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SENTENÇA
Vistos.
Narra a petição inicial que a autora é uma cooperativa sem fins lucrativos. Nessa
condição, celebrou com a ré um contrato de adesão e compromisso de participação, no
empreendimento Parque Mandaqui, situado na R. Plínio Colas, 280, pelo preço de R$
32.900,00.
Ocorre que, conquanto a autora tenha cumprido a sua obrigação, concluído a obra
e entregue ao réu a posse, não houve o pagamento do saldo residual, previsto na cláusula 16a.
Do contrato, no valor de R$ 17.795,87.
É o relatório.
DECIDO.
“E, no caso, ao que tudo indica, nada mais fez a cooperativa do que efetuar o
rateio dos custos entre os proprietários das unidades habitacionais, conforme claramente prevê
a cláusula 16 do contrato firmado entre as partes...Ocorre, porém, que para sua exigibilidade
se faz necessário que os valores sejam apurados pela cooperativa e aprovados em assembléia,
de modo a prevalecer a vontade da maioria” (TJSP 6ª. Câm, Ap. 602.217-4/4-00, Rel. Vito
Guglielmi).
Nessas circunstâncias, conclui-se que, não provado o valor do saldo residual, nem
a autorização assemblear, a ré não pode ser considerada em mora, o que afasta o pedido
possessório e o indenizatório.
P.R.I.
São Paulo,02 de junho de 2009.