de diversos produtos – muitos
produtos do nosso quotidiano são obtidos a
partir dos recursos biológicos.
Na medicina – são conhecidas, desde sempre,
as potencialidades de diversas plantas no
tratamento de várias doenças. Os seus
princípios activos, responsáveis pelos efeitos
terapêuticos, são utilizados na produção de
medicamentos.
Em outras actividades económicas – o turismo,
está frequentemente relacionado com os
recursos biológicos.
Todos os recursos renováveis são inesgotáveis,
porém quando explorados acima da sua
capacidade de renovação, podem tornar-se
escassos, o que se também aplica aos recursos
biológicos.
A perda de biodiversidade é a principal
consequência da utilização incorrecta dos
recursos biológicos.
Todo ano, entre 17.000 e 100.000
espécies são extinguidas do
nosso planeta.
Os cientistas concluíram que a destruição das
florestas está a afectar gravemente cerca de 80%
dos mamíferos e aves em vias de extinção, mas o
grupo mais ameaçado é o dos anfíbios, com mais
de 1800 espécies em risco, o que corresponde a
cerca 32% de todos os anfíbios existentes na Terra.
A conservação da biodiversidade e a manutenção
de todas as espécies só é possível em áreas
reservadas e protegidas, muitas vezes contíguas às
áreas ocupadas pelas populações humanas.
Apesar do crescente declínio da
biodiversidade, assiste-se, hoje, ao aumentos
das áreas protegidas no Mundo que revelam a
tomada de consciência, por parte das
comunidades internacionais, para os perigos
que acarreta a perda de biodiversidade do
nosso planeta.
As principais ameaças aos recursos biológicos
estão relacionados com:
Sobreexploração;
Tráfico ilegal de plantas e de animais;
Introdução de espécies exóticas;
Degradação, destruição e fragmentação de
habitats.
Sobreexploração – o crescimento da população
humana contribui para a exploração dos
recursos naturais acima da capacidade de
renovação destes. A caça e a pesca excessivas
põem em perigo muitas espécies, bem como os
animais que delas se alimentam.
Tráfico ilegal de plantas e animais – apesar da
existência de acordos internacionais que
proíbem o comércio de plantas e de animais
selvagens, bem como de partes dos seus corpos
(por exemplo, peles, presas e carapaças),
verifica-se que este tipo de tráfico continua
Introdução de espécies exóticas – a introdução intencional ou
acidental de organismos em locais onde antes não existiam é,
muitas vezes, prejudicial ao ecossistema. Os invasores podem
disseminar pragas e doenças até então inexistentes. Muitas destas
novas espécies não têm predadores nestes novos habitats, o que as
favorece na competição com as espécies locais (autóctones).
Alguns invasores trazem, ainda, prejuízos económicos às
populações.
Degradação, destruição e fragmentação de
habitats – a poluição do ar e da água tem
degradado muitos habitats, com efeitos
negativos sobre os recursos biológicos.
Degradação, destruição e fragmentação de
habitats – a limpeza dos leitos dos rios e a
substituição de ecossistemas por monoculturas
de cereais ou por florestais monoespecíficas
degradam os habitats, uma vez que os
empobrecem.
Degradação, destruição e fragmentação de
habitats – a agricultura, a exploração florestal,
a expansão urbana e industrial e a pesca de
arrasto são responsáveis pela destruição de
grande número de habitats.
Degradação, destruição e fragmentação de
habitats – apesar de indispensáveis, algumas
vias de comunicação podem fragmentar os
habitats, isolando populações e dificultando as
migrações.
Podem-se considerar quatro grandes motivos
para preservar a biodiversidade:
Razões éticas;
Razões ecológicas;
Razões económicas;
Razões estéticas.
Razões éticas – a espécie humana, única com a
percepção total do mundo e consciência das
consequências dos seus actos, tem o dever
moral de proteger as outras formas de vida ou,
pelo menos, não provocar a sua extinção.
Razões ecológicas – na Natureza, todas as
espécies estão interligadas. A extinção de uma
delas pode levar à destruição de todo o
ecossistema e pôr em perigo mecanismos
naturais importantes, como a regulação do
clima, a purificação do ar, a protecção dos solos
contra a erosão ou a polinização das plantas, o
que poderá colocar em risco o próprio ser
humano.
Razões económicas – a diminuição do número
de espécies pode prejudicar actividades já
existentes (por exemplo, a pesca), e
comprometer futuras utilizações, como a
produção de novos medicamentos.
Razões estéticas – a beleza da Natureza está
muito relacionada com a diversidade de seres
que a habitam. Uma paisagem natural
agradável contribui para o aumento da
qualidade de vida das populações.