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O Estômago

O estômago, interposto entre o esôfago e o i9ntestino delgado, é a parte


dilatada do trato digestivo onde se iniciam os processos de digestão. É sucedido
pelo intestino delgado proximal (na maioria das espécies o principal órgão de
digestão e absorção) e um intestino grosso distal (geralmente mais curto e
especialmente relacionado com a desidratação do resíduo alimentar).
Entretanto, entre os mamíferos existe uma diversidade bastante considerável
na forma e na estrutura destas duas partes do sistema digestivo, que funcionam em
perfeita associação, e seu conjunto é conhecido como trato gastrintestinal. Muito
desta diversidade é certamente adaptativa e reflete a alimentação habitual dos
vários grupos. A dieta concentrada de carnívoros é digerida com mais facilidade
estes animais possuem um estômago pequeno, simples, e um intestino
relativamente curto e nada complexo. A forragem dos herbívoros é menos facilmente
processada; possui um valor nutritivo mais baixo e deve ser consumida em grandes
quantidades. Além disso, grande parte é constituída de celuloses, e outros
carboidratos complexos, que não são suscetíveis à ação de enzimas digestivas
mamíferas. Estas substâncias só podem ser utilizadas se forem decompostas
primeiramente por microrganismos simbióticos; este é um processo relativamente
lento que requer a existência de uma grande câmara de fermentação, onde o
alimento possa ser mantido em um ambiente favorável para a multiplicação e a
atividade dos microrganismos. Em alguma espécies herbívoras, esta câmara é
constituída por um estomago amplamente dilatado e subdividido, em outras por um
intestino grosso volumoso e complexo. Os ruminantes ilustram a primeira alternativa,
o eqüino a segunda.
O estômago (ventrículo)* recebe alimento do esôfago e o retém por algum
tempo antes de lança-lo no duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O
estômago do cão tem uma capacidade relativamente modesta – variando de 0,5 a
6,0 litros de acordo com a raça – e obedece a um padrão que é comum à maioria
dos carnívoros e, na verdade, a muitos outros mamíferos, incluindo o homem. É
constituído de duas partes distintas que convergem e se unem em um ângulo
ventral. A parte maior, na qual o esôfago se abre na cárdia, fica principalmente à
esquerda do plano mediano, bem para frente sob a proteção das costelas e um
contato direto com o fígado e o diafragma: é relativamente distensível e dilata-se
rapidamente para acomodar um alimento. A segunda parte é mais estreita, de
paredes espessas e de aspectos mais constantes, já que menos afetada pela
presença de um alimento; passa para a direita e continua no doudeno através do
piloro. A face cranial (parietal) de ambas partes fica principalmente em contato com o
fígado, enquanto as relações mais numerosas da superfície caudal (visceral)
incluem a massa intestinal, o rim esquerdo, o pâncreas e o omento maior. A parte
esquerda da borda adapta-se à região hilar do baço.
Há outros termos viáveis, quando é necessário referir-se com mais precisão a
região particulares do estômago. A grande bolsa esquerda divide-se em uma cúpula
cega (fundo) elevando-se acima da cárdia e um corpo que se estende da cárdia ao
ângulo ventral. A parte direita ou pilórica mais tubular divide-se em um antro pilórico
mais proximal e um canal pilórico mais distal, a distinção baseando-se na espessura
muscular terminal. A borda que separa as duas superfícies divide-se em grande e
pequena curvaturas, cada uma delas seguindo entre as aberturas cardíacas e
pilórica. A curvatura maior convexa confere fixação ao aumento maior, do qual uma
parte (ligamento gastresplênico) liga o ficado com o estômago. A pequena e côncava
curvatura é marcada por uma busca mudança na direção conhecida como incisura
angular.
A parede do estômago é composta por camadas correspondentes às
camadas do esôfago e do intestino. O peritônio reveste o órgão todo, aderindo à
musculatura sobjacente, exceto ao longo das curvaturas, onde se reflete e continua
nos omentos; sua ausência nas curvaturas faz com que se formem as partes mais
possíveis de ser rompidas quando o órgão se encontra excessivamente distendido.
A camada seguinte é de músculos liso e fica disposta em três laminas, cada
uma delas incompleta, mas com a deficiência compensada pelas outras. A lâmina
externa é mais ou menos longitudinal e contínua com a musculatura externa do
esôfago: concentra-se ao longo das curvaturas. Embora espalha-se mais
amplamente sobre a parte pilórica. A camada intermediária dispõe-se em círculos,
com os mais proximais formando um leve esfíneter ao redor da cárdia: depois da
cárdia, o padrão é interrompido pela projeção do fundo, mas recuperado em um
nível mais baixo. Segue, então, até o canal pilórico, onde os círculos se unem na
curvatura menor, formando uma intumescência muscular e abrindo-se em forma de
leque na curvatura maior; às vezes, as bordas deste “leque” são mantidas para
formar esfineteres pilóricos proximal e distal. A camada interna é muito incompleta,
mas compensa as deficiências na musculatura cardíaca antes de prosseguir
distalmente para cada lado da curvatura menor, estendendo-se em direção à
incisura angular, mas não além da mesma.
A finda submucosa interna à musculatura é separada da muscosa
propriamente dita por uma muscular da mucosa plexiforme. Contém grandes plexos
arteriais e venosos, além de uma profusão de fibras elásticas que ajudam a
muscular da mucosa a dispor a mucosa do órgão vazio em pregas, conferindo-lhe o
relevo superficial característico. Estas pregas tem orientação predominantemente
longitudinal, embora individualmente sejam tortuosas; desaparecem completamente
apenas quando o estômago está totalmente distendido.
A superfície luminal é revestida por um epitélio cilíndrico coberto por muco, o
que a torna viscosa ao toque. Possui um tom rosado, cuja intensidade varia de parte
para parte, de acordo com a natureza das glândulas gástricas locais. Estas
glândulas são de três tipos – cardíacas, gástricas propriamente ditas e pilóricas;
deve-se observar que no cão sua distribuição não coincide exatamente com as
regiões macroscópicas que tem os mesmos nomes. As glândulas cardíacas e
pilóricas produzem uma secreção totalmente mucosa; as glândulas gástricas
propriamente ditas constituem a fonte do suco gástrico que desempenha um papel
ativo na digestão, em virtude de seu teor enzimático (pepsina) e de ácido clorídrico.
A região glandular gástrica propriamente dita do órgão fresco freqüente mente pode
ser distinguida por sua coloração algo mais escura. Em todas as regiões, as
glândulas abrem-se no fundo de inumeráveis depressões e fendas minúsculas que
se espalham por toda a superfície, embora invisíveis a olho nu.
O Suprimento sanguíneo do estômago é proveniente de todos os três
principais ramos da artéria celíaca e é particularmente abundante ao longo das duas
curvaturas. As artérias anastomozam-se de modo bastante livre externamente e
também na parede do estomago. Em sua maioria, as artérias que penetram a
parede passam para a submucosa antes de se ramificar e formar um plexo
elaborado, do qual se nutrem as camadas muscular e mucosa. Os ramos mucosos
suprem capilares de calibre incomumente grande sob o epitélio e ao redor das
glândulas.
As veias têm uma grande disposição semelhante e finalmente se associam e
formam troncos que se unem à veia porta. Numerosas anastomoses arteriovenosas
constituem um meio de regulação do suprimento sangüíneo da mucosa, com muito
sangue sendo desviado do leito capilar do órgão em jejum.
Há uma profusão de vasos linfáticos, particularmente na submucosa. Eles
seguem para diversos linfonodos gástricos, cada qual sendo responsável pela
drenagem de um território específico.
O estômago é inervado por fibras parassimpáticas no interior dos dois troncos
vagai e por fibras simpáticas que chegam ao órgão com as artérias. As fibras
eferentes de ambos os conjuntos são acompanhadas por numerosas fibras
aferentes. As fibras eferentes parassimpáticas aumentam a atividade da musculatura
gástrica e as fibras simpáticas a inibem: não existe diferença em seus efeitos sobre
o esfíncter pilórico e sobre a musculatura gástrica restante, como às vezes supõe.
As fibras vagais pré-ganglionares fazem sinapse em células ganglionares em plexos
intramurais, especialmente dentro da submucosa e entre as camadas musculares.
Estes plexos serão envolvidos nos reflexos locais em que a parede do estomago
reage à estimulação direta. As fibras simpáticas e parassimpáticas também inervam
o epitélio e as glândulas superficiais, mas apenas as fibras parassimpáticas
terminam nas células endócrinas intragástricas. A divisão dos nervos vagais – ou os
troncos principais ou ramos selecionados – reduz a atividade e a secreção gástricas,
constituindo uma forma de tratamento de úlceras gástricas humanas.
A topografia e a forma do estômago em vida são muito influenciadas por
alterações funcionais. O estômago vazio é pequeno e contraído em direção do ponto
fixo da entrada esofágica. Fica totalmente no interior do estojo torácico e não
alcança o assoalho abdominal. A parede geralmente é inerte, exceto por ocasionais
contrações peristálticas fracas, e ocorre pouca secreção pelas glândulas. Qualquer
atividade peristáltica residual cessa tão logo seja oferecido (ou previsto) alimento. A
secreção aumenta como uma resposta reflexa ao sabor do alimento ou ao esforço
mastigatório; parece ser independente de o alimento realmente chegar ao estômago.
Quando o alimento chaga, primeiramente dispõe-se em camadas – uma vez que
ainda não há movimentos misturadores – e ocupa amplamente o corpo, que se
dilata em todas as direções, mas principalmente ventral e caudalmente. Uma
resposta motora é tardia e, quando começa, é relativamente lenta na formação de
um pico. As contrações peristálticas iniciam-se junto à cárdia e seguem distalmente,
acelerando e tornando-se mais vigorosas quando atingem o antro pilórico muscular.
O segmento terminal contrai-se em massa e a injeção de ingesta no duodeno
ocorre, portanto, quando a onda ainda está a uma certa distância do piloro. Estudos
radiográficos sugerem que piloro fica aberto durante aproximadamente um terço do
tempo; é provável que o esvaziamento dependa mais do aumento intermitente da
pressão intragástrica que da atividade peristáltica regular.
Os efeitos da alimentação sobre a topografia e as relações são consideráveis,
especialmente em animais mantidos sob regimes que lhes permitem se alimentar
raramente, mas até a repleção. O estômago totalmente dilatado pode estender-se
quase até o umbigo - ou mesmo além dele no filhote -, empurrando a massa
intestinal dorsal e caudalmente. O fígado é empurrado para a direita, enquanto o
baço, limitado à parte esquerda da curvatura maior, acompanha a expansão deste
lado do estômago.

O INTESTINO

O intestino começa no piloro e continua até o ânus. Divide-se entre intestino


delgado proximal (intestinum crassum), as partes que nem sempre diferem tanto em
calibre quanto seus nomes sugerem. Contudo, o limite torna-se evidente pela
excrescência de um divertículo cego, o ceco, na origem do intestino grosso. O
intestino delgado é constituído de três partes: um duodeno inicial, que é curto e bem
firmemente fixo em posição: e o jejuno e o íleo, também compreende três partes; a
identificação do ceco de terminação cega não apresenta nenhum problema, mas a
separação do cólon e do reto situa-se arbitrariamente na entrada pélvica. O reto
une-se ao curto canal anal que leva ao exterior, mas este canal não faz parte do
intestino no sentido estrito.
O comprimento do intestino pode ser dado em termos absolutos ou, de
maneira mais útil, em medidas do comprimento corpóreo. Infelizmente, os dados
comumente citados não podem ser levados muito a sério, pois existem dificuldades
enormes para a mensuração durante a vida e observa-se variabilidade decorrente
do relaxamento do intestino relativamente curto – talvez umas três ou quatro vezes o
seu comprimento corpóreo em vida. O comprimento intestinal nos herbívoros varia
com a natureza da adaptação gastrintestinal, mas pode ser até 25 vezes o
comprimento do corpo nos ovinos.
O Intestino Delgado

O duodeno é curto e fixa-se finalmente

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