A Família Internacional

D e c l a r a ç ã o d e P o l í t i c a

Conduta e Crenças em Relação AOS

g

RELACIONAMENTOS E À Sexualidade
Uma Perspectiva Teológica

A creditamos que o ato sexual é sublime, neces-

sário e lindo, quando praticado como Deus
determinou, planejou e pretendia que fosse. É uma
maravilha da Sua Criação! Também acreditamos
que Deus idealizou e criou a sexualidade não só
para a procriação, mas também para a satisfação
e prazer do ser humano. É uma dádiva concedida
por Deus. Apesar do conceito errôneo de muitas
pessoas que consideram a sexualidade praticamente
sinônimo de pecado, na nossa religião, não há nada
de mal nem de errado com a nudez, com o corpo
humano ou com o sexo praticado da maneira que
Deus quer que seja, entre pessoas com idade legal
para relações sexuais consensuais.1
Como Gênesis 1:28 deixa bem claro, Deus criou,
instituiu e ordenou o ato sexual saudável entre homens
e mulheres, muito antes de o homem pecar. Ele disse
a Adão e Eva: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a
terra.” Outro versículo, nesse mesmo capítulo, diz que
Deus “viu tudo quanto tinha feito” — o que engloba
o primeiro homem e a primeira mulher, a nudez e
a sexualidade — “e que era muito bom” (v.31). A
nudez e a sexualidade puras e naturais pretendidas
por Deus permanecem tão lindas e saudáveis como
quando foram criadas e estabelecidas.
A Bíblia explica que o ser humano perdeu sua
condição pura original quando a primeira mulher e
depois o homem desobedeceram deliberadamente a
Deus e comeram o fruto proibido da árvore da ciência
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exatamente como Deus os criara. Após a queda, po-
rém, a sua visão mudou, pois adquiriram a capacidade
de ver as coisas pelo ângulo bom e pelo ângulo mau.
Acreditamos que essa perspectiva manchada pelo
pecado, essa capacidade de ver ou imaginar o mal
mesmo quando não existe mal nenhum, se tornou
uma característica do ser humano.
Portanto, sentir vergonha da sexualidade e da
nudez é apenas um dos muitos efeitos colaterais
da condição pecaminosa do homem após a sua
queda. Para complicar ainda mais, acreditamos que,
ao longo dos séculos, várias autoridades “morais”
difundiram muitas doutrinas sobre o sexo errôneas
e contrárias às Escrituras Sagradas, contribuindo
para deixar grande parte da humanidade confusa,
inibida e com complexo de culpa em relação à sua
própria sexualidade.
Apesar da natureza pecaminosa do homem,
Jesus promete que podemos “nascer de novo” e ser
libertados da maldição do pecado e da vergonha, pela
regeneração efetuada pelo Espírito Santo de Deus. O
Novo Testamento diz que “todas as coisas são puras
para os puros” (Tito 1:15) 2. Como conseqüência do
pecado, herdamos debilidades e atitudes errôneas em
relação à sexualidade e à nudez. Contudo, por meio
de Cristo e da expiação que Ele oferece, podemos
recuperar atitudes puras não só em relação aos nos-
sos corpos e às suas funções naturais, mas também
com respeito a muitos outros aspectos da nossa vida,
uma vez que “Cristo nos resgatou da maldição da

do bem e do mal. Antes disso, eles eram puros em

espírito, e tinham uma perspectiva inocente de tudo, lei [Antigo Testamento]” (Gálatas 3:13).
.
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1
As normas que constam nesta declaração (publicada originalmente em 1993) aplicam-se às comunidades da Família conhecidas como “lares
de discípulos da Família”, regidas pela Carta Magna de Amor (A Carta Magna). Todo e qualquer escrito, especulações filosóficas ou teológicas, ou
opiniões de membros ou líderes do grupo anteriores à Carta Magna que sejam contrários ou que possam ser interpretados como alguma forma de
conivência ou justificativa de qualquer conduta contrária ao declarado neste documento foram oficialmente revogados e não representam a postura
oficial da nossa organização. Caso alguma norma aqui expressa entre em coflito com a legislação de algum país, estas devem prevalecer. A Carta
.
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Magna determina que todos os membros da Família vivam em conformidade com as leis dos respectivos países onde se encontram.
2
Salvo outra indicação, todos os versículos bíblicos são da Edição Contemporânea Almeida, Editora Vida.
ST005–0401
 A Bíblia diz na epístola de Paulo aos Romanos
que “o que não é de fé é pecado” (Romanos
14:23). Então, apesar de interpretarmos e acre-
ditarmos nas Escrituras como explicado, não
esperamos que outros cristãos que as interpretam
solucionar os problemas ambos os cônjuges concor-
darem numa separação, podem se separar. Sendo
assim, divorciam-se e chegam a um acordo amigável
quanto à guarda dos filhos (348-351, 384).

diferentemente as adotem em suas vidas. Vale
notar que mesmo sendo nossas crenças sobre
sexualidade menos conservadoras do que as da
maioria dos cristãos, em nossas comunidades
observamos regras claras de discrição e decoro
em relação ao sexo.3
Casamento
g
Atividade ou inatividade
sexual de cada pessoa
S omos da opinião que a sexualidade seja parte
normal do ser humano e que ele assim foi
criado por Deus. Por conseguinte, não achamos
que exista qualquer propósito, mérito espiritu-
al ou bom senso sequer em alguém tentar ne-
gar totalmente ou reprimir sua sexualidade, se

D eus criou e estabeleceu a união do homem

com a mulher e inclusive usa o matrimônio
para representar o Seu relacionamento com os
que nEle crêem, sendo Jesus o Noivo e os crentes,
tanto individual como coletivamente, a Sua noiva.
Acreditamos que o casamento é a melhor situa-
ção e o relacionamento ideal para a educação das
crianças e a constituição de famílias estáveis. Em
nossas comunidades, as crianças e suas necessidades
sempre têm prioridade máxima. No caso de uma
gravidez não planejada entre pessoas solteiras,
consideramos o casamento a melhor opção para
ambas. Se decidirem não se casar, o homem tem
a responsabilidade de cuidar da mãe durante a
não caracterizar perversão nem for contrária às
Sagradas Escrituras. Não encontramos nenhum
precedente bíblico que caracterize como con-
denáveis práticas sexuais pessoais como quando
alguém escolhe se satisfazer pela masturbação e,
por isso, consideramos uma prática permissível,
se for feita com moderação e em privado. Se
alguém, em uma de nossas comunidades, quiser
se privar de atividade sexual ou decidir não se
casar, isso é uma decisão totalmente pessoal, seu
direito e prerrogativa.
Relações consensuais entre adultos

gestação e da criança pelo menos até ela ter um
ano de idade. (A Carta Magna 281-304).
O matrimônio monogâmico legítimo é o ideal
para relacionamentos permanentes entre os nossos
membros, e espera-se que a união seja um compro-
misso vitalício. Os membros maiores de idade têm
liberdade para se casar. Como ocorre na sociedade
em geral, nas nossas comunidades também há casos
de separações e divórcios (340-347).
Divórcio
P
ara nós, o relacionamento e a atividade sexual
entre adultos são, de um modo geral, ques-
tões pessoais. Contudo, os membros nas nossas
comunidades precisam concordar em seguir as
seguintes diretrizes e princípios gerais estipulados
na Carta Magna de Amor da Família Internacional
[A Família]:
1. Todos os membros devem fazer o possível
por observar o princípio que denominamos de Lei
do Amor4, que se aplica a toda e qualquer interação
entre as pessoas, não só aos relacionamentos sexuais.
Em suma, quando se trata de assuntos sexuais, a Lei

O s casais são incentivados a resolver as suas

divergências, principalmente por amor aos
filhos. Contudo, se todos os meios possíveis de
reconciliação fracassarem, se depois de aconselha-
do Amor afirma que as pessoas devem concordar
de antemão sobre qualquer atividade sexual ou re-
lacionamento.5 Esse contato não ser deve de forma
alguma prejudicial nem ofender ou ser contrário
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mento, separação temporária e outros esforços para à vontade explícita ou implícita, ou à consciência

3
Estas regras se encontram no documento A Carta Magna, que possui dois elementos principais, “A Carta Magna de Deveres e Direitos”,
.
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e as “Regras Fundamentais da Família”, os quais estabelecem os princípios mais importantes e básicos, e as metas e convicções do nosso
movimento, além do nosso método de administração.
4
A Lei de Amor se baseia nas palavras de Jesus: “Amarás ao senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo semelhante a este, é: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’ Destes dois
mandamentos depende toda a lei e os profetas.” (Mateus 22:37–40). O apóstolo Paulo escreve: “Toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5:14 ). Ele também afirma: “Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás
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falso testemunho, não cobiçarás, e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O
amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13:9–10).
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 e convicções de nenhum dos envolvidos. Não se
permite assédio sexual de nenhum tipo, por palavra
ou ação (6, 280).
2. Os membros devem respeitar e estar cons-
cientes o tempo todo dos sentimentos dos outros,
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e também dos efeitos de suas ações nas pessoas com
as quais convivem na comunidade. Deve-se evitar
atividades ou carinho de caráter sexual em áreas
públicas do Lar (275).
3. Os membros só podem usufruir de atividades
sexuais com o consentimento da outra pessoa e
dentro de sua faixa etária, como determina a Carta
Magna (275-280).
4. Nas nossas comunidades não se proíbem rela-
ções sexuais entre uma pessoa casada e outra pessoa
além do seu cônjuge se for com o consentimento de
todos os envolvidos. Contudo, deve-se dar atenção
especial para que esses relacionamentos não afetem
a estabilidade do casamento nem sejam de modo
algum prejudiciais ao cuidado e bem-estar de seus
filhos ou de outras crianças na comunidade. Mais
uma vez, aplicamos o princípio da Lei do Amor,
segundo o qual, essas liberdades, não podem, sob
hipótese alguma, prejudicar nem ofender nenhuma
das pessoas diretamente envolvidas nem terceiros
(273).
5. Embora exista na Bíblia uma certa base
para a poligamia e a sua prática seja permitida
em alguns países, culturas e religiões, A Família
não tem nenhuma política oficial sobre o assunto.
Não proibimos nem incentivamos a prática, mas
esperamos que as pessoas ajam dentro dos parâ-
metros legais.
6. Os integrantes da Família não podem pra-
ticar perversões sexuais nem qualquer atividade
sexual nociva ou perigosa (233, 304-307).
7. Por uma questão de saúde e como medida
de precaução, desde 1987 adotamos normas que
proíbem discípulos em tempo integral da Família de
manter relações sexuais com pessoas que não perte-
çam a essa categoria, ou nos primeiros seis meses de
integração ou reintegração de algúem à categoria de
discípulos da Família (233-234, 279-280).
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Nosso grupo está presente em mais de 100 países,
portanto esses limites foram estipulados levando
em consideração as leis que tratam desse assunto
vigentes na maioria dos países, e são cumpridos
rigidamente com a intenção de proteger os meno-
res de idade dentro da Família. Nos países onde
a idade mínima de consentimento for superior
àquela prevista nas diretrizes da Carta Magna, os
membros da Família devem seguir as leis locais
(xx, 94).
Na Família o jovem atinge a maioridade aos
18 anos, e a partir de então pode ter relações
sexuais consensuais com outros membros de 18
anos para cima. A Carta Magna, o documento
pelo qual a Família é governada, permite que
membros de 16 e 17 anos de idade tenham ati-
vidades sexuais caso queiram, mas apenas com
outros jovens de 16 a 20 anos e com consenti-
mento mútuo.
Os adolescentes recebem orientação sobre
interação sexual com responsabilidade, e os jovens
entre 16 e 17 anos precisam de permissão dos pais
ou responsáveis antes de qualquer atividade dessa
natureza. Adolescentes de 14 e 15 anos podem
namorar outros entre 14 e 17 anos, mas apenas
com permissão dos pais, e a atividade sexual
limita-se estritamente a beijos e carícias. Não é
permitida nenhuma atividade sexual envolvendo
jovens com menos de 14 anos de idade.
O membro de 18 anos ou mais que se envol-
ver sexualmente com um jovem com menos de
14 anos será excomungado da Família. O mesmo
acontecerá se um membro de 21 anos ou mais,
tiver contato ou relações sexuais com alguém
com menos de 18 anos.
Proteção dos menores
S omos absolutamente contra toda e qualquer
forma de abuso ou de exploração de crianças e
nossos membros concordam plenamente com essa
decisão, cuja infração resulta em excomunhão.
Nos Estados Unidos, o abuso de menores al-
cançou proporções epidêmicas, e a estimativa é

Restrição de idade para relações sexuais
A Carta Magna define os limites de idade para
.
que uma em cada seis crianças já tenha sofrido
abuso sexual.6 Em abril de 1997, uma pesquisa na
Ucrânia revelou que 1 em cada 5 ou 6 menores

interação sexual entre discípulos da Família.

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5
Veja também a declaração da Família intitulada “A Lei de Amor de Deus: O Princípio-guia de A Família Internacional”.
6
Nos Estados Unidos, durante o ano de 1990, 1.044.480 crianças foram vítimas de graves maus-tratos, sendo que 130.248 delas sofreram
abuso sexual. Mais da metade delas estava abaixo de 10 anos. Estatísticas publicadas pelo “Relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas
.

sobre Violência no Lar”, 20 de julho de 1990; James Patterson e Peter Kim, O Dia em que a América Disse a Verdade; Abuso de Menores:
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Estatísticas, Pesquisas e Recursos”, publicado na Internet por Jim Hopper, Ph.D., Instituto Alan Guttmacher; Ministério da Justiça dos EUA:
“Relatório de 1997 sobre Práticas de Direitos Humanos na Ucrânia”.
de 18 anos, de ambos os sexos, são molestados
sexualmente de alguma forma. Em um estudo
conduzido no Japão, 68% de 350 jovens estudantes
consultadas já tinham sofrido abuso na infância.
Na Índia, crimes envolvendo sexo aumentou 37%
nos últimos cinco anos.
Essas estatísticas perturbadoras com certe-
za ocorrem em muitos outros países. Crianças
e adolescentes são vulneráveis e precisam de
proteção especial, motivo pelo qual A Família
toma medidas rígidas para garantir a segurança
dos menores nas nossas comunidades e evitar
que sofram qualquer tipo de abuso, quer físico,
sexual, emocional, psicológico ou de outra natu-
reza. Temos certeza que as normas estabelecidas
na Carta Magna que nossas comunidades devem
seguir proporcionam um ambiente seguro e pro-
tegido para nossas crianças.
As nossas publicações antigas não definiam
claramente a nossa rigidez quanto a proibição
de interação sexual entre adultos e menores.
Ficamos assombrados ao perceber que, durante
um período de transição do nosso movimento,
entre 1978 e aproximadamente 1985, ocorreram
situações em que foram feitos avanços sexuais
contra menores. Ao analisarmos o passado, per-
cebemos que deveríamos ter previsto problemas
potenciais advindos de nossa postura liberal
quanto à sexualidade, e estabelecido regras mais
firmes. Corrigimos oficialmente essa situação em
1986, tornando passível de excomunhão qualquer
contato entre um adulto e um menor (qualquer
pessoa com menos de 21 anos), e revisando essa
determinação em março de 2003 para o contato
entre um adulto e um menor de 18 anos.
Investigações independentes realizadas por
decisão judicial, no início da década de 1990,
em cinco países confirmam o êxito que alcan-
çamos em proteger nossas crianças e garantir o
seu bem-estar. Depois de quase 700 crianças
residentes em comunidades da Família (aproxi-
madamente 17% do total de crianças) passarem
por extensivos exames físicos, testes psicológicos
e escolares, foi constatada sua condição saudável
e não foi encontrado nenhum indício de abuso.
Esse fato demonstra claramente que têm sido
cumpridas as normas estabelecidas para resguar-
dar as crianças nas comunidades da Família de
situações de abuso.7
7
Documentação disponível mediante solicitação.
Educação sexual
A creditamos em transmitir às crianças no nosso
grupo informações sobre sexo francas, reais e
apropriadas às suas idades. Não incentivamos en-
g
volvimento de caráter sexual entre elas. Aprendemos
que é melhor a abordagem deve ser franca, mas, ao
mesmo tempo, de um modo geral, conservadora.
As crianças e os adolescentes na Família aprendem
a reconhecer e delatar aos seus pais e supervisores
qualquer incidente inapropriado ou abusivo.
Controle de natalidade
A
creditamos que a vida é uma criação de Deus
com um propósito distinto. Entretanto, a
decisão de praticar ou não o controle de nata-
lidade é um assunto estritamente pessoal entre
cada pessoa e Deus. Indivíduos e casais, depois de
considerarem com oração os nossos ensinamentos,
agem segundo o que acreditam ser a vontade de
Deus para suas vidas (280).
Aborto
A base de nossas crenças é a Bíblia e, por-
tanto, somos totalmente contra o aborto.
Acreditamos que a vida tem início no momento
da concepção e, portanto, a prática do aborto é
fortemente desistimulada no nosso meio. (Veja
Deuteronômio 27:25; Salmo 106:38; 139:13-16
que corroboram essa nossa convicção.) Em casos
de saúde em que a gestação apresente risco de
vida para a mulher, a decisão quanto a realizar
ou não um aborto é exclusivamente das pessoas
diretamente envolvidas.
Reação ao HIV
P ara protegermos a saúde de nossos membros e
principalmente das crianças, e tendo em conta
nosso estilo de vida comunal, pessoas que queiram
se juntar às nossas comunidades de discípulos da
Família devem ser livres de HIV/aids. Se o soli-
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citante for soropositivo não poderá residir em uma
das nossas comunidades (182). Poderá, contudo,
ser um membro se morar no seu próprio lar e puder
.
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trabalhar junto com outros membros da Família,
mas deverá viver separado dos lares da Família. Em
muitas partes do mundo, os membros do nosso
grupo participam de campanhas de prevenção da
AIDS e prestam auxílio a vítimas da doença.
.
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 Homossexualismo Pornografia

A s Escrituras proíbem e condenam especi-

ficamente relações sexuais entre homens
(Romanos 1:27; Levítico 18:22; Gênesis 18:20-
g
22; 19:1-29). Decidimos, portanto, qualquer
membro do sexo masculino que se envolver em
tal atividade será excomungado de nossas comuni-
dades. As Escrituras não proíbem especificamente
afeto sexual entre pessoas do sexo feminino,
nem nós. No entanto, não se permite em nossas
comunidades relacionamentos exclusivamente
lésbicos (306).
T emos por norma somente publicar o que
retrate de maneira natural, normal e com
bom gosto a sexualidade humana, e que tenha
também algum valor artístico ou educativo, e
honre o lindo plano e a criação de Deus. Apesar
de não nos ofendermos com ilustrações clássicas
e artísticas do corpo humano, não produzimos,
incentivamos nem de maneira alguma defendemos
a publicação de material pornográfico, fotos ou
vídeos, nem tampouco aceitamos, imprimimos
ou publicamos fotografias ou ilustrações de atos
sexuais ilegais ou de perversões (305).

Obras Citadas
Família, A. Carta Magna de Amor, A. Bangkok: Serviços Mundiais, 1998.

(“Atitudes, Conduta, Crenças e Ensinamentos Atuais em Relação À Sexualidade,” publicado pela primeira vez em março de 1993 e em
novembro de 1998 com o título “Conduta e Crenças em Relação aos Relacionamentos e à Sexualidade”, atualizado em janeiro de 2004.)

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