Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
br
A nossa maneira de ver
anto quanto a parti- o ex-embaixador brasileiro gem (pág. 52).
T cipação de repre-
sentantes do gover-
no em grandes fóruns eco-
em Londres e Washington,
Rubens Barbosa, hoje dire-
tor de uma empresa de con-
Com reportagens como es-
sas, EMBALAGEMMARCA
procura mostrar por ângulo
nômicos e políticos mun- sultoria em comércio exte- mais agudo do que o de bu-
diais, ocorrências de menor rior. Um pouco mais trans- rocráticas passagens por
dimensão evidenciam a parece na maneira entusiás- feiras no exterior o dinamis-
Wilson Palhares crescente internacionaliza- tica com que empresários mo com que agentes da
ção da economia brasileira. empenhados em exportar cadeia de embalagem estão
Demonstrações concretas receberam o lançamento se internacionalizando. É
A revista procura desse fato são apresentadas oficial da Marca Brasil, assim também – buscando
mostrar por nesta edição. como está descrito na pági- sempre aspectos instigantes
Veja-se por exemplo, na pá- na 34. Outra evidência, cer- – que a equipe da revista se
ângulo mais
gina 46, a reportagem sobre tamente não a última, é a orienta na cobertura de
agudo do que o de
o que vem ocorrendo na próxima realização do La- eventos lá fora, aos quais dá
burocráticas passagens área de perfumaria, bom re- bel Summit Latin America igual atenção que aos do-
por feiras no exterior trato da força do Brasil num 2005, encontro promovido mésticos. O próximo será a
o dinamismo com que campo onde o confronto é por grupo estrangeiro em Interpack, em Düsseldorf,
agentes da cadeia de duríssimo. Isso está mostra- São Paulo com vistas à inte- na Alemanha, este mês. A
embalagem estão se do também – com boas su- gração internacional de em- cobertura sairá na edição de
internacionalizando gestões – na Entrevista com presas da cadeia de rotula- maio. Até lá.
nº 68 • abril 2005
Diretor de Redação
Wilson Palhares
8 34
palhares@embalagemmarca.com.br
Entrevista: Marca Brasil
Rubens Barbosa Governo e setor Reportagem
Diplomata e diretor de con-
privado se Flávio Palhares
unem e lançam flavio@embalagemmarca.com.br
sultoria em comércio exte-
rior fala das oportunidades Marca Brasil Guilherme Kamio
para produtos brasileiros guma@embalagemmarca.com.br
40
nos mercados externos Internacional Leandro Haberli Silva
Os maiores destaques do FPA leandro@embalagemmarca.com.br
16
Reportagem de capa: Awards, prêmio que destaca
inovações em embalagens Diretor de Arte
Flexíveis flexíveis nos EUA Carlos Gustavo Curado
Filmes de polipropileno biori- arte@embalagemmarca.com.br
entado com efeito fosco são
46
alternativa para diferenciar as Exportações Assistente de Arte
embalagens flexíveis em cate- Perfumes brasileiros José Hiroshi Taniguti
gorias dominadas pelo brilho buscam crescimento
em mercados estrangeiros Administração
Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
50
Eunice Fruet (Diretora Financeira)
Polo
Polo Films inaugura segunda Departamento Comercial
linha em Montenegro (RS) comercial@embalagemmarca.com.br
e dobra sua capacidade de Karin Trojan
produção de filmes de BOPP Wagner Ferreira
22 54
Circulação e Assinaturas
Marcas Latin American Marcella de Freitas Monteiro
Para prover conforto ao Label Summit 2005 assinaturas@embalagemmarca.com.br
consumidor, Nestlé lança Conferência e Assinatura anual: R$ 90,00
versão do Leite Moça exposição
em bisnaga plástica prometem
trazer os Público-Alvo
24
mais recentes EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que
Omo ocupam cargos técnicos, de direção, gerência
lançamentos
Unilever lança e supervisão em empresas fornecedoras, con-
dos fornecedores
embalagem em vertedoras e usuárias de embalagens para ali-
da cadeia de
forma de bola mentos, bebidas, cosméticos, medicamentos,
rótulos para
para valorizar materiais de limpeza e home service, bem
convertedores
ação publicitária da região como prestadores de serviços relacionados
com a cadeia de embalagem.
26
Resinas
64
Filiada ao
Petroquímicas anunciam Colesterol zero
novas resinas termoplásticas Margarinas Doriana e Becel e
especiais para a produção de maionese Hellmann’s têm agora
embalagens fórmula livre de gordura trans
3
Filme da laminação: Prolam Tel.: (11) 3611-3400
Editorial
A essência da edição do mês, nas palavras do editor EMBALAGEMMARCA é uma publicação
mensal da Bloco de Comunicação Ltda.
63 Rotulagem Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo
Materiais, equipamentos e processos de decoração, identificação e rastreabilidade Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP
Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
69 Display Filiada à
Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens
70 Panorama www.embalagemmarca.com.br
Movimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos
O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é
73 Painel Gráfico resguardado por direitos autorais. Não é per-
mitida a reprodução de matérias editoriais pu-
Novidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens blicadas nesta revista sem autorização da Blo-
co de Comunicação Ltda. Opiniões expressas
74 Almanaque em matérias assinadas não refletem necessa-
Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens riamente a opinião da revista.
entrevista >>> Rubens Barbosa
O mercado americano é enorme e, nos setores em que não O senhor é diretor de uma consultoria de comércio exterior
há restrições, as oportunidades são muito grandes. O mais e acaba de fechar contrato com uma empresa de água mi-
importante é ter produto. Se seu produto é bom, tem quali- neral para levar o produto ao mercado americano. Seu tra-
dade, tem a embalagem correta e tudo o mais, você expor- balho chega a ponto de cuidar também da parte de apre-
ta. Apesar do câmbio, apesar do custo Brasil, a indústria na- sentação do produto, de analisar questões relativas à
cional é competitiva. A partir do momento em que a empre- embalagem?
sa tem produto e quer exportar, entra outro detalhe funda- Sim, a questão da embalagem está englobada entre os con-
mental. Os produtos têm de estar de selhos técnicos que damos. No caso
acordo com as especificações deles “Se você desconhece dessa nossa cliente de água mineral
– isso, é claro, deixando de lado (a Ipanema Indústria e Comércio
produtos que podem ser exportados padrões, não adianta nem de Bebidas, engarrafadora da água
da forma como são feitos aqui, Via Natural), fomos verificar as
exemplo dos biquínis brasileiros, normas de embalagem, observamos
que vão lá fora ditar moda. Contu-
querer exportar. Se a emba- se os prospectos estavam bem redi-
do, é preciso ajustar a maioria dos gidos em inglês, se o formato das
produtos às condições deles. Os Es- lagem do seu produto ultra- embalagens e os rótulos estavam de
tados Unidos trabalham com deter- acordo. Voltando à questão anterior,
minados standards, a Europa com passar em cinco é óbvio que não são todas as empre-
outros, e é preciso saber quais são sas que olham de esguelha para a
eles. Se você desconhece esses pa- centímetros o que a lei do consultoria, e prova disso é que
drões, não adianta nem querer ex- atualmente estamos analisando pro-
portar. Se a embalagem do seu pro- postas para coordenar estudos, lá
duto ultrapassar em cinco centíme-
país importador permite, nos Estados Unidos, para mensurar
tros o que a lei do país importador mercados para determinados pro-
permite, se o seu rótulo é diferente se o seu rótulo é diferente dutos. Às vezes a pessoa quer ex-
do que lá é obrigatório, você não portar e acha que, pelo fato de ou-
passa nem num teste preliminar. do que lá é obrigatório, tros estarem exportando, ela tam-
Vem daí a importância de se contra- bém pode. Mas é preciso ver se o
tar serviços de consultoria, lá fora você não passa nem produto, da forma como é apresen-
ou aqui, para realizar estudos sobre tado, tem mercado lá. Veja o caso
o mercado, sobre canais de distri-
buição, sobre questões tarifárias,
num teste preliminar” da água: é preciso definir se o obje-
tivo é concorrer num nicho sofisti-
sobre regras e costumes. Ir para o exterior sem estar muni- cado, com marcas como San Pellegrino, Evian ou Fiji, uma
do do máximo de informações é complicado. marca emergente. Muita coisa muda se a intenção é brigar
no mercado popular, onde vale o preço. Isso é complicado,
E as empresas têm acordado para a importância desses e é por isso que vem crescendo o número de empresas com
serviços de inteligência para exportar com sucesso? esse papel de consultoria de comércio exterior.
Infelizmente, em muitos casos a contratação de serviços de
consultoria de comércio exterior ainda não é vista como in- Em sua experiência como consultor, o senhor já presenciou
vestimento, e sim como despesa. Nesse sentido, é possível casos de empresas que enfrentaram problemas para expor-
traçar um paralelo com o que acontece com as embalagens, tar por não terem respeitado maneiras corretas de acondi-
que em muitos casos não têm o reconhecimento devido cionar seus produtos?
como facilitadoras do negócio. O empresário brasileiro, Sim. Conheço o caso de uma empresa brasileira bastante
principalmente o médio, que está começando a exportar, re- conhecida, cujo nome não digo qual é, por motivos éticos,
luta em gastar com consultoria – o que não é uma crítica, só que decidiu exportar para a França. Lá, a empresa respon-
uma constatação. Por vezes, ele não tem nem departamen- sável pela importação cismou que determinadas embala-
to de comércio exterior, mas uma pessoa lá dentro que acha gens eram cópias de outras do próprio mercado francês, e
que entende inglês, sabe um pouquinho de francês, tem um os produtos também. Esse incidente é o típico caso de falta
amigo que mora fora e pensa que pode exportar. A brinca- de assessoria. Também tive contato direto com o caso de
deira não é assim. A consultoria é em muitas questões vital, empresas que começaram a exportar peças e móveis de ma-
pois é preciso saber como vender o produto, com quem fa- deira para os Estados Unidos sem o mínimo cuidado técni-
lar, qual segmento de mercado se deve abordar. co. Lá, recebi muitas reclamações de que certos produtos,
como tábuas de assoalho, chegavam empenados... Ou seja, ou seja, são beneficiados, porém não têm certo grau de so-
não davam a mínima para a forma de transporte, para fato- fisticação. É o caso da pasta de soja. O caminho para esca-
res que poderiam colocar em risco a integridade do produ- par da dependência das commodities, no entanto, depende
to. É preciso fazer as coisas de maneira técnica, competen- muito do grau de inovação do país, e o Brasil não investe
te, e isso custa dinheiro. Muitas vezes acontece de devolve- em ciência e tecnologia como deveria. Há pouco contato
rem carregamentos, o material se perde, e não estou nem fa- das universidades com as empresas, então a pesquisa e o de-
lando dos mercados mais complicados, da Ásia, da Rússia, senvolvimento no país ainda estão engatinhando. As empre-
onde se você for sem assistência se sas mais bem colocadas são as que
prejudica mesmo. Estou falando “A questão de se ter pesquisam e que têm recursos para
dos mercados mais conhecidos, descobrir processos e recursos no-
como o da Europa Ocidental, o dos uma marca Brasil é vos. Falta isso para que possamos
Estados Unidos. competir em fatias de mercado
mais sofisticadas. Já houve grandes
Ouvimos aqui e ali o empresariado
importante. E não precisa avanços, mas ainda há muito por fa-
nacional falar da desconfiança dos zer, muita coisa para que as empre-
países mais avançados quanto a se ater somente a uma sas brasileiras possam se apresentar
produtos brasileiros industrialmen- com produtos com cara de Brasil,
te processados, que fujam do este- marca-bandeira do país. com tecnologia brasileira, com pa-
reótipo do produto básico, para ser tente brasileira.
transformado lá fora. O senhor Poderia haver marcas para
acredita que isso realmente exista? O senhor acompanhou de perto o
Os países avançados sempre reve- lançamento da Marca Brasil, feita
lam certo temor em relação a novi-
identificar e fortalecer recentemente num esforço do go-
dades, principalmente em se tratan- verno e do empresariado. O que
do de produtos que ninguém espera todos os setores econômi- acha de uma iniciativa como essa?
que o outro país produza. Nosso de- Sempre defendi a existência de uma
safio é quebrar essa desconfiança. cos importantes. Uma marca Brasil, mas essa que acaba
Vale lembrar que, no início, os paí- de ser lançada, e que o governo
ses avançados mantinham um pé marca simbólica pode quer que as empresas aproveitem, é
atrás com os aviões brasileiros. muito mais uma marca institucio-
Hoje, a Embraer possui reconheci-
mento mundial. Se nós exportamos
ser de muita valia” nal, do país. A questão de se ter uma
marca Brasil é importante. E não
aviões, podemos exportar qualquer coisa, desde que ela seja precisa se ater somente a uma marca-bandeira do país. Po-
boa. Peguemos o exemplo da água mineral. O estrangeiro é deria haver marcas para identificar e fortalecer todos os se-
rigoroso, quer ter toda a garantia de que a água não é pro- tores econômicos importantes. Dependendo do tipo de pro-
duzida perto de uma fábrica de produtos químicos, que sua duto e de como se pretende atacar o mercado, uma marca
planta industrial é bem estruturada, que o produto atende simbólica pode ser de muita valia.
todos os critérios de qualidade. Como já disse, o primeiro
passo está subordinado ao próprio produto. Se ele não for Para aumentar as exportações brasileiras e tornar produ-
bom, pode-se fazer consultoria, se municiar de tudo, que ele tos nacionais reconhecidos lá fora não faltam ações de
não vai ser vendido lá. Se o produto chega lá apresentando marketing internacionais, iniciativas quiçá coordenadas
um vício, se ele quebra ou empena, nunca mais o sujeito ex- pelo governo? O senhor mesmo já presidiu a Associação
porta para lá. dos Países Produtores de Café (APPC) e acompanhou a va-
lorização do café colombiano nos mercados externos por
Em meio ao melhor desempenho exportador observado nos meio de uma agressiva campanha publicitária...
últimos anos, o senhor acredita que o Brasil tem consegui- O governo não tem dinheiro, portanto é necessário que o
do se distanciar da imagem de exportador exclusivo de setor privado gaste para colocar esse tipo de iniciativa em
commodities? prática. A campanha do Café da Colômbia, num caso ex-
Creio que sim. As exportações de produtos trabalhados es- cepcional, era bancada pelo governo. Mas é interessante re-
tão aumentando, mas precisamos fazer um esforço maior. gistrar que, apesar de ter durado mais de vinte anos, essa
Se pegarmos a pauta, veremos que muitos produtos consi- campanha não fez a Colômbia ultrapassar o Brasil em vo-
derados semimanufaturados derivam de produtos agrícolas, lume de exportações de café. Contudo, em termos de mar-
A hora do matte
Filmes foscos de BOPP buscam quebrar a ditadura do brilho na área de flexíveis
Por Guilherme Kamio
Vitopel
EXPECTATIVA – Dal Pet é uma das (11) 3089-5466
pioneiras no uso do matte em pet food www.vitopel.com.br
Moça na mão
Em bisnaga, Leite Moça mira adeptos da praticidade
ais um sinal de rejuvenescimento do
ÃO
LGAÇ
pela marca, e praticidade, representada pela
: DIVU
embalagem, comunica a fabricante. “O novo pro-
FOTO
duto pode ser levado à mesa do consumidor com
mais conforto, economia e higiene, sem perda de
conteúdo ou sujeira”, nas palavras da Nestlé em PORTÁTIL – Bisnaga facilita
um anúncio à imprensa. uso do Leite Moça na
cobertura de sobremesas,
tornando a prática mais
Viabilidade às coberturas “confortável, econômica e
Consumidores do produto puro, transformado em higiênica e sem desperdício
guloseima completa num costume brasileiro, e do produto”, diz a Nestlé
aqueles que utilizam-no para dar colorido especial
em sorvetes, saladas de frutas, tortas, bolos e até
em cafezinhos são os alvos da nova apresentação.
Por extensão, a bisnaga extrudada de 170 gramas,
produzida pela Globalpack e com visual adaptado
da embalagem corriqueira pela agência paulistana
Pandesign, também poderá atender os apreciado-
res de Moça prestes a viajar, que encontrarão nela
uma embalagem portátil, e até os nômades, que
poderão consumir o produto quando em trânsito.
Para a Nestlé, o Serve Fácil, que uma vez aber-
to pode ser mantido em geladeira por até duas se-
manas, fará o Leite Moça “deixar de ser uma mar-
ca exclusiva da dona de casa e passará a atender
toda a família”. O produto começou a ser distribuí-
do em fevereiro nos Estados do Rio de Janeiro,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul, principais praças consumidoras da marca no
país. Sua avant-première ocorreu durante o carna-
val, a partir de uma campanha publicitária desen-
volvida pela McCann Erickson que tomou de as-
salto os principais super e hipermercados cariocas,
além do caminho para o sambódromo e os aero-
portos do Galeão e Santos Dumont.
União promissora
Casamento entre embalagem e publicidade valoriza campanha da Unilever
á reconhecida como um dos mais
ALINHADA – Embalagem
promocional sai na
esteira de campanha que
distribui bolas de futebol
DIVULGAÇÃO
REPRODUÇÃO TV
materiais >>> resinas termoplásticas
mos de performance da matéria-prima em má- gens para frigoríficos e rações animais e da sa-
quina. Por último, mas não menos importante, caria industrial. “Ela possibilitará aumentar a
a Politeno prepara o lançamento de um novo rigidez do filme sem perder em resistência ao
polietileno de baixa densidade (PEBD), até o impacto, o que ajudará a reduzir perdas duran-
fechamento desta edição ainda sem nome co- te o acondicionamento e a movimentação dos
mercial definido, para o segmento de bobinas produtos”, detalha um comunicado oficial
técnicas para empacotamento automático de recém-divulgado pela Braskem.
cereais, granulados e outros itens. Aplicações A petroquímica também dará ênfase às So-
mais nobres em embalagem também poderão luções Braskem, estruturas diferenciadas, ob-
ser contempladas, por meio de blendas com tidas através de combinações de resinas, vol-
material linear. “Trata-se de uma resina que tadas a mercados específicos. Uma delas mira
oferece diferenciais únicos em brilho e trans- as embalagens de pet food, reunindo alta rigi-
parência para filmes”, alega Silva. dez, resistência ao impacto, barreira à gordura
e resistência da solda, sem deixar de lado ne-
Foco em autonomia
Acusando a importância das resinas mais no-
bres para embalagens, outra gigante da área, a
Aquecimento em casa explica a alta
Braskem, fará da Brasilplast sua plataforma Embora em 2004 a cadeia resinas alcançou 3,8 mi-
para a apresentação dos resultados da tática de valor do plástico no lhões de toneladas no ano
comercial que intitula “foco em autonomia Brasil tenha sofrido com a passado. O presidente do
tecnológica”. A companhia irá lançar um instabilidade do preço do Siresp, José Ricardo Roriz
petróleo e com brigas em Coelho, informa que as
novo polietileno de alta densidade (PEAD), o
torno de repasse de cus- maiores demandas foram
copolímero bi-modal, desenvolvido com
tos, o mercado nacional de por polipropileno, com
olhos no mercado de embalagens sopradas
resinas termoplásticas re- 1,040 milhão de toneladas,
para produtos de limpeza, higiene pessoal, ali-
gistrou aumento de 11,7%. por PVC (672 000 tonela-
mentícios e cosméticos. Diz a Braskem que o
Segundo o Siresp – Sindica- das), por polietileno de bai-
novo PEAD garante equilíbrio entre rigidez e
to da Indústria de Resinas xa densidade linear
resistência ao impacto, além de performance Sintéticas do Estado de São (454 000) e por poliestire-
superior em equipamentos de alta produtivida- Paulo, o consumo aparente no (308 000). Reflexo des-
de. Outro destaque será a linha de polietileno (produção nacional escoada se aquecimento do mercado
de baixa densidade linear (PEBDL) Quaterpo- no próprio mercado domés- interno foi a queda das ex-
límero, voltada ao mercado de filmes técnicos tico mais importações) de portações de resinas.
de alta performance, exemplos das embala-
Agora é oficial
Criada em concurso a Marca Brasil, para sintetizar
a maneira como o país é e deseja ser visto
ão mais apenas belas mulheres,
O Associação Americana de
Embalagens Flexíveis
(Flexible Packaging Asso-
ciation), o prêmio FPA Awards é um
Brasil, ainda mais se levarmos em
conta a crescente interatividade de ne-
gócios entre as indústrias dessas duas
nações, inclusive entre as próprias in-
ginas as principais embalagens agra-
ciadas pelo FPA Awards 2005. De um
total de 89 inscrições, com 28 premia-
ções divulgadas no fim de fevereiro úl-
termômetro das inovações em apre- dústrias de embalagem. timo, destacamos as duas vencedoras
sentação de produtos de um país com É com esse intuito, o de mostrar o da categoria especial do evento (“Hig-
pesada influência em nossos hábitos que hoje é vanguarda lá fora e aqui hest Achievement”) e as ganhadoras
culturais – e de consumo, por exten- logo pode vir a ser – ou até mesmo já dos troféus de Ouro. As laureadas com
são. Reconhecidas naquele mercado, poderia, e só não é por motivos que Prata podem ser conferidas no site da
idéias inventivas em embalagem têm não a falta de tecnologia – que EMBALA- FPA, em www.flexpack.org.
Informados e equipados
Fruto da abertura da economia ocorrida no
início da década de 1990 e do real sobrevalo-
rizado por alguns anos, os parques gráficos
dos grandes convertedores brasileiros estão
hoje bem atualizados. Os laminadores de ba-
ses de auto-adesivos podem não oferecer ao
mercado leques tão amplos de produtos quan-
to os fornecedores globais, mas não ficam a
dever em termos de qualidade de produto. Se-
guramente, não chega a ser grande a falta de
informação de convertedores médios e peque-
nos em relação ao que de mais moderno exis-
te do mundo no setor. O eventual atraso estru-
tural de alguns é antes resultado de uma com-
binação de fatores que envolvem crédito caro,
incertezas econômicas e consumidores de-
pauperados.
O fato é que, para impressionar os conver-
tedores nacionais, e para conseguir atraí-los
para a Labelexpo de Bruxelas (21 a 24 de se-
tembro), onde equipamentos e tecnologias se-
rão mostrados em mais detalhes, será neces-
sário oferecer atrativos realmente tentadores
– ou, no mínimo, conferências com conteúdo
que efetivamente contribuam para seu desem-
penho e sua lucratividade. Afinal, no Brasil e
em qualquer outra parte do mundo, os con-
vertedores querem soluções que reduzam cus-
to, elevem a produtividade, dêem flexibilida-
de à produção e garantam qualidade irretocá-
vel. Tudo isso, se possível, a preços acessí-
veis. São esses os bons ventos que levam o
mercado adiante.
Alguns destaques que poderão ser vistos no evento
Apesar de os expositores não conta- entrar em contato com alguns dos encontro de São Paulo.
rem com estandes grandes no Label maiores fornecedores mundiais da Dentre os cerca de cinqüenta exposi-
Summit (a exposição será do tipo cadeia de rotulagem. Trata-se de tores que estarão no Gran Meliá
tabletop, o que impede, por exemplo, uma oportunidade para antecipar WTC para mostrar os seus produtos,
que sejam instaladas impressoras e um pouco o que será exposto na três empresas brasileiras procuram
outros equipamentos de maior porte), Labelexpo 2005, que se realizará marcar presença: a Braga, a Colacril
os visitantes terão a oportunidade de em Bruxelas três meses depois do e a Etirama.
totalmente remodelada.
(44) 518-3500
www.colacril.com.br
Importante fabricante de impressoras tempo de acerto de máquina, pois rotogravura, serigrafia, flexo, hot
de alto desempenho, a Nilpeter dará informações como o registro de im- stamping e cold foil) com a simples
destaque à nova versão da Multi-Pla- pressão podem ser armazenadas troca de cassetes de impressão.
taformas MO-3300. Agora, além de para futuras reimpressões. Segundo A Nilpeter enfatizará ainda seu novo
poder optar pela versão Convencio- a empresa, as perdas menores de cassete de rotogravura, processo de
nal, com sistema de tracionamento material e de tempo de acerto aju- impressão cada vez mais solicitado
por eixo cardan, o convertedor pode dam a viabilizar economicamente ti- pelos usuários finais de rótulos, prin-
escolher a versão Servo, que possui ragens reduzidas. cipalmente na área de cosméticos.
servo-motores individuais para cada Permanecem inalteradas as demais + 45 58501166
unidade de impressão e para o siste- características da MO-3300, tais www.nilpeter.com
ma de tensionamento da fita. como a possibilidade de combinação No Brasil: (16) 626-9859
A adoção de servo-motores reduz o de processos de impressão (offset, rwilmers@nilpeter.com
A na na fabricação de fitas
para termo-transferência,
desenvolveu nos Estados
Unidos, e a Iimak da Amazônia está
argumentação da Iimak,“grande facili-
dade de uso, pois já vem no próprio
ribbon, localizando-se entre este e a
guia de proteção”, ela descreve. Entre
endurecem, formando uma crosta que
dificulta a passagem do calor. Isso, se-
gundo ela, compromete a qualidade
da impressão, resultando em imagens
lançando no Brasil o CleanStart, pro- as principais vantagens do lançamen- falhas e pouco nítidas. “Testes realiza-
duto que, segundo a diretora local de to, Audrey Kompier destaca a “redu- dos na Iimak USA demonstraram que,
marketing da empresa, Audrey Kom- ção dos custos de manutenção, isto é, com o uso do CleanStart, as imagens
pier, “irá revolucionar a qualidade de de limpeza e troca dos cabeçotes, além impressas ficam mais consistentes.”
impressão do código de barras e dos de propiciar aumento da produtivida- Além de informações complementa-
dados variáveis nas embalagens”. de, na medida em que sua utilização res, um filme de 2 minutos de dura-
O CleanStart, destinado à limpeza diminui o tempo de máquina parada”. ção, demonstrando a aplicação do
do cabeçote de impressão a cada troca A diretora de marketing da Iimak produto, pode ser visto no site da
de ribbon, como recomendam todos os explica que, com o passar do tempo, empresa.
No cabeçote sujo,
os resíduos impedem
a passagem do calor,
de modo que a
qualidade da
impressão é baixa
Com o cabeçote
limpo após a aplica-
ção do CleanStart
(abaixo) as imagens
ficam nítidas
Iimak
(21) 2493-3060
(11)5594-2494
www.iimak.com.br
A
Amcor
tido 18 milhões de dólares em tecno- reagrupa as moléculas, conferindo ao produto ca- (11) 4589-3070
logia, formulação e maquinário para racterísticas como consistência, derretimento e www.amcor.com
tornar livres da gordura trans todas facilidade de aplicação.Todas as embalagens ga-
Prodesmaq
suas margarinas produzidas no Brasil e comercia- nharam o selo “livre de gordura trans”. (19) 3876-9300
lizadas em países da América Latina. De acordo Para conseguir transformar a Hellmann’s 0% www.prodesmaq.com.br
com estudos médicos, esse indesejado componen- Colesterol no que afirma ser a primeira maionese
Dixie Toga
te do alimento, se consumido de forma excessiva, livre dessa substância, a Unilever consumiu dois (11) 5516-2000
pode aumentar o nível de colesterol no sangue. anos de pesquisas. Segundo informa a empresa, “o www.dixietoga.com.br
Segundo informa a empresa, a tecnologia uti- segredo do novo produto é decorrente da moderna Usina de Desenho
lizada na margarina livre de gordura trans produ- tecnologia empregada, capaz de produzir maione- (11) 5571-6788
zida envolve hidrogenação total seguida de inte- se sem gema de ovo, garantindo, dessa maneira, www.usinadesenho.com.br
resterificação. A hidrogenação total garante a ine- um produto saboroso e muito saudável”.