Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
RE no AgRg nos EDcl no RECURSO EM MANDADO DE SEGURANA N 25.359 - RJ (2007/0237468-1) RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR RECORRIDO PROCURADOR : JACKELINE CORREA MARINS SIQUEIRA : NORVAL CAMPOS VALERIO E OUTRO(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO : LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA CRUZ E OUTRO(S) : ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO : FTIMA MARIA AMARAL TAVARES PAES E OUTRO(S) DECISO 1. Jackeline Corra Marins Siqueira interps o presente recurso extraordinrio com fundamento no artigo 102, III, a e c, da Constituio Federal, contra o acrdo de fl. 468/476, Relator o Ministro Napoleo Nunes Maia Filho, assim ementado: "AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANA. TETO CONSTITUCIONAL. DIREITO ADQUIRIDO AO REGIME REMUNERATRIO. INEXISTNCIA DIANTE DA SUPREMACIA CONSTITUCIONAL E DO ART. 17 DO ADCT. VANTAGENS PESSOAIS. A PARTIR DA EC 41/03, CONFORME SEU ART. 8, TAIS VANTAGENS DEVEM SER INCLUDAS NA REMUNERAO PARA O CMPUTO DO TETO. COISA JULGADA. A EC 41/03 INSTITUIU NOVO REGIME JURDICO CONSTITUCIONAL PARA OS SERVIDORES PBLICOS. SITUAO DIFERENTE DAQUELA JULGADA NO MS 615/95, REFERENTE RESOLUO ALERJ 590/94. LEGALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO QUE APLICOU O TETO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Inexiste direito adquirido irredutibilidade de vencimentos se a remunerao do Servidor ultrapassa o teto remuneratrio, implementado em conformidade com a regra contida na EC 41/03, corroborado pelo art. 17 do ADCT. As vantagens pessoais passaram a integrar o montante da remunerao para os fins do clculo do teto constitucional, conforme o art. 8 da EC 41/03, que constitui norma auto-aplicvel, incidindo imediatamente aps a sua publicao, sem a necessidade de lei especfica para regulament-la. Da, a legalidade do ato administrativo que imps o teto limite aos Servidores da Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro-ALERJ. A EC 41/03 instituiu novo regime jurdico constitucional para os Servidores Pblicos, estabelecendo nova forma de aferio de seus rendimentos/proventos. Por isso, no caso, no se pode alegar a coisa julgada proferida no Mandado de Segurana 615/95, que apreciou a legitimidade da Resoluo ALERJ 590/94, assunto diferente do debatido nos presentes autos.
Documento: 4275151 - Despacho / Deciso - Site certificado - DJe: 06/10/2008 Pgina 1 de 2
Pgina 2 de 2