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70% remissão
Parciais ou focais Generalizadas
30% epilepsia crónica
Simples Ausências
nº de crises nos 6 meses após 1ª
Complexas Tónico-clónicas
60% causa desconhecida
Com generalização secundária Tónicas
15% doença vascular (49% idoso)
Atónicas
⅔ 6% tumor (11% idoso)
⅓ Mioclónicas
Excitação
SNC
O cérebro normal pode sofrer uma crise epiléptica. A sensibilidade e o limiar variam com o
indivíduo. Ex: convulsões febris.
Algumas situações representam uma elevada probabilidade de desencadearem uma crise
epiléptica. Factores epileptogénicos: traumatismo craniano severo penetrante (50% risco), AVC, infecções…
As crises epilépticas são episódicas. Factores precipitantes.
Factores endógenos
Doença neurodegenerativa
Infecções SNC
Álcool
Anti-epilépticos
Distúrbios metabólicos Tumor
Mecanismos de epileptogénese
Alterações estruturais
Alteração das propriedades bioquímicas das células
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Epilepsia
1. ↑ K+ extracelular Excitabilidade
neuronial
2. Acumulação de Ca2+ nos terminais préjuncionais
3. Activação de receptores NMDA
Factores extrínsecos
canais iónicos
Mecanismos de iniciação e propagação das ausências
receptores / transdução
Ritmos oscilatórios geralmente gerados durante o sono, por tampão citoplasmático
circuitos que conectam o tálamo e o córtex expressão proteica
Interacção entre receptores GABAérgicos, canais de Ca2+ tipo T e
canais de K+ localizados no tálamo
Sintomas motores:
Tremor de repouso (85% dos doentes; tipicamente com início unilateral, distal)
Rigidez (movimentos em “roda-dentada”)
Bradicinésia com compromisso do controlo motor fino, suavidade de discurso e sialorreia
Distonia
Perturbação da marcha (apressado vs hesitante)
Instabilidade postural (altamente incapacitante, fases avançadas, morbilidade/mortalidade)
Sintomas não-motores:
Perturbações do sono (sonolência diurna e desordens nocturnas, sonhos vividos e alucinações, apneia)
Alterações sensitivas (“intranquilidade interior”/“acatísia”) e dor (nas extremidades; sintoma ou “wearing off”)
Perda do olfacto (anosmia)
Disfunção autonómica (hipotensão ortostática, obstipação, urgência e frequência urinária, sudação, seborreia)
Sintomas neuropsiquiátricos:
Alterações do humor: depressão (intrínseca da doença; induzida ou agravada pela terapêutica; outras causas);
ansiedade (isolada; acompanhada de depressão ou do compromisso cognitivo; flutuações motoras associadas à
terapêutica)
Alterações cognitivas (dificuldade em completar tarefas, planos a longo-prazo, memorização; doença, terapêutica ou
outras causas)
Alterações do comportamento (demência, sintomas psicóticos – delírios e alucinações visuais; factores de risco:
depressão e demência, terapêutica)
DOPA
NORMAL -
Estado acinético-rígido em 5-10 anos.
+ Morte por complicações relacionadas
ACh GABA
com a imobilização.
DOPA
PARKINSON
+
ACh GABA
Patologia
Doença de Alzheimer
Modificação da actividade de
canais iónicos ou neurotransmissores
Antagonismo de receptores NMDA (Felbamato)
Promoção da acção do GABA (Topiramoato, Vigabatrina, Benzodiazepinas, Barbitúricos)
Inibição da libertação de aspartato e glutamato (Lamotrigina)
Bloqueio dos canais de Na+ dependentes da voltagem (Fenitoína, Carbamazepina, Lamotrigina, Topiramato)
Fármacos mais antigos (fenitoína, ácido valpróico, carbamazepina, etossuximida) são mais frequentemente
usados por serem igualmente eficazes e menos dispendiosos que os fármacos mais recentes.
Quando começar?
Convulsão isolada ⇒ tratar ou não tratar? Convulsões recorrentes ⇒ tratar
Factores de risco associados a recorrência: Selecção do AE
Alterações no exame neurológico O AE só deve ser considerado ineficaz se
Mal epiléptico o doente apresenta reacções adversas sem
Paralisia pósictical controlo adequado das convulsões
Forte história familiar de convulsões
Alterações do EEG
Doenças neurológicas
11 - A carta de condução não deve ser emitida nem renovada a qualquer candidato ou condutor que
sofra de uma doença neurológica grave, excepto se o pedido for apoiado por um parecer médico
abalizado. Para esse efeito, os problemas neurológicos devidos a doenças, a operações do sistema
nervoso central ou periférico, exteriorizados por sinais motores sensitivos, sensoriais ou tróficos que
perturbem o equilíbrio e a coordenação, serão considerados em função das possibilidades funcionais
e da sua evolução. Nestes casos, a emissão ou renovação da carta de condução poderá ser
subordinada a exames periódicos em caso de risco de agravamento.
12 - As crises de epilepsia e as demais perturbações violentas do estado de consciência constituem
um perigo grave para a segurança rodoviária se se manifestarem aquando da condução de um veículo
a motor.
Grupo 1
12.1 - A carta de condução pode ser emitida ou renovada sob reserva de um exame efectuado por
uma autoridade médica especializada e um controlo médico especializado regular. A autoridade
julgará da situação da epilepsia ou de outras perturbações da consciência, da sua forma e sua
evolução clínica (não ter havido crises desde há dois anos, por exemplo), do tratamento seguido e dos
resultados terapêuticos.
Grupo 2
12.2 - A carta de condução não deve ser emitida ou renovada a qualquer candidato ou condutor que
apresente ou possa apresentar crises de epilepsia ou outras perturbações violentas do estado de
consciência.
Quando parar?
Perfil do doente
• Controlo completo durante pelo menos 2 anos
• Um só tipo de crises
• Exame neurológico normal
• EEG normal
É razoável descontinuar o tratamento ao fim de 2 anos do perfil descrito num doente que
Cumpra os principais critérios descritos anteriormente
Esteja motivado
Entenda os riscos e benefícios da descontinuação do tratamento
Deve reduzir-se a dose ao longo de 2-3 meses, um fármaco de cada vez, cuidado especial com
benzodiazepinas e barbitúricos (> 6 meses). Durante este período o doente deve evitar situações de
risco.
Monoterapia, menor dose eficaz (1º trimestre), administração de folato (defeitos no tubo neural)
Epilepsia e contracepção
Valproato ou Lamotrigina
Epilepsia e aleitamento
Excreção variável no leite materno
Monitorização do lactente
Fisioterapia Cirurgia
Terapia ocupacional
Terapia da fala Fármacos
Cuidados paliativos
L-dopa
+ iDAAA periféricos
Inibidores da MAO-B
Inibidores da COMT
MAO
COMT
DOPAC
Amantadina
Reacções adversas
Férias farmacológicas
⇓
actualmente não recomendadas
FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I – 2007/2008
Doença de Parkinson
L-DOPA
Discinésias Períodos em off
> Intervalo entre doses (menores) Administração antes das refeições
Chupar ou mastigar o comprimido
Formulações de libertação prolongada (não como 1ª escolha) < Conteúdo proteico das refeições
Terapêutica adjuvante Terapêutica adjuvante
Propranolol, fluoxetina, buspirona, clozapina
< Anticolinérgicos
Agonistas dos receptores centrais da dopamina, sobretudo D2; acção mais prolongada do que L-dopa
⇒ efeito mais uniforme
Metabolismo:
Pramipexol ⇒ renal
Ropinirol ⇒ hepático
Alívio dos sintomas da doença ligeira (incluindo tremor); até 70% de redução das discinésias (doses elevadas).
Reacções adversas: náuseas, cefaleias, edema, eritema, livedo reticularis (frequente mas reversível),
agravamento de estados confusionais e psicóticos no idoso.
Metabolismo renal.
Anticolinérgicos
Biperideno, tri-hexifenidilo
Particularmente importantes no controlo do tremor e das distonias
Interacções: amantadina (potenciação dos efeitos anticolinérgicos), levodopa, fenotiazinas e haloperidol
(↓ efeito terapêutico), digoxina.
Condição clínica
Terapêutica inicial Estilo de vida
Preferência do doente
Condição clínica
Terapêutica adjuvante Estilo de vida
Preferência do doente
Discinésias, alucinações,
Reduzir tempo em off hipotensão postural
Reduzir a dose de L-DOPA Náuseas, vómitos, discinésias
discinésias
(+ domperidona) Discinésias e
tempo em off
Distúrbios do sono: hipersonolência, REM, “restless leg syndrome”, inversão dos ciclos de
sono, acinésia nocturna
Dor
DP idiopática DP atípica
Resposta à L-dopa Compromisso cognitivo
Sintomas não-controláveis significativos Doença psiquiátrica major
Discinésias e flutuações motoras Comorbilidade(s) médica(s)
Idade avançada (±)