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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
Lista de Figuras.......................................................................................... ix
I - INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1
II - AFUNDAMENTOS DE TENSÃO........................................................................ 7
LISTA DE FIGURAS
Figura 16 – Desempenho de barras para afundamentos inferiores a 0.85 p.u. [17]. .........................47
Figura 17 – Representação gráfica do desempenho das barras, distância crítica versus posições de
faltas [17].............................................................................................................................................48
Figura 25 – Classificação dos afundamentos segundo a norma NRS – 048 [13]. .............................63
LISTA DE TABELAS
Tabela 4 - Efeito das conexões de transformadores no cálculo dos afundamentos de tensão. ........23
Tabela 8 – Número esperado de afundamentos de tensão, distância crítica versus posições de falta
[17].......................................................................................................................................................48
I - INTRODUÇÃO
II - AFUNDAMENTOS DE TENSÃO
O IEEE, através da Norma IEEE 1159 (1995) [32] que trata da monitoração
dos fenômenos de qualidade de energia elétrica, define afundamento de tensão
como sendo a redução do valor RMS da tensão para um valor entre 0,1 e 0,9 p.u.,
durante um período de tempo compreendido entre 1/2 ciclo e 60 segundos.
Adicionalmente, o IEEE classifica os afundamentos de tensão, segundo a sua
duração, em três categorias:
1.2
1.1
0.9
0.8
0.7
Tensão [pu]
V12
0.6 V23
V31
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.01
0.03
0.06
0.08
0.11
0.13
0.16
0.18
0.20
0.23
0.25
0.28
0.30
0.33
0.35
0.38
0.40
0.42
0.45
0.47
0.50
0.52
0.55
0.57
0.60
0.62
0.64
0.67
0.69
0.72
0.74
0.77
0.79
0.82
0.84
0.87
0.89
Tempo [s]
Neste item será apresentado um resumo das principais normas que fazem
referência ao assunto afundamentos de tensão [31].
IEEE 493 (1997) “IEEE Recommended Practice For The Design of Reliable
Industrial and Commercial Power Systems”: Esta norma [34] propõe metodologias
para calcular as características dos afundamentos de tensão, tais como,
intensidade, duração e freqüência de ocorrência. A intensidade do afundamento
num determinado local pode ser obtida através do cálculo do curto circuito quando
são conhecidas as impedâncias da rede, a impedância da falta e a localização da
falta. A duração do evento pode ser estimada conhecendo-se os tempos típicos de
atuação das proteções envolvidas. Através do conhecimento das estatísticas de
faltas do sistema pode-se estimar o número de afundamentos de tensão para
qualquer barra de interesse.
IEEE P1564 “Voltage Sags Indices”: O objetivo deste grupo de trabalho [44]
é propor índices para afundamentos de tensão através da análise da forma de
onda registrada durante o distúrbio.
IEC 61000-2-1 (1990) clause 8 “Voltage Dips and Short Supply Interruption”:
Esta norma [40] descreve brevemente os afundamentos, considerando os
parâmetros intensidade e duração. Também são analisadas as causas dos
afundamentos, e os efeitos sobre cargas sensíveis.
SEMI F47-0200
1
0.9
0.8
Intensidade [p.u.]
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3 Sensibilidade Máxima
0.2 Admitida
0.1
0
40
0.01
0.08
0.16
0.24
0.32
0.48
0.56
0.64
0.72
0.88
0.96
0
5
0.4
0.8
Duração [s]
2,5
2,0
B
Tensão ( p.u)
1,5
1,0
A
0,5
C
0,0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Tempo ( segundos )
• Tipo de falta;
• Localização da falta;
• Impedância de falta;
• Tensão pré-falta;
Capítulo 2 – Afundamentos de Tensão 16
A Figura 4 ilustra este fato. Quando ocorre uma falta no ponto A, todo o
sistema irá sentir os efeitos do afundamento de tensão (distribuição e transmissão).
Uma falta no ponto B, porém, será percebida apenas no sistema de distribuição.
8750 L
Rarco−elétrico = (1)
I 1,4
Sendo:
L = L0 + 3Vt (2)
Onde:
t - duração [s].
Exemplo A Exemplo B
O controle da tensão tem sido uma das maneiras de mitigar o efeito dos
afundamentos de tensão. Em sistemas onde há cargas sensíveis, a tensão de
operação pode ser elevada intencionalmente para minimizar o efeito dos
afundamentos de tensão. No entanto, esta prática poderá resultar em
sobretensões de regime em determinados locais da rede elétrica, razão pela qual
cada caso deve ser analisado de forma cuidadosa.
Yaterrado – Y
Y–Y 0,58 1,00 0,58 0,33 0,88 0,88
Y – Yaterrado
Nos sistemas de transmissão (230, 345, 440, 500 kV, etc), as linhas são
tipicamente protegidas por meio de relés de distância, associados ou não às
lógicas de teleproteção [1].
Teleproteção [ms] 20 – 50 40 - 60
Observa-se que a maioria dos eventos registrados apresenta duração inferior a 0,2
segundos.
definida uma janela de tempo para agregar todos os eventos que aconteçam
dentro daquele intervalo. Normalmente, tem sido utilizado intervalo de agregação
de um minuto, de modo a acomodar à operação típica dos religadores automáticos.
a) Descargas Atmosféricas
c) Causas Diversas
• Simulação dinâmica;
• Simulação de faltas.
∑ Z1
VPAC = VFONTE − iVFONTE (3)
(∑ Z1 ) + (∑ Z2 ) + ZF
( ∑ Z 2 ) + ZF
VPAC = iVFONTE (4)
(∑ ZS ) + (∑ Z2 ) + ZF
Capítulo 3 - Cálculo de Afundamentos de Tensão 33
Onde:
ZF - impedância de falta.
Tal como foi indicado no item 3.1, dado que a maioria dos afundamentos de
tensão se deve a faltas no sistema de potência, é natural que para o cálculo da
intensidade dos afundamentos se utilize programa de curto-circuito. Esta
metodologia fornece a intensidade do afundamento, mas não fornece o
comportamento dinâmico do valor RMS da tensão nem a duração do evento. A
duração dos afundamentos pode ser estimada se é conhecida a parametrização
Capítulo 3 - Cálculo de Afundamentos de Tensão 35
dos relés e o tempo de operação dos disjuntores [1]. A seguir são apresentados os
principais itens a serem considerados quando se utiliza esta metodologia:
• Modelagem da carga.
Z2 + ZF
VPAC = (5)
Z1 + Z 2 + Z F
Onde:
Z1 Vcritica
Lcritica = (6)
z (1 − Vcritica )
Onde:
p (1 − p ) Z B2 + pZ A Z B
VPAC = (7)
Z1 ( Z A + Z B ) + pZ A Z B + p (1 − p ) Z B2
EkP
Ei , k = EiP − ⋅ Zi, k (9)
Z k+, k + Z f
Onde:
barra k;
Z f - impedância de falta.
• impedância de falta Z f ;
Ei,0k 0 Z i,0k
P
Ea k
Ei,+k = E a iP − ⋅ Z i,+k (10)
+ - 0
- 0 Z k,k + Z k,k + Z k,k + 3Z f -
Ei,k Z i,k
Capítulo 3 - Cálculo de Afundamentos de Tensão 41
Ea 1 1 1 Ei,0k
i,k
Ebi,k = 1 a 2 a ⋅ Ei,+k (11)
2
Eci,k 1 a a Ei,- k
Onde:
barra k, respectivamente;
No total foram simuladas 325 faltas trifásicas [17], sendo que o número de
faltas por linha depende do comprimento da mesma. Foi adotada uma taxa de falta
de 1,34 faltas por 100 km por ano para as linhas e 0,08 faltas por ano por
subestação. As maiores limitações do modelo são a escolha arbitrária do despacho
de carga que influencia na tensão pré-falta e a adoção de uma taxa constante de
falta para todas as linhas. Para cada uma das faltas simuladas foi calculada a
tensão em cada uma das 97 barras do sistema.
Os autores Qader, Bollen e Allan [17] fizeram uma análise comparativa dos
resultados obtidos considerando os métodos da distância crítica e das posições de
falta para o mesmo sistema de 400 kV apresentado. Com este objetivo foram
escolhidas algumas barras e para cada uma delas foi calculado o número
esperado de eventos para cada faixa de intensidade.
Willington Walpole
1400 3000
1200
2500
1000
2000
Eventos
Eventos
800
1500
600
1000
400
500
200
0 0
30 40 50 55 60 65 70 75 80 85 90 30 40 50 55 60 65 70 75 80 85 90
Intensidade [%] Intensidade [%]
Distância Crítica Posições de Falta Distância Crítica Posições de Falta
Maninngton Ninfield
3000 1400
2500 1200
1000
2000
Eventos
800
Eventos
1500
600
1000
400
500 200
0 0
30 40 50 55 60 65 70 75 80 85 90 30 40 50 55 60 65 70 75 80 85 90
IV - CARACTERIZAÇÃO DE AFUNDAMENTOS DE
TENSÃO
1
duração
0.8
Tensão em p.u.
0.6
0.4
0.2
intensidade
0
0 1 2 3 4 5 6
ELECTRIC POWER ENGINEERING
Tempo em ciclos
instante em que a tensão de uma das fases foi inferior ao limite de 0,90 p.u., até o
instante em que a tensão de todas as fases seja superior a este limite. A Figura 19
ilustra esta situação onde se observa um afundamento de tensão cuja duração
correspondente a Tafundamento, e sua intensidade é 1 p.u., segundo a metodologia
UNIPEDE.
160
140
120
100
80
Tensão (%)
60
40
20
0
0 0.5 1 1.5 2
Tempo (s)
Tafundamento
120
100
80
Tensão(%)
60
Vafundamento
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo (s)
Tafundamento
140
120
100
T 80%
80
Tensão (%) 60
T 50%
40
20 T 10%
0
0.000 0.167 0.333 0.500 0.667 0.833 1.000 1.167 1.333 1.500 1.667
Tempo (s)
Tipo A Tipo B
Tipo C Tipo D
V = Ve jθ (12)
Onde:
Onde:
V ( t )
LV = ∫ 1 − dt (15)
Vnom
Onde:
1.2
1.1
1
0.9
0.8
Tensão [pu]
0.7
0.6
Perda de Tensão [p.u. x ms]
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.01 0.05 0.10 0.14 0.19 0.23 0.28 0.33 0.37 0.42 0.46 0.51 0.55 0.60 0.64 0.69 0.73 0.78 0.82 0.87
Tempo [s]
V ( t ) 2
LE = ∫ 1 − dt (16)
V
nom
V ( t )
2
ΕVS = ∫ 1 − dt (17)
Vnom
Capítulo 4 - Caracterização de Afundamentos de Tensão 60
V (t )
3,14
W = ∫ 1 − dt (18)
Vnom
VA + VB + VC
Sscore = 1 − (19)
3
Onde:
A criação deste índice foi motivada pela necessidade dos principais clientes
desta concessionária, representados por empresas fabricantes de automóveis, por
um fornecimento de energia de qualidade diferenciado.
1−V
S= (20)
1 − Vref (T )
Onde:
V – intensidade do afundamento;
1.0
Se=0 Se=0 Se=0
Duração do Evento
70 – 90%
40 – 70%
1 – 40%
< 1%
Magnitude
100 %
T
Z
60 %
X S
20 %
Y
10 %
Instantâneo
Momentâneo
Temporário
SARFI x =
∑N i
(21)
NT
Onde:
O índice SARFIx não faz referência à duração dos eventos. Para atender
esta necessidade são apresentados três sub-índices que contemplam as durações
definidas na norma IEEE 1159-1995, ou seja, instantâneas, momentâneas e
temporárias.
SIARFI x =
∑ NI i
(22)
NT
Capítulo 4 - Caracterização de Afundamentos de Tensão 66
Onde:
NIi - número de clientes que são afetados por variações instantâneas cuja
magnitude é menor que o valor de referência x;
90%
80%
25
carga B
20
70%
15
carga A
Intensidade
60%
Eventos
10
50%
40%
5 30%
20%
10%
0s 0.2s 0.4s 0.6s 0.8s
Duração
Duraçã
>0.01 sec >0.1 sec >0.5 sec >1 sec >3 sec >20 sec
<70% 99 28 0 0 0 0
<40% 55 14 0 0 0 0
<1% 14 0 0 0 0 0
0.01-0.1 sec 0.1-0.5 sec 0.5-1 sec 1-3 sec 3-20 sec >20 sec
70-90% 141 64 25 9 0 0
40-70% 30 14 0 0 0 0
1-40% 27 14 0 0 0 0
<1% 14 0 0 0 0 0
2,5
2,0
B
Tensão (p.u)
1,5
1,0
A
0,5
C
0,0
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
Tempo ( segundos )
Sensibilidade de Computadores
0.9
0.8
0.7
0.6
ITIC
Intensidade [p.u.]
A96
0.5 B97
C97
D98
0.4
E98
F02
0.3 G02
0.2
0.1
0
0
17
34
51
68
85
102
119
136
153
170
187
204
221
238
255
272
289
306
323
340
357
374
391
408
425
442
459
476
493
510
527
544
561
578
595
Duração [ms]
Sensibilidade de Contatores
0.8
0.7
0.6
0 min
90 min
Intensidade [p.u.]
0.5
0 med
90 med
0.4
0 max
90 max
0.3
0.2
0.1
0
1 10 100 1000
Duração [ms]
0 grau 90 grau
12
10
Número de Contatores
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
Intensidade [%]
Num outro estudo [8] foi desenvolvido um modelo matemático que permitiu
realizar uma analise dinâmica do contator frente a fundamentos de tensão. Os
resultados obtidos neste trabalho de simulação são coerentes com os resultados
experimentais descritos anteriormente [7].
1.2
1.1
0.9
0.8
0.7
Tensão [pu]
V12
0.6 V23
V31
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.01
0.03
0.06
0.08
0.11
0.13
0.16
0.18
0.20
0.23
0.25
0.28
0.30
0.33
0.35
0.38
0.40
0.42
0.45
0.47
0.50
0.52
0.55
0.57
0.60
0.62
0.64
0.67
0.69
0.72
0.74
0.77
0.79
0.82
0.84
0.87
Tempo [s] 0.89
1.2
1.1
0.9
0.8
0.7
Tensão [pu]
V12
0.6 V23
V31
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0.01
0.03
0.06
0.08
0.11
0.13
0.16
0.18
0.20
0.23
0.25
0.28
0.30
0.33
0.35
0.38
0.40
0.42
0.45
0.47
0.50
0.52
0.55
0.57
0.60
0.62
0.64
0.67
0.69
0.72
0.74
0.77
0.79
0.82
0.84
0.87
0.89
Tempo [s]
V cn
0 ,8 9 8 1 0 5 ,7
Van
0 ,2 6 5 -6 ,5
Vbn
0 ,9 0 1 -1 0 5 ,6
Pode-se observar, que quanto maior for a permanência da falta, mais severo
será o afundamento de tensão, comprometendo ainda mais o funcionamento da
carga.
inclusive para eventos cuja duração supera 500 ms, como pode ser observado na
Figura 37.
Sensibilidade de Lâmpadas
0.9
0.8
0.7
0.6 Hg 80 W
Intensidade [p.u.]
Hg 125 W
0.5 HPS 70 W
HPS 100 W
0.4
HPS 150 W
HPS 250 W
MH 250 W
0.3
0.2
0.1
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
Duração [ms]
1 T
T ∫0
VRMS = v(t ) 2 dt (23)
Onde:
N
1
VRMS =
N
∑v
i =1
2
i (24)
Capítulo 6 - Metodologia para Caracterização da Sensibilidade 94
de Processos Industriais
Onde:
número de ciclos armazenados devem ser configuráveis pelo usuário para otimizar
o uso da memória do monitor.
tensão nas três fases para cada evento; a tabela de eventos (data, horário,
magnitude/duração nas três fases e a causa do Trigger), valores acumulados de
incidência – duração – magnitude. Os indicadores podem ser apurados no
computador de coleta a partir dos dados resgatados dos monitores de qualidade ou
o próprio monitor pode disponibilizar tais informações.
A Figura 40 ilustra tal procedimento, onde cada processo aparece com seus
indicadores associados. Também são representadas as interdependências entre
os processos. Por exemplo, a parada do processo A implicará na parada dos
processos B e C. Desta maneira, pode-se visualizar qual é o processo que afeta
mais setores.
8 paradas / $ 40.000 /
ano parada
CTi = Ci ⋅ Fi + ∑ Ck ⋅ Fi (25)
k
Capítulo 6 - Metodologia para Caracterização da Sensibilidade 101
de Processos Industriais
Onde:
A 900.000,00
B 260.000,00
C 320.000,00
Desta forma as expressões (26), (27), (28) e (29), derivadas de (15), (16),
(17) e (18) mostram a forma de cálculo dos métodos de perda de tensão (Lv),
perda de energia (LE), Thallam (EVS), e Heydt (W), respectivamente, contemplando
eventos trifásicos.
Capítulo 6 - Metodologia para Caracterização da Sensibilidade 104
de Processos Industriais
viA v Bj vkC
LV = ∑ 1 − ∆t + ∑j V ∑k V ∆t
1 − ∆t + 1 − (26)
i Vnom nom nom
2
vi vk
2 2
vj
A B C
LE = ∑ 1 − ∆t + ∑ 1 − ∆t + ∑ 1 − ∆t (27)
i Vnom j V k Vnom
nom
2 2 2
vA v Bj vkC
EVS = ∑ 1 − i ∆t + ∑ 1 − ∆t + ∑k V ∆t
1 − (28)
i Vnom j Vnom
nom
Onde:
LV – perda de tensão;
LE – perda de energia;
W – método de Heydt;
Caracterização Clássica
0.9
0.8
A C D
0.7
Intensidade [pu]
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Duração [ms]
Região de
Sensibilidade
Limiar de
Sensibilidade
0.02
0.05
0.07
0.09
0.13
0.14
0.15
0.18
0.21
0.24
0.33
0.52
0.69
0.97
1.79
5.67
42.1
24
151
254
Para Produção Não para Produção
1.00
0.90
0.80
0.70
Intensidade [pu]
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0 45 90 135 180 225 270 315 360
Além das entradas analógicas, o monitor possui oito entradas digitais. Este
instrumento possui um amplo display onde são exibidas leituras em tempo real
juntamente com alguns de seus registros.
Capítulo 7 - Estudo de Caso 111
7.4.1 - Catenária 44
• Extrusora 2,5”: motor CC 40 Hp, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 500
Vcc, 60 A.
• Extrusora 3,5”: motor CC 65 Hp, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 500
Vcc, 100 A.
• Pull out: motor CC 7,5 Hp, conversor CA/CC, 500 Vca, 130 A, 60 Hz, 520
Vcc, 150 A. Ajuste para 230 Vca. Sobrecorrente 38 A.
• Bobinadeira: motor CC 7,5 Hp, conversor CA/CC, 220 Vca, 60 Hz, 120
Vcc, 56 A.
Capítulo 7 - Estudo de Caso 115
• Helper: motor CC 5 Hp, conversor CA/CC, 120 Vca, 60 Hz, 120 Vcc, 37
A.
7.4.2 - Laminadores
a) Laminador Spiden:
• Motor principal: motor CC, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 500 Vcc,
300 A, 190 Hp;
• Motor da roda: motor CC, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 500 Vcc,
30 A.
b) Laminador Properzi:
• Motor principal: motor CC, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 500 Vcc,
120 A, 190 Hp;
• Motor da roda: motor CC, conversor CA/CC, 440 Vca, 60 Hz, 600 Acc.
diferenciados dois estados dos processos nos momentos pré e pós-evento, ou seja
processo funcionando, processo parado. Deve-se observar que quando ocorre um
evento e o processo estava inoperante, este evento não pode ser classificado para
caracterizar a sensibilidade do processo. Portanto, é de suma importância
conhecer o estado do processo no período pré-evento. Devido à falta de registros
por parte da produção, não foi possível caracterizar o estado pré-evento das
cargas para todos os distúrbios registrados. Esta foi a principal dificuldade
encontrada neste trabalho.
Assim, para cada evento, existem três classificações possíveis: severo, não
severo e sem classificação. Evento severo é aquele que produz parada do
processo analisado, evento não severo é aquele que não sensibiliza o processo, e
sem classificação significa que o evento não pode ser classificado, pois o processo
estava parado no período pré-evento.
Horário Local
Data
Inicio Final Processo Motivo da Falha
1728
v AB v BC v CA
LV = ∑ 1 − i i0.52iΨ iAB + 1 − i i0.52iΨ iBC + 1 − i i0.52iΨ CA (30)
i =16 Vnom Vnom Vnom
i
1728 v AB 2 v BC 2 v CA 2
LE = ∑ 1 − i
i 0.52i Ψ AB
+ 1 −
i
i 0.52i Ψ BC
+ 1 −
i
i 0.52i Ψ CA
(31)
i =16
i i
V V V i
nom nom nom
1728
viAB
2
viBC
2
viCA
2
EVS = ∑ 1 − i 0.52i Ψ AB
i + 1 − i 0.52i Ψ BC
i + 1 − i 0.52i Ψ CA
(32)
i =16 Vnom Vnom Vnom
i
1728 viAB
3.14
viBC
3.14
viCA
3.14
W = ∑ 1 − i 0.52i Ψ AB
i + 1 − i 0.52i Ψ BC
i + 1 − i 0.52i Ψ CA
(33)
i =16 Vnom Vnom Vnom i
Onde:
ViAB, ViBC, ViCA - são os valores RMS das tensões de linha, calculados através
de uma janela que considera os 16 pontos amostrados até o ponto i;
ΨiAB – variável auxiliar, cujo valor é “1” quando ViAB<(0,90Vnom); e “0” quando
esta condição não é satisfeita;
ΨiBC – variável auxiliar, cujo valor é “1” quando ViBC<(0,90Vnom); e “0” quando
esta condição não é satisfeita;
Capítulo 7 - Estudo de Caso 120
ΨiCA – variável auxiliar, cujo valor é “1” quando ViCA<(0,90Vnom); e “0” quando
esta condição não é satisfeita.
Perda de Perda de
Data / horário dd/mm/aaaa Thallam Heydt [p.u. Intensidade Duração
Tensão Energia Tipo
@ hh:mm:ss [p.u. ms] ms] [pu] [ms]
[p.u. ms] [p.u. ms]
1.37
2.33
2.94
3.40
4.25
4.87
5.45
6.10
9.50
12.4
15.7
21.5
24.5
35.8
39.2
47.7
162
247
292
321
Parada de Produção Não pára a Produção Processo inoperante
2.55
4.33
5.17
6.23
7.75
9.15
10.1
11.0
16.5
22.9
29.3
37.1
42.8
64.0
70.1
85.1
239
339
444
569
162.3
189.4
0.1
0.2
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.1
1.8
2.0
2.5
4.2
5.1
6.5
9.0
21.2
55.9
84.3
Parada de Produção Não pára a Produção Processo inoperante
0.02
0.05
0.05
0.07
0.11
0.12
0.15
0.17
0.18
0.24
0.29
0.65
0.93
1.14
1.79
2.95
13.6
42.1
78.7
132
MAN − MAS
ˆ
Consistencia = 1− (34)
MVC
Onde:
Maior Valor
321 569 189 132
Calculado - MVC
Menor Afundamento
21 36 5,1 1,1
Severo - MAS
Maior Afundamento
321 569 72,4 13,6
não Severo - MAN
Percentagem de
6,5 % 6,3 % 64 % 90,5 %
consistência
Capítulo 7 - Estudo de Caso 125
Intensidade [p.u.]
0.09
0.33
0.40
0.47
0.64
0.71
0.73
0.76
0.79
0.79
0.81
0.82
0.83
0.84
0.85
0.85
0.86
0.86
0.87
0.87
Caracterização Clássica
0.9
0.8
0.7
Intensidade [pu]
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
1 10 100 1000
Duração [ms]
foi comprovado pela consistência apresentada pelo método que considera somente
o parâmetro intensidade do afundamento de tensão.
IX – REFERÊNCIAS
[6] José Carlos de Oliveira, Paulo César Abreu Leão, Fernando N. Belchior,
“Estudos computacionais e experimentais sobre desempenho de
conversores de freqüência VSI - PWM sob condições de afundamentos de
tensão balanceados e desbalanceados ”, CBA 2002, Natal, Brasil, Setembro
2002.
[13] Roberto Chouhy Leborgne, José Maria Carvalho Filho, José Policarpo G. de
Abreu, Thiago Clé de Oliveira, Alexandre Afonso Postal, Luiz Henrique
Zaparoli, “Proposição de uma Metodologia para Caracterização da
Sensibilidade de Cargas e Processos Industriais Frente a Afundamentos de
Tensão”, XVII SNPTEE – Seminário Nacional de Produção e Transmissão
de Energia Elétrica, Uberlândia, Brasil, Outubro 2003.
Capítulo 9 - Referências 134
[18] W. Xu, “Component Modeling Issues for Power Quality Assessment”, IEEE
Power Engineering Review, Vol.21, Issue 11, November 2001, pp.12-15, 17.
[27] IEEE Power System Relaying Committee Report, “Line Protection Design
Trends in the USA and Canada”, IEEE Transactions on Power Delivery,
Vol.3, Oct 1998, pp.1530-1535.
9.5 - NORMAS
[32] IEEE, “IEEE Recommended Practice for Monitoring Electric Power Quality”,
IEEE Standard 1159 - 1995.
[33] IEEE, “IEEE Recommended Practice For Emergency And Standby Power
Systems For Industrial And Commercial Applications”, IEEE Standard 446 –
1995.
[34] IEEE, “IEEE recommended practice for the design of reliable industrial and
commercial power systems”, IEEE Standard 493 – 1997.
[35] IEEE, “IEEE recommended practice for powering and grounding electronic
equipment”, IEEE Standard 1100 – 1999.
[36] IEEE, “IEEE guide for service to equipment sensitive to momentary voltage
disturbances”, IEEE Standard 1250 – 1995.
[37] IEEE, “IEEE recommended practice for evaluating electric power system
compatibility with electronic process equipment”, IEEE Standard 1346 –
1998.
[38] NEMA, “Large apparatus-induction motors”, NEMA MG-1, section III, part 20.
Capítulo 9 - Referências 137
[39] IEC, “Low voltage switchgear and controlgear – Part 4-1: Contactors and
motors starters”, IEC Standard 60947-4-1, November 2000.
[44] IEEE, “Voltage Sags Indices”, Draft 2, working document for IEEE P1564 and
CIGRE WG 36-07, December 2000, Available at
http://grouper.ieee.org/groups/sag/IEEEP1564_01_15.doc.
[49] A. R. Warrington, C. Van, “Protective Relays; their theory and practice”, Ed.
London, Chapman and Hall.
ANEXOS
SE 5 SE 4
1000 kVA 2000 kVA
13800 / 440 V 13800 / 440 V
Trefila
Fornos
Para
depósito
Trefila de motores
Solda
Spiden
SE 2
1000 kVA
13800 / 440 V Caldeira
Extrusora
Catenária 44
Properzi M1 SE 3
1000 kVA
13800 / 440 V
Anexos 141
29jul02 14:50:01
800
600
400
200
Tensão [V]
-200
-400
-600
-800
Tensão [pu]
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
1.1
1.2
7.82E+00
3.23E+01
5.68E+01
8.13E+01
0.1058
0.1303
0.1548
0.1793
0.2038
REGISTRADO EM 29/07/02
0.2283
0.2528
0.2773
0.3018
0.3263
0.3508
0.3753
0.3997
0.4242
0.4487
0.4732
0.4977
29jul02 14:50:01
0.5222
0.5467
0.5712
0.5957
0.6202
0.6447
0.6692
0.6937
0.7182
0.7427
0.7672
0.7917
0.8162
0.8407
0.8652
0.8897
A.8 – EVOLUÇÃO DO VALOR RMS DA TENSÃO - AFUNDAMENTO
V31
V23
V12
149