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OS LUGARES NA BIBLIA QUE RETRATA O SURDO-MUDO


Miguel de Toledo Morais
Curso de Libras – Bauru SP - CCB

Na Bíblia a palavra SURDO ou MUDO, como pessoa,


conforme pesquisado ante à capacidade do autor deste
trabalho, Miguel de Toledo Morais, aparecem 26 vezes; sendo 7
vezes como Surdo, e 3 vezes como Mudo, no velho Testamento
e, 16 vezes no Novo Testamento, sendo que 5 vezes como Surdo
e 11 vezes como Mudo e, a expressão " mudo-surdo " aparece 1
vez. Outros registros aparecem em que tais palavras, não se
relacionando à pessoa física do mudo ou surdo, ou mudo e
surdo, conforme se vê a seguir:

NOVO TESTAMENTO

Mudos

Mateus 9 v 32
E, havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem [mudo] e
endemoninhado.

Mateus 9 v 33
E, expulso o demônio, falou o [mudo]; e a multidão se
maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.

Mateus 12 v 22
Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e [mudo]; e, de
tal modo o curou, que o cego e [mudo] falava e via.

Mateus 15 v 30
E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos,
[mudos], aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de
Jesus, e ele os sarou.

Mateus 15 v 31
De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os [mudos] a
falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e
glorificava o Deus de Israel.
Marcos 7 v 37
E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir
os surdos e falar os [mudos].
Marcos 9 v 17
E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu
filho, que tem um espírito [mudo];

Marcos 9 v 25
E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito
imundo, dizendolhe: Espírito [mudo] e surdo, eu te ordeno: Sai
dele, e não entres mais nele.

Lucas 1 v 20
E eis que ficarás [mudo], e não poderás falar até ao dia em que
estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas
palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.

Lucas 1 v 22
E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido
uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou [mudo].

Lucas 11 v 14
E estava ele expulsando um demônio, o qual era [mudo]. E
aconteceu que, saindo o demônio, o [mudo] falou; e
maravilhou-se a multidão.

NOVO TESTAMENTO

Surdos

Mateus 11 v 5
Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os
[surdos] ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é
anunciado o evangelho.

Marcos 7 v 32
E trouxeram-lhe um [surdo], que falava dificilmente; e rogaram-
lhe que pusesse as mãos sobre ele.

Marcos 7 v 37
E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir
os [surdos] e falar os mudos.
Marcos 9 v 25
E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito
imundo, dizendolhe: Espírito mudo e [surdo], eu te ordeno: Sai
dele, e não entres mais nele.
Lucas 7 v 22
Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o
que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam,
os leprosos são purificados, os [surdos] ouvem, os mortos
ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.

VELHO TESTAMENTO

Surdos

Êxodo 4 v 11
E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem
fez o mudo, ou o [surdo], ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o
SENHOR?

Isaias 29 v 18
E naquele dia os [surdos] ouvirão as palavras do livro, e dentre
a escuridão e dentre as trevas os olhos dos cegos as verão. E
naquele dia os [surdos] ouvirão as palavras do livro, e dentre a
escuridão e dentre as trevas os olhos dos cegos as verão.

Isaias 35 v5
Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos
[surdos] se abrirão.

Isaias 43 v 8
Trazei o povo cego, que tem olhos; e os [surdos], que têm
ouvidos.

Isaias 42 v 19
Quem é cego, senão o meu servo, ou [surdo] como o meu
mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o que é
perfeito, e cego como o servo do SENHOR?

Miquéias 7 v16
As nações o verão, e envergonhar-se-ão, por causa de todo o
seu poder; porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão
[surdos].
Levitico 19 v14
Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego;
mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.

VELHO TESTAMENTO

MUDOS

Êxodo 4 v 11
E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem
fez o [mudo], ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o
SENHOR?

1 Samuel 2 v 9
Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão
[mudos] nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela
força.

Isaias 35 v 6
Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos [mudos]
cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no
ermo.

OUTROS REGISTROS, POR PARÁBOLAS

Atos 8 v 32
E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a
ovelha para o matadouro; e, como está [mudo] o cordeiro diante
do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.

2 Pedro 2 v16
Mas teve a repreensão da sua transgressão; o [mudo] jumento,
falando com voz humana, impediu a loucura do profeta.

1 Cor 12 v 2
Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos [mudos],
conforme éreis guiados.

Habacuque 2 v 18
Que aproveita a imagem de escultura, depois que a esculpiu o
seu artífice? Ela é máscara e ensina mentira, para que quem a
formou confie na sua obra, fazendo ídolos [mudos]?
Isaias 56 v 10
Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães
[mudos], não podem ladrar; andam adormecidos, estão
deitados, e gostam do sono.
Salmos 38 v13
Mas eu, como [surdo], não ouvia, e era como mudo, que não
abre a boca.

Pesquisas efetuadas pelo autor: Miguel de Toledo Morais; Referências:


Bíblia
Sagrada, João Ferreira de Almeida, Ed.Revista e Corrigida, 1969
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LIBRAS LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO BRASIL


Miguel de Toledo Morais
Curso de Libras – Bauru SP CCB
ORIGEM:
Discorrer sobre a origem da Língua Brasileira de Sinais
no Brasil, necessário seria conceituar sobre o objetivo, a quem
serviria beneficiar-se da matéria, então vejamos:
Surdo-mudo é, provavelmente a mais antiga e incorreta
denominação atribuída ao surdo, e ainda utilizada em certas
áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente
televisão, jornais e rádio, etc. O fato de uma pessoa ser surda
não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra
deficiência, sem conexão com a surdez. Poucos os surdos que
também são mudos, havendo a total possibilidade de um surdo
falar, através de exercícios fonoaudiológicos, aos quais
denominamos de surdos oralizados. Também é possível um
surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por
falta de exercício. Por isso, o surdo só será também mudo se for
constatada clinicamente deficiência na sua oralização,
impedindo-o de emitir sons.
Portanto, o termo surdo-mudo tem sido encarado pela
cultura surda, como um erro social dado ao fato de que o surdo
viveria num "silêncio" rotulado pela própria sociedade (por falta
de conhecimento do real significado das duas palavras).

Surdo:
Conceituamos a palavra como sendo a incapacidade
parcial ou total de audição, tendo origem no nascimento ou
causada posteriormente por doenças. Podem emitir sons,
porém, como não ouve não sabe a fonética, por isso é surdo-
mudo, a surdez propriamente dita. Entretanto, com a inclusão
dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles,
em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a
inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e
que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e
ouvintes. Entretanto, o desenvolvimento das diversas línguas
de sinais e o trabalho de ensino das línguas
orais, permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de
sua inteligência. Hoje, a palavra surdo grafada pode surgir com
S maiúsculo, indicando que se trata de pessoa que luta por
seus direitos políticos, lingüísticos e culturais.

Origem da Libras e do alfabeto:


O Alfabeto de Libras – Língua Brasileira de Sinais, teve
sua origem no Império. No ano de l856 o Conde francês, Ernest
Huet veio ao Rio de Janeiro, com o Alfabeto manual francês e
alguns sinais. O material trazido pelo Conde, surdo à época, foi
adaptado e deu origem à Libras, cujo sistema foi amplamente
divulgado e aceito no Brasil. Legalmente, sua oficialização só
aconteceu cerca de um século depois, em abril de 2002, nesse
período o Brasil trocava a Monarquia pela República; seis
Constituições tiveram e viveu-se a ditadura militar. O longo
intervalo deveu-se a uma decisão tomada no Congresso
Mundial de Surdos em Milão, fato ocorrido em l880. Nesse
Congresso, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser
abolida, ação que o Brasil implementou em 1881. Daí, sua
origem da língua de sinais franceses, como qualquer outra
língua, possui expressões que diferem de região para região
(regionalismo), o que legitima como língua.
De sorte que, Libras quase mudou de nome e só voltou a
vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, através de uma
Lei estadual. Só em agosto de 2001, em razão do Programa
Nacional de Apoio à Educação do Surdo, ocorreu que os
primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a
Libras - Língua Brasileira de Sinais é, finalmente, instituída
pela Lei Federal nº 10.436 de 24 de abril de 2002, e só
regulamentada pelo Decreto Federal nº 5.626 de 22 de
dezembro de 2005.
Assim, no Brasil, foi inaugurado no dia 26 de setembro de
1857, a primeira escola para Surdos com o nome de Instituto
do Surdos e Mudos do Rio de Janeiro; hoje Instituto Nacional
de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES Instituto
Nacional de Educação de Surdo, que foram os principais
divulgadores da Libras.
A criação dos símbolos só foi apresentada em l873 pelo
aluno surdo Frauzino José da Gama e a oficialização da língua,
conforme já citado, ocorreu em 2002 e só regulamentada em
2005 ainda que tardia, nossos aplausos.
O Instituto, à época de sua fundação, em 1857, era um
asilo, onde se aceitava surdos do sexo masculino. Eles vinham
de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas
famílias.

Grandes vultos:
Menciono nas escrituras, também outros vultos empenhados,
internacionalmente. Direitos e respeito já apregoado no livro
sagrado, i.é., Bíblia Sagrada: Moisés (séc. VIII a.C) (Levítico 19
v14) ”Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do
cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR”. Inúmeras
são as passagens bíblicas relacionadas aos surdos-mudos, sido,
por este autor, objeto de matéria distinta e específica.
Na realidade, considerados inéptos para a educação na
antiguidade chinesa, os surdos eram lançados ao mar. Os
gauleses os sacrificavam aos deuses
Teutates por ocasião da Festa do Agário, (entorpecidos e
possuídos pelo consumo das drogas alucinógenas, praticavam
esses terríveis e repudiados atos ceifadores de vidas humanas),
além do que em Esparta, os Surdos eram jogados do alto dos
rochedos; em Atenas, eram rejeitados e abandonados nas
praças públicas ou nos campos, e os gregos, como também os
romanos, consideravam os Surdos privados de todas
possibilidades de desenvolvimento intelectual e moral.
Hipócrates (séc.IV a.C) escreveu sobre a relação da fala e
a audição e no ano de 673, John of Beverly de York ensina a
um Surdo a falar de forma intelegível. Inicia-se então uma
batalha incansável na transformação de uma missão até então
considerada impossível.
Em 1198, o Papa Inocêncio III autoriza o casamento de
um Surdo dizendo: "CUM QUOD VERBIS NON PODES SIGNIS
VALET DECLARE". o que não pode falar, mas, em sinais pode
manifestar-se.
Rodolfo Agrícola (1443-1485) citou: Um Surdo que
entendia tudo que lia e se expressava por escrito.
Foi o Professor Girolamo Cardamo (1501-1578), médico
italiano, filósofo e matemático que iniciou a Educação de
Surdos na Europa. Ele afirmava que o Surdo pode ser ensinado
por meio de símbolos escritos, mímica, com objetos e desenhos.
Pedro Ponce de León (1520-1584) iniciou a Educação de
Surdos na Espanha através da Língua de Sinais e Alfabeto
Manual.
Em 1555 um Surdo de família nobre começa a ser
ensinado de forma oral em um convento de San Salvador. Foi
então empregado os Sinais utilizados para se comunicar nos
conventos onde imperavam o voto de silêncio e foi também
introduzido o alfabeto manual com uma das mãos, o mesmo
alfabeto que é utilizado até hoje sendo que sofreu apenas
ligeiras modificações.
Juan Pablo Bonet (1579-1633) publicou o primeiro livro de
Educação de Surdos em 1620, onde registrou-se o alfabeto
manual.
John Walis (1618-1687) na Inglaterra, defendeu o
treinamento da fala independente do Alfabeto Manual. Iniciou a
educação através de gestos naturais e depois língua escrita.
Charles Michel de L'Epp (1712-1789) junto com outros
Surdos franceses, Sicard e Clerc , utilizou sinais (gestos
naturais e o alfabeto manual era utilizado somente para nomes
próprios ou termos abstratos). Desafiando as dificuldades ele
ensinou quatro idiomas aos seus alunos. Defendeu a Língua de
Sinais como sendo a língua natural / materna dos Surdos,
concluindo que a Língua de Sinais acontece através da
linguagem gestual - visual e é um verdadeiro meio de
comunicação e desenvolvimento do pensamento.
Samuel Heinicke (1723-1790) Professor alemão que
começou a desenvolver o trabalho de oralização da pessoa com
surdez, baseando-se prioritariamente na leitura labial. Desde
1727 surge a controvérsia entre o método gestual francês e o
oral alemão.
Tamaso Silvestri (1784) abre em Roma a primeira Escola
para Surdos. Na Real Escuela de Surdos primeiramente foram
os meninos Surdos que recebiam educação, as meninas tiveram
acesso a educação somente em 1816.
Thomas Hopkins Gallaudet (1817) foi para Europa estudar
o trabalho realizado pela família Braidwood na Inglaterra -
unicamente oralista e com o abade L'Epp e Sicard na
Instituição de Surdos em Paris, que utilizavam o método
manual, fundou a primeira Escola para Surdos em 1817 em
Hartford, EUA, introuzindo o alfabeto manual na escola.
Conforme declinado, E. Huet (1855) Professor Surdo
francês fez um programa especial para ensinar os Surdos no
Brasil. O programa consistia em usar o alfabeto manual e a
Língua de Sinais da França. Ele Lutou e conseguiu junto ao
Imperador Dom Pedro II apoio para fundar a primeira Escola
para Surdos no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, o INES -
Instituto Nacional de Educação de Surdos, no dia 26 de
setembro de 1857.
O ano de 1880 - foi um ano que marcou a história e
aumentou as controvérsias entres as abordagens educacionais
para Surdos com os seguintes eventos: O 2º Congresso de
Milão, em que o método oral é introduzido oficialmente na
França e fica proibida qualquer outra abordagem. Daí a
história da educação do Surdo passa a ser a história do método
oral, principalmente o método oral multi sensorial que enfatiza
o uso das várias vias sensoriais para o desenvolvimento da fala,
v.g., a audição, a visão e o tato, proibindo porém o uso de
alfabeto manual e de gestos. O Congresso de Milão, adota
intencionalmente o Oralismo (Heinicke) e exclui a língua de
sinais da educação de surdos. Em 1971, durante quase 100
anos reinou o "império Oralista" como ficou conhecido pela
comunidade surda, e foi nesse ano, que ocorreu o Congresso
Mundial de Surdos em Paris, em que a língua de sinais passou
a ser novamente valorizada.
Entre as abordagens divulgadas na linha do tempo da
educação de Surdos ainda vigora hoje o "Oralismo" que
podemos chamar de língua portuguesa oral. A filosofia
educacional no Brasil se divide em Oralismo e Comunicação
Total. O Oralismo propriamente dito nada mais é do que a
aquela filosofia que se preocupa com o ensino da língua oral
através de vários métodos, vg. o verbo tonal, leitura labial e
outros. No Brasil, as pessoas seguidoras da filosofia oralista,
só ensinam a língua portuguesa, e em regra, não aceitam a
Língua de Sinais. A Comunicação Total, filosoficamente se
preocupa em desenvolver todas as habilidades da comunicação,
ex., a fala, a audição, os sinais, a leitura escrita e outros
recursos. No Brasil e em outros países, a Comunicação Total
usa o Bimodaísmo, ou seja a utilização simultânea dos dois
modos de linguagem, a oral auditiva e a gestual-visual,
misturando ambas línguas, saindo de suas formas. Por último
o Bilinguismo, ou seja, o uso das duas línguas por uma pessoa.
Assim, o surdo que sabe a língua de sinais e o português, é
bilíngue e a escola que ensina essas duas línguas, é bilíngue.
O enfoque bilingue foi introduzido na educação de Surdos
pesquisados e registrados por Danielle Bouvet, em Paris no ano
de 1981.
Por isso, a missão impossível foi lentamente conquistada e
se no passado os Surdos eram considerados como seres que
não podiam ser educáveis, hoje eles garantem e conquistam
espaços se fazendo ouvir apesar de tantas dificuldades. Ainda
que um reduzido número de Surdos Universitários, a Língua de
Sinais está sendo utilizada e reconhecida. Muitos Surdos estão
se desenvolvendo e tornando-se Instrutores da Libras,
Professores, Mestres e Doutores em Educação e tantas outras
áreas, possibilitando a inclusão e concretizando uma vida mais
digna no que já foi considerada uma missão impossível.
Afinal, como disse Oliver Sacks "Somos notavelmente
ignorantes a respeito da surdez, muito mais ignorantes do que
um homem instruído teria sido em 1886 ou 1786, ignorantes e
indiferentes(...).
A educação de Surdos no Brasil foi influenciada pelas
metodologias que surgiram nos séculos XVI a XIX.
No Brasil, no último censo demográfico realizado em
2.000, pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, restou apurado a existência, naquela época, no
Brasil, 5,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência
auditiva, correspondente à 3% da população, e desse total,
166 mil eram incapazes de ouvir e apenas 15% entenderiam o
português.

Minhas considerações:
Eu sabia pouco a respeito da situação dos surdos, sem
imaginar que ela pudesse lançar luz sobre tantos domínios,
sobretudo o domínio da língua. Confesso, eu o autor, que,
diante do curso em andamento e do pesquisado, apreendi
muito sobre a história de pessoas surdas, seus doutrinadores,
e os seus próprios desafios lingüísticos; agora, de meu
conhecimento, a presente Libras – Língua Brasileira de Sinais,
visual, e diferente em modo de minha própria língua, a falada.
Por derradeiro, que Deus possa abençoar mais a todos que
acreditam, não mediram e não medem esforços neste mister,
promovendo algo melhor a uma comunidade que uma vez
esquecida, foi lembrada, está inclusa na sociedade, com
valores e direitos, nos termos da legislação brasileira.

“Dos surdos-mudos”; diria...


Eram conhecidos como surdos-mudos, mudos, surdos e
ignorantes, dos semi-mudos e ojetos de piedade, objetos de uso
e ouvidos danificados, descritos como “um dos filhos dos
homens, e mal compreendidos entre os filhos do homem”,
todavia, criação de Deus.
Alguns são surdos e alguns são Surdos.
Alguns usam a Língua Brasileira de Sinais e alguns não.
Parte dos povos os reconhece e parte da sua história ainda é
desconhecida.
Avançando o Brasil à alfabetização ..., através das Mãos que
falam e olhos que vêem..., educando os surdos - mudos.

Miguel de Toledo Morais

Ourinhos SP, 02-2009


Fontes:
www.colegiosaofrancisco.com.br
www.feneis.com.br; www.surdofoz.com.br (origem do dia do surdo);
www.vezdavoz.com.br; jornalexpress.com.br/noticias; mãos que falam,
módulo II e o singelo entendimento do autor.

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