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Teoria Imanentista ou civilista: Segundo conceituação romana de Celso, a

ação era o direito de pedir em juízo o que nos é devido.


Savigni - a ação não é outra coisa senão o próprio direito subjetivo material.
Daí três conseqüências inevitáveis: não há ação sem direito; não há direito
sem ação; a natureza da ação segue a natureza do direito.

Windschied-Muther - Muther, combatendo algumas idéias de Windscheid,


distinguiu nitidamente direito lesado e ação. Segundo sua concepção, ação
consiste no direito à tutela do Estado, e que compete a quem seja ofendido no
seu direito. Ação é um direito contra o Estado para invocar a sua tutela
jurisdicional.
Windscheid acabou admitindo a existência de um direito de agir, exercível
contra o Estado e outro contra o devedor, porém um pressuposto do outro,
embora distintos, já que um é direito privado e ou outro é de natureza pública.
Distinguia-se, destarte, o direito subjetivo material, a ser tutelado, do direito de
ação, que era direito subjetivo público. Assim, tem-se que a doutrina desses
dois autores mais se completam do que se repelem, dando nova roupagem
ao conceito de ação.

Adolpho wach - A ação, pois, seria um direito público e concreto (ou seja, um
direito existente nos casos concretos em que existisse o direito subjetivo).

Chiovenda - a ação é o poder jurídico de realizar a condição necessária para


a atuação da vontade da lei.

ALFREDO ROCCO - direito de ação "é um direito público subjetivo do


indivíduo contra o Estado, e só contra o Estado, que tem por conteúdo
substancial o interesse secundário e abstrato na intervenção do Estado para a
eliminação dos óbices que a incerteza ou a inobservância da norma aplicável
ao caso concreto possam opor à realização dos interesses tutelados.

A ação, em síntese, é um direito subjetivo público, distinto do direito


subjetivo privado invocado, ao qual não pressupõe necessariamente, e,
pois, nesse sentido, abstrato; genérico, porque não varia, é sempre o
mesmo; tem por sujeito passivo o Estado, do qual visa a prestação
jurisdicional num caso concreto.
Natureza da ação - Sendo um direito (ou poder) de natureza pública, que tem
por conteúdo o exercício da jurisdição, a ação tem inegável natureza
constitucional (CF, art. 5º, inc. XXXV). A garantia constitucional da ação tem
como objeto o direito ao processo, assegurando às partes não somente a
resposta do Estado, mas ainda o direito de influir sobre a formação do
convencimento do juiz – através do denominado devido processo legal (art.
5º, inc. LIV).

A ação penal, assim, não difere da ação civil quanto à sua natureza, mas
somente quanto ao seu conteúdo: é o direito público subjetivo a um
provimento do órgão jurisdicional sobre a pretensão punitiva.

São elementos da ação: a) um sujeito ativo e um sujeito passivo (partes -


partem); b) uma providência jurisdicional sobre uma pretensão quanto a um
bem (objeto, pedido - petitum); c) a causa do pedido, as razões que suscitam
a pretensão e a providência (causa de pedir - causa petendi).

Condições da Ação – Legitimidade das partes, possibilidade jurídica do


pedido e interesse de agir. ECA! LE INTE PO!

Carência da Ação – a falta de qualquer das condições da ação importará na


carência desta, implicando na extinção do processo (CPC, art. 267: "extingue-
se o processo, sem julgamento do mérito: (...) VI - quando não concorrer
qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade
das partes e o interesse processual.

Ações de Conhecimento: O processo, de que se vale o órgão jurisdicional,


se diz de conhecimento, porque através dele se conhecerá com segurança
não só a pretensão do autor como a resistência que lhe opõe o réu, isto é, a
lide posta em juízo.
As ações de conhecimento podem ser: a) meramente declaratória – é aquela
em que o pedido do autor se resume à declaração de existência ou de
inexistência de uma relação jurídica ou à autenticidade ou falsidade de
documento (CPC, art. 4.º); b) condenatória – declara-se a violação ao
preceito legal e impõe-se uma sanção ao infrator, e c) constitutiva – Ex.
Separação Judicial por injúria grave: declara-se a existência de uma injúria
grave e decreta a extinção do vínculo conjugal. Rescisão de contrato:
declarado o inadimplemento contratual, segue-se a decretação da rescisão do
contrato.
Ações Executivas: visam um provimento satisfativo. Provocam providências
jurisdicionais de execução. Pode acontecer que, proferida a sentença, na
ação condenatória, o réu, isto é, o devedor, satisfaça a obrigação. Caso não
satisfaça espontaneamente a obrigação poderá o credor utilizar-se do título
executivo para solicitar da jurisdição providências indispensáveis para realizar
efetivamente a regra sancionadora contida na sentença.

Ações Cautelares: são ações preventivas que visam a providências urgentes


e provisórias, tendentes a assegurar os efeitos de um provimento principal,
em perigo por eventual demora na solução do processo.

A ação penal se classifica em: a) pública; b) de iniciativa privada. A ação


penal pública subdivide-se em incondicionada e condicionada.
Diz-se incondicionada (regra) quando o Ministério Público, para promovê-la,
independe da manifestação de vontade de quem quer que seja, e,
condicionada (exceção) quando, embora a titularidade da ação seja sempre
do representante Ministerial, a lei condiciona o exercício desta à
representação do ofendido ou à requisição do Ministro da Justiça (CP, art.
102, § 1º). A ação penal pública incondicionada é a regra, apresentando-se a
condicionada como exceção, por isso, quando a lei, ao definir o crime, não
excepcionar, dizendo qual a natureza da ação, ela é pública incondicionada.

A ação trabalhista se distingue em individual e coletiva. A ação trabalhista


denominada individual distingue-se do conceito de ação em aspectos
meramente terminológicos: reclamação por ação; reclamante e reclamado por
autor e réu. Em essência, a ação trabalhista, como direito público subjetivo ao
provimento jurisdicional, sobre conflitos oriundos de relações do trabalho, não
sofre qualquer alteração pelas peculiaridades terminológicas empregada pela
CLT.

Já as ações coletivas têm conceituação própria e singular: destinam-se a


direitos de classe, grupos ou categorias.

Exceção: defesa do réu - O autor, através do exercício da ação, pede


justiça, reclamando algo contra o réu; este, através da exceção, pede justiça,
solicitando a rejeição da pretensão do autor.
A defesa é um direito público subjetivo - Tanto o autor, mediante a ação,
como o réu, através da exceção, têm direito ao processo.

Dá-se também o nome de exceção substancial apenas à defesa indireta de


mérito, usando-se o vocábulo contestação para a defesa direta de mérito.
Em outra classificação, que se baseia nos efeitos das exceções, falam-se em
dilatórias (quando visam distender, procrastinar o curso do processo:
exceção de suspeição, de incompetência) ou peremptórias (visando a
extinguir a relação processual: exceção de coisa julgada, de litispendência).

Processo - É, por definição, o instrumento através do qual a jurisdição opera


(instrumento para a positivação do poder jurisdicional).
Procedimento – é o aspecto meramente formal do processo;
Autos – é a materialidade do processo, ou seja, os documentos que fazem
parte e que corporificam os atos do procedimento.

Natureza Jurídica do Processo – Privatista (contrato, quase-contrato),


Publicista (serviço publico, instituição, relação jurídica, situação jurídica).

Litisconsórcio - a pluralidades de pessoas num ou em ambos os pólos


conflitantes da relação jurídica processual. Posição processual: o
litisconsórcio pode ser: ativo, passivo e misto. O primeiro quando houver
pluralidade de autores; o segundo, pluralidade de réus, e o terceiro
quando houver pluralidade de sujeitos em ambos os pólos da relação jurídica
processual. Sob o critério cronológico: originário: existente no início do
processo; ulterior: surge após a instauração do processo e a citação do réu.
Este só ocorre quando previsto em lei, como no caso do chamamento ao
processo e da denunciação da lide.

Intervenção de Terceiros – instituto processual quer permite a um terceiro a


intervir em processo alheio que esteja tramitando.

Atos do Juiz – sentença = é o ato do juiz que irão decidir o mérito da


questão. Decisão interlocutória é o ato, no curso do processo, resolve questão
incidente. Despachos – todos os demais atos do juiz praticados no processo,
de ofício ou a requerimento da parte.
Cumprimento dos Atos – MANDADO – dentro dos limites da circunscrição
judiciária do juiz competente. CARTA – fora dos limites.

Comunicação dos atos – Citação – ato pelo qual se chama a juízo o réu o
interessado a fim de se defender. Pode ser feita pelo correio mediante AR, por
oficial de justiça ou edital. Intimação – Dirigida às partes, aos auxiliares da
justiça (perito, depositários, etc), às testemunhas ou ainda a terceiros. Pode
ser feita por publicação em Diário Oficial, por correio, por mandado, por
abertura de vista nos próprios autos ou ainda da forma eletrônica.

Coisa Julgada – é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não


cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
FORMAL – decisão que não cabe mais recurso, produz efeitos
endoprocessuais, dentro de um dado processo nenhum ato processual
poderá mais ser praticado.
MATERIAL – a eficácia que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais
sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. É uma qualidade dos efeitos da
sentença. O objeto é a sentença de mérito
Não fazem coisa julgada – os motivos para determinar o alcance da parte
dispositiva da sentença, a verdados dos fatos, estabelecida como fundamento
da sentença e a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente
no processo.

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