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INTRODUÇÃO À FÍSICO-QUÍMICA
ELABORADO POR:
ISABEL SILVA
17-12-2008
Formação Profissional
Co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português
ÍNDICE
1 – Introdução ……………………………………………………………………………………………………………. 3
2- Águas De Abastecimento Para Consumo Humano…………………………………………………………….. 4
2.1- Escolha Dos Locais De Colheita …………………………………………………………………………. 4
2.2- Material Utilizado...………………………………………………………………………………………….. 4
3- Procedimento De Colheita ………………………………………………………………………………………….. 5
3.1- Medições In Loco …………………………………………………………………………………………… 6
Referências Bibliográficas …………………………………………………………………………………………….. 7
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1- INTRODUÇÃO
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A água é em termos globais, um recurso abundante, pois existem no Mundo 1300 milhões de Km desta. A água é,
como o ar, o produto natural mais indispensável à vida do homem. Privados de água, o homem e os animais
superiores não podem sobreviver mais do que algumas horas ou poucos dias. E na ausência prolongada de água
todas as manifestações vitais são inibidas, mesmo nos seres extremamente rudimentares. A água é uma parte
essencial do protoplasma e entra em todos os processos fisiológicos do corpo humano. É um composto de
hidrogénio e oxigénio na proporção de dois átomos para um, respectivamente. A sua mais importante propriedade
é ser dissolvente dum grande número de substâncias. Isto faz com que desempenhe no organismo, um papel
essencial, no transporte de todo o tipo de materiais. Menos favorável, é o facto de também poder, transportar
substâncias nocivas, de que possa estar contaminada. A sua importância para a vida dos indivíduos é semelhante
à que tem para o progresso, comodidade e segurança das sociedades humanas. Quanto mais avançada é a
sociedade, maior se torna o problema do seu fornecimento em quantidade e condições higiénicas convenientes,
pelos cuidados e meios técnicos que este exige (Ferreira, 1990). A água é um recurso natural que o homem utiliza
em seu benefício para vários fins - abastecimento doméstico e industrial, produção de energia hidroeléctrica,
irrigação, pescas, aquacultura, navegação, actividades recreativas e culturais.
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Foi transposta, pelo Decreto-Lei n.º 236/98, para o direito interno a Directiva Comunitária 80/778/CEE,
que diz respeito à qualidade da água de abastecimento para consumo humano, que fixa as características
mínimas a que uma água deve obedecer, e define as competências das entidades intervenientes.
De acordo com o número 2, do artigo 20.º, do Decreto-Lei n.º 236/98, consideram-se águas de
abastecimento para consumo humano, todas as águas utilizadas para esse fim, no seu estado original ou
após tratamento, qualquer que seja a sua origem, abrangendo:
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frasco de vidro de 500 ml (para os parâmetros microbiológicos) com esferas de vidro utilizadas para facilitar
a homogeneização da amostra em laboratório e no caso de a água a analisar ser desinfectada, estes
devem também estar providos de tiossulfato de sódio, de modo a neutralizar a acção do cloro;
mala com aparelho para medição do pH, do cloro e termómetro
malas térmicas (com temperatura entre 4º e 6º C);
ficha de identificação da colheita;
etiquetas para identificação dos frascos de colheita.
A quantidade das amostras a colher é determinada pelos parâmetros a analisar:
para os parâmetros organolépticos é necessário uma diminuta quantidade de amostra.
para os parâmetros físico-químicos são necessários 500 ml de água.
para as substâncias tóxicas e indesejáveis é necessário 1 Litro de água.
3- Procedimento de colheita
Uma correcta colheita de água de abastecimento é efectuada em diferentes etapas:
5. faz-se a colheita destinada à análise dos restantes parâmetros, enchendo-se o frasco na totalidade sem deixar
que ocorra a formação de bolhas de ar, antes de ser rolhado.
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7. deve-se efectuar a identificação precisa do local preenchendo a ficha de identificação e a colocação de uma
etiqueta que deverá ser colocada em todos os frascos utilizados;
8. as amostras de água recolhidas devem ser conservadas em mala térmica com termoacumuladores de frio e na
ausência de luz. O seu transporte até ao Laboratório deverá ser feito num prazo máximo de 6 horas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ferreira, Gonçalves. (1990). Moderna Saúde Pública. 6ª edição. Fundação Calouste Gulbenkian.
Lisboa.
Ministério da Saúde. (199?). Orientações para a Execução do Programa de Vigilância Sanitária das
Zonas Balneares Marítimas e Estuarinas. Direcção Geral da Saúde. Divisão de Saúde Ambiental. Lisboa.
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