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MEU PORTO
Chamo-te meu, porque foi numa parcela do teu solo,
que eu dei o meu primeiro grito de vida.
Conhecer-te, só o fiz passados alguns anos, e aprendi a gostar
de ti, como aprendi, a gostar da mulher que me trouxe ao Mundo
e que é a minha mãe, a quem eu quero muito.
A tua beleza e grandiosidade, encontram-se a cada passo…
nas Igrejas e Monumentos, que se encontram por toda a Cidade.
Julho / 2000
DUAS CIDADES E UM RIO QUE AS UNE
Hoje perto do rio sentada, rio que admiro aqui do lado de Gaia.
Meu coração pulsa forte, porque dentro do meu peito, sinto e vejo
tal beleza, impossível descrevê-la.
Olho as águas do Rio Douro e quase pensar não consigo,
fico como que abstraída de tudo que me rodeia, e até o pensamento
consegue tornar-se lento.
Julho / 2004
A MINHA JUVENTUDE
Aquela romântica que escrevia poemas, desabafos de alma tudo escrevia com
sentimento, e grande emoção. Frente a um espelho, imaginava ser a personagem
de uma peça de teatro sem nome. Então, representava e, a imaginação e, o
sentimento eram tais, que até as lágrimas que caíam dos olhos, eram sentidas,
como se tudo aquilo fosse verdade, e as palavras bem reais.
Sou feliz mas, dentro de mim, existirá sempre uma saudade, do que ficou para
trás e de tudo o que não fiz.
Sonhos da Juventude, que não passaram disso mesmo, apenas sonhos e ilusões,
Mas, não fiquei parada, isso eu não queria, nem conseguia, porque ainda tenho
Comigo a poesia. São os poemas que escrevo, a poesia que leio na rádio, e em
recitais, que preenchem em parte muitos momentos da minha vida.
E são eles que me dão alento, coragem, para poder assim passar o tempo, e o
meu dia a dia, com um pouco mais de alegria.
Outubro / 1999
SONHO E REALIDADE
Quem iria acreditar que uma garota morena, nascida ali ao lado, gostava de
cantar e tinha voz, até para o fado?
E ninguém imaginava que tanto escrevia poesia, mesmo sendo muito nova,
e também escrevia prosa.
Abril / 2000
AQUI DIGO O QUE SINTO
Abril / 1999
O MEU PRIMEIRO POEMA
Bem longe da minha frente, via serras em redor, e nas suas encostas
podiam ver-se as casas quase minúsculas.
Lá no alto o Astro Rei resplandecente, cada vez aquecia mais.
Apesar do calor, sentia-se uma leve e agradável aragem fresca.
Olhando em redor sentia-me maravilhada, com o quadro de beleza
natural, que eu redescobria a cada momento.
Na outra margem, estendendo-se num longo percurso e correndo veloz,
vai o comboio por entre os pinheiros, e a seu lado mas, mais lento,
passa o rio Vouga.
Da vida pouco ou nada sei, ninguém me ensinou a amar, e por isso nunca amei.
Encontrei durante esta viagem terrena, pessoas que falavam
coisas que não entendi.
Só sei que existe o dia e a noite, que o Sol ilumina a terra e o
luar à noite faz-me companhia.
Assim compreendi a diferença, entre a noite e o dia.
Vivo ao sabor do tempo que passa, gosto da solidão que é minha companhia…
Apenas sei, que quando chove me sinto triste mas, quando vejo um
jardim florido, e o Sol me vier visitar, fico feliz mas, depois
de ele se ir embora, sinto vontade de chorar.
Este viver sem sentido, e o não saber porque estou aqui, levou-me
a ter coragem, e uma vontade louca de fazer coisas que nunca aprendi.
No meu peito sinto um sentimento tão profundo, que me impele a
descobrir toda a beleza que existe no mundo, talvez assim encontre
o que nunca tive, e uma razão forte que me leve a entender,
o porquê de eu estar aqui.
Agosto / 2002
GOSTO DA VIDA MAS GOSTO DE SONHAR
Novembro / 2000
QUERIA SER POETA
Julho / 2000
POESIA É TUDO AQUILO QUE ESCREVO
Setembro / 2000
COMIGO TROUXE SEMPRE A POESIA
Agosto / 2000
SENSIBILIDADE
Janeiro / 2001
COMO EU SINTO A POESIA
Março / 2001
A MINHA VIDA
Mas nesta subida não tem sido fácil avançar, em certos momentos,
por não conseguir onde me apoiar.
Muitas vezes olho com medo de cair no abismo, mas depois ganho
coragem e de novo continuo a subir.
Mesmo não tendo onde me agarrar,
e deparo com a beleza da paisagem que me rodeia, e me dá forças
para continuar.
Mas o silêncio é quebrado por alguém que grita, num outro lado,
pedindo ajuda, a quem também precisa de ser ajudado. E nesta
subida vou continuando enquanto Deus me ajudar.
É tão íngreme a escalada, chego a sentir-me desanimada,
mas se vim até aqui, não irei desistir desta escalada.
Março / 2002
VIVER DE NOVO
A vida que vivi até ao dia em que parti, poucas saudades deixou
neste coração magoado.
E por isso rasguei as folhas do meu diário.
Mais que folhas, foram anos de solidão, mas é já passado.
Tentei viver de novo em outro lugar, conhecer gente que não conhecia.
paisagens que me deslumbram.
Cantei para quem me quis ouvir, agradeci aos que me escutaram.
Ri com vontade, chorei sem saber porquê.
Beijei o Sol e a Lua.
Bebi água fresca que brotava da terra.
Caminhei por entre flores e cardos, descansei à sombra de frondosas árvores
Afaguei os cabelos de crianças que não conhecia.
Adormeci ao som de músicas que nunca ouvi.
Sonhei… E em meus sonhos era sempre Primavera, e havia
flores de beleza rara, que exalavam seu perfume inebriando toda a terra.
Sonhos… Mesmo de olhos abertos, sonhei com campos lavrados,
cheios de trigo ondulando.
Agosto / 2002
GOSTO DE CANTAR
Junho / 2001
CANTAR COMO FAZ BEM
Cantar
como é bom cantar,
cantemos com alegria para que se torne
mais belo o nosso dia.
Até as aves cantam,
cada uma no seu tom,
quem lhes ensinou? Ninguém,
porque cantar também é um dom.
Mas nem por isso deixemos de cantar,
melhor ou pior que mal tem,
se cantar só faz bem.
Setembro / 2000
CANÇÃO DE SONHO E LIBERDADE
E foi assim…
Maio / 2000
SENSIBILIDADE – SENTIR A POESIA
Janeiro / 2001
PRECISO DE ESPAÇO
Setembro / 2000
O POEMA QUE NUNCA ESCREVI
TALVEZ UM DIA.
Possa escrever que as crianças, são felizes, crescendo no seu lar, com harmonia
e seus pais, vendo-as crescer, dando-lhes amor,
e o necessário, dia a dia.
Como eu gostava, de poder dizer ainda, que as pessoas se ajudam umas às outras,
sem esperar recompensa,
e acrescentar ainda que entre ricos e pobres,
já não se sente tanta diferença.
E só depois descansarei,
porque meu poema,
finalmente pôde ser escrito.
Setembro / 2000
VISITA INESPERADA
Outubro / 2002
SER PARKINSÓNICO
Ajudar com uma palavra apenas, um gesto, um sorriso, uma conversa amena
onde não transpareça pena.
Conseguir algo que desperte interesse, e não lamento e assim
você vai ajudar a passar o tempo.
Maio / 2004
COMO UMA AVE
Março / 2004
TU QUE ESTÁS AÍ E SOFRES
Nunca recuses uma ajuda, porque quem o faz fá-lo com ternura
e não espera uma recusa.
Sê positivo para te sentires bem com os outros, tens de estar
de bem contigo.
Já pensaste no sofrimento que vai pelo MUNDO? Desde as crianças
que são maltratadas essas inocentes, até muitas vezes pelos pais
e outras abandonadas. E nestas guerras sem sentido quanto sofrimento.
É preciso não esquecer, outros doentes com sofrimento, muitos
maiores nos HOSPITAIS COM DOENÇAS INCURÀVEIS, que sofrem muito mais.
Não penses só em ti, quem te rodeia também sofre e não se sente feliz.
Nunca penses que és um fardo para a família, tenta compreender
não é fácil verem-te sofrer, e nada poderem fazer.
Não te feches como uma concha, liberta-te e se poderes ajuda-os a viver,
verás que até tu vais aprender.
PROCURA UMA OCUPAÇÃO, DENTRO DOS TEUS LIMITES, e vais encontrar,
muito embora não acredites.
Fazer algo que te dê prazer, só precisas pôr a imaginação a trabalhar,
não pares nem por um momento, até descobrires uma boa maneira de passares o tempo.
E quando o Sol raiar podes até cantar, mas se por acaso chover,
deixa-te adormecer e embalar pela chuva que vai caindo devagar.
Não fiques triste, porque o amor existe para te afagar.
Procura a NATUREZA e desfruta da sua beleza.
E se poderes, vê o MAR com toda a sua grandeza e ouve o seu murmurar.
É de uma beleza rara, essa imensidão de água salgada.
E no final do dia, se fores ver o PÔR DO SOL ficas extasiada
vendo um espectáculo de cores, onde o CÈU parece tocar o MAR,
É tal o deslumbramento, que ali ficas sem dar pelo passar do tempo.
Outubro / 2004
GOSTAVA DE TER ASAS
Mas ao voar, queria ir mais além semear a Paz onde ela não existe.
Semear pão onde ele continua a faltar.
Amor e carinho, cada vez mais raro e difícil de encontrar.
O amor que tanta falta faz em cada lar.
E as crianças? Tantas pelo Mundo fora, sem carinho, sem amor,
maltratadas, abandonadas.
Como eu queria ajudar.
Junho / 2001
A MINHA ALMA INQUIETA
Este silêncio que me envolve, traz-me serenidade para a minha alma inquieta.
Por vezes sem razão, mas eu não consigo ser de outra maneira.
Sempre insatisfeita, por vezes triste e melancólica.
Nunca fui capaz, de mesmo estando alegre, ser muito esfuziante,
parece haver alguma coisa que me reprime,
não deixando que eu dê largas aos meus sentimentos.
Março / 2000
UM MISTO DE DOR, TRISTEZA E ALEGRIA
Haja poesia, poetas e amantes de poesia, pois é tudo isto que une e dá
alento e alegria para poder viver mais feliz e suportar esta dor e a
nostalgia que por vezes possa ter.
Julho / 2000
POESIA JÁ NÃO TE SINTO
Maio / 2000
SEM TI SINTO-ME SÓ
AMO-TE
Outubro / 2002
SAUDADE E RECORDAÇÕES
Julho / 2003
TENHO SAUDADES
Saudades da aldeia onde nasceu minha mãe, porque nessa aldeia vivi momentos felizes na
minha infância, junto da minha avó Rosalina, era a única avó que eu tinha.
Parece-me estar a vê-la, toda vestida de preto e com um lenço que lhe cobria a cabeça,
mas onde assomava um pouco o cabelo, ondulado e branquinho com a neve que na sua
cabeça foi caindo.
Cheguei a andar na escola da aldeia, lembro as amigas com quem brincava e da ternura da
minha avó, quando me acariciava.
Tempos de infância que não mais esquecem, pois tenho sempre na lembrança. A minha avó
era uma pessoa bondosa, caridosa e muito religiosa, com sentimentos muito puros.
À noite, junto à lareira, rezávamos enquanto se fazia a ceia.
Os anos foram passando e nem por isso deixei de passar férias na aldeia, que para mim
teve sempre a recordação da infância e da beleza natural, que sempre me encantou com os
seus campos verdejantes, as vinhas com os cachos maduros, grandes pinheirais e águas
correndo pelos campos verdejantes, as vinhas com os cachos maduros, grandes pinheirais
e águas correndo pelos campos ou caindo pelas rochas, formando cascatas, que
desaguavam em pequenos lagos, onde nos dias quentes de Verão, se iam banhar as
crianças da aldeia.
Lá de cima do monte, onde a minha avó tinha uma eira, eu podia ver o casario da aldeia, o
velho cemitério, a torre da igreja onde os sinos davam as badaladas para lembrar aos
cristãos que ia começar a missa da manhã e pelas doze horas as Avé Marias ou a finados e,
já no fim da tarde, tocavam as Trindades.
Mas um dia a minha avó partiu.
Tinha chegado a hora, aquela avó, a quem eu tanto queria, partia sem que eu pudesse estar
a seu lado na hora da despedida.
Então, recordei um dia distante, não sei o dia nem a hora, quando a minha avó me dizia “
sabes, Maria da Graça, eu já cumpri a minha missão na terra. Se Deus me chamasse, eu ia
embora “, e assim foi.
Deus chamou-a e ela partiu e eu continuo a visitar a aldeia onde nasceu a minha mãe e
onde vivia a minha avó Rosalina, que era a única que eu tinha.
Janeiro / 2000
SENTI-ME PERTO DO CÉU
Março / 2001
AMAR
Fevereiro / 1999
POEMA TU E EU
Julho / 2000
PENSANDO NO NOSSO AMOR
Aqui neste silêncio ouço a chuva a cair lá fora, hoje não há estrelas.
A noite está triste, o vento sopra forte e nada o detém.
O Mar galga tudo, e destrói tudo que encontra, árvores, casas.
Através dos vidros da janela, olho a noite, é só escuridão,
ninguém na rua, apenas o vento e a chuva.
Meu Deus que noite, a chuva fustigada pelo vento, bate forte
contra a vidraça da minha janela, a trovoada é forte de mais.
Sinto-me com medo, parece que o Céu vai desabar em cima de mim.
Eu aqui tão só, sinto-me tremer na solidão do meu quarto.
A cama está vazia, sinto falta da tua companhia.
Outubro / 2002
PENSO EM TI
Novembro / 2001
DEIXA-ME SONHAR
Janeiro / 2004
RECORDANDO
Novembro / 2004
A VERDADEIRA AMIZADE
Outubro / 2000
O MEU PENSAMENTO SOBRE O AMOR
O Amor existe entre dois seres, quando por ele suas vidas
se encontra, ligadas e as mantém unidas, havendo nessa união
deveres e prazeres.
E será desse amor que os une que um dia poderá nascer um rebento.
Será esse fruto a que chamamos filho.
Também para ele vai haver amor, carinho e cuidados redobrados
para que nada falte àquele pequeno a quem amamos.
Março / 2001
NOSTALGIA
Março / 2002
MANDO SAUDADES
Ilha do Sal
Tanto Sol
Céu Azul
Verde Mar
Ilha do Sal
Mando Saudades
P’ra Minha Filha
P’ro Meu Amor
Ilha do Sal
Tanto Sol, Verde Mar
Mando Saudades
Diz a Ela P’ra Voltar
Ilha do Sal
Céu Azul, Verde Mar
TER UM FILHO…
Viveu para ele sempre preocupada, para que não lhe faltasse nada.
Na doença, ela por seu filho sofreu, rezou, chorou, estremeceu.
Já na escola, o acompanhava, dando-lhe o apoio que precisava.
E assim foi pela vida fora, o seu menino que ela tanto amava.
E por quem ela tanta coisa receara.
E por ele, a muito coisa renunciava, e por ele sempre trabalhou.
E era uma luta, cada dia que passava, mas sentia-se feliz,
porque nada lhe faltara, amor, carinho, alimentação e uma boa educação.
E hoje que já está um homem, com a sua mãe ele é muito dedicado.
Tal como ela, trata com amor e carinho.
Abril / 2001
SER MÃE E SER AVÓ
Outubro / 2003
E TUDO PORQUE VOS AMO
Julho / 2004
TER MÃE
Junho / 2003
ESTE POEMA É DEDICADO AOS AVÓS
Janeiro / 2003
DIA DO PAI
Março / 2001
MULHER