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IV.
Cardioplastia extra-mucosa no
cardioespasmo crônico com dilatação do esôfago.
pelo
Fig. 1.
permanecer aberto uma vez que a submucosa do esôfago é muito ricamente suprida
por vasos. Por isso, renunciei a qualquer tentativa de sutura, deixando a fenda
dorsal da muscular completamente intocada; para prevenir ainda com maior
segurança uma reestenose da musculatura anular, coloquei uma sutura contínua na
abertura longitudinal ventral da muscular; deixei o esôfago retornar ao mediastino
e a parede abdominal fechada por planos.
Evolução: A recuperação foi
perturbada por uma pneumonia hipostática
em ambos os lobos inferiores, a qual foi,
contudo, completamente superada. A partir
do dia seguinte à operação, recebeu o
paciente toda forma de alimento, inclusive
alimento sólido: pão, carne, batatas. Desde o
início, podia ele engolir qualquer tipo de
alimento sem a menor dificuldade. Não se
realizou nenhuma reintervenção - uma vez
porque, não mais estando a mucosa
protegida por uma camada muscular, uma
sondagem não pareceu completamente
inócua; depois, após estabelecida a cura,
porque, dada a função completamente
preservada, não surgiu a necessidade de
tratamento mecânico.
Acompanhamento após 3 meses:
O paciente parecia viçosamente saudável. O
foetor ex ore desaparecera. Ele tinha não apenas superado a perda de peso resultante
da pneumonia, mas havia, em comparação ao seu estado antes da cirurgia, ganhado
cerca de 4 kg. Subjetivamente, não sentia ele o menor desconforto à deglutição.
Radioscopia durante a ingesta de uma grossa papa de bismuto resultou
nos seguintes achados:
O primeiro bocado caiu, sem a pequena pausa na cárdia, como uma pedra
dentro do estômago. Com o segundo e rápido gole, algum resíduo permanece
aderido às paredes da porção inferior do esôfago, concomitantemente a papa de
bismuto avança em largo jato até o estômago, de modo que ca. 250 g de papa de
bismuto sem tardança acumulam-se no estômago. Por entre o resíduo de bismuto
aderido à parede do esôfago e mediante a sombra impelida junto e através da
cárdia, reconhece-se que a porção inferior do esôfago, correspondente à anterior
dilatação, adquiriu uma curvatura em forma de S (Fig. 3); a dilatação fusiforme da
secção inferior do esôfago está também flacidamente colapsada, como um sinal
seguro de que não existe mais nenhum impedimento ao fluxo. Alguns goles de
líquido bebidos depois lavam o resíduo de bismuto aderido à parede do esôfago
rapidamente para o estômago abaixo.