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Revista Educação
Junho 2003
1) Não é uma utopia falar em jogos cooperativos num país que tem o futebol
como paixão nacional?
3) Torcer para o time, xingar a mãe do juiz e usar malícia no jogo não faz
parte do “espetáculo” do esporte?
Sim, faz parte. Como também faz parte do Esporte aprender sobre
como ser mais íntegro e respeitar a integridade uns dos outros; como
aperfeiçoar os fundamentos do Jogo e potencializar os princípios de
uma co-existência pacífica; como lidar com os limites externos e
descobrir algumas ilimitações internas; como valorizar as “pequenas
vitórias” mesmo em meio a “aparentes derrotas”; como reconhecer um
Solidário por trás do uniforme de um pseudo-adversário; e como
celebrar cada gol, cada cesta, cada gesto, cada ponto... como um
presente singular oferecido pela Vida para nosso infinito Jogar...
Sim, tudo isto e muito mais, faz parte do mesmo “espetáculo”. Por isso,
saibamos fazer nossas escolhas sobre qual “espetáculo” desejamos ver
acontecendo nos campos do Esporte e da Vida.
6) O sr. atribui aos jogos alguns valores que extrapolam os limites do campo
ou da quadra. Que valores seriam esses?
Gisela e eu, somos pai-mãe de três crianças: Tiê (11), Ilê (7) e Lyz (2).
Brincamos bastante com eles e tentamos incentiva-los a Jogar
Cooperativamente, em casa. Preferimos os Jogos Cooperativos de
Tabuleiro (Jogo da Terra e o Jogo Lugar Bonito), mas eles gostam
também de outros jogos não propriamente cooperativos. Então,
jogamos com eles o Banco Imobiliário, Imagem e Ação, Xadrez, Roba-
Monte, Vídeo Game (os de luta não!)... e tentamos descobrir juntos, como
Jogar Cooperativamente Jogos Competitivos. Muitas vezes, é mais
importante aprender a lidar com a Competição a partir de uma
Consciência Cooperativa, ao invés de evita-la ou ignora-la. Ah! Já
existe Xadrez Cooperativo, viu?!!!
9) O ensino de educação física muitas vezes é visto como recreação nas escolas.
Por que essa disciplina é tão desvalorizada?
FAÇA COM-TATO:
(48) 3237.4048