Вы находитесь на странице: 1из 104

COLÉGIO MILITAR

GUIA DO ALUNO
REGULAMENTO INTERNO

SETEMBRO DE 2008
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Nota prévia
1. O Guia do Aluno, revisto e actualizado para o ano lectivo 2008/2009,
pretende servir como referência relativamente ao normativo legal aplicável
no Colégio Militar no que respeita ao ensino ministrado e destina-se a toda a
comunidade colegial.
Não é uma compilação e uma enumeração exaustivas de todas as normas e
determinações em vigor relativamente ao sistema aplicável no Colégio
Militar, mas fundamentalmente um apoio para a consulta da legislação em
vigor.
As omissões serão integradas pela Lei Geral e/ou Despacho do Director.

2. Os Pais e/ou Encarregados de Educação que pretendam obter outros


esclarecimentos devem estabelecer contacto directo, observando o horário
indicado neste guia/regulamento com
a. O Oficial Comandante da respectiva Companhia de Alunos, em relação ao
cumprimento das normas de conduta;
b. O Director de Turma, em relação ao sistema e deveres escolares;
c. Outras entidades, como o Médico, o Capelão, o Serviço Escolar, a Secção
de Logística/Subsecção de Recursos Financeiros nos aspectos
respeitantes.

NOTA: Deste "GUIA DO ALUNO/REGULAMENTO INTERNO”, é dado


conhecimento ao Aluno e ao Encarregado de Educação, os quais
devem subscrever uma declaração anual de aceitação do mesmo e
de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral. A não
aceitação expressa pelo Aluno e/ou Encarregado de Educação deste
regulamento pode implicar o abatimento ao efectivo colegial . No
início de cada ano escolar, serão distribuídas as eventuais
alterações.

i /v
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

ÍNDICE

PARTE 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

I. DISPOSIÇÕES LEGAIS............................................................................. 1
1. Regulamento Interno .............................................................................................................................................. 1
2. Estatuto do Colégio Militar .................................................................................................................................... 1
3. Gestão e Administração do Colégio Militar ........................................................................................................... 1
4. Admissão de alunos ................................................................................................................................................ 1
5. Aproveitamento escolar.......................................................................................................................................... 1
6. Normas Disciplinares ............................................................................................................................................. 1
7. Mensalidades .......................................................................................................................................................... 1

II. ESTRUTRURA ORGANIZATIVA ................................................................. 2


1. Organograma .......................................................................................................................................................... 2
2. Direcção.................................................................................................................................................................. 2
3. Órgãos de Conselho................................................................................................................................................ 2
4. Serviço Escolar ..................................................................................................................................................... 12
5. Corpo Docente...................................................................................................................................................... 12
6. Secção Logística ................................................................................................................................................... 22
7. Serviços de Apoio................................................................................................................................................. 22
8. Secção de Pessoal ................................................................................................................................................. 23
9. Corpo de Alunos................................................................................................................................................... 23

III. ORGANIZAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES ........................ 24

IV. NORMAS DE TRANSIÇÃO DE ANO ESCOLAR........................................... 25


1. Aprovação ou Transição de Ano .......................................................................................................................... 25
2. Exames e Provas de Equivalência à Frequência ................................................................................................... 26
3. Exames Finais Nacionais...................................................................................................................................... 26

V. INFORMAÇÕES ESCOLARES ................................................................... 28


1. Metodologia.......................................................................................................................................................... 28
2. Processo Individual do Aluno............................................................................................................................... 28
3. Contactos .............................................................................................................................................................. 28

VI. ABATES AO EFECTIVO ........................................................................... 29


1. Por Requerimento ................................................................................................................................................. 29
2. Por Falta de Aproveitamento Escolar ................................................................................................................... 29
3. Por Limite de Idade .............................................................................................................................................. 29
4. Por Classificação De "Mau" Em Comportamento................................................................................................ 30
5. Por Despacho do Director do Colégio Militar ...................................................................................................... 30
6. Por Falta de Pagamento das Mensalidades e de Outras Despesas ........................................................................ 30
7. Por Atingir 20 Dias de Suspensão ........................................................................................................................ 30

VII. RECOMPENSAS E DISTINÇÕES .............................................................. 31


1. Condições Gerais.................................................................................................................................................. 31
2. Entregues na Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo .............................................................................. 31
3. Entregues na Cerimónia Comemorativa do Aniversário da Fundação do Colégio Militar................................... 33
4. Quadro de Honra .................................................................................................................................................. 34

VIII. MENSALIDADES .................................................................................... 35

IX. DIVERSOS ............................................................................................. 36

ii /v
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

PARTE 2

REGIME INTERNO

I. BATALHÃO COLEGIAL ............................................................................37


1. Composição/Organização ..................................................................................................................................... 37
2. Graduações e Distintivos ...................................................................................................................................... 37
3. Distribuição dos Alunos no Corpo de Alunos....................................................................................................... 38

II. HORÁRIO DE SERVIÇO INTERNO ...........................................................39


1. Dias de Actividade Normal................................................................................................................................... 39
2. Dias de Actividade Reduzida................................................................................................................................ 39

III. NOMEAÇÕES E CESSAÇÃO DE FUNÇÕES DE COMANDO E DE CHEFIA ......40


1. Funções de Comando Permanentes....................................................................................................................... 40
2. Funções de Comando Temporárias....................................................................................................................... 42
3. Outras Funções ..................................................................................................................................................... 42

IV. DEVERES INERENTES A FUNÇÕES PERMANENTES DE COMANDO E DE


CHEFIA ................................................................................................. 43
1. Comandante de Batalhão ...................................................................................................................................... 43
2. Porta-Estandarte Nacional, Comandante da Escolta a Cavalo, Porta-Guião e Cerra-Fila da Escolta ................... 43
3. Comandante de Companhia .................................................................................................................................. 44
4. Comandante de Pelotão ........................................................................................................................................ 45
5. Comandante de Secção ......................................................................................................................................... 45
6. Chefe de Turma .................................................................................................................................................... 45
7. Encarregado dos lavatórios e dos balneários ........................................................................................................ 46
8. Encarregado da camarata ...................................................................................................................................... 46
9. Encarregado da Sala de Leitura e da Sala de Estudo ............................................................................................ 46
10. Chefes e Subchefes de mesa ................................................................................................................................. 47

V. DEVERES INERENTES ÀS FUNÇÕES DE NOMEAÇÃO TEMPORÁRIA ..........48


1. Aluno de Dia ao Batalhão ..................................................................................................................................... 48
2. Aluno de Dia à Companhia................................................................................................................................... 48
3. Aluno Comandante de Guarda de Honra ou Escolta............................................................................................. 49

VI. NORMAS E REGIME DISCIPLINARES......................................................50


1. Enquadramento Legal ........................................................................................................................................... 50
2. Finalidade ............................................................................................................................................................. 50
3. Princípios Gerais................................................................................................................................................... 50
4. Código de Honra do Aluno do Colégio Militar .................................................................................................... 52
5. Compromisso de Honra do Aluno Graduado........................................................................................................ 52
6. Direitos do Aluno.................................................................................................................................................. 52
7. Deveres do Aluno ................................................................................................................................................. 54
8. Qualificação de Infracção Disciplinar................................................................................................................... 57
9. Princípios e Finalidades das Medidas Disciplinares ............................................................................................. 58
10. Determinação da Medida Disciplinar ................................................................................................................... 58
11. Regime de Faltas................................................................................................................................................... 59
12. Tipologia das Infracções Disciplinares ................................................................................................................. 62
13. Tipologia das Medidas Disciplinares.................................................................................................................... 63
14. Competência Disciplinar....................................................................................................................................... 66
15. Procedimentos Disciplinares................................................................................................................................. 67
16. Consequências das Sanções Disciplinares ............................................................................................................ 67
17. Execução das Acções Disciplinares...................................................................................................................... 69
18. Difusão das Acções Disciplinares......................................................................................................................... 69
19. Processo Disciplinar Escrito ................................................................................................................................. 69
20. Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação............................................................................................... 70
21. Reclamações ......................................................................................................................................................... 70
22. Comportamento .................................................................................................................................................... 70
23. Graus, Metodologia e Equivalências da Classificação de Comportamento .......................................................... 71
24. Casos Omissos ...................................................................................................................................................... 72

i /v
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VII. CONTINÊNCIAS E HONRAS MILITARES ................................................. 73


1. Continência........................................................................................................................................................... 73
2. Apresentação e Tratamento ................................................................................................................................. 73
3. Procedimentos ...................................................................................................................................................... 74

VIII. ENXOVAL .............................................................................................. 76


1. Artigos de Modelo Exclusivo do CM ................................................................................................................... 76
2. Artigos de Modelo Não Exclusivo do CM ........................................................................................................... 77

IX. SERVIÇO DE SAÚDE .............................................................................. 79


1. Conceito................................................................................................................................................................ 79
2. Consultas .............................................................................................................................................................. 79
3. Tratamentos .......................................................................................................................................................... 80
4. Baixas à Enfermaria do Colégio e ao Hospital ..................................................................................................... 80
5. Doentes no Domicílio........................................................................................................................................... 81

X. REGIME DE SAÍDAS............................................................................... 83
1. Conceito................................................................................................................................................................ 83
2. Saídas Normais para Alunos Internos................................................................................................................... 83
3. Saídas Suplementares para Alunos Internos......................................................................................................... 83
4. Horas de Saída e de Apresentação para Alunos Internos...................................................................................... 84
5. Horas de Saída e de Apresentação dos Alunos Externos...................................................................................... 85
6. Saída e Entrada no Colégio................................................................................................................................... 85
7. Controlo das Saídas e das Apresentações ............................................................................................................. 85
8. Apresentação das Pretensões ................................................................................................................................ 86
9. Atraso na Chegada dos Alunos às suas Residências............................................................................................. 86
10. Entradas e Saídas no Colégio em Períodos de Actividade Reduzida e Férias ...................................................... 86

XI. CONTROLO DOS CARTÕES DE ALUNO .................................................... 87

XII. VISITAS ................................................................................................ 88

XIII. CONTACTOS .......................................................................................... 89


1. Para Recurso dos Alunos ...................................................................................................................................... 89
2. Para Recurso dos Pais e Encarregados de Educação ............................................................................................ 89

XIV. REPRESENTAÇÃO DO COLÉGIO ............................................................. 90

XV. FEITORIA .............................................................................................. 92


1. Conceito................................................................................................................................................................ 92
2. Funcionamento ..................................................................................................................................................... 92
3. Condições de Inscrição e de Utilização ................................................................................................................ 92
4. Normas ................................................................................................................................................................. 93

XVI. TRADIÇÕES E HÁBITOS TÍPICOS DA VIDA COLEGIAL ........................... 94


1. “ZACATRAZ” ..................................................................................................................................................... 94
2. “RAMALHO” ...................................................................................................................................................... 95
3. “PÊGÊ” ................................................................................................................................................................ 95
4. NOITE DOS FANTASMAS ................................................................................................................................ 95
5. ABRAÇO ao “BATALHÃOZINHO” .................................................................................................................. 95
6. 1.º de DEZEMBRO ou “O ENTERRO DO MIGUEL” ....................................................................................... 95
7. NOITE das PINTURAS ....................................................................................................................................... 96
8. ENTERRO da CÁBULA ou “Ó SPEL E KING”................................................................................................ 96
9. ESCALADA da CÚPULA ................................................................................................................................... 96
10. SELAR da BARRETINA ..................................................................................................................................... 96
11. “ARMAR CAVALEIRO” .................................................................................................................................... 96

XVII. CONDUTA .............................................................................................. 97

NOTA FINAL ................................................................................................... 98

ii /v
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

PARTE 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

I. DISPOSIÇÕES LEGAIS
A vida colegial rege-se pelos seguintes diplomas legais:

1. Regulamento Interno
Elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, revisto
anualmente e aprovado em Conselho Escolar Geral sob proposta do
Conselho Pedagógico

2. Estatuto do Colégio Militar


Decreto n.º 34093 de 8 de Novembro de 1944

3. Gestão e Administração do Colégio Militar


Quadro Orgânico
Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril
Decreto-Lei n.º 15/2007 de 19 de Janeiro

4. Admissão de alunos
Conforme diploma legal em vigor

5. Aproveitamento escolar
Conforme Despacho Conjunto do Ministro da Defesa Nacional e do Ministro
da Educação em vigor (n.º 275/2006 de 06 de Março de 2006) e
Regulamento de Exames a vigorar para o respectivo ano lectivo

6. Normas Disciplinares
Decreto – Lei n.º 344/85 de 23 de Agosto
Decreto - Lei n.º 43/89 de 3 de Fevereiro
Lei n.º 3 /2008 de 18 de Janeiro
Nas omissões deste guia, aplicar-se-á a legislação em vigor.

7. Mensalidades
Portaria n.º 872/81 do EME de 29 de Setembro de 1981 (DR n.º 224 – Iª
Série);
Portaria n.º 774/86 do MDN de 31 de Dezembro de 1986 (DR n.º 300 – Iª
Série);
Portaria n.º 4/2000 de 05 de Janeiro (DR n.º 3 – 05/01/2000);
Portaria n.º 1390/2002 de 25 de Outubro (DR n.º 247 – 25/10/2002);
Portaria n.º 931/2005 de 28 de Setembro (DR n.º 187-28/09/2005);
Nos termos do Art.º 12º da Portaria n.º 872/81, de 29 de Setembro, com
redacção dada pelas Portarias n.º 774/86, de 31 de Dezembro, e n.º
4/2000, de 5 de Janeiro, por Despacho de Sua Ex.ª o General CEME, de
14Jan2008, para vigorar de 01Set2008 a 31Ago2009.

1 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

II. ESTRUTRURA ORGANIZATIVA

1. Organograma

DIRECÇÃO

ÓRGÃOS DE CONSELHO

GABINETE DA SECÇÃO DE SECÇÃO DE SERVIÇO DE


DIRECÇÃO PESSOAL LOGÍSTICA APOIO

SERVIÇO
CORPO DE ALUNOS
ESCOLAR

COMPANHIAS DE
ALUNOS (4)

2. Direcção
a. Director
b. Subdirector
c. Adjunto da Direcção
d. Gabinete da Direcção

3. Órgãos de Conselho
Os Órgãos de Conselho emitem pareceres, no âmbito das suas
competências, tendo em especial atenção o apoio à Direcção no que
respeita aos objectivos específicos da acção educativa do Colégio Militar.
Os assuntos tratados nas reuniões dos Conselhos têm sempre carácter
estritamente confidencial;
Em cada sessão dos Conselhos é elaborada uma acta;
As actas dos Conselhos só podem ser divulgadas mediante despacho do
Director, quando tal for requerido e justificado pelo interessado
directamente no seu conteúdo.
a. Composição e âmbitos dos Conselhos:
1) Conselho Escolar Geral
a) Definição
O Conselho Escolar Geral é o órgão responsável pela
divulgação das linhas orientadoras da acção educativa e pela
avaliação da acção escolar geral, assegurando a participação
e a representação da comunidade educativa.

2 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

b) Composição
(1) Director
(2) Subdirector
(3) Chefe do Serviço Escolar
(4) Professor Decano
(5) Assessores do Serviço Escolar
(6) Comandante do Corpo de Alunos
(7) Coordenadores de Departamento
(8) Coordenadores de Directores de Turma
(9) Chefe da Secção de Pessoal
(10) Chefe da Secção de Logística
(11) Comandantes de Companhia
(12) Restantes membros do Corpo Docente
(13) Capelão
(14) Representante do Gabinete de Psicologia Clínica e
Orientação Escolar
(15) Médico da Unidade
(16) No Conselho Escolar Geral intervêm
(17) A Direcção
(18) O Serviço Escolar
(19) O Secretariado de Exames
(20) Os Coordenadores dos Directores de Turma
(21) Os Coordenadores de Departamento
(22) Os Assessores do Serviço Escolar
(23) O Coordenador do Centro de Recursos
(24) O Corpo de Alunos
(25) A Secção de Logística
(26) A Secção de Pessoal
c) Competências
Apresentação dos principais aspectos relativos à acção
escolar geral
d) Funcionamento
(1) Periodicidade
O Conselho Escolar Geral reúne ordinariamente no início
e no final de cada ano escolar.
(2) Convocatória
(a) O Conselho Escolar Geral é convocado em Ordem
de Serviço, sempre com a antecedência mínima de
dez dias;
(b) A convocatória inclui a Ordem de Trabalhos e o
docente nomeado secretário;
(c) Quaisquer alterações aos dia e hora fixados devem
ser comunicadas a todos os membros do Conselho.
(3) Quorum
(a) Este Conselho reúne quando esteja presente a
maioria dos seus membros.
(b) Não se verificando, na primeira reunião, o quorum
previsto no ponto anterior, será convocada nova
reunião, com o intervalo de pelo menos vinte e
quatro horas, prevendo-se nessa reunião que o

3 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Conselho reúna, desde que esteja presente um


terço dos seus membros.
(4) Actas
Em cada reunião do Conselho Escolar Geral, é lavrada
acta, em suporte próprio, indicando, designadamente,
os assuntos apreciados e as deliberações tomadas,
sendo assinada pelo Director e pelo Secretário.
(5) Secretariado
O secretário de cada Conselho Escolar Geral é nomeado
pelo Serviço Escolar.
e) Vigência do Regimento
O presente Regimento tem a vigência de quatro anos,
podendo, no entanto, ser revisto anualmente se o Conselho
assim o entender.
2) Conselho Pedagógico
a) Definição
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão
pedagógica e orientação educativa da escola, nomeadamente
nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua
do pessoal docente e não docente.
b) Composição
(1) Director (Presidente)
(2) Subdirector
(3) Chefe do Serviço Escolar
(4) Comandante do Corpo de Alunos
(5) Dois Assessores do Serviço Escolar (docentes)
(6) Assessor do Serviço Escolar (Militar)
(7) Coordenador do Departamento de Línguas
(8) Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e
Humanas
(9) Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais
(10) Coordenador do Departamento de Expressões
(11) Coordenador de Directores de Turma do 2.º Ciclo
(12) Coordenador de Directores de Turma do 3.º Ciclo
(13) Coordenador de Directores de Turma do Secundário
(14) Professor Decano
Não pode ultrapassar o máximo de 15 membros; quando se
justifique, a composição do Conselho pode integrar, ainda,
outros membros, sem direito a voto.
c) Competências
Ao Conselho Pedagógico compete
(1) Elaborar a proposta de Projecto Educativo e proceder à
sua aprovação;
(2) Elaborar a proposta de Projecto Curricular de Escola e
proceder à sua aprovação;
(3) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento
Interno e do Plano Anual de Actividades e emitir parecer
sobre os respectivos projectos;

4 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(4) Definir os requisitos para a contratação de pessoal


docente e não docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável;
(5) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a
elaboração do plano de formação e de actualização do
pessoal docente e não docente;
(6) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação
pedagógica e de formação com outros estabelecimentos
de ensino e, eventualmente tão-somente nos aspectos
atinentes ao requisito. em articulação com instituições
ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados
para a formação e a investigação;
(7) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e
cultural;
(8) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da
orientação escolar e vocacional, do acompanhamento
pedagógico e da avaliação dos alunos;
(9) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e
diversificação curricular, dos apoios e complementos
educativos;
(10) Proceder à aferição dos critérios de avaliação dos
alunos, garantindo a sua coerência e equidade;
(11) Elaborar e aprovar instrumentos de registo normalizados
de toda a informação relevante para efeitos de avaliação
de desempenho dos docentes, de acordo com o disposto
na legislação aplicável;
(12) Designar quatro membros deste conselho com a
categoria de professor titular para integrar a Comissão
de Coordenação da Avaliação do Desempenho;
(13) Fixar os termos da realização das provas de recuperação
nas disciplinas em que haja excesso grave de faltas;
(14) Organizar e apreciar toda a documentação relativa às
provas globais, trabalhos finais e exames a cargo do
Colégio;
(15) Ratificar a delegação de competências da Direcção no
Coordenador de Secretariado de Exames;
(16) Proceder à avaliação global dos planos de
desenvolvimento;
(17) Analisar propostas/relatórios de retenção repetida;
(18) Aprovar os planos de acompanhamento a aplicar no ano
escolar seguinte;
(19) Analisar reclamações dos encarregados de educação ou
de alunos maiores de idade, quando devidamente
fundamentadas, relativas ao processo de avaliação, no
final do terceiro período, após análise pelo Conselho de
Turma;
(20) Avaliar globalmente o trabalho desenvolvido em cada
uma das Áreas Curriculares não Disciplinares;
(21) Ratificar/Confirmar a decisão de abate ao efectivo do
batalhão colegial;

5 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(22) Emitir parecer sobre a proposta de graduações


apresentada pelo Comandante de Corpo de Alunos;
(23) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os
departamentos curriculares;
(24) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a
elaboração dos horários;
(25) Aprovar os regulamentos de utilização de instalações
específicas;
(26) Elaborar e aprovar o regulamento das visitas de estudo;
(27) Pronunciar-se sobre as propostas de revisão do
Regulamento Interno/Guia do Aluno;
(28) Elaborar o seu próprio regimento;
(29) Proceder ao acompanhamento e à avaliação da execução
das suas deliberações e recomendações.
d) Funcionamento
(1) Periodicidade
(a) Reúne ordinária e extraordinariamente sempre que
seja convocado pelo respectivo presidente, por sua
iniciativa, a requerimento de um terço dos seus
membros em efectividade de funções ou sempre
que um pedido de parecer o justifique;
(b) Na primeira reunião ordinária de cada ano lectivo,
devem ser programadas as reuniões ordinárias
previstas para todo o ano lectivo, de modo a
facilitar a programação das actividades de todos os
órgãos e serviços implicados.
(2) Convocatória
(a) As reuniões ordinárias são convocadas em Ordem
de Serviço sempre com a antecedência mínima de
quarenta e oito horas;
(b) As reuniões extraordinárias são convocadas em
Ordem de Serviço sempre com a antecedência
mínima de vinte e quatro horas;
(c) A convocatória inclui a Ordem de Trabalhos e o
docente nomeado secretário;
(d) Qualquer membro do Conselho Pedagógico pode
requerer o agendamento de propostas até quarenta
e oito horas antes da publicação em Ordem de
Serviço das convocatórias;
(e) Quaisquer alterações aos dia e hora fixados devem
ser comunicadas a todos os membros do Conselho.
(3) Quorum
(a) O Conselho só reúne e delibera se estiver presente
a maioria legal dos seus membros com direito a
voto;
(b) Não se verificando, na primeira reunião, o quorum
previsto no ponto anterior, será convocada nova
reunião, com o intervalo de pelo menos vinte e
quatro horas, prevendo-se que o Conselho reúna
desde que esteja presente um terço dos seus
membros.
6 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(4) Actas
(a) De cada reunião é lavrada acta, em suporte próprio,
contendo o resumo dos assuntos tratados,
deliberações tomadas e o resultado de votações,
sendo assinada pelo secretário e pelo presidente.
(b) As actas são lidas e aprovadas na reunião ordinária
seguinte;
(c) Nos casos em que o órgão assim delibere, a acta é
lida e aprovada na reunião a que disser respeito.
(5) Secretariado
(a) O secretário de cada reunião é nomeado pelo
Serviço Escolar;
(b) A função de secretário é exercida pelos membros do
Conselho em regime de rotatividade;
(c) Verificando-se a sua falta, transita para a reunião
seguinte o cumprimento dessa função.
(6) Deliberações e votações
(a) Só podem ser objecto de deliberação os assuntos
incluídos na Ordem de Trabalhos, salvo se,
tratando-se de reunião ordinária, pelo menos dois
terços dos membros reconhecerem a urgência de
deliberação imediata sobre outros assuntos;
(b) É proibida a abstenção aos membros do Conselho
presentes e que não se encontrem impedidos de
intervir;
(c) As deliberações são tomadas por votação nominal;
(d) As deliberações são tomadas por maioria absoluta
de votos dos membros presentes;
(e) Em caso de empate na votação, o presidente tem
voto de qualidade, salvo se a votação se tiver
efectuado por escrutínio secreto;
(f) Havendo empate em votação por escrutínio secreto,
proceder-se-á imediatamente a nova votação e, se
o empate se mantiver, adiar-se-á a deliberação
para a reunião seguinte; se na primeira votação
dessa reunião se mantiver o empate, proceder-se-á
a votação nominal;
(g) Compete ao Presidente do Conselho Pedagógico
analisar a deliberação proposta e decidir sobre a
matéria em análise.
e) Vigência do Regimento
O presente Regimento tem a vigência de quatro anos,
podendo, no entanto, ser revisto anualmente se o Conselho
assim o entender.
f) Casos Omissos
Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos
por este Conselho atendendo à natureza das deliberações e
respectiva fundamentação legal.

7 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

3) Conselhos de Directores de Turma dos 2.º e 3.º ciclos do ensino


básico e do ensino secundário
a) Definição
O Conselho de Directores de Turma é a estrutura de
orientação educativa, que visa assegurar a coordenação e a
planificação da actividade de direcção de turma, sendo
responsável pela aplicação das orientações emanadas da
Direcção e do Conselho Pedagógico e pelo cumprimento das
disposições legais respectivas.
b) Composição
(1) Coordenadores dos Directores de Turma do 2.º ciclo, do
3.º ciclo e do ensino secundário (que presidem à
respectiva reunião);
(2) Todos os directores de turma do 2.º ciclo, do 3.º ciclo e
do ensino secundário.
c) Competências
Ao Conselho de Directores de Turma compete
(1) Planificar as actividades e os projectos a desenvolver,
anualmente, pelos directores de turma, de acordo com
as orientações do Conselho Pedagógico;
(2) Assegurar a uniformidade de procedimentos
relativamente à preparação de todos os Conselhos de
Turma de natureza ordinária, assegurando o
cumprimento das disposições emanadas superiormente;
(3) Coordenar a elaboração e a aplicação dos projectos
curriculares de turma;
(4) Organizar a informação adequada, a disponibilizar aos
encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos;
(5) Analisar toda a legislação publicada relacionada com as
funções de direcção de turma e assegurar a sua correcta
aplicação;
(6) Propor e planificar formas de actuação junto dos
encarregados de educação;
(7) Identificar necessidades de formação no âmbito da
direcção de turma;
(8) Conceber e desencadear mecanismos de formação e
apoio aos directores de turma para o desempenho
dessas funções.
d) Funcionamento
(1) Periodicidade
(a) Reúne no início do ano lectivo para preparação do
ano escolar;
(b) Reúne ordinariamente duas vezes nos primeiro e
segundo períodos lectivos e uma vez no terceiro
período, tendo em vista a preparação das reuniões
intermédias e as de final de período;
(c) Reúne extraordinariamente sempre que convocado
pelo Serviço Escolar, sob proposta do Coordenador
dos Directores de Turma.
(2) Convocatória
8 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(a) As reuniões ordinárias são convocadas em Ordem


de Serviço sempre com a antecedência mínima de
quarenta e oito horas;
(b) As reuniões extraordinárias são convocadas em
Ordem de Serviço sempre com a antecedência
mínima de vinte e quatro horas;
(c) A convocatória inclui a Ordem de Trabalhos e o
docente nomeado secretário.
(3) Quorum
(a) O Conselho só reúne se estiverem presentes mais
de metade dos seus membros;
(b) Caso não se verifique na primeira reunião o quorum
previsto no ponto anterior, é convocada nova
reunião, com intervalo de pelo menos vinte e
quatro horas.
(4) Actas
(a) De cada reunião é lavrada acta, em suporte próprio,
contendo o resumo dos assuntos tratados e das
decisões tomadas, assinada por todos os presentes;
(b) As actas são lidas e aprovadas na reunião ordinária
seguinte.
(5) Secretariado
(a) A função de secretário é exercida pelos membros do
Conselho em regime de rotatividade;
(b) Verificando-se a sua falta, transita para a reunião
seguinte o cumprimento dessa função.
e) Vigência do Regimento
O presente Regimento tem a vigência de três anos, podendo,
no entanto, ser revisto anualmente, se o Conselho assim o
entender.
4) Regimento dos Conselhos de Turma, Conselhos de Turma de
Avaliação e Conselhos de Turma Disciplinares
a) Definição
O Conselho de Turma é a estrutura de orientação educativa
que tem como finalidade articular todas as actividades
pedagógicas e de integração ao nível da turma.
b) Composição
(1) Conselho de Turma
(2) Director(a) de turma (Presidente)
(3) Todos os docentes da turma
(4) Conselho de Turma de Avaliação
(5) Director (Presidente)
(6) Chefe do Serviço Escolar
(7) Comandante do Corpo de Alunos
(8) Comandante de Companhia
(9) Director(a) de turma
(10) Todos os docentes da turma
c) Conselho de Turma Disciplinar
(1) Director (Presidente)
(2) Subdirector
(3) Chefe do Serviço Escolar
9 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(4) Comandante do Corpo de Alunos


(5) Comandante de Companhia
(6) Director(a) de turma
(7) Todos os docentes da turma
(8) Quando se justifique, a composição do Conselho de
Turma pode integrar, ainda, outros membros, sem
direito a voto.
d) Competências do Conselho de Turma:
(1) Analisar a situação da turma e identificar características
específicas dos alunos a ter em conta no seu processo
de ensino e aprendizagem;
(2) Elaborar, executar e avaliar o Projecto Curricular de
Turma, articulando-o com o Projecto Educativo e o
Projecto Curricular de Escola;
(3) Analisar problemas de integração dos alunos e definir
estratégias para a sua superação;
(4) Conceber e delinear actividades em complemento do
currículo proposto;
(5) Articular as actividades dos docentes da turma com as
dos departamentos curriculares, designadamente no que
se refere ao planeamento e coordenação de actividades
interdisciplinares ao nível da turma;
(6) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos
encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação dos alunos;
(7) Propor acções que estimulem o envolvimento dos pais e
encarregados de educação no percurso escolar dos
alunos, de acordo com os princípios definidos no
Projecto Curricular de Turma e no Projecto Educativo;
(8) Proceder à avaliação dos alunos de acordo com os
critérios definidos, assegurando a sua coerência e
equidade, de acordo com a legislação aplicável;
(9) Pronunciar-se sobre todas as questões de natureza
pedagógica e comportamental da turma;
(10) Analisar situações de alunos que ultrapassem o limite de
faltas legalmente estabelecido ou incorram em excesso
grave de faltas, e ponderar a sua justificação ou
injustificação;
(11) Assegurar a realização das provas de recuperação nas
disciplinas em que os alunos ultrapassem o limite de
faltas, determinando as medidas a aplicar;
(12) Analisar reclamações dos encarregados de educação,
quando devidamente fundamentadas, relativas à
avaliação final dos seus educandos;
(13) Analisar propostas de abate ao efectivo do batalhão
colegial e pronunciar-se sobre o seu deferimento ou
indeferimento;
(14) Elaborar toda a documentação relativa à retenção/não
aprovação dos alunos (v.g. planos de desenvolvimento;
relatórios de retenção repetida; e planos de

10 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

acompanhamento a aplicar no ano escolar seguinte,


entre outros).
e) Ao Conselho de Turma Disciplinar compete aconselhar o
Director nas seguintes situações:
(1) Acumulação de infracções disciplinares;
(2) Assuntos de natureza disciplinar ou moral cuja
gravidade justifique a apreciação e o parecer do
Conselho.
f) Funcionamento
(1) Periodicidade
(a) O Conselho de Turma reúne ordinariamente no
início do ano lectivo para tratar de assuntos de
natureza pedagógica;
(b) O Conselho de Turma de Avaliação reúne
ordinariamente duas vezes nos primeiro e segundo
períodos lectivos (tendo em vista a realização das
reuniões intermédias e as de final de período) e no
final do terceiro período;
(c) O Conselho de Turma reúne extraordinariamente
sempre que haja matéria que o justifique.
(2) Convocatória
(a) As reuniões do Conselho de Turma, do Conselho de
Turma de Avaliação e do Conselho de Turma
Disciplinar são convocadas por iniciativa do Director
de Turma ou do Comandante do Corpo de Alunos;
(b) As reuniões ordinárias são convocadas em Ordem
de Serviço sempre com a antecedência mínima de
quarenta e oito horas;
(c) As reuniões extraordinárias são convocadas em
Ordem de Serviço sempre com a antecedência
mínima de vinte e quatro horas;
(d) A convocatória inclui a Ordem de Trabalhos e o
docente nomeado secretário.
(3) Actas
De cada reunião do Conselho de Turma é lavrada acta,
contendo o resumo dos assuntos tratados, das
deliberações tomadas e o resultado de votações, sendo
assinada pelo(s) secretário(s), pelo Director de Turma,
pelo Chefe do Serviço Escolar nos Conselhos de Turma
de Avaliação e pelo Comandante de Corpo de Alunos nos
Conselhos de Turma Disciplinares.
(4) Secretariado
O(s) secretário(s) de cada reunião é(são) nomeado(s)
pelo Serviço Escolar;
(5) Deliberações e votações
(a) As decisões do Conselho de Turma devem resultar
do consenso dos docentes que o integram,
admitindo-se o recurso ao sistema de votação
quando se verificar a impossibilidade de obtenção
desse consenso;

11 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

(b) No caso de recurso à votação, todos os membros do


Conselho de Turma votam nominalmente, não
sendo permitida a abstenção;
(c) As deliberações do Conselho de Turma são tomadas
por maioria absoluta de votos dos membros
presentes, tendo o Presidente do Conselho de
Turma voto de qualidade em caso de empate;
(d) Os membros do Conselho de Turma ficam obrigados
ao dever de sigilo de todas as matérias analisadas
na reunião.
g) Vigência do Regimento
O presente Regimento tem a vigência de três anos, podendo,
no entanto, ser revisto anualmente se o Conselho Pedagógico
assim o entender.

4. Serviço Escolar
a. Composição
a) Chefe do Serviço Escolar
b) Um Assessor Militar Adjunto
c) Dois Assessores Docentes
d) Secretaria Escolar
b. Competências/Funções
a) O Serviço Escolar, como sistema funcional, tem a seu cargo a
coordenação e a acção executiva dos assuntos e actividades
de ensino, admissão e exames dos alunos.
b) O Adjunto e os dois Docentes do Serviço Escolar são
essencialmente assessores do Chefe do Serviço e dedicam
especial atenção ao planeamento geral, à elaboração de
projectos gerais e/ou pluridisciplinares e à coordenação
educativa, conforme a repartição de âmbito funcional que
lhes tiver sido fixada.
c) A Secretaria Escolar assegura os serviços de registo,
documentação e arquivo dos processos individuais dos
alunos.

5. Corpo Docente
a. Direitos e Deveres do Corpo Docente
1) São direitos e deveres do pessoal docente do Colégio Militar todos
os que se encontram previstos no artigo 3.º do Capítulo I e no
Capítulo II do Estatuto da Carreira Docente (Decreto-Lei n.º
15/2007 de 19 de Janeiro).
2) Decorrendo da especificidade do CM, os Docentes que leccionam
nesta escola assumem também o compromisso de, em
conformidade com o seu Projecto Educativo, respeitar e transmitir
permanentemente todos os princípios e valores consignados no
Código de Honra do Aluno do Colégio Militar.
b. Funções e Cargos do Corpo Docente
O Colégio Militar desenvolve um Projecto Educativo em articulação
com o disposto no Guia do Aluno/Regulamento Interno e envolve
paritariamente toda a comunidade educativa, competindo, entre
outras, ao Corpo Docente, as seguintes funções:
12 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

1) Coordenador de Departamento Curricular


2) Coordenadores de Directores de Turma de Ciclo e de Secundário;
3) Representante de Grupo Disciplinar
4) Assessores do Serviço Escolar
5) Professor Decano
6) Director de Turma
7) Coordenador do Secretariado de Exames do Ensino Básico e
Secundário
8) Coordenador do Clube de Desporto Escolar
9) Coordenador de Estudo Acompanhado
10) Coordenador de Área de Projecto
11) Coordenador de Tecnologias de Informação e Comunicação
12) Coordenador de Centro de Recursos
13) Gabinete de Comunicação e Imagem
(1) Coordenador da Página da Internet
(2) Coordenador da Revista do Colégio
(3) Coordenador do Anuário
14) Coordenador de Instalações
15) Director do Museu do Colégio Militar
c. Competências
1) Coordenador de Departamento Curricular
a) Acumular com as funções de Representante do Grupo
Disciplinar a que pertencer;
b) Representar o Departamento Curricular no Conselho
Pedagógico;
c) Convocar e presidir às reuniões do Departamento Curricular;
d) Promover medidas de planificação e avaliação das
actividades do departamento e a análise e o
desenvolvimento de medidas de carácter pedagógico;
e) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos
planos de estudo, promovendo a adequação dos seus
objectivos e conteúdos à situação concreta do Colégio;
f) Propor ao Conselho Pedagógico a adopção de medidas
destinadas a melhorar a aprendizagem dos alunos;
g) Coordenar a planificação das actividades pedagógicas;
h) Colaborar com a Direcção, o Conselho Pedagógico e os
Representantes de Disciplina, em articulação com a Comissão
de Coordenação da Avaliação de Desempenho, no que se
refere à avaliação do desempenho global dos docentes do
Departamento Curricular;
i) Apresentar propostas para o plano de formação e
actualização dos docentes do Departamento Curricular;
j) Reunir, sempre que necessário, com os Representantes de
Disciplina com a finalidade de assegurar a articulação entre o
Departamento Curricular e o Conselho Pedagógico;
k) Divulgar, junto dos Departamentos Curriculares, as
indicações necessárias à elaboração das Matrizes das
Provas/Exames de Equivalência à Frequência e dos Exames
Equivalentes aos Exames Nacionais, referentes a cada ano
lectivo;

13 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

l) Propor a aprovação das Matrizes das Provas/Exames e


Critérios de Classificação ao Conselho Pedagógico;
m) Arquivar e manter em dossier próprio todos os documentos
referentes ao Departamento Curricular;
n) Recolher e fazer chegar, em tempo, os elementos de
informação pertinentes do Departamento, ao Gabinete de
Comunicação e Imagem;
o) Promover a publicação de artigos, elaborados pelos docentes
do Departamento, na Revista do Colégio Militar;
p) Apresentar ao Serviço Escolar um relatório crítico, anual, do
trabalho desenvolvido.
2) Coordenadores de Directores de Turma de Ciclo e de Secundário
a) Convocar e presidir às reuniões e coordenar a acção do
respectivo Conselho, articulando estratégias e
procedimentos;
b) Proporcionar a troca de informações e experiências;
c) Divulgar aos Docentes Directores de Turma toda a legislação
e a informação necessárias ao adequado desempenho das
suas competências;
d) Planificar e coordenar a realização dos Conselhos de Turma
para elaboração do Projecto Curricular de Turma;
e) Planificar e coordenar a realização dos Conselhos de Turma
para avaliação;
f) Planificar e coordenar as actividades do «Curso» (ano de
escolaridade);
g) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho
de Directores de Turma que coordena;
h) Manter actualizado o Livro de Actas;
i) Coordenar, em articulação com o Corpo de Alunos, a
proposta da constituição das turmas para o ano lectivo
seguinte;
j) Apresentar ao Serviço Escolar um relatório crítico, anual, do
trabalho desenvolvido.
3) Representante de Grupo Disciplinar
a) Convocar e presidir às reuniões do Grupo Disciplinar;
b) Elaborar, em reunião de Grupo Disciplinar, os critérios de
avaliação e o planeamento anual e por período lectivo;
c) Proceder, em reunião de Grupo Disciplinar, à avaliação dos
resultados escolares dos alunos e verificar o cumprimento
dos programas e planificações no final de cada período
lectivo;
d) Assegurar a coordenação pedagógico-científica e a
planificação das actividades lectivas e não lectivas entre os
vários docentes do Grupo Disciplinar;
e) Colaborar no âmbito da acção pedagógica e didáctica do
Grupo Disciplinar;
f) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os
docentes do Grupo Disciplinar;
g) Apresentar propostas ao Coordenador do Departamento
Curricular para o plano de formação e actualização dos
docentes do Grupo Disciplinar;
14 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

h) Promover o desenvolvimento de actividades


interdisciplinares;
i) Organizar o dossier do Grupo Disciplinar, em que devem
figurar as planificações do ano, os critérios de avaliação, os
enunciados dos exercícios escritos e todos os documentos de
trabalho relacionados com o Grupo Disciplinar;
j) Apresentar ao Coordenador de Departamento a proposta de
distribuição de serviço, tendo por base os critérios aprovados
em Conselho Pedagógico e no Grupo Disciplinar, para o ano
lectivo seguinte;
k) Analisar, avaliar e propor a adopção de manuais escolares;
l) Colaborar com o Coordenador de Departamento no âmbito
das suas competências;
m) Coordenar a elaboração das Matrizes referentes às
Provas/Exames de Equivalência à Frequência e dos Exames
Equivalentes aos Exames Nacionais;
n) Coordenar a elaboração das Provas/Exames de Equivalência
à Frequência e dos Exames Equivalentes aos Exames
Nacionais e respectivos Critérios de Classificação;
o) Assegurar a entrega das Matrizes das Provas/Exames de
Equivalência à Frequência e Exames Equivalentes aos
Exames Nacionais e respectivos Critérios de Classificação ao
Coordenador de Departamento para aprovação em Conselho
Pedagógico;
p) Manter actualizado o Livro de Actas;
q) Apresentar ao Coordenador de Departamento informação
relativa às instalações da responsabilidade do Grupo
Disciplinar;
r) Apresentar ao Coordenador de Departamento um relatório
crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
4) Assessores do Serviço Escolar
a) Prestar assessoria técnico-pedagógica ao Chefe do Serviço
Escolar;
b) Preparar e organizar todos os elementos relativos a assuntos
de natureza escolar;
c) Fornecer à Direcção os elementos necessários ao
preenchimento de vagas do Corpo Docente;
d) Emitir pareceres e prestar informações solicitadas pela
Direcção;
e) Elaborar, em cada ano escolar, de acordo com orientações
superiores, os projectos de distribuição do serviço docente,
plano de turmas, horário e semanário escolares;
f) Proceder à análise e actualização dos dados relativos ao
aproveitamento escolar global;
g) Solicitar planificações, critérios de avaliação e matrizes de
exames para posterior análise e aprovação em Conselho
Pedagógico e proceder ao seu arquivo;
h) Divulgar a legislação e as informações emanadas do
Ministério da Educação;
i) Propor a marcação de Conselhos Pedagógicos;
j) Articular todas as actividades extracurriculares;
15 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

k) Apreciar as requisições apresentadas pela comunidade


colegial;
l) Colaborar no planeamento das Actividades de Complemento
Curricular;
m) Colaborar na elaboração do Plano Anual de Actividades;
n) Assegurar o bom funcionamento e a manutenção das
instalações e dos equipamentos.
5) Professor Decano
O cargo de Professor Decano, atribuído ao Docente mais antigo
no Colégio Militar, é honorífico; ao Professor Decano compete
a) Representar o Corpo Docente em cerimónias do Colégio e
cooperar com a Direcção como consultor, dada a sua
experiência e vivência colegiais;
b) Desenvolver acções culturais, desportivas e outras que
promovam, entre os membros do Corpo Docente, a coesão e
o espírito de entreajuda;
c) Transmitir, através da sua experiência, a cultura colegial, no
sentido de elevar os padrões de excelência da acção
educativa que devem nortear os membros do Corpo Docente
do Colégio;
d) Coordenar os elementos do Corpo Docente nomeados
anualmente para as entrevistas aos candidatos ao Colégio
Militar;
e) Elaborar o quadro resumo das entrevistas efectuadas aos
candidatos no final de cada fase do concurso de admissão.
6) Directores de Turma
a) Promover o acompanhamento dos alunos, divulgando junto
dos docentes da turma a informação necessária à adequada
orientação educativa dos alunos;
b) Coordenar a elaboração do Projecto Curricular de Turma;
c) Solicitar aos docentes da turma todas as informações sobre o
aproveitamento e o comportamento dos alunos;
d) Organizar e manter actualizados todos os documentos e os
registos respeitantes aos alunos da turma, assim como todas
as informações pertinentes;
e) Fornecer aos Encarregados de Educação todas as
informações previstas na legislação relativas ao processo
ensino-aprendizagem e à avaliação dos alunos;
f) Convocar os Encarregados de Educação, individualmente e
sempre que necessário, para tratar de assuntos de natureza
pedagógica;
g) Informar os Encarregados de Educação sempre que o
educando incorra em excesso grave de faltas;
h) Assegurar que constem no Processo Individual do Aluno
todos os documentos previstos na legislação em vigor;
i) Convocar e presidir às reuniões do Conselho de Turma, com
excepção dos Conselhos de Turma de Avaliação e
Disciplinares;
j) Elaborar propostas para abate ao efectivo do Batalhão
Colegial, dirigidas ao Conselho de Turma;

16 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

k) Apresentar ao Coordenador de Directores de Turma um


relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;
l) Assegurar o bom funcionamento e a manutenção das
instalações e dos equipamentos.
7) Coordenador do Secretariado de Exames dos Ensinos Básico e
Secundário
a) Representar a Direcção do Colégio, após delegação de
competências pelo Conselho Pedagógico, em todas as
reuniões convocadas pelo Júri Nacional de Exames (JNE) e
respectivo Agrupamento de Escolas;
b) Divulgar, junto da comunidade educativa, a legislação
relativa ao processo de exames em cada ano lectivo;
c) Propor, de acordo com a legislação em vigor, a nomeação
dos Docentes Classificadores/Relatores, Coadjuvantes e
Vigilantes relativos ao processo de exames em cada ano
lectivo;
d) Propor ao Conselho Pedagógico a constituição do
Secretariado de Exames em cada ano lectivo;
e) Coordenar a gestão dos programas ENEB e ENES;
f) Coordenar o processo das inscrições dos alunos nos
programas ENEB e ENES;
g) Estabelecer a articulação necessária com o Gabinete de
Avaliação Educacional (GAVE), com o Júri Nacional de
Exames (JNE) e com o Agrupamento de Exames ao qual o
Colégio pertence, durante o período de realização das provas
de exame, a fim de proporcionar um normal funcionamento
do processo de exames;
h) Coordenar a emissão da documentação relativa ao processo
de exames emitida pelo Programa ENES em cada ano lectivo;
i) Apresentar ao Serviço Escolar, em cada ano lectivo, um
relatório final da actividade referente ao processo de exames.
8) Coordenador do Clube de Desporto Escolar
O Coordenador do Clube de Desporto Escolar, em articulação com
os docentes e outros responsáveis pelas actividades do mesmo, é
o garante da operacionalização do Projecto do Desporto Escolar
da Escola, sendo eleito entre os docentes do Grupo Disciplinar de
Educação Física; ao Coordenador compete
a) Assegurar a articulação entre o Projecto de Escola e o
Projecto de Desporto Escolar;
b) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades
recreativas e formativas estimulantes, de acordo com as
orientações dos Departamentos envolvidos no Projecto;
c) Fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de
Desporto Escolar, intervindo no desenvolvimento e na
organização das actividades;
d) Coordenar e operacionalizar as actividades do Clube de
Desporto Escolar em articulação com os Docentes de
Educação Física e os Docentes responsáveis dos
Grupos/Equipa do Clube de Desporto Escolar;

17 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

e) Coordenar a organização de cursos de juízes, árbitros e


cronometristas ou outra formação prevista no Plano de
Actividade Interna;
f) Realizar actividades que assumam características
interdisciplinares, tais como seminários e conferências,
visitas de estudo, actividades físicas e convívios desportivos
interescolares;
g) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Desporto
Escolar, bem como apresentar ao Serviço Escolar os
relatórios previstos no Programa de Desporto Escolar.
h) Organizar e manter actualizado o “Dossier do Clube de
Desporto Escolar”;
i) Coordenar a organização de campeonatos, encontros ou
exibições/convívios que se realizem na escola;
j) Coordenar e fazer os contactos necessários para a
participação dos Grupos/Equipas nas actividades do Clube de
Desporto Escolar, e apresentar proposta ao Serviço Escolar;
k) Enviar, nos prazos estipulados, toda a documentação
necessária (Boletins de Jogo, Relatórios, Fichas, etc.);
l) Garantir, em articulação com o Serviço Escolar, a
substituição de qualquer docente responsável pelos
Grupos/Equipas em caso de impedimento por motivo de
força maior.
9) Coordenador de Estudo Acompanhado
a) Convocar e presidir às reuniões com os docentes de Estudo
Acompanhado em cada Ciclo e no Secundário, no início do
ano lectivo e sempre que for oportuno;
b) Divulgar as orientações emanadas do Ministério da Educação
e assegurar a sua adequação à especificidade do Colégio;
c) Promover a uniformização de critérios de actuação entre os
docentes que asseguram o Estudo Acompanhado no mesmo
ciclo de estudos (em articulação com os Coordenadores dos
Directores de Turma), de acordo com as necessidades
específicas de cada turma;
d) Definir orientações, metodologias e competências a
desenvolver no Estudo Acompanhado e promover a sua
operacionalização;
e) Assegurar a definição de critérios e instrumentos de
avaliação;
f) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos
os docentes que asseguram o Estudo Acompanhado,
procurando concretizar a dimensão transversal e integradora
desta Área com as restantes Áreas Curriculares Disciplinares
e não Disciplinares;
g) Promover a selecção e a produção de materiais didácticos;
h) Propor ao Serviço Escolar a análise, em Conselho
Pedagógico, de assuntos relacionados com a área que
coordena;
i) Apresentar ao Serviço Escolar um relatório crítico, anual, do
trabalho desenvolvido.
10) Coordenador de Área de Projecto
18 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

a) Convocar e presidir às reuniões com os docentes de Área de


Projecto;
b) Divulgar as orientações emanadas do Ministério da Educação
e assegurar a sua adequação à especificidade do Colégio;
c) Participar no Conselho Pedagógico aquando da definição do
Tema Anual de Escola;
d) Definir orientações, metodologias e competências a
desenvolver na Área de Projecto e promover a sua
operacionalização;
e) Assegurar a definição de critérios e instrumentos de
avaliação;
f) Propor áreas prioritárias de intervenção;
g) Planificar acções a desenvolver em Área de Projecto;
h) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos
os docentes que asseguram Área de Projecto;
i) Propor ao Serviço Escolar a aquisição do material necessário
à realização das actividades previstas;
j) Coordenar a selecção e a produção de materiais didácticos de
apoio aos projectos desenvolvidos;
k) Propor ao Serviço Escolar a análise, em Conselho
Pedagógico, de assuntos relacionados com a área que
coordena;
l) Promover a colaboração com entidades externas;
m) Coordenar a elaboração das Matrizes referentes às Provas de
Equivalência à Frequência;
n) Coordenar a elaboração das Provas de Equivalência à
Frequência e dos respectivos Critérios de Classificação;
o) Assegurar a entrega das Matrizes das Provas de Equivalência
à Frequência e respectivos Critérios de Classificação ao
Serviço Escolar para aprovação em Conselho Pedagógico;
p) Apresentar ao Serviço Escolar um relatório crítico, anual, do
trabalho desenvolvido.
11) Coordenador de Tecnologias de Informação e Comunicação
a) Convocar e presidir às reuniões do Grupo Disciplinar;
b) Elaborar um plano de acção anual para as TIC, no âmbito do
Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades;
c) Elaborar, em reunião com os docentes de TIC, os critérios de
avaliação e o planeamento anual e por período lectivo;
d) Proceder, em reunião, à avaliação dos resultados escolares
dos alunos e verificar o cumprimento dos programas e
planificações da disciplina de TIC, no final de cada período
lectivo;
e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os
docentes do Grupo Disciplinar;
f) Organizar o dossier do Grupo Disciplinar, em que devem
figurar as planificações do ano, os critérios de avaliação, os
enunciados dos exercícios escritos e todos os documentos de
trabalho relacionados com o Grupo Disciplinar;
g) Promover a integração da utilização das TIC nas actividades
lectivas e não lectivas;

19 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

h) Elaborar e actualizar o regulamento específico das


instalações e meios a seu cargo;
i) Rendibilizar os meios informáticos disponíveis e generalizar a
sua utilização por todos os elementos da comunidade
educativa;
j) Coordenar o levantamento de necessidades de formação em
TIC dos docentes do Colégio;
k) Propor ao Coordenador de Departamento temas de
formação, em articulação, se necessário, com os temas de
formação existentes no Plano de Cursos do Exército;
l) Identificar as suas necessidades de formação,
disponibilizando-se para frequentar as acções de formação
desenvolvidas;
m) Analisar, avaliar e propor a adopção de manuais escolares;
n) Propor ao Coordenador de Departamento, se necessário, a
criação de uma equipa de apoio técnico-pedagógico, para o
exercício das suas funções, de acordo com a lei;
o) Manter actualizado o Livro de Actas;
p) Coordenar a elaboração das Matrizes referentes aos Exames
de Equivalência à Frequência;
q) Coordenar a elaboração dos Exames de Equivalência à
Frequência e dos respectivos Critérios de Classificação;
r) Assegurar a entrega das Matrizes dos Exames de
Equivalência à Frequência e respectivos Critérios de
Classificação ao Coordenador de Departamento para
aprovação em Conselho Pedagógico;
s) Propor ao Coordenador de Departamento a análise, em
Conselho Pedagógico, de assuntos relacionados com a área
que coordena;
t) Apresentar ao Coordenador de Departamento um relatório
crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
12) Coordenador do Centro de Recursos
a) Gerir a Biblioteca, a Sala de Leitura e a Sala Multimedia;
b) Assegurar a conservação do acervo documental existente;
c) Manter actualizado o registo, em suporte informático, dos
exemplares existentes;
d) Facultar a plena utilização dos recursos pedagógicos e lúdicos
existentes;
e) Dotar o Colégio de um acervo documental adequado às
necessidades dos diferentes grupos disciplinares, dos
projectos de trabalho e das motivações da comunidade
colegial;
f) Colaborar com os docentes na planificação das actividades
através da divulgação periódica dos recursos disponibilizados
pelo Centro de Recursos;
g) Promover acções que estimulem, junto da comunidade
colegial, hábitos de leitura;
h) Promover a realização de exposições temáticas;
i) Propor ao Serviço Escolar a análise, em Conselho
Pedagógico, de assuntos relacionados com a área que
coordena;
20 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

j) Apresentar ao Serviço Escolar um relatório crítico, anual, do


trabalho desenvolvido.
13) Gabinete de Comunicação e Imagem
A chefia é exercida, em acumulação, por um dos coordenadores
do Gabinete, nomeado para o efeito pela Direcção.
a) Coordenar, produzir e manter a Página do Colégio Militar na
Internet, a revista “O Colégio Militar” e o Anuário;
b) Articular e agilizar a recolha de elementos de informação de
todos os Departamentos do Colégio;
c) Produzir e difundir notícias e conteúdos informativos
credíveis e coerentes para o público interno e externo, após
aprovação prévia pela Direcção;
(1) Coordenador da Página de Internet
Construir e manter actualizada a página oficial do
Colégio, de acordo com os requisitos funcionais definidos
pela Direcção.
(2) Coordenador da Revista do Colégio
(a) Elaborar a Revista do Colégio com uma
periodicidade trimestral (edição de Natal, da
Páscoa, de Junho e de Outubro);
(b) Estimular a colaboração regular de todos os
Departamentos Curriculares, dos Coordenadores, do
Corpo de Alunos e dos órgãos da Direcção;
(c) Manter um contacto estreito com o aluno
Comandante de Batalhão e Director da Revista, no
sentido de promover, junto dos alunos, a
elaboração e a angariação de artigos e reportagens.
(3) Coordenador do Anuário
(a) Elaborar o Anuário do Colégio Militar, organizado
por anos escolares;
(b) Contribuir para a verdade histórica e proporcionar
uma consulta acessível e organizada do modo como
decorreu o ano escolar a que respeita;
(c) Recolher e registar os factos e as informações de
relevante interesse para o conhecimento da vida
colegial.
14) Coordenador de Instalações
a) Possuem Coordenador de Instalações os seguintes espaços
específicos:
(1) Educação Física;
(2) Educação Musical;
(3) Equitação;
(4) Esgrima;
(5) Artes e Tecnologias;
(6) Informática;
(7) Ciências Naturais;
(8) Física;
(9) Química;
(10) Museu de História Natural;
(11) Museu da Ciência
(12) Mecanotecnia.
21 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

b) Compete ao Coordenador de Instalações


(1) Assegurar o bom funcionamento e a manutenção das
instalações e dos equipamentos;
(2) Definir o modo de utilização das instalações e
equipamentos e promover a manutenção dos materiais
específicos dos vários Grupos Disciplinares;
(3) Elaborar e manter actualizado, em conjunto com os
funcionários afectos à instalação, o inventário do
equipamento e do material existente;
(4) Propor a aquisição de novo material e equipamento
identificado em conjunto com os docentes dos vários
Grupos Disciplinares;
(5) Apresentar ao Representante de Disciplina informação
oportuna e sugestões relativas às instalações a seu
cargo;
(6) Apresentar ao Representante de Disciplina um relatório
crítico, anual, do trabalho desenvolvido.
15) Director do Museu do Colégio Militar
a) Inventariar o acervo existente, actualizando o respectivo
registo em suporte informático;
b) Organizar a exposição dos documentos por salas temáticas;
c) Assegurar a manutenção do espaço e dos materiais
existentes;
d) Promover a realização de exposições temáticas;
e) Propor e promover acções conducentes à melhoria e
enriquecimento do acervo;
f) Acompanhar e orientar as visitas ao Museu.

6. Secção Logística
a. Composição
1) Chefe
2) Subsecção de Recursos Financeiros
3) Subsecção de Recursos Materiais
b. Competências/funções
a) Tratar dos assuntos de âmbito financeiro;
b) Executar o planeamento e o levantamento das necessidades
a satisfazer durante o ano, providenciando os materiais
necessários à vivência colegial.

7. Serviços de Apoio
a. Composição
1) Chefe
2) Secção de Apoio Geral
3) Secção de Veterinária
4) Secção de Alimentação
5) Secção de Lavandaria e Banhos
6) Secção de Salas e Cantinas
7) Feitoria
8) Formação do Comando

22 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

b. Competências/funções
Os serviços de apoio agregam um conjunto de órgãos de execução
responsáveis por manter as instalações e a vivência no interior do
Colégio Militar nas melhores condições, tendo em conta os recursos
disponíveis.

8. Secção de Pessoal
a. Composição
1) Chefe
2) Secção de Justiça
3) Secretaria-geral
4) Centro de Correspondência
b. Competências/funções
1) Proceder ao controlo de Efectivos de Pessoal Militar e Civil;
2) Proceder ao registo, expedição e distribuição interna da
correspondência oficial e particular;
3) Manter os registos individuais actualizados;
4) Elaborar as escalas de Serviço e de Guias de Marcha;
5) Proceder à compilação dos aspectos mais relevantes do Diário da
República, das Ordens do Exército, Despachos, Circulares e
mensagens;
6) Divulgar a Ordem de Serviço.

9. Corpo de Alunos
a. Composição
1) Comandante
2) Secção de Instrução Militar
3) Secção de Serviço de Internato
4) Secção Sanitária
5) Companhias de Alunos
b. Competências/funções
1) Enquadrar os Alunos admitidos ao Colégio Militar;
2) Exercer a competência disciplinar, de acordo com o estabelecido
no Guia do Aluno / Regulamento Interno;
3) Ministrar a Instrução Militar, garantindo que no final do percurso
escolar os alunos obtenham as competências definidas pela
Direcção de Formação do Comando de Instrução e Doutrina e
aproveitamento escolar nesta disciplina;
4) Respeitar e fazer respeitar o preceituado no Código de Honra do
Colégio.

23 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

III. ORGANIZAÇÃO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Departamento Áreas Curriculares Grupos de Recrutamento


200 – Português e Estudos
Sociais /História
210 – Português e Francês
Língua Portuguesa 220 – Português e Inglês
Português 300 – Português
Línguas Inglês I 310 - Latim
Francês II 320 – Francês
330 – Inglês
340 – Alemão
350 - Espanhol
Matemática
Ciências da Natureza 230 – Matemáticas e Ciências
Ciências Naturais da Natureza
Biologia e Geologia 500 – Matemática
Matemática e Biologia
510 – Física e Química
Ciências Físico-Química
Física e Química A 520 – Biologia e Geologia
Experimentais
Física 530 – Educação Tecnológica
Química 540 – Electrotecnia
Tecnologias da Informação 550 – Informática
e Comunicação
História e Geografia de 200 – Português e Estudos
Portugal
História
Sociais / História
História B 290 – Educação Moral e
Ciências
Geografia Religiosa Católica
Sociais e Filosofia 400 - História
Humanas Economia A 410 – Filosofia
Direito
Educação Moral e Religiosa
420 – Geografia
Católica 430 - Economia
Educação Visual e
Tecnológica 240 – Educação Visual e
Educação Tecnológica
Educação Visual
Tecnológica
Desenho 250 – Educação Musical
Geometria Descritiva 260 – Educação Física
Expressões Educação Física 530 – Educação Tecnológica
Educação Musical 600 – Artes Visuais
Música
Instrução Militar
610 – Música
Esgrima 620 – Educação Física
Equitação

24 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

IV. NORMAS DE TRANSIÇÃO DE ANO ESCOLAR


1. Aprovação ou Transição de Ano
São considerados aprovados ou transitam de ano os alunos que tiverem
cumprido as seguintes condições:
a. Do 5.º ao 8.º anos de escolaridade
1) Ponto 3 do Despacho Conjunto 275/2006
Quando obtiverem classificação igual ou superior a 3 em todas as
disciplinas e menção não inferior a Satisfaz em Área de Projecto ou em
todas menos duas, desde que não integrem cumulativamente as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
2) Ponto 4 do Despacho Conjunto 275/2006
Não transitam de ano se obtiverem classificação inferior a 3 na
mesma disciplina ou Não Satisfaz em Área de Projecto em dois anos
consecutivos.
b. 9.º ano de escolaridade
1) Ponto 5 do Despacho Conjunto 275/2006
Os alunos são admitidos a exames e aprovados nos termos das
normas definidas pelo Ministério da Educação para a generalidade
dos estabelecimentos de ensino oficial.
2) Despacho Normativo 14/2007 – Ensino Básico (Anexo II, Secção
I, Ponto 2)
Não são admitidos aos exames nacionais do 9.º ano de
escolaridade os alunos que, após a avaliação sumativa interna, no
final do 3.º período, tenham obtido:
Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;
Classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas,
excepto se alguma delas for Língua Portuguesa e ou Matemática e
nestas tiver obtido nível 2.
A menção de Não Satisfaz em Área de Projecto corresponde a
classificação inferior a 3 numa disciplina, para os efeitos previstos
no número anterior.
c. 10.º e 11.º anos de escolaridade:
1) Ponto 6 do Despacho Conjunto 275/2006
Os alunos transitam para o ano imediato nos termos das normas
estipuladas pelo Ministério da Educação para a generalidade dos
estabelecimentos de ensino oficial desde que, por força do regime
de classe em vigor nos estabelecimentos militares de ensino,
possam matricular-se em todas as disciplinas do novo ano.
2) Ponto 7 do Despacho Conjunto 275/2006
Em virtude do regime de classe, o aluno que, para efeitos de
transição ao ano imediato, repetir o 10.º ou 11.º anos de
escolaridade deverá obter aprovação em cada uma das disciplinas
do ano que repete. Nas disciplinas em que o aluno já tenha obtido
aproveitamento, prevalecerá a classificação mais elevada.
d. 12.º ano de escolaridade:
1) Ponto 9 do Despacho Conjunto 275/2006
Os alunos do 12.º ano são aprovados nos termos do disposto nas
normas definidas pelo Ministério da Educação para a generalidade
dos estabelecimentos de ensino oficial.
2) Ponto 10 do Despacho Conjunto 275/2006
25 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Em virtude do regime de classe, o aluno que repetir o 12.º ano de


escolaridade deverá obter aprovação em cada uma das disciplinas
do ano que repete. Nas disciplinas em que o aluno já tenha obtido
aproveitamento, prevalecerá a classificação mais elevada.
3) Ponto 11 do Despacho Conjunto 275/2006
No Colégio Militar, a frequência de Instrução Militar é obrigatória
e conta para efeitos de aprovação e transição de ano.
A disciplina de Instrução Militar, no Colégio Militar, faz parte do
currículo obrigatório, integrando o núcleo das disciplinas da
formação geral do ensino secundário com a carga semanal de um
tempo lectivo no 10.º e de 2 tempos lectivos no 11.º ano, sendo
este o ano terminal da disciplina. A disciplina de IM é sujeita ao
regime de avaliação em vigor para as disciplinas da formação
geral que não são objecto de avaliação externa.
No que diz respeito ao 12.º ano de escolaridade, a todos os
alunos no final do ano lectivo será atribuída uma avaliação
qualitativa de “Aptidão Militar” de acordo com os critérios
definidos.

2. Exames e Provas de Equivalência à Frequência


a. Ponto 8 – Condições de admissão
A admissão ao Exame/Prova de Equivalência à Frequência de
disciplinas terminais dos 11.º e 12.º anos só é permitida aos alunos
que tenham obtido aprovação em todas as disciplinas terminais do(s)
ano(s) de escolaridade anterior(es) ou em todas menos duas;
Os candidatos autopropostos previstos na legislação que regula o
regime de avaliação dos respectivos cursos que pretendam validar os
resultados obtidos na frequência só podem ser admitidos à realização
de Exame/Prova de Equivalência à Frequência desde que, na avaliação
interna da disciplina a que se apresentam a exame, tenham obtido
classificação igual ou superior a 10 valores, calculada através da
média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações
de cada um dos anos em que a mesma foi ministrada.
b. Ponto 11 – Aprovação e classificação final na disciplina
Considera-se aprovado o aluno que no exame obtenha classificação
igual ou superior a 10 valores, sendo a classificação final da disciplina
expressa pela classificação do respectivo exame.

3. Exames Finais Nacionais


a. Ponto 12 – Condições de admissão
Podem apresentar-se à realização de exames finais de âmbito nacional
• Os alunos internos dos cursos científico-humanísticos que na avaliação
interna da disciplina a cujo exame se apresentam tenham obtido uma
classificação igual ou superior a 8 valores no ano terminal e a 10 valores
na classificação interna final, calculada através da média aritmética
simples, arredondada às unidades, das classificações de cada um dos
anos em que a disciplina foi ministrada;
• Os candidatos autopropostos, desde que tenham obtido
aprovação em todas as disciplinas terminais dos anos de
escolaridade anteriores ao do que respeita o exame, ou em
todas menos duas.
26 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

b. Ponto 15 – Aprovação e classificação final na disciplina


Os alunos internos consideram-se aprovados em qualquer disciplina
sujeita ao regime de Exame Final Nacional desde que obtenham nessa
disciplina classificação final igual ou superior a 10 valores, calculada
em conformidade com a legislação que regula o curso em que se
insere a disciplina.
No caso dos candidatos autopropostos, considera-se aprovado em
qualquer disciplina o aluno que, no respectivo Exame Final, tenha
obtido classificação igual ou superior a 10 valores, calculada pelo
arredondamento às unidades, sendo a classificação final da disciplina
expressa pela classificação do respectivo exame.

27 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

V. INFORMAÇÕES ESCOLARES
1. Metodologia
a. No final de cada período escolar, são afixadas em pauta as
classificações dos alunos e informados destas, por escrito, os
encarregados de educação.
b. No 1.º e no 2.º períodos, são igualmente enviadas informações
intermédias.
c. Os Directores de Turma, no início de cada período lectivo, reúnem-se
com os encarregados de educação dos alunos, em data e hora a
divulgar oportunamente.
d. Independentemente do referido em a., os Directores de Turma
solicitam, sempre que considerem oportuno, a presença do
Encarregado de Educação dos alunos no Colégio Militar.

2. Processo Individual do Aluno


a. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o
percurso escolar, sendo devolvido ao Encarregado de Educação ou, se
maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou,
não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos,
aquando da conclusão do ensino secundário.
b. São registadas no processo individual do aluno as informações
relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a
comportamentos meritórios e a infracções e medidas disciplinares
aplicadas, incluindo a descrição dos respectivos efeitos.
c. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a
matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente
confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os
membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

3. Contactos
Os Encarregados de Educação podem informar-se acerca dos seus
educandos mediante contacto prévio junto das seguintes entidades:
Assuntos relativos à Vivência Colegial
a. Oficiais Comandantes de Companhias de Alunos
Diariamente, das 12h00 às 13h00 e das 15h30 às 16h30
Assuntos relativos à Aplicação Escolar
b. Director de Turma - conforme horário a divulgar
A marcação de entrevista é feita telefonicamente através da
Encarregada de Instrução respectiva.
c. Secretaria Escolar
Diariamente, das 09h30 às 12h30 e das 15h00 às 16h30
Serviço de Saúde
d. Médico ou Oficial Psicólogo - A marcação de entrevista é feita
telefonicamente pelo Encarregado de Educação do Aluno em causa.
Assuntos Religiosos
e. Capelão.
Contabilidade
f. Secção Financeira (Subsecção de Contas dos Alunos)
Diariamente, das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 16h30
Obs: Os horários não definidos neste Guia são estabelecidos anualmente e divulgados
através de circular enviada para os Encarregados de Educação na primeira quinzena
do ano lectivo.
28 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VI. ABATES AO EFECTIVO


Os alunos são abatidos ao efectivo do Batalhão Colegial nas seguintes
circunstâncias:

1. Por Requerimento
a. Apresentado pelo Encarregado de Educação e dirigido ao Director do
Colégio Militar. A data do abate coincide com a do deferimento;
b. Apresentado pelo Director de Turma, devidamente fundamentado e
dirigido ao Conselho de Turma;
1) Do requerimento apresentado pelo Director de Turma, será dado
imediatamente conhecimento sumário ao Encarregado de
Educação;
2) No prazo de dez dias contados da data da recepção do
requerimento, o Conselho de Turma concluirá pelo deferimento ou
indeferimento do pedido;
3) A decisão do Conselho de Turma será, no prazo de cinco dias,
submetida a apreciação do Conselho Pedagógico que concluirá
pela sua ratificação-confirmação ou pela sua improcedência;
4) A data do abate será a que resultar da decisão do Conselho
Pedagógico;
5) A decisão do Conselho Pedagógico é vinculativa e insusceptível de
recurso e comunicada ao Encarregado de Educação por carta
registada com aviso de recepção;
6) O processo individual do aluno será, dentro dos limites temporais
decididos em Conselho Pedagógico, transferido para uma escola
da zona de residência.

2. Por Falta de Aproveitamento Escolar


Quando o aluno não transitar em dois anos escolares consecutivos ou
interpolados. A data do abate coincide com a da divulgação da falta de
aproveitamento escolar que originou a segunda retenção.

Regime de excepção
a. Alunos órfãos no decurso do ano lectivo;
b. Alunos que não transitaram de ano devido a elevado número de faltas
motivadas por doença, acidente ou outro fundamento que o Conselho
Pedagógico considere relevante.
1) Nos casos previstos pelo regime de excepção, dever-se-á
apresentar requerimento dirigido ao Exmo. Director.
2) O Regime de excepção só é passível de aplicação uma vez
durante o percurso escolar do aluno.

3. Por Limite de Idade


a. Quando o aluno tenha atingido a idade de 20 anos.
b. A data do abate coincide com o final do ano lectivo, não podendo o
aluno renovar a matrícula.

29 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

4. Por Classificação De "Mau" Em Comportamento


a. Quando o aluno obtiver pela segunda vez a classificação de «Mau» em
Comportamento, em momentos de avaliação intermédia ou final;
b. A data do abate coincide com a da divulgação da segunda
classificação;
c. A decisão é comunicada ao Encarregado de Educação por carta
registada com aviso de recepção;
d. O processo individual do aluno será imediatamente transferido para
uma escola da zona de residência.

5. Por Despacho do Director do Colégio Militar


a. Não aceitação expressa, pelo Aluno e/ou pelo Encarregado de
Educação, do Regulamento Interno do Colégio Militar;
b. Não cumprimento reiterado, pelo Aluno e/ou pelo Encarregado de
Educação, do Regulamento Interno do Colégio Militar .

6. Por Falta de Pagamento das Mensalidades e de Outras Despesas


a. Débitos não liquidados nos prazos estipulados, atento o teor do n.º 2 e
n.º 3 do art. 9.º da Portaria 872/81 de 29Set do EME;
b. A aplicação do normativo, constante do n.º 4 do art. 9.º da Portaria
supracitada, não isenta o devedor do pagamento do valor em dívida
pelo recurso a mecanismos judiciais ou extrajudiciais.

7. Por Atingir 20 Dias de Suspensão


O aluno que, ao longo de um ano escolar, ultrapasse 20 dias de actividades
de integração na comunidade será objecto de análise em Conselho
Pedagógico e Disciplinar.

30 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VII. RECOMPENSAS E DISTINÇÕES

A atribuição das recompensas e distinções está sujeita às regras a seguir


indicadas.
1. Condições Gerais
a. Obter classificação em Comportamento igual ou superior a Bom em
todos os períodos do ano ou anos lectivos em causa;
b. Não ter nenhuma classificação inferior a 100 pontos (Ensino Básico)
ou 10 valores (Ensino Secundário), nem menção de Não Satisfaz em
qualquer área curricular disciplinar ou não disciplinar em todos os
períodos do ano lectivo (ou anos lectivos em causa);
c. Satisfazer as demais condições especiais indicadas para cada um dos
prémios ou medalhas.

Obs: Entende-se por média final as classificações finais no 3.º período do


ano lectivo.

2. Entregues na Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo


a. Instituídos pelo Colégio Militar
1) Medalha "Fundador do Colégio Militar"
Destinado, em homenagem ao Fundador do Colégio Militar, a
distinguir alunos do último ano do curso que, pela conduta
mantida ao longo da sua permanência no Colégio, tenham
demonstrado possuir em elevado grau os atributos de carácter
que melhor correspondam aos princípios educativos do Colégio e
melhores garantias ofereçam de, no futuro, poderem dar
testemunho do espírito e missão educativa do Colégio Militar.
É atribuída a alunos que, por actos, tenham demonstrado possuir,
em elevado grau, os atributos de carácter que melhor
correspondam aos princípios educativos do Colégio Militar,
nomeadamente nos aspectos de Sentido das Responsabilidades,
Camaradagem, Brio e Dedicação no Cumprimento do Dever,
Bondade Desinteressada e Respeito pelo Próximo.
Os alunos terão de obter em todos os períodos já frequentados no
Colégio comportamento igual ou superior a Bom; classificação
igual ou superior a 14 valores a Instrução Militar em todos os
períodos do Ensino Secundário; e aproveitamento em todas as
disciplinas do curso já frequentadas.
2) Medalha de Ouro de Aplicação Literária
Destinada a alunos do 5.º ao 12.º anos que, a par de Bom
Comportamento, tenham obtido média final igual ou superior a 18
valores (ou cotação equivalente) nas disciplinas da área literária e
que obtenham notas não inferiores a 10 valores (ou cotação
equivalente) em todos os períodos e em todas as disciplinas das
áreas literária e de aptidão militar e física.
3) Medalha de Ouro de Aptidão Militar e Física
Destinada a alunos do 5.º ao 12.º anos que, a par de Bom
Comportamento, tenham obtido média final igual ou superior a 18
valores (ou cotação equivalente) nas disciplinas da área de
aptidão militar e física, incluindo uma actividade de complemento
31 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

curricular de carácter desportivo escolhida pelo aluno do Ensino


Secundário, e que obtenham notas não inferiores a 10 valores (ou
cotação equivalente) em todos os períodos e em todas as
disciplinas das áreas literária e de aptidão militar e física.
4) Medalha de Prata de Aplicação Literária
Destinada a alunos do 5.º ao 12.º anos que, a par de bom
comportamento, tenham obtido média final igual ou superior a 16
valores (ou cotação equivalente) nas disciplinas da área literária e
que obtenham notas não inferiores a 10 valores (ou cotação
equivalente) em todos os períodos e em todas as disciplinas das
áreas literária e de aptidão militar e física.
5) Medalha de Prata de Aptidão Militar e Física
Destinada a alunos do 5.º ao 12.º anos, ambos inclusive, que
tenham obtido média final igual ou superior a 16 valores (ou
cotação equivalente) nas disciplinas da área de aptidão militar e
física, incluindo uma actividade de complemento curricular de
carácter desportivo escolhida pelo aluno do Ensino Secundário, e
que obtenham classificações não inferiores a 10 valores (ou
cotação equivalente) em todos os períodos e em todas as
disciplinas das áreas literária e de aptidão militar e física.
b. Instituído pela Associação dos Antigos Alunos do Colégio
Militar
Prémio “General LUÍS AUGUSTO PIMENTEL PINTO”, em
homenagem ao Fundador da Associação Philantrópica dos Alunos do
Real Colégio Militar
Destinado a agraciar o aluno do 12.º ano que, pela sua força de
carácter ancorada nos valores morais da solidariedade, bem como
pela trajectória colegial alicerçada em atitude, comportamento,
vivência e acções que revelem elevada camaradagem,
generosidade, fraternidade e ajuda desinteressada, mais se
aproxime dos princípios preconizados e definidos pela Associação
dos Antigos Alunos do Colégio Militar.
c. Instituído pela Associação de Pais e Encarregados de Educação
dos Alunos do Colégio Militar
Prémio "General JAIME BANAZOL"
Destinado ao aluno graduado que melhor tenha contribuído para a
formação e a educação dos alunos sob a sua responsabilidade,
através do Exemplo, Camaradagem, Espírito de Solidariedade e
Acção Directa.
d. Instituído pela Liga dos Combatentes
Prémio “Defesa Nacional/Liga dos Combatentes”
Destinado a galardoar anualmente o melhor trabalho sobre Defesa
Nacional realizado por um aluno ou grupo de alunos, cujos autores
satisfaçam as condições gerais relativas à atribuição de prémios ou
medalhas previstas no Guia do Aluno e no Regulamento deste
prémio.
e. Instituídos pelas representações diplomáticas em Portugal
1) Prémio "Adido do Exército do Brasil"
Destinado ao aluno do 11.º ano melhor classificado nas disciplinas
de Português e História nos últimos três anos, e com classificação
igual ou superior a 14 em Instrução Militar.
32 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

2) Prémio "Embaixada de França"


Destinado aos melhores alunos na disciplina de Francês.
3) Prémio "Adido Militar dos Estados Unidos da América"
Destinado ao melhor aluno do 11.º ano na disciplina de Inglês.
4) Prémio "Adido Militar de Itália"
Destinado ao melhor aluno do 9.º ano em Esgrima.
5) Prémio "Adido Militar do Reino Unido"
Destinado ao melhor aluno do 9.º ano na disciplina de Inglês.
6) Prémio "Adido Militar, Naval e Aeronáutico da República
Federal da Alemanha"
Destinado ao melhor aluno da disciplina de Alemão (quando
aplicável).
f. Instituído pela "Association des Officiers de Reserve Français
au Portugal"
Destinado ao melhor aluno do último ano da disciplina de Francês que
tenha sido admitido numa Escola Superior das Forças Armadas
Portuguesas.
g. Instituído pela Associação de Antigos Alunos dos Colégios
Militares do Brasil
Prémio “Graça Couto”
Destinado ao melhor aluno do 11.º ano.
h. Instituídos por disposição testamentária
1) Prémio "Dr. MONTENEGRO MIGUEL"
Destinado ao melhor aluno do 11.º ano na disciplina de Filosofia.
2) Prémio “Comandante SANTOS MOREIRA”
Destinado aos alunos do 12.º ano e do conjunto 10.º/11.º anos,
com comportamento igual ou superior a Bom nos períodos
escolares, e com a melhor classificação na disciplina de Instrução
Militar.
i. Instituído por outras entidades
Prémio “Banco Santander-Totta”
1) Destinado a contemplar o aluno que obtenha a melhor média na
classificação interna nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, no final do Ensino Básico.
2) Destinado a contemplar o aluno que obtenha a melhor
classificação final nas disciplinas de Matemática e Física e Química
A, no Ensino Secundário.
3) Os alunos contemplados devem ter comportamento igual ou
superior a Bom e classificação igual ou superior a 140 pontos nas
disciplinas consideradas.

3. Entregues na Cerimónia Comemorativa do Aniversário da Fundação


do Colégio Militar
a. Instituídos pelo Comando de Instrução e Doutrina do Exército
1) Prémio "Educação Física"
Destinado ao aluno, em regra dos dois últimos anos, que melhor
tenha correspondido aos parâmetros de avaliação em Educação
Física, a par de notável dedicação e empenho pela actividade,
nomeadamente em competições e representações exteriores.

33 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

2) Prémio “Esgrima"
Destinado ao aluno, em regra dos dois últimos anos, que melhor
tenha correspondido aos parâmetros de avaliação em Esgrima, a
par de notável dedicação e empenho pela actividade,
nomeadamente em competições e representações exteriores.
3) Prémio "Equitação"
Destinado ao aluno, em regra dos dois últimos anos, que melhor
tenha correspondido aos parâmetros de avaliação em Equitação,
a par de notável dedicação e empenho pela actividade,
nomeadamente em competições e representações exteriores.
b. Instituído pelo Colégio Militar
Prémio “Instrução Militar”
Destinado ao aluno do 12.º ano que obtenha a melhor média a
Instrução Militar desde o 8.º ano ao 11.º ano, com classificação não
inferior a 140 pontos, a par de comportamento igual ou superior a
BOM no 11.º ano.

4. Quadro de Honra
a. No final de cada período lectivo, são inscritos no Quadro de Honra do
Colégio Militar os alunos de qualquer ano que, a par de bom
comportamento, tenham obtido média igual ou superior a 135
pontos/13,5 valores (ensino básico e secundário, respectivamente) e
sem qualquer classificação inferior a 100 pontos/10 valores.
Não podem, ainda, ter qualquer menção de Não Satisfaz.
b. A publicação do Quadro de Honra é da responsabilidade do Serviço
Escolar, devendo ser afixado nos locais determinados até à véspera do
início do período seguinte.

34 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VIII. MENSALIDADES

a. O pagamento das mensalidades faz-se antecipadamente aos meses a


que respeitem.

b. Os Encarregados de Educação obrigam-se, entre os dias 1 e 10 de


cada mês, ao pagamento das mensalidades e despesas extraordinárias
devidas pelos alunos a seu cargo, nomeadamente as que resultam de
danos causados intencionalmente ou por negligência, nos valores
patrimoniais ou à guarda do Colégio Militar.

c. Entre 1 de Outubro e 30 de Junho as mensalidades são devidas por


inteiro.

d. Aos alunos que permanecem nos estabelecimentos de ensino de 01 de


Julho a 30 de Setembro será debitada apenas a importância
correspondente aos dias de permanência.

e. Quando o pagamento das mensalidades e outras despesas


extraordinárias não for efectuado dentro dos prazos fixados pelo
Colégio Militar, os responsáveis pelo pagamento são avisados através
do Subdirector. O Director pode, ainda, suspender os alunos das
actividades escolares e determinar que sejam entregues aos seus pais
ou encarregados de educação.

f. Os educandos são abatidos ao efectivo se não se efectuar o


pagamento das dívidas no prazo de 30 dias.

g. Os alunos abatidos ao efectivo Colegial deixam de pagar as


mensalidades correspondentes ao mês a seguir ao da saída do
Colégio.

h. O abate ao efectivo, nos termos dos números anteriores, não isenta o


responsável do pagamento do seu débito, procedendo-se à cobrança
coerciva.

35 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

IX. DIVERSOS
a. Os alunos, através dos Encarregados de Educação, obrigam-se a
manter sempre actualizados os seus endereços e números de telefone,
bem como a comunicar oportunamente as alterações que tenham
ocorrido em relação aos últimos dados por si fornecidos, utilizando o
impresso "Alterações à Folha de Renovação de Matrícula", solicitada na
Secretaria Escolar.

b. Os Pais e os Encarregados de Educação dos alunos consideram-se


sempre convidados a assistir às Cerimónias e Comemorações que se
relacionam com as actividades do Colégio, apenas com excepção das
que têm carácter estritamente interno.

c. Os alunos, através dos seus Encarregados de Educação, têm


obrigatoriamente de deixar registado na Companhia do Corpo de
Alunos a que pertencem o contacto em férias, se diferente do habitual.

36 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

PARTE 2
REGIME INTERNO

I. BATALHÃO COLEGIAL

1. Composição/Organização

COMANDO

ESCOLTA A
CAVALO

4 COMPANHIAS
ALUNOS

2. Graduações e Distintivos
Os distintivos são aplicados na gola de farda de pano e no capote; na
farda de serviço interno, as platinas com os distintivos são colocadas na
passadeira do lado direito.
COMANDO

Comandante de Porta Estandarte Porta Guião do


Batalhão Nacional Colégio

Galão poligonal dourado e estrelas com oito bicos


em fundo amarelo dourado

Comandante da Cerra Fila da Escolta


Escolta a Cavalo a Cavalo

37 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Fundo amarelo dourado debruado a vermelho


COMPANHIAS

Comandante de Adjunto/Comandante Comandante Comandante


do 1.º Pelotão de Pelotão de Secção

1.ª Companhia – fundo azul 2.ª Companhia – fundo branco


3.ª Companhia – fundo verde 4.ª Companhia – fundo vermelho

A ordem de antiguidade dos alunos com a mesma graduação é


a seguinte :
Comando, Escolta a Cavalo, 4.ª, 3.ª, 2.ª e 1.ª Companhias.

3. Distribuição dos Alunos no Corpo de Alunos


Normalmente, dependendo dos diferentes quantitativos por anos escolares,
os alunos serão distribuídos da seguinte forma:

1.ª 2.ª 3.ª 4.ª


5.º ano 6.º ano 8.º ano 10.º ano
6.º ano 7.º ano 9.º ano 11.º ano
12.º ano 12.º ano 12.º ano 12.º ano
eventualmente
11.º ano (a) 11.º ano (a) 11.º ano (a) 11.º ano (a)
(a) – alunos graduados

38 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

II. HORÁRIO DE SERVIÇO INTERNO


1. Dias de Actividade Normal
NORMAL Ed. Física, Equitação,
Esgrima e Actividades
Desportivas e Culturais

Alvorada 07h00 (**)


1.ª Refeição (Formar) 07h15
(Avançar) 07h20
1.º tempo 08h00/08h45 08h00/08h40
2.º tempo 08h55/09h40 08h55/09h35
3.º tempo 09h50/10h35 09h55/10h35
Reforço 10h35/11h00
4.º tempo 11h00/11h45 11h00/11h40
5.º tempo 11h55/12h40 12h00/12h40
2.ª refeição (Formar) 12h55
(Avançar) 13h00
6.º tempo 14h15/15h00
7.º tempo 15h10/15h55
8.º tempo 16h05/16h50 16h10/16h50
Lanche 16h50/17h20
9.º tempo (***) 17h20/18h05 17h20/18h00
10.º tempo (***) 18h15/19h00
ADD (*) 19h00/19h45
Saída dos Alunos 19h00
3.ª refeição (Formar) 19h55
(Avançar) 20h00
Recolher 21h30
Silêncio 22h00

(*) ADD (À Disposição da Direcção) - Destinado ao Orfeão, Catequese,


Actividades de Complemento Curricular, treinos de representação do
Colégio, estudos suplementares, etc.
(**) Os alunos externos apresentar-se-ão entre as 07H00 e as 07H30,
já com a 1.ª refeição tomada, podendo sair após o último tempo
escolar.
(***) À sexta-feira não existem os 9.º e 10.º tempos escolares

2. Dias de Actividade Reduzida


SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS E OUTROS DIAS DETERMINADOS PELA
DIRECÇÃO

Alvorada 08h00
Içar da Bandeira Conforme determinação superior
1ª refeição Formar (no refeitório) 08h30
2ª refeição Formar (no refeitório) 12h25
Arriar da Bandeira Conforme determinação superior
3ª refeição Formar (no refeitório) 19h30
Recolher 22h30
Silêncio 23h00

39 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

III. NOMEAÇÕES E CESSAÇÃO DE FUNÇÕES DE COMANDO E DE CHEFIA

1. Funções de Comando Permanentes


a. Graduados
1) Conceito
a) Desde a sua fundação, o Colégio Militar proporciona aos
alunos mais velhos uma experiência ímpar na sua formação,
ao promover o seu desempenho como auxiliares de educação
e co-responsáveis pelo enquadramento e formação dos
alunos mais novos, como alunos graduados, com a atribuição
de funções e das inerentes responsabilidades, através da
cadeia de comando. É um caso isolado no panorama do
ensino em Portugal, que se tem afirmado ao longo de
sucessivas gerações como uma componente fundamental e
preciosa para a preparação de futuros homens.
b) A graduação dos alunos é precedida de um processo de
escolha que se baseia no acompanhamento e observação
estreitos de cada aluno, por parte de toda a comunidade
colegial.
c) O processo inclui a consulta aos alunos futuros finalistas.
d) A oficialização das graduações é precedida de parecer do
Conselho Pedagógico e da aprovação do Director. Inicia-se
com a publicação em Ordem de Serviço do Colégio, após
cerimónia pública no final do estágio para graduados.
e) A graduação de cada aluno cessa na data do seu abate ao
efectivo colegial, ou, por outros motivos, designadamente
disciplinares, na data da publicação de tal facto em Ordem de
Serviço do Colégio.
f) Se ocorrer a necessidade de graduar alunos não finalistas, no
caso de o total de alunos finalistas ser insuficiente para
assegurar o enquadramento adequado do Batalhão Colegial,
compete ao Director determinar, em devido tempo e sempre
que possível no início do ano anterior, garantindo a
homogeneidade do processo de escolha, que seja encarada a
possibilidade de graduação desses alunos no ano lectivo
seguinte.
2) Parâmetros de avaliação para a escolha
a) Características pessoais
(1) Estatura moral, como exemplo para os seus camaradas;
(2) Sentido das responsabilidades;
(3) Senso e ponderação;
(4) Espírito de iniciativa;
(5) Aptidão global para o cargo.
b) Características de índole militar
(1) Nível de conhecimentos para o desempenho do cargo;
(2) Autodomínio e sentido da disciplina;
(3) Pontualidade;
(4) Apresentação e aprumo;
(5) Comportamento.

40 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

c) Condicionamentos
São objecto de parecer por parte do Conselho Pedagógico,
com especial relevo para a proposta do Comandante do
Corpo de Alunos, os alunos que, em qualquer período do ano
anterior ou por factos ocorridos depois do encerramento
desse ano e até ao fim do estágio para graduados, tenham
sofrido sanções disciplinares de que resulte a classificação de
Medíocre ou Mau em Comportamento.
3) Processamento
a) O Comandante do Corpo de Alunos estabelece, no início de
cada ano lectivo, os factores de análise a que deve ser dada
especial atenção, promovendo as reuniões com os
Comandantes de Companhia e os Directores de Turma que
entender necessárias;
b) No final do ano lectivo, promove a consulta aos alunos
finalistas e a outras entidades julgadas a propósito;
c) Terminadas as consultas, submeterá à Direcção uma
proposta escrita, de carácter CONFIDENCIAL, que servirá de
base aos trabalhos do Conselho Pedagógico;
d) No exercício da sua competência e por convocação
específica, o Conselho Pedagógico analisa a proposta referida
em c), considerando individualmente os alunos propostos,
reaprecia os alunos nas circunstâncias referidas e consolida a
proposta a submeter ao Director;
e) O Director aprova a proposta, ou remete a Conselho para
reapreciação.
b. Chefe de Turma
1) Nomeação
a) Os chefes de Turma do ano terminal são
(1) O Aluno Comandante do Batalhão Colegial;
(2) Nas restantes turmas, o aluno mais graduado da turma.
b) Os chefes de turma dos restantes anos do curso do Colégio
são designados
(1) Entre os de maior graduação, no caso de haver na
turma alunos graduados, ou por antiguidade, tendo em
consideração as notas a comportamento e a aplicação
literária;
(2) Por escolha, nos restantes casos, respeitando, por
princípio, o critério de antiguidade e tendo em
consideração o comportamento, a aplicação literária e a
aptidão física.
2) Cessação de funções
a) Por motivo disciplinar
Quando o aluno sofra sanções disciplinares que determinem
a classificação de Medíocre ou Mau em Comportamento, no
final do período escolar.
A cessação de funções, neste caso, tem efeito no dia
seguinte ao da publicação da sanção que determine aquela
classificação.
b) Por proposta do Conselho de Turma

41 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

A cessação de funções tem efeito no dia seguinte à data do


despacho da proposta.
c) Por pretensão escrita do aluno
A cessação de funções tem efeito no dia seguinte à data do
despacho da pretensão, se a mesma for deferida.
3) Substituição temporária
A substituição do aluno Chefe de Turma, em caso de impedimento
temporário, compete ao aluno mais graduado ou mais antigo
designado para subchefe de turma. Em caso de impedimento
com carácter de permanência, proceder-se-á à nomeação de
novo Chefe.
4) Subchefe de Turma
a) Como regra, o aluno mais antigo é designado para as
funções de Subchefe de Turma, tendo em consideração o
comportamento, a aplicação literária e a aptidão física.
b) Chefe e Subchefe de Mesa
c) É designado por nomeação do Oficial Comandante de
Companhia, mediante proposta do Comandante de
Companhia aluno.

2. Funções de Comando Temporárias


a. Aluno de Dia ao Batalhão nos dias de actividade normal
Por escala, entre os graduados Comandantes de Companhia e os
pertencentes ao Comando, com excepção do Comandante de
Batalhão.
b. Aluno de Dia ao Batalhão nos dias de actividade reduzida
Por escala entre todos os graduados do Batalhão (com excepção do
Comandante de Batalhão e dos Comandantes de Secção).
c. Aluno de Dia à Companhia nos dias de actividade normal
Por escala entre os graduados de três, duas e uma estrela de cada
Companhia.
d. Comandante de Guarda de Honra ou Escolta à Bandeira
Nacional aos domingos e feriados
Por escala de todos graduados de duas e de uma estrela.
e. Guarda de Honra ou Escolta à Bandeira Nacional aos domingos
e feriados
Por escala, entre os alunos dos 8.º, 9.º e 10.º anos.

3. Outras Funções
Por nomeação (da Direcção, do Serviço Escolar, do Comando do Corpo de
Alunos ou da Companhia).

42 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

IV. DEVERES INERENTES A FUNÇÕES PERMANENTES DE COMANDO E


DE CHEFIA
1. Comandante de Batalhão
Como primeiro responsável pelo Batalhão Colegial, compete-lhe
a. Exercer o comando do Batalhão Colegial quando o serviço exigir a sua
formatura geral e coordenar as actividades dos alunos Comandantes
de Companhia e, de um modo geral, de todos os alunos do Colégio;
b. Apresentar ao Comandante do Corpo de Alunos sugestões, petições ou
reclamações relativas ao serviço ou a problemas específicos dos
alunos, pondo nesse acto toda a dignidade da sua função;
c. Zelar para que o património moral do Batalhão se mantenha
irrepreensível, muito especialmente no tocante aos valores
tradicionais, honra, camaradagem, espírito de corpo, união e amor ao
Colégio;
d. Fazer cumprir aos elementos do Batalhão as ordens que receber dos
superiores e actuar para que os alunos, individual ou colectivamente,
procedam de forma a prestigiar o Colégio;
e. Representar o Batalhão Colegial em cerimónias no exterior, sempre
que para tal seja nomeado, assim como no interior do Colégio,
naquelas em que seja requerida a sua presença;
f. Dirigir a revista “O COLÉGIO MILITAR”, propondo, junto da Direcção, a
constituição do seu Corpo Redactorial e promovendo, junto dos
alunos, a elaboração e a angariação de artigos e reportagens.

2. Porta-Estandarte Nacional, Comandante da Escolta a Cavalo, Porta-


Guião e Cerra-Fila da Escolta
Como elementos do Comando, compete-lhes
a. Auxiliar o Comandante de Batalhão e cumprir as suas ordens;
b. Nos actos solenes, transportar os símbolos que lhes cabem ou
desempenhar as funções específicas da sua graduação.
c. Especificamente, compete
1) Ao Porta-Estandarte Nacional
a) Assegurar, com a mais alta dignidade, a presença do
Estandarte Nacional em todos os actos de serviço que sejam
determinados;
b) Coordenar e impulsionar todas as actividades culturais a
nível do Batalhão, elaborando atempadamente, para
apreciação superior, as propostas necessárias à prossecução
dessas actividades.
2) Ao Comandante da Escolta a Cavalo
a) Coadjuvar o Mestre de Equitação e Adjunto(s) nos assuntos
solicitados;
b) Colaborar com o Mestre de Equitação na coordenação de
toda a actividade hípica, incluindo a divulgação, junto dos
alunos mais novos, das diversas manifestações e actividades
equestres;
c) Quando em formatura, comandar a Escolta a Cavalo.

43 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

3) Ao Porta-Guião
a) Assegurar, com a maior dignidade, a presença do Guião do
Colégio Militar em todos os actos de serviço que lhe forem
determinados;
b) Auxiliar o Ajudante do Comandante de Batalhão e o Porta-
-Estandarte Nacional na coordenação e na dinamização das
actividades de complemento curricular;
c) Assegurar a comunicação com o Comando do Corpo de
Alunos sobre todos os aspectos relativos à alimentação.
4) Ao Cerra-Fila da Escolta a Cavalo
a) Exercer a sua acção directa, colaborando com o Comandante
da Escolta a Cavalo e sob orientação do Mestre de Equitação
ou seu Adjunto, em tudo o que diz respeito à manutenção e
conservação do material e equipamento da Escolta a Cavalo,
bem como na verificação das cargas existentes;
b) Na ausência do Comandante da Escolta a Cavalo, substituí-lo
em todas as suas funções;
c) Em formatura da Escolta a Cavalo, receber a apresentação
dos pelotões, passar-lhes revista e quando em condições,
fazer a sua apresentação ao Comandante da Escolta a
Cavalo;
d) Coordenar, sob a orientação do Representante do Grupo
Disciplinar de Educação Física, todas as actividades
desportivas a nível do Batalhão, no que deve empenhar o
maior dinamismo, interesse e espírito de iniciativa.

3. Comandante de Companhia
Como primeiro responsável pela conduta da disciplina da fracção que
comanda, compete-lhe
a. Exercer o Comando da sua Companhia, coordenando as actividades
dos graduados sob seu comando e, dum modo geral, de todos os
alunos da Companhia;
b. Velar para que os alunos sob seu comando executem pontual e
correctamente os preceitos estabelecidos nos regulamentos e
instruções em vigor e bem assim as ordens superiores, prevenindo
quanto possível o cometimento de faltas, especialmente as de
insubordinação, quer individuais quer colectivas;
c. Obter dos graduados, seus subordinados, o correcto desempenho das
suas atribuições;
d. Manter uma boa e sã harmonia nas relações entre os alunos da
companhia;
e. Promover que o ambiente moral da companhia se mantenha
impecável, quer aconselhando e providenciando no bom sentido, quer
averiguando faltas e admoestando os infractores;
f. Exercer a sua acção sob a orientação do Oficial Comandante da sua
Companhia, por forma a obter a melhor coordenação de esforços no
sentido de a prestigiar em todos os sectores;
g. Propor a nomeação dos responsáveis pelas várias dependências da
Companhia.

44 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

4. Comandante de Pelotão
a. Exercer o Comando;
b. Obter do Comandante de Secção a melhor colaboração possível;
c. Coadjuvar o aluno Comandante de Companhia, acatando prontamente
a orientação por ele imprimida, e substituí-lo quando, na sua
ausência, for o mais graduado ou antigo;
d. Velar e orientar a acção dos alunos da fracção sob seu comando,
mantendo uma sã harmonia;
e. Responder pelo estado de arrumação das dependências da Companhia
a seu cargo, orientando e fiscalizando a acção dos alunos nomeados
como plantão às mesmas.

5. Comandante de Secção
a. Colaborar activamente com o Comandante de Pelotão no sentido de,
com ele, e sob a orientação do Comandante de Companhia, conseguir
a melhor harmonia entre os alunos do Pelotão;
b. Substituir, sempre que necessário, o Comandante de Pelotão,
mantendo a linha de orientação por ele definida;
c. Cumprir com o máximo empenho as restantes funções específicas que
lhe forem determinadas.

6. Chefe de Turma
que adquire, por inerência de funções e enquanto as desempenhar, maior
antiguidade em relação aos restantes alunos da sua turma e é, no âmbito
dos procedimentos escolares, o representante dos restantes alunos e o
primeiro responsável perante os docentes, compete
a. Manter a disciplina da sua turma sempre que se encontra em
formatura ou em outros actos de serviço a que não presida nenhum
Oficial ou Docente, tendo ainda responsabilidades acrescidas em
relação ao
1) Aprumo, atavio e disciplina da formatura sob seu comando;
2) Comportamento dos alunos em situações de falta ou ausência do
docente;
3) Comportamento dos alunos, globalmente considerados, perante o
docente.
b. Formar, comandar e apresentar a sua formatura no local onde deve
comparecer com toda a correcção, saudando o Docente em
continência; mandar os alunos entrar na sala de aula, onde se devem
manter em “sentido”; entrar, depois deles, juntamente com o
docente;
c. Aguardar as instruções do docente no início e no final de cada aula:
Compete ao Docente autorizar que os alunos se sentem, ou
determinar-lhes outro dispositivo para o início da aula; no final de
cada aula, compete ao docente autorizar que os alunos se levantem,
se perfilem e saiam ordeiramente da sala de aula;
d. Velar pelo bom entendimento com o comandante de companhia aluno,
para que reine um são ambiente moral e um bom convívio na sua
turma;
e. Promover a arrumação da sala, a limpeza do quadro e a organização
de tudo o que se torne necessário para o funcionamento da aula;

45 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

f. Coadjuvar os Docentes nos assuntos solicitados;


g. Apresentar, perante o Docente, sugestões e pretensões do interesse
da turma e que digam respeito ao serviço e à disciplina;
h. Apresentar superiormente as dúvidas que ocorram em relação às suas
funções;
i. No caso de falta do docente, aguardar em silêncio, no exterior da sala
de aula, as indicações da Auxiliar de Acção Educativa.

7. Encarregado dos lavatórios e dos balneários


a. Zelar para que os balneários e os lavatórios estejam impecavelmente
limpos, com as toalhas e os artigos de higiene nos seus lugares e
arrumados, passando as revistas necessárias e incentivando os alunos
mais novos à limpeza e organização;
b. Inculcar nos alunos mais novos hábitos de limpeza e higiene,
verificando se utilizam correcta e diariamente os utensílios de limpeza;
c. Assegurar que os lavatórios são utilizados apenas para o efeito para
que foram concebidos;
d. Fazer propostas e sugestões pertinentes para o bom andamento do
serviço.

8. Encarregado da camarata
a. Zelar para que a camarata se mantenha impecavelmente limpa,
passando as revistas necessárias para o efeito e incentivando os
alunos mais novos nessa limpeza;
b. Inculcar, nos alunos mais novos, hábitos de arrumação, passando as
revistas que se tornem necessárias aos armários de modo a que estes
se encontrem sempre impecavelmente organizados e limpos;
c. Verificar se os alunos abriram as camas e as fizeram à hora para tal
determinada, observando, em particular, o estado de limpeza das
cobertas e mandando substituir as que se apresentarem sujas;
d. Não deixar que na camarata de faça qualquer actividade que
prejudique o repouso dos alunos (fumo, barulho, pó, etc.);
e. Não permitir o uso indevido da camarata pelos alunos fora das horas
destinadas ao repouso;
f. Fazer propostas e sugestões pertinentes para o bom andamento do
serviço.

9. Encarregado da Sala de Leitura e da Sala de Estudo


a. Manter a sala de leitura ou a sala de estudo impecavelmente limpa e
arrumada, pelo que deve fazer as revistas necessárias, incentivando
os alunos mais novos nos hábitos de organização e limpeza;
b. Fazer os empréstimos dos jogos aos alunos e entregar, no final do ano
lectivo, os mesmos sem faltas;
c. Responsabilizar-se pela utilização dos aparelhos de som e imagem de
modo a que se encontrem sempre em estado de utilização imediata;
d. Não permitir a utilização da sala de leitura/estudo fora das horas
dedicadas para o efeito, nem permitir actividades não autorizadas;
e. Não autorizar a permanência de alunos na sala que não sejam da sua
Companhia, a não ser que excepcionalmente autorizados, mas mesmo
assim, por pequenos períodos;
f. Fazer propostas e sugestões para o bom andamento do serviço.
46 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

10. Chefes e Subchefes de mesa


a. Exigir que os alunos, antes de se sentarem, coloquem os barretes nos
lugares destinados a esse fim;
b. Distribuir as refeições com equidade e justiça para que a uns não se
dê o supérfluo e a outros não falte o necessário, providenciando para
que os alunos se alimentem convenientemente, recebendo a parte que
lhes compete de cada um dos pratos que constituem a refeição (a
sopa incluída);
c. Não consentir que os alunos se levantem para se servirem ou
perturbem o bom desenrolar da refeição;
d. Não permitir que os alunos sujem a mesa, as cadeiras ou o chão;
e. Exigir que se observem, à mesa, os princípios da boa educação;
f. Não permitir que os alunos dêem aos empregados ordens relativas ao
serviço da mesa e que são da sua responsabilidade;
g. Receber as reclamações dos alunos, respeitantes às refeições, e dar
conhecimento delas ao Aluno de Dia ou a outro graduado;
h. Não permitir que os alunos conversem em voz demasiado alta;
i. Não tolerar discussões acaloradas, nem admitir nas conversas termos
inconvenientes, ou que se refiram ao serviço, fazendo apreciações
lisonjeiras ou desfavoráveis;
j. Não consentir que os alunos levem do refeitório alimentos ou qualquer
utensílio pertencente ao mesmo espaço;
k. Não autorizar que os alunos tomem no refeitório qualquer comida ou
bebida que não seja a que lhe é aí fornecida.

47 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

V. DEVERES INERENTES ÀS FUNÇÕES DE NOMEAÇÃO TEMPORÁRIA

1. Aluno de Dia ao Batalhão


a. Apresentar-se ao Oficial de Dia à hora determinada (10H40 nos dias
normais e às 09H30 nos dias de actividade reduzida), ao toque de
alvorada e ao toque de formar para as refeições;
b. Apresentar-se ao Comandante do Corpo de Alunos (ou ao Adjunto), no
horário determinado (12H50);
c. Apresentar-se ao Director e ao Subdirector no horário determinado
(10H40);
d. Coadjuvar o Oficial de Dia em tudo o que seja por este determinado;
e. Aos domingos e feriados, acompanhar o Oficial de Dia no içar e arriar
da Bandeira Nacional;
f. Nos dias de apresentação de alunos, apresentar-se ao Oficial de Dia às
21h30.

2. Aluno de Dia à Companhia


Como delegado do Comandante de Companhia, e para que o serviço diário
de rotina – nos actos de serviço por ele não presididos – se execute
pontual e correctamente, além das directivas directas recebidas do Oficial
Comandante da Companhia, compete
a. Apresentar-se ao Oficial Comandante de Companhia à hora
determinada (10h45);
b. Apresentar-se ao Oficial de Dia às 12h50;
c. Levantar-se ao toque de alvorada, fazendo levantar os restantes
alunos para que cumpram a higiene matinal;
d. Providenciar para que os alunos de inscrevam na Revista de Saúde no
local determinado;
e. Providenciar para que os alunos que se devem deslocar ao Hospital,
para consulta externa, façam a sua apresentação no Gabinete do
Oficial de Dia após a 1.ª refeição;
f. Durante a manhã, comparecer na secretaria da Companhia a fim de
receber, do Adjunto Administrativo, indicações relativas ao serviço;
g. Passar revista às camaratas, instalações sanitárias, geral e sala de
leitura, anotando as faltas ou artigos mal arrumados;
h. Passar o serviço, antes do reforço da manhã, sendo responsável, em
conjunto com o aluno que o rende, pela distribuição do mesmo;
i. Providenciar para que os alunos se encaminhem para as aulas e
regressem das aulas à hora conveniente;
j. Assistir à distribuição do lanche da tarde;
k. Sem prejuízo das suas actividades escolares, procurar, nos intervalos
das aulas, estar junto dos alunos da sua Companhia e, se possível,
assistir ao início da formatura de entrada para as aulas;
l. Conduzir à(s) revista(s) de saúde os alunos inscritos da sua
Companhia, apresentando-os ao Enfermeiro de Dia e assegurando a
disciplina;

48 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

m. Verificar o cumprimento do plano de uniformes para os diversos


serviços ou instruções a que os alunos tenham de comparecer;
n. Especialmente após a 3.ª refeição e durante o período da noite,
conduzir à Enfermaria qualquer aluno indisposto ou acidentado,
informando sempre o Oficial de Dia;
o. Ao recolher, especialmente quando haja impedimento por parte dos
restantes graduados, velar para que os alunos se deitem após a
higiene individual e se mantenham em absoluto silêncio depois do
respectivo toque;
p. Nos dias de saída normal, colaborar com o Oficial Comandante de
Companhia na distribuição aos alunos dos cartões de identificação,
passando-lhes prévia revista;
q. Nos dias de apresentação de alunos, apresentar-se ao Oficial de Dia
até às 21h30.

3. Aluno Comandante de Guarda de Honra ou Escolta


a. Providenciar para que os alunos nomeados para Guarda de Honra ou
Escolta se encontrem em condições de comparecer com a devida
pontualidade no local determinado;
b. Reunir, armar, formar, passar revista e conduzir os alunos aos locais
determinados;
c. Manter a disciplina durante os actos em que a Escolta intervém e
reconduzi-la ao local onde deve desarmar;
d. No caso da Guarda de Honra à Bandeira Nacional e sempre que se
realize a cerimónia de hastear ou arriar, deverá
1) Ao toque respectivo, mandar formar a Guarda de Honra em frente
à Sala de Armas, fazer a chamada e providenciar para que
compareça a reserva, que só abandonará a formatura depois de
autorizada pelo Oficial de Dia;
2) Mandar “Abrir Fileiras” para o Oficial de Dia passar revista, após o
que manda “Unir Fileiras”;
3) Marchar com a Guarda de Honra, indo postá-la em frente ao
mastro da bandeira;
4) Mandar “Abrir Fileiras”;
5) Mandar “Ombro Arma”;
6) Depois de executado o toque de “Sentido”, mandar “Apresentar
Arma”;
7) Terminada a marcha de continência, mandar “Ombro Arma”;
8) Depois de executado o toque de “Descansar”, mandar “Descansar
Arma” e “Unir Fileiras”;
9) Prestar continência ao Oficial de Dia, mandando “Ombro Arma”;
10) Mandar “Descansar Arma” e seguir com a Guarda de Honra para
junto da Sala de Armas, onde mandará “Destroçar”.

49 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VI. NORMAS E REGIME DISCIPLINARES

1. Enquadramento Legal
As presentes Normas e Regime Disciplinar do Aluno do Colégio Militar têm
por base a Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro, que aprova o Estatuto do
Aluno do Ensino não Superior e materializa na sua redacção a
especificidade própria deste Estabelecimento Militar de Ensino.

2. Finalidade
As Normas e o Regime Disciplinar dos Alunos do Colégio Militar têm por
finalidade estabelecer um conjunto de regras de vivência colegial,
designadamente no que diz respeito aos direitos, deveres, menções de
apreço, sanções disciplinares e sistema de avaliação de comportamento, a
serem aplicadas aos alunos, desde o seu aumento até ao seu abate ao
efectivo do Batalhão Colegial.

3. Princípios Gerais
a. Formação Colegial
O Colégio Militar é um Estabelecimento Militar de Ensino destinado a
ministrar aos seus alunos uma elevada formação intelectual e física, a
par de uma sólida componente comportamental e cívica.
Deste modo, a formação do carácter dos alunos é um dos objectivos
dominantes, alicerçado no culto da ética e das virtudes que
caracterizam a instituição Colégio Militar.
b. A Disciplina Colegial
A disciplina a observar pelos alunos tem por base a sua adesão
consciente, voluntária e participativa, traduzindo-se no cumprimento
de um conjunto de regras e normas de conduta, de âmbito individual e
colectivo, em que devem ser permanentemente evidenciados os
princípios e os valores consagrados no Código de Honra do Aluno do
Colégio Militar.
c. Comunidade Educativa
De acordo com a Legislação em vigor, a autonomia de administração e
gestão das escolas pressupõe a responsabilidade de todos os membros
da comunidade educativa pela salvaguarda efectiva do direito à
educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso
escolares, pela prossecução integral dos objectivos do projecto
educativo, incluindo os de integração sócio-cultural, e pelo
desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os
valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável
da liberdade individual.
A comunidade educativa, referida no parágrafo anterior, integra, sem
prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e
encarregados de educação, os docentes militares e civis e funcionários
não docentes do Colégio Militar com intervenção na área da educação,
nos termos das respectivas responsabilidades e competências.
Deste modo, a acção educativa e de formação compete a toda a
comunidade educativa que terá como preocupação permanente a
motivação dos alunos para o cumprimento dos seus deveres.
Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e
preventivas, visando, de forma sustentada, os seguintes aspectos: a
50 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

preservação da autoridade, de acordo com as suas funções, dos


demais funcionários; o normal funcionamento das actividades do
Colégio; a correcção do comportamento perturbador; e o reforço da
formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado
da sua personalidade, da capacidade de se relacionar com os outros,
da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens. Algumas medidas
disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas
anteriormente, finalidades sancionatórias.
Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender
a integridade física, psíquica e moral do aluno. As medidas
disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades
educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação,
no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de
trabalho da turma e do projecto educativo do Colégio.
As sanções disciplinares são aplicadas com firmeza e justiça, tendo
sempre em vista o seu carácter educativo.
A presença física do educador/formador não poderá confundir-se com
acção de vigilância, nem a sua actuação se deve reduzir ao âmbito da
mera acção correctiva; pelo contrário, deve estar ligada ao princípio
de intervenção educativa no momento oportuno, doseada consoante a
evolução etária e a consciencialização do educando.
Os pais e encarregados de educação, primeiros responsáveis pela
educação dos seus filhos, têm o direito e o dever imprescindível e
inalienável de apoiar a acção educativa do Colégio Militar. De acordo
com este princípio, serão informados de todas as ocorrências que a
Direcção entenda dignas de serem mencionadas, na vida colegial dos
seus educandos, para assim poderem conjugar a sua acção à dos
educadores que servem o Colégio Militar.

51 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

4. Código de Honra do Aluno do Colégio Militar


As Normas e o Regime Disciplinar dos Alunos do Colégio Militar
fundamentam-se em princípios e valores que se encontram resumidos no
Código de Honra.
O Código de Honra dos Alunos do Colégio Militar é constituído por dez
princípios:

1º. Amar e honrar a Pátria;


2º. Dignificar a farda que enverga;
3º. Cultivar a disciplina;
4º. Dedicar à sua formação todo o seu esforço e inteligência;
5º. Ser verdadeiro e leal, assumindo sempre a
responsabilidade dos seus actos;
6º. Praticar a camaradagem sem denúncia nem
cumplicidade;
7º. Ser modesto no êxito, digno na adversidade e confiante
face às dificuldades;
8º. Ser generoso na prática do bem;
9º. Repudiar a violência, a delapidação e o despotismo;
10º. Ser sempre respeitador, afável e correcto.

Este código é o guia de conduta que todos os alunos têm o dever e a


obrigação de respeitar ao longo da sua vida colegial. O compromisso de
o cumprir e o fazer cumprir é assumido pelos novos alunos em cerimónia
pública específica.

5. Compromisso de Honra do Aluno Graduado


Os alunos mais antigos, quando graduados, prestam, em cerimónia pública
específica para a sua graduação, o seguinte compromisso a que ficam
obrigados:

"Assumo, com perfeita consciência e sentido das


responsabilidades, as funções de graduado que me são confiadas,
comprometendo-me a exercê-las, no respeito por mim próprio e
pelos outros, com inteira lealdade e de forma digna, honrando o
Colégio Militar".

6. Direitos do Aluno
Todo o aluno do Colégio Militar tem iguais direitos e deveres, como factor
da formação e da consolidação da sua personalidade, designadamente
quanto a:
1) Conhecer e ser informado do Guia do Aluno/Regulamento Interno
do Colégio, em termos adequados à sua idade e ao ano
frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam
do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou cursos, o programa, os objectivos essenciais
e os critérios de Avaliação de cada disciplina ou área disciplinar,
os processos e as instalações, incluindo o plano de emergência, e,
52 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

em geral, sobre todas as actividades e as iniciativas relativas ao


projecto educativo do Colégio;
2) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos
mecanismos de auto e hetero-avaliação;
3) Usufruir de um ambiente e de um projecto educativo que
proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento
físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua
personalidade e da sua capacidade de auto-aprendizagem e de
crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
4) Ser tratado sem discriminação em relação aos seus camaradas;
5) Ser respeitado na sua dignidade, dentro dos princípios de uma sã
disciplina, e vendo assegurada a sua integridade moral,
intelectual e física;
6) Ver salvaguardada a sua segurança no Colégio;
7) Ser tratado com respeito e correcção por todos os membros da
Comunidade Educativa;
8) Usufruir de um ensino e de uma educação de qualidade, de
acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade
de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de
aprendizagens bem sucedidas;
9) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço
no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse
sentido;
10) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em
favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em
geral, praticadas no Colégio ou fora dele, e ser estimulado nesse
sentido;
11) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado,
bem como de uma planificação equilibrada das actividades
curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que
contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
12) Beneficiar, se possível e dentro das capacidades existentes, de
outros apoios específicos, relevantes para as suas necessidades
escolares através dos Serviços de Psicologia ou de outros serviços
especializados de apoio educativo;
13) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente
ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das
actividades escolares e desportivas;
14) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações
constantes do seu processo individual, de natureza pessoal e
familiar;
15) Apresentar sugestões relativas ao funcionamento do Colégio e ser
ouvido pelas entidades competentes sobre todos os assuntos que
justificadamente forem do seu interesse;
16) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e
a ocupação de tempos livres;
17) Participar nas demais actividades do Colégio, nos termos da Lei, e
do respectivo Guia do Aluno / Regulamento Interno.

53 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

7. Deveres do Aluno
a. Gerais
1) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do Colégio, o
presente Guia do Aluno/Regulamento Interno e cumpri-los
prontamente;
2) Ser verdadeiro, honesto, leal e responsável, não aceitando que as
suas faltas sejam encobertas por gestos de falsa camaradagem;
3) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
4) Dar, generosamente, todo o seu esforço e aplicação nas aulas e
estudos, bem como nas actividades da vida colegial, mormente
quando estiverem em causa a representação e/ou o prestígio do
Colégio;
5) Seguir as orientações dos docentes relativas ao seu processo de
ensino e aprendizagem;
6) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade
educativa, obedecendo prontamente a todos os seus superiores
hierárquicos;
7) Ser leal para com os docentes e camaradas;
8) Contribuir para a harmonia da convivência colegial e para a plena
integração de todos os alunos;
9) Participar com pontualidade e assiduidade nas actividades
educativas ou formativas, bem como nas demais actividades que
requeiram a participação dos alunos;
10) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da
comunidade educativa;
11) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações,
material didáctico, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso
correcto dos mesmos, devendo participar na sua limpeza e
arrumação sempre que se torne necessário ou seja solicitado;
12) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da
comunidade educativa e não se apoderar de objectos ou de
valores que não lhe pertençam;
13) Permanecer no Colégio, salvo autorização escrita do Encarregado
de Educação e da direcção;
14) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, nem promover
qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
15) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos
passíveis de, objectivamente, causarem danos físicos aos alunos
ou a terceiros;
16) Não praticar qualquer acto ilícito;
17) Honrar e prestigiar o Colégio Militar, no culto dos valores e das
tradições que o caracterizam e nobilitam;
18) Cumprir as disposições do Regulamento de Continências e Honras
Militares que lhe forem aplicáveis;
19) Acatar as comunicações que lhe são transmitidas pelos militares,
vigilantes e demais pessoal em serviço do Colégio, em
cumprimento de determinações e ordens superiores, sem as
discutir ou murmurar;
20) Respeitar a chefia dos seus camaradas graduados, chefes de
turma, ou dos que exerçam quaisquer funções de comando ou de

54 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

chefia, aceitando-a como forma de dignificação do aluno pela


autodisciplina;
21) Cultivar a amizade e a sã camaradagem, nunca regateando a
ajuda pronta e a palavra animosa aos que dela necessitem;
22) Declarar prontamente o número e o nome, quando tal lhe for
solicitado por qualquer servidor militar ou civil do Colégio e, no
exterior do Colégio, por qualquer autoridade competente;
23) Rejeitar a utilização de meios fraudulentos, quer em situações de
avaliação escolar, quer em quaisquer outras, com vista à
obtenção de classificações ou vantagens que não mereça ou a
que não tenha direito;
24) Manter nas formaturas, nas aulas, nos estudos e em todas as
actividades do Colégio, uma atitude correcta, procedendo sempre
de forma a não prejudicar os seus camaradas ou o bom
andamento dos trabalhos escolares e demais actos de serviço;
25) Manter em boas condições de uso e arrumação os artigos do seu
enxoval, manuais, material e equipamento necessários à vida
escolar, não os deteriorando ou abandonando, mesmo que sejam
da sua pertença;
26) Ser brioso e cuidadoso no seu atavio, higiene e apresentação
pessoal;
27) Usar o uniforme e outros artigos do padrão colegial, de acordo
com as disposições em vigor;
28) Não usar distintivos, insígnias ou medalhas sem que para tal
esteja autorizado;
29) Não tomar parte, sem prévia autorização, em competições
desportivas ou em espectáculos;
30) Não praticar nem deixar que se pratiquem actos contrários ao
brio e ao decoro, ou de que possa resultar descrédito próprio ou
para o Colégio;
31) Agir em todas as circunstâncias com bom senso e correcção, de
acordo com os padrões de conduta moral e social que a sua
educação e condição de aluno do Colégio Militar lhe impõe;
32) Não possuir
a) Mais de 10 euros em dinheiro;
b) Armas, de qualquer espécie;
c) Roupa civil ou calçado não regulamentar (deve fazer entrega
deste vestuário, para guarda, na Rouparia da Companhia);
d) Material pornográfico ou ofensivo para com as instituições;
e) Comidas e bebidas não distribuídas pela Secção de
Alimentação;
f) Artigos de jogos de azar;
g) Telemóveis;
h) Equipamentos informáticos, sem um prévio pedido de
autorização pelo Encarregado de Educação ao Corpo de
Alunos.
33) Não utilizar de forma indevida computadores portáteis e outros
instrumentos electrónicos que possam atentar contra a boa
imagem do Colégio, os valores, a dignidade e a privacidade de
qualquer pessoa;

55 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

34) Não utilizar sacos de modelo não regulamentar quando os do


modelo Colegial permitem transportar os materiais;
35) Não sair do edifício da sua Companhia entre o recolher e a
alvorada;
36) Não permanecer nos Claustros sem ser por motivo de serviço ou
de instrução;
37) Não receber visitas fora do local e horário superiormente
definidos;
38) Não sair do Colégio a não ser pelas portas determinadas e usando
o uniforme adequado;
39) Não entrar nas camaratas ou salas de aula, mesmo as suas, ou
outras instalações, sem ser nos horários estabelecidos ou
devidamente autorizado;
40) Não se levantar ou circular no refeitório durante as refeições, a
menos que esteja de Aluno de Dia;
41) Não entrar ou permanecer no Colégio em traje civil, salvo se
superiormente autorizado;
42) Não assinar em nome de outras pessoas ou imitar-lhes a
assinatura;
43) Não estar fora da cama ou a falar após o toque de silêncio e não
ficar na cama depois do toque de alvorada;
44) Cumprir as regras relativas à utilização do Cartão de Identidade.
Fora do Colégio, apresentar o seu cartão de identidade quando
este seja solicitado por oficiais ou autoridades em exercício de
funções, acatando respeitosamente as advertências que lhe sejam
feitas;
45) Usar sempre o cabelo cortado de forma regulamentar e a barba
devidamente escanhoada;
46) Inscrever-se para a Revista de Saúde na Companhia sempre que
sentir que não está verdadeiramente em condições de efectuar
qualquer aula ou instrução;
47) Comparecer nas formaturas ou quaisquer actos de serviço com
calçado que seja regulamentar, excepto se tiver autorização
médica. O sapato é apenas autorizado em passeio ou cerimónias
de convivência social e não pode ser de modelo diferente do
regulamentar;
48) Na instrução, usar farda ou equipamento que estiver
determinado;
49) Não emitir conceitos que importem apreciação lisonjeira ou
desfavorável, pessoal ou colectiva, dos méritos, virtudes ou actos
dos seus superiores, ou expressões ofensivas para qualquer
funcionário do Colégio, militar ou civil;
50) Fazer as apresentações a que se referem as instruções para o
serviço interno do Colégio, na parte que lhe disser respeito;
51) Conservar na melhor ordem e disciplina a fracção que comandar,
assumindo a responsabilidade por qualquer falta que nela se dê;
52) Não invocar, ou pretextar doença a fim de se eximir a qualquer
serviço, aula ou instrução;
53) Submeter-se, pronta e imediatamente, às medidas correctivas
que lhe forem aplicadas pelos órgãos do Colégio;

56 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

54) Não fazer queixas infundadas ou ofender alguém por actos ou


palavras;
55) Não utilizar o anonimato;
56) Não fazer reclamações individuais ou colectivas manifestamente
infundadas;
57) Não se dirigir ao Comandante de Corpo de Alunos sem ser
autorizado pelo oficial Comandante de Companhia; ao Chefe do
Serviço Escolar sem ser autorizado pelo Director de Turma; ao
Subdirector sem ser autorizado pelo Comandante de Corpo de
Alunos ou pelo Chefe do Serviço Escolar; ao Director, sem que
este lhe seja apresentado pelo Subdirector. Na ausência de
qualquer destas entidades indicadas, o Oficial de Dia, se entender
o assunto pertinente e urgente, poderá substituí-los;
58) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da
comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo
para a integridade física e moral em que se encontrem.

b. Específicos dos alunos graduados:


1) Revelar dedicação e lealdade para com os superiores e os
subordinados nas funções de comando, enquadramento e
acompanhamento dos alunos que lhes sejam confiados;
2) Promover o culto do Código de Honra e das tradições que
nobilitam quem as pratica e desenvolvem o espírito cívico e
patriótico dos alunos;
3) Ser guia, exemplo e apoio dos seus camaradas em todos os
aspectos da vida colegial, exercendo a sua influência no sentido
de os levar à melhoria da sua conduta, designadamente no que se
refere ao aprumo, civilidade, pontualidade e aplicação;
4) Zelar constantemente pela manutenção de um elevado nível de
moralidade no Batalhão Colegial;
5) Tratar os alunos mais novos ou menos graduados com
benevolência e moderação, usando para com eles procedimentos
correctos, baseados nos princípios do exemplo, da justiça e da
moral;
6) Ser sensato, mas firme, nas indicações dadas e actuar com
oportunidade, nos limites das suas atribuições, ou aconselhar-se
devidamente quando considerar que as acções a tomar
ultrapassam o seu âmbito;
7) Manifestar pública ou pessoalmente, com oportunidade e através
dos meios adequados, o apreço por qualquer acção meritória
praticada por um camarada sob o seu comando, comunicando-a
superiormente quando o entender de justiça;
8) Comunicar imediatamente, conforme as circunstâncias, ao
Comandante da sua Companhia de Alunos, ao Oficial de Dia ou a
um Oficial do Corpo de Alunos, qualquer acontecimento que exija
providências que não estejam ao seu alcance.

8. Qualificação de Infracção Disciplinar


Considera-se infracção disciplinar ou falta disciplinar a violação, pelo
aluno, dos Deveres atrás descritos, nomeadamente aqueles que se
revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da
57 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, a qual poderá


levar à aplicação de medida disciplinar.

9. Princípios e Finalidades das Medidas Disciplinares


a. Princípios
As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as
necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua
educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do projecto
educativo do Colégio Militar e do desenvolvimento do projecto
curricular do Colégio e da turma.
Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a
integridade física, psíquica e moral do aluno, nem revestir natureza
pecuniária.
b. Finalidades
Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e
preventivas, visando, de forma sustentada,
1) A preservação da autoridade dos docentes e, de acordo com as
suas funções, dos demais funcionários;
2) O normal prosseguimento das actividades da escola e a correcção
do comportamento perturbador;
3) O reforço da formação cívica do aluno, com vista ao
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
capacidade de se relacionar com os outros, da plena integração
na comunidade educativa, do sentido de responsabilidade e das
aprendizagens.

10. Determinação da Medida Disciplinar


Na determinação da medida disciplinar a aplicar, deve ter-se em
consideração a gravidade no incumprimento dos Deveres do Aluno; as
circunstâncias justificativas, atenuantes e agravantes, em que esse
incumprimento se verificou; o grau de culpa do aluno; a sua maturidade; e
demais condições pessoais, familiares e sociais.
a. Circunstâncias Justificativas
São consideradas circunstâncias justificativas na apreciação dos factos
que envolvem uma determinada falta disciplinar
1) O desconhecimento comprovado de se encontrar em falta, sem
violação das regras da moral comum ou dos procedimentos
normais;
2) A actuação em cumprimento de ordens, ou fundamentada em
autorização superior.
b. Circunstâncias Atenuantes
São consideradas circunstâncias atenuantes
1) O reconhecimento da falta, com arrependimento;
2) A confissão espontânea;
3) A provocação prévia ao infractor;
4) A boa fé ou noção deficiente do grau de gravidade da falta;
5) O pouco tempo de permanência no Colégio;
6) A ocorrência de factos anteriores, simultâneos ou posteriores à
falta cometida que enfraqueçam ou diminuam, por qualquer
modo, a sua gravidade.

58 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

c. Circunstâncias Agravantes
São consideradas circunstâncias agravantes da responsabilidade do
aluno
1) A maior antiguidade;
2) A reincidência;
3) A premeditação ou má-fé;
4) O cometimento da falta em presença de camaradas mais novos;
5) O cometimento da falta em público;
6) O cometimento da falta por um graduado;
7) Se a segunda falta for cometida no decurso do mesmo ano
lectivo;
8) A existência de riscos ou prejuízos para terceiros;
9) O desprestígio para o Colégio;
10) A actuação colectiva;
11) O cometimento da falta após prevenção.

Na apreciação do procedimento, a idade e o comportamento anterior


do aluno são sempre tidos em conta, podendo constituir, conforme a
sua natureza, circunstâncias atenuantes ou agravantes.

11. Regime de Faltas


a. Frequência e assiduidade
1) Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos
termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do
dever de assiduidade.
2) Os pais e os encarregados de educação dos alunos menores de
idade são, igualmente, responsáveis pelo cumprimento dos
deveres referidos no número anterior.
3) O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na
sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho
escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e
comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao
processo de ensino e aprendizagem.
b. Faltas
1) A ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de
frequência obrigatória conduz ao registo desse facto no livro de
ponto;
2) Considera-se falta de atraso sempre que um aluno não se
encontre enquadrado na formatura, aquando da chegada do
docente. Os atrasos são registados no livro de ponto com a
referência à hora de chegada do aluno à aula;
3) Quando o aluno não se fizer acompanhar de todo o material
necessário para a normal realização das actividades da aula, é
marcada falta de material no livro de ponto;
4) Todo o tipo de faltas será objecto de registo diário. As faltas são
registadas pelos funcionários(as)/encarregados(as) de instrução
num impresso próprio que diariamente é entregue na Secretaria
Escolar. A Secretaria Escolar elabora um mapa de faltas e
entrega-o ao Chefe do Serviço Escolar, sendo uma cópia enviada,
diariamente, ao Corpo de Alunos. É feito um registo das faltas por

59 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

aluno, num dossier de ano/turma, o qual é permanentemente


consultado pelo director de turma;
5) O Corpo de Alunos verifica a justificação das faltas e manda
publicar, semanalmente, em Ordem de Serviço, a relação de
todas as faltas;
6) Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro
de tempos lectivos semanais, por disciplina, o Encarregado de
Educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados ao
CM pelo meio mais expedito através do director de turma, com o
objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave
de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o
cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o
necessário aproveitamento escolar;
7) Assim que o limite de faltas for ultrapassado, a Secretaria Escolar
comunica o facto ao Encarregado de Educação, informando-o de
que a situação do aluno vai ser apreciada em Conselho de Turma;
8) Qualquer falta de atraso ou de material implica uma acção
disciplinar por parte do Corpo de Alunos;
9) Todos os alunos dispensados da prática de exercícios físicos, ou
impossibilitados de executar qualquer trabalho e/ou actividades
de índole prática têm de assistir à aula devidamente equipados e
cumprir as disposições médicas. No livro de ponto, o docente
regista o número do aluno na coluna das “faltas”, com a anotação
de “dispensado” pelo médico.
c. Motivos justificativos de faltas
1) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se
determinar impedimento superior a cinco dias úteis;
2) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-
-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada
através de declaração da autoridade sanitária competente;
3) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de
faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos
funcionários públicos;
4) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia
imediatamente posterior;
5) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou
deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das
actividades lectivas;
6) Cumprimento de obrigações religiosas, devidamente justificadas
pelo Encarregado de Educação;
7) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos
termos da legislação em vigor e autorizados pela Direcção;
8) Cumprimento de obrigações legais;
9) Outro facto impeditivo da presença no Colégio, desde que,
comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja,
justificadamente, considerado atendível pela Direcção.
d. Justificação de faltas
1) O pedido de justificação de faltas é apresentado por escrito pelos
encarregados de educação ou, quando o aluno for maior de idade,
pelo próprio, ao Comandante do Corpo de Alunos com indicação
do dia e hora da actividade em que a falta ocorreu;O Corpo de
60 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Alunos solicita aos encarregados de educação ou ao aluno,


quando maior, os comprovativos adicionais que entenda
necessários à justificação da falta; qualquer entidade contactada
deve, igualmente, contribuir para o correcto apuramento dos
factos.
2) A justificação da falta deve ser apresentada prévia e juntamente
com a pretensão devidamente preenchida, sendo o motivo
previsível; nos restantes casos, deve ser entregue até ao 3.º dia
útil subsequente à verificação da mesma.
3) Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior,
não tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a
mesma não tenha sido aceite, deve a situação ser considerada
como falta injustificada e comunicada, pelo Corpo de Alunos e no
prazo máximo de três dias úteis pelo meio mais expedito, aos
encarregados de educação.
e. Excesso grave de faltas
1) Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro
do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, os
encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno,
são convocados, através do Director de Turma e pelo meio mais
expedito, com o objectivo de os alertar para as consequências do
excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que
permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência,
bem como o necessário aproveitamento escolar.
2) Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por
motivos não imputáveis ao Colégio, a respectiva Comissão de
Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada, pela
Direcção, do excesso de faltas do aluno sempre que a gravidade
especial da situação o justifique.
f. Efeitos das faltas
1) Verificada a existência de faltas dos alunos, o Colégio pode
promover a aplicação de acções disciplinares previstas neste
Regulamento Interno.
2) Sempre que um aluno, independentemente da natureza das
faltas, atinja um número total de faltas correspondente ao triplo
de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos
no ensino básico e no ensino secundário ou, tratando-se,
exclusivamente, de faltas injustificadas, o dobro de tempos
lectivos semanais por disciplina, deve realizar, logo que avaliados
os efeitos das acções disciplinares referidas no número anterior,
uma prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que
ultrapassou aquele limite; compete ao Conselho Pedagógico, sob
proposta do Conselho de Turma, fixar os termos dessa realização.
3) Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no
número anterior, o Conselho de Turma pondera a justificação ou a
injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em
que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados
obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e
a consequente realização de uma nova prova;

61 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade


obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste
na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano
de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade
obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de esse aluno
frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina
ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na
referida prova.
d) Com a aprovação do aluno na prova prevista, o mesmo
retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que
vier a ser decidido pela escola, em termos estritamente
administrativos, relativamente ao número de faltas
consideradas injustificadas;
e) A não comparência do aluno à realização da prova de
recuperação, quando não justificada através das formas
previstas neste regulamento, determina a sua retenção ou
exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas alíneas
b) ou c) do n.º 3.

12. Tipologia das Infracções Disciplinares


Quanto à sua gravidade, as infracções ao cumprimento dos Deveres e
demais regras em vigor no Colégio Militar, quer sejam praticadas no
âmbito do regime interno do Corpo de Alunos, quer no âmbito escolar em
aulas ou instruções, mesmo quando ocorram fora do Colégio e possam por
em causa o bom nome e prestígio da Instituição, consideram-se
a. Ligeiras
São exemplos de infracções consideradas ligeiras ter artigos
desarrumados, ter a cama mal feita, faltas de civilidade, má
compostura ou atavio, menor empenho e outras faltas semelhantes
que denotam menos respeito por si próprio, pelos seus camaradas e
pela Instituição.
b. De Reduzida gravidade
São exemplos de infracções consideradas de reduzida gravidade os
ligeiros atrasos (até 5 min.) a formaturas, aulas, instruções, refeições,
consultas médicas ou representações internas; a falta de hábitos de
higiene, o desleixo, a falta de ponderação, a falta ou abandono de
artigos pessoais, a falta de artigos de fardamento ou equipamento; a
não apresentação no Colégio à hora estabelecida, a não execução de
trabalhos escolares; a falta de material escolar e outras faltas
semelhantes.
c. De Média gravidade
São exemplos de infracções consideradas de média gravidade as
atitudes de irreverência, desobediência sem ostentação; a falta de
civismo e de educação; as atitudes agressivas; o subterfúgio
inconsequente; a entrada ou permanência em locais ou horários não
autorizados; a deterioração de equipamentos ou instalações; a posse
de artigos não autorizados e outras faltas semelhantes, bem como
atrasos significativos (entre 6 a 20 min.) a aulas, instruções,
formaturas, refeições, consultas médicas ou representações internas.

62 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

d. Graves
São exemplos de infracções consideradas graves as que se enquadrem
na agressão a camaradas; a falta de comparência a cerimónias, aulas,
instruções, representações e consultas externas; os comportamentos
e as atitudes que motivam a expulsão de aulas ou de outros locais de
ensino e instrução; a desobediência com ostentação, a fraude escolar,
a ausência indevida do Colégio ou do local onde deve permanecer; a
apropriação de objectos ou de valores de pequena importância; a fuga
às responsabilidades (onde se inclui a falta de comunicação de
qualquer ocorrência ao seu Encarregado de Educação quando a tal
esteja obrigado por este Guia, por indicações dos Educadores do
Colégio Militar, ou ainda quando da ocorrência da falta possa resultar
qualquer interferência com a vida familiar ou Colegial); a utilização de
traje civil no Colégio sem autorização, a posse e o consumo de
bebidas alcoólicas e tabaco, e outras atitudes semelhantes.
e. Muito graves
São exemplos de faltas consideradas muito graves, as que revelem
falta de carácter, falta de camaradagem, deslealdade, rebeldia;
delapidação ou uso de equipamentos, viaturas ou instalações para o
qual não esteja habilitado ou autorizado; graves ofensas à moral,
despotismo e violência; apropriação de objectos ou valores
significativos e outras atitudes semelhantes; não aceitação até à
reunião intermédia do 1.º Período, e/ou incumprimento reiterado do
Regulamento Interno do Colégio.
Outras faltas que não estejam tipificadas neste Guia do Aluno serão
analisadas e ser-lhes-á atribuída uma tipologia quanto à gravidade para
que se possa aplicar a correspondente sanção disciplinar.

13. Tipologia das Medidas Disciplinares


a. Medidas Disciplinares preventivas e de integração
1) Advertência verbal ao Aluno
A advertência consiste numa chamada de atenção verbal ao aluno
perante um seu comportamento perturbador do funcionamento
normal das actividades escolares ou das relações no âmbito da
comunidade educativa; passível de ser considerado Infracção de
Ligeira Gravidade, alerta para a natureza ilícita desse
comportamento que, por isso, deve cessar e ser evitado de
futuro;
2) Advertência comunicada ao Encarregado de Educação
A advertência consiste numa censura escrita enviada ao
Encarregado de Educação, perante um comportamento
perturbador do aluno relativo ao funcionamento normal das
actividades escolares ou das relações no âmbito da comunidade
educativa; passível de ser considerado Infracção de Ligeira ou de
Média Gravidade, alerta para a natureza ilícita do comportamento
do Educando que, por isso, deve ser evitado de futuro;
3) Ordem de saída da sala de aula
A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar,
aplicável ao aluno que se comporte de modo a impedir o
prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos

63 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

restantes alunos; destinada a prevenir a situação, constitui falta


de média gravidade;
a) A ordem de saída da sala de aula implica a apresentação na
Sala de Leitura, acompanhado de impresso próprio
(preenchido pelo docente), que entrega à funcionária;
b) O docente em horário de substituição exercerá acção tutorial
sobre o aluno; o docente faz a entrega e o registo da
participação da ocorrência na Secretaria Escolar;
c) O Serviço Escolar remete diariamente os documentos
referidos, com protocolo, ao Corpo de Alunos.
4) Actividades de integração na Comunidade Colegial
a) Ao aluno que desenvolva comportamentos passíveis de
serem qualificados como infracção disciplinar de média
gravidade ou reincidência em faltas de ligeira ou média
gravidade, grave ou muito grave, poderão ser dadas a
executar actividades de integração na Comunidade Colegial.
Tais actividades traduzem-se no desempenho, pelo aluno, de
um programa de tarefas de carácter pedagógico, que
contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista
ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena
integração na comunidade educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens;
b) As tarefas referidas na alínea anterior são executadas em
horário não coincidente com as actividades lectivas, nos dias
de actividade normal ou reduzida e nunca por prazo superior
a quatro semanas;
c) As actividades de integração devem, sempre que possível,
compreender a reparação do dano provocado pelo aluno;
d) Estas medidas aplicam-se cumulativamente com as medidas
disciplinares sancionatórias;
e) Os alunos do Colégio Militar podem, então, ser sujeitos às
seguintes actividades de integração:
f) Estudo obrigatório em sala própria para o efeito;
g) Colaboração nas actividades da Sala de Leitura;
h) Colaboração nos serviços de apoio do Colégio;
i) Colaboração na manutenção/embelezamento dos espaços
colegiais, interiores e exteriores;
j) Ajuda a pessoal não docente, nomeadamente na limpeza de
espaços interiores e/ou exteriores no caso de o
comportamento do aluno ter implicado a sujidade intencional
dos mesmos;
k) Serviço de plantão a instalações colegiais;
l) Colaboração com os Directores de Turma;
m) Ajuda a camaradas no desempenho de tarefas ou
actividades;
n) Realização de projectos específicos, sob orientação de um
docente.
b. Medidas disciplinares sancionatórias
As sanções disciplinares aplicáveis aquando da infracção dos Deveres
em vigor, após a audição de eventuais testemunhas e do infractor, a
64 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

quem são comunicados os Deveres ou as regras infringidas, são as


seguintes:
1) Admoestação
Chamada de atenção, pelo cometimento de uma infracção de
média gravidade ou por reincidência de faltas de reduzida
gravidade;
2) Repreensão
Consiste numa censura escrita ao aluno, publicada em Ordem de
Serviço e arquivada no processo individual do aluno, perante o
seu comportamento perturbador do funcionamento normal das
actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade
educativa, constituinte de uma infracção disciplinar, com vista a
responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres
como aluno, pelo cometimento de uma falta grave ou por
reincidência de faltas de média gravidade;
3) Repreensão agravada
Consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no processo
individual, nos termos e com os objectivos referidos no número
anterior, mas em que a gravidade ou a reiteração do
comportamento justificam a notificação aos pais ou encarregados
de educação, pelo meio mais expedito, com vista a alertá-los para
a necessidade de, em articulação com o Colégio, reforçarem a
responsabilização do educando no cumprimento dos seus deveres
como aluno. É, pois, uma censura pelo cometimento ou
reincidência de uma falta grave, ou pelo cometimento de uma
falta muito grave e será publicada em Ordem de Serviço;
4) Repreensão Pública
Censura efectuada pelo Subdirector ou pelo Director do Colégio,
na presença de oficiais, docentes e alunos expressamente
convocados, pelo cometimento de falta muito grave;
5) Suspensão de frequência
Consiste em impedir o aluno, de idade não inferior a 10 anos, de
entrar nas instalações do Colégio quando, perante um seu
comportamento perturbador do funcionamento normal das
actividades do Colégio ou das relações no âmbito da comunidade
educativa, constituinte de uma infracção disciplinar muito grave
ou acumulação de faltas, tal suspensão seja reconhecidamente a
única medida apta a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento
dos seus deveres como aluno.
A medida disciplinar de suspensão do Colégio pode, de acordo
com a gravidade e as circunstâncias da infracção disciplinar, ter a
duração de 1 a 10 dias úteis, pelo cometimento de uma falta
muito grave, ou por acumulação de faltas;
6) Transferência de escola
a) A transferência de escola é aplicável ao aluno de idade não
inferior a 10 anos que desenvolva comportamentos passíveis
de serem qualificados como infracção disciplinar muito grave,
notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de
ensino e aprendizagem dos restantes alunos da escola, e
traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir a
situação e a proporcionar uma efectiva integração do aluno
65 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

na nova escola, se necessário com recurso a apoios


educativos específicos;
b) A medida disciplinar de transferência de escola só pode ser
aplicada quando estiver assegurada a frequência em outro
estabelecimento de ensino indicado pelo Encarregado de
Educação no início do ano lectivo, frequentando o aluno a
escolaridade obrigatória.
c. Menções de Apreço
Quando se mostrem relevantes as atitudes e a prática relativas às
normas de conduta e deveres em vigor no Colégio Militar, podem
ser conferidas, por ordem crescente da sua importância, as
seguintes Menções de Apreço, a publicar em Ordem de Serviço:
1) Citação;
2) Referência Elogiosa;
3) Louvor.

14. Competência Disciplinar


a. De toda a Comunidade Educativa
Fora da sala de aula, qualquer militar, docente ou funcionário não
docente tem competência para advertir o aluno, confrontando-o
verbalmente com o comportamento perturbador do normal
funcionamento das actividades do Colégio ou das relações no âmbito
da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de
conduta.
b. Do Docente
1) O docente, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e
no âmbito da sua autonomia pedagógica, é responsável pela
regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a
aplicação das medidas de prevenção e remediação que propiciem
a realização do processo de ensino e aprendizagem num bom
ambiente educativo, bem como a formação cívica dos alunos, com
vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
sua capacidade de se relacionar com outros, da sua plena
integração na comunidade educativa e do seu sentido de
responsabilidade;
2) No exercício da competência referida no número anterior, o
docente pode aplicar as medidas disciplinares de advertência
verbal e ordem de saída da sala de aula. Face à falta disciplinar,
pode propor à cadeia de comando a aplicação da pena de
repreensão e repreensão agravada, dando conhecimento da
mesma ao Director de Turma e ao Corpo de Alunos;
3) Fora das situações de desenvolvimento do plano de trabalho da
turma na sala de aula, o comportamento do aluno que possa vir a
constituir-se em Infracção Disciplinar deve ser participado ao
Director de Turma e à Cadeia de Comando;

4) Participado o comportamento ou presenciado pelo docente, pode


o Director de Turma aplicar a medida disciplinar de Advertência e
propor as medidas de Repreensão e Repreensão Agravada. Se
necessário, procede-se à averiguação sumária (a realizar pelo

66 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

Director de Turma e docente), no prazo de dois dias úteis, na qual


são ouvidos o aluno, o participante e eventuais testemunhas;
5) Os docentes têm, igualmente, a competência de propor à cadeia
de comando estabelecida qualquer das Menções de Apreço, com
devida fundamentação.
c. Dos Comandantes de Companhia
Os Comandantes de Companhia têm competência disciplinar para
aplicar qualquer sanção disciplinar até Repreensão (inclusive) e a
menção de apreço de Citação.
d. Do Comandante do Corpo de Alunos
O Comandante do Corpo de Alunos tem competência disciplinar para
aplicar qualquer sanção disciplinar até Repreensão Agravada
(inclusive) e as menções de apreço de Citação e Referência Elogiosa.
e. Do Subdirector
O Subdirector tem competência disciplinar para aplicar qualquer
sanção disciplinar até Repreensão Pública (inclusive) e qualquer das
menções de apreço.
f. Do Director
As penas de Suspensão de Frequência e de Transferência de Escola
são da exclusiva competência do Director, com ou sem consulta do
Conselho Pedagógico, bem como a aplicação de qualquer menção de
apreço.

15. Procedimentos Disciplinares


As infracções praticadas no âmbito escolar devem ser comunicadas por
escrito ao Corpo de Alunos em impresso próprio com a indicação clara do
tipo de gravidade, ou, em caso de falta ou atraso, por registo no Livro de
Ponto.
As entidades que não possuem competência disciplinar, ou que entendam
que a falta extravasa a sua competência devem comunicar à entidade
competente qualquer facto de que tenham conhecimento e reconheçam ser
merecedor de acção disciplinar.
A Direcção tem a faculdade de atenuar, agravar ou substituir as penas
impostas quando, após a sua aplicação e mediante formalismo adequado
que no caso couber, reconheça a conveniência de usar dessa faculdade.

16. Consequências das Sanções Disciplinares


As sanções disciplinares, utilizadas para punir situações, no mínimo, de
média gravidade, são sempre acompanhadas por actividades de integração
e/ou de apoio à comunidade colegial.
a. Consequências directas gerais
1) A Admoestação tem como consequência a realização de
actividades de integração na comunidade durante um período até
5 dias;
2) A Repreensão tem como consequência a realização de actividades
de integração na comunidade durante um período até 10 dias;
3) A Repreensão Agravada tem como consequência a realização de
actividades de integração na comunidade durante um período até
15 dias;

67 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

4) A Repreensão Pública tem como consequência a realização de


actividades de integração na comunidade durante um período até
20 dias;
5) A Suspensão de Frequência tem como consequência a realização
de actividades de integração na comunidade durante um período
até 28 dias; implica, ainda, a não relevação de faltas de presença
e a classificação de Medíocre ou Mau a Comportamento;
b. Consequências directas específicas para os Alunos Internos
1) A Admoestação representa a restrição de uma saída normal à 6ª
feira ou véspera de feriado (saindo o aluno a partir das 09h00 de
Sábado ou do feriado) e a eventual suspensão de saídas
suplementares por dois dias úteis;
2) A Repreensão representa a restrição de uma saída normal à 6ª
feira (ou véspera de feriado) e um dia de actividade reduzida
(saindo o aluno a partir das 09h00 do dia seguinte), e a eventual
suspensão de saídas suplementares por uma semana;
3) A Repreensão Agravada representa a restrição de uma saída
normal à 6ª feira (ou véspera de feriado) e dois dias de actividade
reduzida, e a eventual suspensão de saídas suplementares por
uma semana;
4) A Repreensão Pública representa a restrição de uma saída normal
à 6ª feira (ou véspera de feriado) e quatro dias de actividade
reduzida (ou dois fins-de-semana, considerando-se 6ª feira,
Sábado e Domingo) e a eventual suspensão de saídas
suplementares por duas semanas. Quando aplicada a um aluno
graduado, pode implicar a sua desgraduação;
5) A Suspensão de Frequência implica a suspensão de saídas
suplementares por 3 semanas; implica, ainda, a não relevação de
faltas de presença e a classificação de Medíocre ou Mau a
Comportamento; quando aplicada a um aluno graduado, pode
implicar a sua desgraduação;
6) A Transferência de Escola implica o abate imediato ao Batalhão
Colegial
c. Consequências acessórias
1) De cada vez que, no decorrer de um período escolar, um aluno
sofra qualquer sanção disciplinar, o Encarregado de Educação
será notificado;
2) Sempre que um aluno, no decorrer de um período escolar, sofra
sanções de uma Repreensão Agravada ou o equivalente em
acumulação de sanções, o Encarregado de Educação é informado
da situação disciplinar em que o seu educando se encontra;
3) Pode ser convocado o Conselho Pedagógico, caso haja matéria
disciplinar que conduza a um eventual agravamento da pena;
4) Um aluno que obtenha, pela segunda vez, a classificação em
comportamento de Mau será imediatamente abatido ao efectivo
do Batalhão Colegial. Considera-se, para este efeito, as
classificações de comportamento atribuídas aos alunos nas
reuniões intermédias e nas reuniões de final do período;
5) O Director do Colégio Militar, ouvido o Conselho de Turma e o
Conselho Pedagógico, pode determinar a Transferência de Escola
a qualquer aluno que revele comprovado desinteresse pelo estudo
68 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

ou que, pelo seu comportamento, revele persistente inadaptação


às características e aos objectivos do Colégio Militar.

17. Execução das Acções Disciplinares


a. Compete ao Comandante de Companhia, ao Comandante de Corpo de
Alunos, ou a um Docente o acompanhamento do aluno na execução da
medida disciplinar a que foi sujeito, devendo articular a sua actuação
com os Pais/Encarregados de Educação e com os Docentes da turma,
em função das necessidades educativas identificadas, e de forma a
assegurar a co-responsabilidade de todos os intervenientes nos efeitos
educativos da medida.
b. Durante a execução da medida disciplinar, será enviada ao
Encarregado de Educação uma cópia da nota de acção disciplinar, que
deve ser devolvida ao Comandante de Companhia depois de
devidamente assinada, comprovando a tomada de conhecimento.

18. Difusão das Acções Disciplinares


a. Compete ao Comando do Corpo de Alunos, através das Companhias e
através de impresso próprio, dar conhecimento das acções
disciplinares ao aluno, ao Encarregado de Educação e ao Serviço
Escolar, depois de superiormente sancionadas,.
b. A cópia da nota da acção disciplinar é entregue ao aluno, que a tem de
devolver na respectiva Companhia depois de devidamente assinada
pelo Encarregado de Educação.
c. As Menções de Apreço e as medidas disciplinares sancionatórias
Repreensão, Repreensão Pública, Suspensão de Frequência e
Transferência de Escola são sempre publicadas em Ordem de Serviço;
podem, eventualmente, ser publicadas as restantes sanções
disciplinares.

19. Processo Disciplinar Escrito


a. As infracções que indiciem poder originar, por si só, as sanções de
Repreensão Pública, Suspensão de Frequência ou Transferência de
Escola requerem a instauração de um processo disciplinar escrito;
b. O Encarregado de Educação, avisado com o mínimo de 48 horas de
antecedência, acompanha e assiste ao depoimento do seu educando,
sendo-lhe, porém, vedado prestar quaisquer declarações no
depoimento;
c. No caso de o Encarregado de Educação não comparecer nas datas e
horas que lhe tiverem sido indicadas, o processo prossegue na sua
ausência, sendo nomeado um representante pela APEEACM;
d. Durante a instrução do processo, o aluno pode ser dispensado da
frequência de actividades, por decisão do Director, devendo fazer a
sua apresentação no Colégio ou onde lhe tiver sido determinado, nas
datas e horas que lhe forem indicadas;
e. Esta dispensa de frequência, tendo apenas carácter preventivo,
implica a marcação de faltas de presença que são susceptíveis de
relevação quando do processo não resultar qualquer sanção;

69 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

f. Os processos disciplinares têm sempre carácter confidencial;


g. Depois de concluído, pode ser facultada a sua consulta, por despacho
do Director e a pedido por escrito do Encarregado de Educação.

20. Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação


Os Pais e Encarregados de Educação devem, no decurso do processo
disciplinar que incida sobre o seu educando, contribuir para o correcto
apuramento dos factos. Sendo aplicada medida disciplinar, devem
diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da
formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da
sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da
sua plena integração na Comunidade Educativa, do sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
21. Reclamações
a. Reclamações
Os Encarregados de Educação ou os alunos, se forem maiores, podem
reclamar das sanções disciplinares quando
1) Julguem não ter cometido a falta;
2) Se sintam alvo do uso de competência não prevista neste
Guia/Regulamento Interno;
3) Entendam que o facto imputado não é do âmbito dos demais
deveres e regras dos alunos do Colégio Militar;
4) A redacção da sanção disciplinar não corresponda ao acto
praticado;
5) Entendam ter havido irregularidades processuais.
b. Prazo
O prazo para reclamações é de 10 dias úteis, contados a partir da data
da publicação da punição ou decisão. As reclamações devem ser
dirigidas ao Director do Colégio Militar e limitar-se ao assunto em
questão, sob pena de serem indeferidas.
c. Recurso
Das decisões do Director do Colégio em matéria disciplinar, não cabe
recurso hierárquico.

22. Comportamento
Principais parâmetros de avaliação:
a. Pontualidade;
b. Aprumo e atavio;
c. Civilidade;
d. Aplicação;
e. Honestidade;
f. Camaradagem;
g. Sentido das responsabilidades.

70 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

23. Graus, Metodologia e Equivalências da Classificação de


Comportamento
a. Graus
No final de cada período escolar, a classificação em comportamento
dos alunos é expressa nos seguintes graus:
1) Muito Bom (MB);
2) Bom (B);
3) Suficiente (S);
4) Medíocre (med.);
5) Mau (Mau).
b. Metodologia para a atribuição da classificação
1) A classificação comportamental dos alunos é atribuída pelo
Conselho Turma, mediante proposta do Comandante do Corpo de
Alunos em coordenação com o Comandante de Companhia e o
Director de Turma, baseada nas acções disciplinares obtidas e na
postura e no comportamento demonstrados pelo aluno ao longo
do período escolar;
2) Tal proposta integra eventuais informações de comportamento,
elaboradas pelos docentes, militares e civis, bem como as
observações globais acerca de cada aluno, as quais devem ser
entregues, na penúltima semana do período escolar, pelo Director
de Turma ao Oficial Comandante da respectiva Companhia de
Alunos, a fim de serem integradas com os restantes elementos de
informação existentes no Corpo de Alunos;
3) No âmbito da avaliação contínua da conduta dos alunos, haverá,
na última semana de cada período escolar, uma reunião dos
Oficiais Comandantes de Companhia de Alunos com os Directores
de Turma. Na reunião, são estabelecidos consensos sobre a
classificação de Comportamento a ser proposta em Conselho de
Turma;
4) As medidas disciplinares aplicadas aos alunos constituem factores
que influenciam, de forma positiva ou negativa, a classificação de
Comportamento;
5) A classificação em Comportamento dos alunos considera todas as
acções disciplinares referentes ao período em causa; a
classificação do 3.º Período considera toda a matéria disciplinar
ocorrida ao longo do ano lectivo e é proposta em Reunião do
Conselho de Turma de Avaliação nos seguintes termos:
a) A classificação de Muito Bom (MB) não deve ser proposta
para o aluno a quem tenha sido aplicada qualquer medida
disciplinar preventiva ou de integração, ou qualquer medida
disciplinar sancionatória;
b) A classificação de Bom (B) não deve ser proposta para o
aluno que tenha sido punido com mais de uma Repreensão,
ou sanções disciplinares equivalentes;
c) A classificação de Suficiente (S) não deve ser proposta para
o aluno que tenha sido punido com mais de uma Repreensão
Agravada, ou sanções disciplinares equivalentes;
d) Não deve ser proposta classificação em Comportamento
superior a Medíocre (med.) para os alunos que, de forma
clara e provocatória, tenham infringido os princípios
71 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

consignados no Código de Honra e que, consequentemente,


tenham sido punidos com sanção de Repreensão Pública, ou
mais do que uma Repreensão Agravada;
e) Deve ser proposta classificação de Mau em Comportamento
para os alunos que tenham sido punidos com sanção de
Suspensão de frequência;
f) Face à proposta apresentada pelo Corpo de Alunos, pode o
Conselho de Turma pronunciar-se quanto à classificação
merecida por cada aluno, sugerindo, nesse momento e com o
devido fundamento, qualquer alteração, tendo em vista uma
mais adequada classificação de Comportamento;
g) No caso de não ser estabelecido o consenso, compete ao
Conselho de Turma, por votação, a decisão final sobre a
classificação em Comportamento a atribuir;
h) A classificação em Comportamento de um ou mais alunos
pode ficar pendente da conclusão de Processo Disciplinar ou
quando, por despacho fundamentado, o Director do Colégio o
determinar.
c. Equivalências
Para efeitos de Comportamento, as sanções disciplinares têm as
seguintes equivalências:
1) Uma (1) Repreensão Agravada é equivalente a duas (2)
Repreensões;
2) Uma (1) Repreensão é equivalente a duas (2) Admoestações.

24. Casos Omissos


Os casos omissos e as dúvidas de interpretação destas normas são
resolvidos por despacho do Director, ouvido o Conselho Pedagógico ou o
Conselho de Turma ou, quando se revele necessário, depois de submetidos
a apreciação superior.

72 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VII. CONTINÊNCIAS E HONRAS MILITARES

Todo o militar deve aos superiores, como tributo natural à autoridade de que se
acham investidos por lei, provas de disciplina e cortesia, manifestadas, em
todas as circunstâncias de tempo e lugar, por atitudes e gestos precisos,
rigorosamente observados.
O militar manifesta respeito e apreço aos superiores e camaradas, assim como
a confiança que neles deposita, pela continência, pela forma como se apresenta
ou a eles se dirige e pela maneira como lhes honra a precedência.
A continência individual é a saudação que o militar isolado, isto é, não estando
de sentinela ou não fazendo parte de força militar comandada, faz à Bandeira,
ao Hino Nacional, ao Presidente da República, aos superiores e a outras
autoridades; não pode ser dispensada, sendo feita a qualquer hora do dia ou da
noite.

1. Continência
Têm direito a continência
a. A Bandeira Nacional
1) Ao ser içada ou arriada nas fortalezas, navios de guerra e edifícios
militares;
2) Quando conduzida por força militar;
3) Quando hasteada em cerimónias cívicas ou actos públicos;
4) Por ocasião da cerimónia do recebimento ou retirada, nas
formaturas de tropas;
5) Quando um militar, nos navios de guerra, entra a bordo e deles
sai, ou, embarcado, a avista pela primeira vez no dia.
b. O Hino Nacional, quando executado em continência ou em solenidades
cívicas;
c. O Presidente da República, em qualquer ocasião;
d. Os Ministros de Estado, em qualquer parte do território nacional;
e. Os oficiais pertencentes à Marinha, ao Exército e à Força Aérea, em
todas as ocasiões;
f. As Bandeiras das nações amigas, nos mesmos casos da Bandeira
Nacional;
g. Os Hinos das nações estrangeiras, nas mesmas condições do Hino
Nacional;
h. Os militares das forças armadas estrangeiras, de acordo com os
respectivos postos;
i. Os membros do corpo docente, mesmo trajando à civil;
j. Nos quatro primeiros casos, aos marechais e oficiais generais a
continência deve ser executada partindo da posição de sentido, tendo
a frente voltada, conforme o caso, para a Bandeira, para a Banda que
executa o Hino Nacional ou para a direcção perpendicular à da marcha
da autoridade.

2. Apresentação e Tratamento
a. O aluno, para falar ou para se apresentar a um oficial, aproxima-se
deste à distância de dois passos, toma a posição de sentido, faz a
continência e menciona: «Apresenta-se o aluno n.º..., (nome)...,
da ... Companhia do Colégio Militar, dizendo o motivo da
apresentação», no caso de se encontrar no exterior do Colégio, e
73 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

mantém-se na posição de sentido. Caso tenha de descobrir-se, deve


segurar a barretina, colocando-a debaixo do braço esquerdo, com o
forro para o chão e a pala para a frente, ou apertado na mão esquerda
se for o barrete.
b. O aluno, para se retirar, faz a continência, pede licença, baixa a mão,
executa um passo à retaguarda, a meia-volta regulamentar e rompe a
marcha.
c. O subordinado, para falar ao superior, usa a forma de cortesia «meu»
seguida do posto. Emprega a frase «Vossa Senhoria» até capitão;
«V.Ex.ª», para postos superiores.
d. O aluno chamado por um superior apressa o passo para atendê-lo; se
no Colégio, atende em acelerado e, tomando o passo ordinário, faz, na
devida distância, o alto, seguido de continência.
e. Para sargentos e furriéis usa o tratamento «senhor».

3. Procedimentos
a. Se marcha em acelerado, o aluno toma a cadência ordinária para
prestar continência.
b. Quando a cavalo, se o superior estiver a pé, passará por este ao
passo; se ambos estiverem a cavalo, marchando no mesmo sentido,
só ultrapassa o superior depois de lhe ter pedido autorização; em
todos os casos, é feita a continência individual. O militar a cavalo
apeia-se para falar ao superior que se encontra a pé, salvo ordem em
contrário. Para montar ou apear, pede autorização.
c. Se conduz um veículo, não faz continência; concentra toda a sua
atenção na direcção do veículo.
d. Se transporta uma pasta ou um pequeno embrulho, carrega-os na
mão esquerda, a fim de ter livre a mão direita para a execução da
continência. Quando com a cabeça descoberta ou com ambas as mãos
ocupadas, o subordinado gira vivamente a cabeça para o superior
(«olhar direita» ou «olhar esquerda»), encarando-o francamente; se
estiver parado, tomará a posição de sentido com a frente voltada para
a direcção perpendicular à da marcha do superior.
e. Com a espingarda a tiracolo, procede como no caso de militar isolado,
e em bandoleira, como com a cabeça descoberta; em qualquer outro
caso, fará «ombro-arma» (“apresentar arma” a oficial superior).
f. Se encontrar um superior numa escada ou passagem estreita, o aluno
cede o melhor lugar, faz alto, com a frente voltada para a direcção
perpendicular à da marcha do superior, e executa a continência.
g. Acompanhando um superior, o aluno faz continência aos superiores
que encontrar, embora estes possam ser de posto inferior ao daquele
a quem acompanha.
h. Todo o militar deve levantar-se e tomar a posição de sentido sempre
que por ele passar uma formatura; se estiver em marcha, fará alto,
voltando a frente para ela. Em seguida fará a continência à Bandeira e
a todos os oficiais.
i. Quando vários alunos se encontram com outros, isolados ou em
grupos, fazem todos a continência como se estivessem isolados.
j. Quando um aluno entrar num recinto público (café, hotel, restaurante,
sala de leitura, etc.), percorrê-lo-á com o olhar para verificar se há
algum superior presente; neste caso, do lugar em que está, faz-lhe a
74 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

continência e, logo que a tenha correspondido o superior, senta-se. Se


um superior entrar num desses lugares, o aluno que aí estiver,
levantar-se-á ao avistá-lo, ou, ao passar o superior por ele, saúda-o e,
correspondido, senta-se.
k. Nos veículos de passageiros, o aluno pede licença ao superior de maior
posto para se sentar.
l. Se o aluno estiver nos referidos veículos e entrar um superior,
levanta-se ao avistá-lo; ao passar o superior por ele, faz-lhe a
continência e, correspondida esta, senta-se novamente após o aquele
se ter sentado. Se o superior não achar lugar, cede-lhe o seu.
m. Nos demais estabelecimentos ou repartições militares, deve o aluno
apresentar-se ou dirigir-se ao mais graduado, presente em serviço no
compartimento onde tenha entrado e a quem participará o motivo da
sua presença.
n. Seja qual for a solenidade ou o carácter da reunião, oficial ou
particular, deve o aluno, obrigatoriamente, cumprimentar os oficiais
do Colégio que se achem presentes.
o. Quando dois militares se deslocam juntos, o menos graduado ou
menos antigo dará a direita ao superior. Se o deslocamento se fizer
onde haja lado interno e externo, o subordinado dará o lado interno ao
superior.
p. Na entrada de uma porta, o subordinado dá a precedência ao
superior; se a porta estiver fechada, abre-a, entra, segura-a se for o
caso até que o superior tenha entrado, e torna a fechá-la.
q. Ao apresentar-se ou ao dirigir-se a um superior que se encontre numa
escrivaninha, mesa, etc., o aluno não deve encostar-se ou colocar as
mãos sobre a mesma, devendo permanecer em frente e
correctamente, na posição de sentido.
r. Ao receber indicação para se identificar a um superior ou quando um
militar que o não conhece o cumprimenta, apertando-lhe a mão,
identifica-se em sentido, dizendo o apelido, aluno n.º ... do CM e a
graduação, se a tiver.
s. Como qualquer militar, um aluno do Colégio Militar nunca estende a
mão a um superior: se o superior lhe estender a mão, retribui o
cumprimento por esta forma.

75 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

VIII. ENXOVAL
1. Artigos de Modelo Exclusivo do CM
a. Uniforme de passeio
Barrete 2
Calça de pano 1
Calção de montar de pano (a.) 1
Dólman de pano 1
Camisa branca com punhos 3
Colarinho de plástico 2
Luvas castanhas (de pele) 1
b. Uniforme de serviço
Blusão 2
Calças 3
Calção de montar (b.) 2
Cinto modelo CM 1
Camisa de trabalho 5
Camisola de lã 2
c. Abafos
Capote 1
Capa / Gabardina 1
Artigos de cerimónia
Barretina com penacho 1
Granadeiras 1
Luvas brancas (de pano) 1
d. Educação Física e Desportos
Camisola de ginástica de alças (sem mangas) 4
Bragas 4
Fato de treino 1
Barretina em pano para o fato de treino 1
Luva de esgrima (c.) 1
Máscara de esgrima (c.) 1
Luvas cinzentas (a. e b.) 1
Esporins (a. e b.) 1
Toque (a. e b.) 1
e. Calçado
Botas pretas (modelo militar) 1
Botas pretas de calfe (modelo CM) 1
Sapatos pretos 1
Botas altas ou polainas pretas (b.) 1
Botas altas em calfe (a.) 1
Sapatos de ginástica 1
Sapatos de ginástica (sabrinas) 1

76 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

f. Artigos de higiene
Copo de dentes 1
Saboneteira 1
Toalha de rosto 4
Toalhão de banho 3
Saco de roupa servida 3
g. Artigos diversos
Gravata preta 2
Tala para limpeza de botões 1
Pequeno equipamento contendo agulhas e linhas
castanha, cinzenta e branca; botões de calça e camisa;
1
molas e botões amarelos para farda de pano (6 gr. e 8
peq.).
Saco preto (modelo CM) 1

2. Artigos de Modelo Não Exclusivo do CM


a. Roupa interior
Camisolas interiores Inverno 4
Camisolas interiores Verão 6
Cuecas brancas 10
Peúgas pretas 4
Peúgas brancas 5
Peúgas para botas 9
Lenços de assoar 6
Pijamas de flanela (*) 3
Pijamas de popelina (*) 2
b. Calçado
Sapatos de desporto 1
Sapatos de quarto 1
Sapatos para esgrima (c.) 1
Chinelos para piscina 1
c. Artigos de higiene
Escova de dentes 1
Pasta de dentes 1
Pente 1
Tesoura ou corta-unhas 1
Sabonete / Gel de Banho 1
Champô 1

77 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

d.Artigos diversos
Edredão branco 1,60x2,20 m (*) 1
Capa impermeável para colchão de 0,80x1,85 m (*) 1
(obrigatório para os novos alunos)
Cabides para fato 2
Cabides para calças 2
Escova de fato 1
Escova de calçado 1
Pano para limpar metais 1
Pano para calçado 1
Pomada preta (caixa) 1
Roupão turco branco 2
Calção de banho 1
Touca de banho 1
Óculos para piscina 1
Toalha azul para a natação 1

(a.) Para os alunos pertencentes à Escolta a Cavalo;


(b.) Para os alunos do 5.º e 6.º anos, bem como para os inscritos na
Actividade de Complemento Curricular (ACC) de Equitação;
(c.) Para os alunos do 8.º e 9.º anos e para os inscritos na Actividade de
Complemento Curricular (ACC) de Esgrima.
Atendendo a que a Federação Portuguesa de Esgrima recomenda claramente,
por razões de higiene e saúde, que os praticantes possuam o equipamento
pessoal para a prática da modalidade, a Associação de Antigos Alunos do
Colégio Militar dispõe de um acordo através do qual consegue obter preços
vantajosos para estes equipamentos. Assim, junto se envia (aos alunos dos 8.º
e 9.º anos) o documento informativo facultado por aquela Associação.
(*) Só para alunos internos

78 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

IX. SERVIÇO DE SAÚDE


1. Conceito
a. Os alunos podem recorrer ao Serviço de Saúde do Colégio para
consultas, tratamentos, eventual baixa à Enfermaria, ou quaisquer
outros cuidados de saúde.
b. As consultas e os tratamentos não urgentes obedecem a um horário
pré-determinado.
c. Os Encarregados de Educação devem entregar na enfermaria cópias
do boletim de vacinas e do cartão de saúde devidamente actualizados.
d. Os Encarregados de Educação devem indicar na Secretaria Escolar
qual o sistema de saúde do seu educando e para onde os educandos
devem ser encaminhados em caso de doença (hospitais/clínicas).
e. Todos os alunos devem ser possuidores do cartão de beneficiário do
seu sistema de saúde.
f. O esquema geral de prestação dos cuidados de saúde a alunos é o
seguinte:

SERVIÇO DE
SAÚDE DO
COLÉGIO

URGÊNCIAS INTERNAMENTO CONSULTAS


EXTERNAS

HOSPITAIS
MILITARES
OU CIVIS

g. O Colégio transporta e garante o acompanhamento dos alunos às


consultas e aos tratamentos nos Hospitais. O transporte e o
acompanhamento podem ser assegurados pelos Encarregados de
Educação, desde que o solicitem.
h. Os cuidados de saúde que estão cobertos pelo seguro escolar, em caso
de acidente, são prestados no Hospital da Luz.
i. O Serviço de Saúde obriga-se a registar a data/hora de apresentação
e saída dos alunos para cuidados de saúde quer na Enfermaria do
Colégio, quer nos Hospitais, comunicando-a ao Corpo de Alunos que
analisará os registos para efeitos de justificação de atrasos/faltas.
2. Consultas
a. O Serviço de Saúde do Colégio Militar dispõe de apoio médico nas
seguintes especialidades:
1) Clínica Geral;
2) Estomatologia.
b. A comparência dos alunos às consultas depende de prévia inscrição
em impresso próprio afixado diariamente nas Companhias de Alunos.
Os alunos que se inscrevam não podem faltar às consultas.
Depois de iniciadas as consultas, só serão atendidos excepcionalmente

79 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

alunos não inscritos mediante intervenção do Oficial Comandante da


respectiva Companhia de Alunos ou do Oficial de Dia.
c. A ida a consultas accionadas pelos Encarregados de Educação (sempre
sem qualquer prejuízo das actividades escolares ou outras) carecem
de um requerimento elaborado e entregue, por escrito, no Corpo de
Alunos com pelo menos dois dias úteis de antecedência.
d. O aluno é responsável pelo preenchimento e entrega da respectiva
pretensão na Secretaria da sua Companhia, já com o visto (registo)
por parte do Serviço de Saúde, no mínimo com dois dias de
antecedência.
e. A ida a consultas accionadas pelos Encarregados de Educação implica
o envio para o Corpo de Alunos de uma informação clínica da referida
consulta, por escrito, que será posteriormente entregue na Enfermaria
e incluída no processo individual para, desta forma, garantir um
melhor acompanhamento do estado de saúde do aluno.

3. Tratamentos
a. Os alunos que necessitam de tratamentos diários comparecem na
Enfermaria conforme o horário que lhes tiver sido fixado pelo médico
ou enfermeiro de serviço.
b. Em casos de urgência, o tratamento não tem condicionamentos de
horário.
c. A medicação que vier prescrita do domicílio deve estar acompanhada
da informação clínica e respectiva posologia para que possa ser
administrada no Colégio pelo enfermeiro.

4. Baixas à Enfermaria do Colégio e ao Hospital


a. Quando ocorrer a baixa de qualquer aluno à Enfermaria do Colégio ou
ao Hospital, o Serviço de Saúde
1) Informa telefonicamente o Encarregado de Educação;
2) Dá imediato conhecimento à Companhia de Alunos ou ao Oficial
de Serviço se tal ocorrer após as 17H30.
b. Os alunos de baixa permanecem, pernoitam e tomam as refeições na
Enfermaria ou no Hospital.
c. Nas baixas ao Hospital para intervenções cirúrgicas de rotina ou pré-
determinadas, o Encarregado de Educação tem de enviar para a
Secretaria do Corpo de Alunos uma declaração por escrito com a sua
anuência .
d. Como regra, os alunos que baixem à Enfermaria do Colégio ou ao
Hospital apenas são portadores dos artigos de higiene, pijama,
roupão, sapatos de quarto e livros escolares.
e. Os alunos com baixa em isolamento observam normas específicas, a
fixar caso a caso.
f. Visitas a alunos com baixa
1) À Enfermaria do Colégio
a) Familiares - Em hora a estabelecer, após contacto com o
Médico-Chefe do Serviço de Saúde;
b) Alunos - em horas sem qualquer prejuízo das actividades
escolares ou outras;
c) O controlo das visitas é feito pelo Socorrista de Serviço.

80 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

2) Ao Hospital
De acordo com os respectivos regulamentos.

5. Doentes no Domicílio
a. Os alunos com baixa à Enfermaria do Colégio podem ser transferidos
para o seu domicílio, mediante pretensão escrita do Encarregado de
Educação e parecer favorável do Médico-Chefe do Serviço de Saúde do
Colégio. Neste caso, quando o aluno regressa, deve fazer a
apresentação na consulta do médico do Colégio Militar que autorizou a
sua transferência para o domicílio, ou do Médico-Chefe, para que lhe
seja dada alta.
b. Nos casos em que o aluno adoeça, estando no domicílio, e que a
situação clínica o impossibilite de se apresentar no Colégio, o
Encarregado de Educação deve comunicar o facto telefonicamente e
no mais curto prazo ao Oficial de Dia, indicando-lhe a morada onde o
aluno se encontra e a identidade do médico assistente. Esta
comunicação tem de ser confirmada no Colégio, por escrito e pela
forma mais expedita.
A situação de doente no domicílio pode ser verificada pelo Serviço de
Saúde do Colégio.
Após o período de doença no domicílio, o aluno apresenta-se munido
do atestado de doença ou de outro documento comprovativo (tem
como prazo máximo para entrega 3 dias úteis após a sua
apresentação) e inscreve-se para a primeira Revista de Saúde que
ocorrer, a fim de ser observado pelo médico e lhe ser dada alta.
c. Deve constar no atestado médico que o aluno está em condições de
ser integrado com os demais nas normais actividades, não sendo
portador de qualquer sintoma contra-indicado.

6. Dispensas
a. Os alunos que, pelo seu estado de saúde, não se sintam em condições
de frequentar as aulas devem obter previamente a respectiva dispensa
na Revista de Saúde.
b. Quando a Revista de Saúde se realizar depois da aula ou actividade
para a qual não se sentem capazes, os alunos devem apresentar-se na
Enfermaria, de preferência durante o intervalo, e expor as suas
queixas.
c. Os alunos dispensados de actividade física devem comparecer
obrigatoriamente nas aulas de Ed. Física, Equitação, Esgrima,
Instrução Militar e ACC munidos do impresso próprio que atesta e
descreve a sua dispensa.
d. Quando essa impossibilidade for detectada pelo docente, este deve
encaminhar os alunos para a enfermaria para serem imediatamente
observados.

81 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

7. Justificação de Faltas e de Atrasos


a. As faltas e os atrasos a quaisquer actividades (aulas, actividades de
complemento curricular, formaturas, refeições e outras), fruto de
incapacidade, só podem ser justificadas se o aluno estiver presente na
Enfermaria antes de as mesmas começarem e posteriormente se
inscrever para a primeira Revista de Saúde que ocorrer.
b. As faltas motivadas por doença no domicílio só podem ser susceptíveis
de justificação e relevação depois de apresentado atestado médico ou
documento legal equivalente no prazo de três dias úteis após a sua
apresentação.

8. Dietas
Se o quantitativo o justificar, os alunos a quem for prescrita dieta
alimentar tomam as refeições em mesas reservadas nos respectivos
refeitórios.

9. Farmácia
a. O Serviço de Saúde do Colégio Militar dispõe de uma pequena
farmácia, podendo fornecer os medicamentos existentes mediante
receita médica.
b. A Subsecção de Recursos Financeiros do Colégio procede à respectiva
cobrança em simultâneo com as mensalidades.

82 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

X. REGIME DE SAÍDAS
1. Conceito
a. As famílias são a componente fundamental da acção educativa
complementada pelo Colégio Militar. Como tal, para além do
conhecimento que lhes é facultado periodicamente sobre a vivência
colegial dos seus educandos, dispõem dos períodos especialmente
destinados a permitir que os alunos saiam do Colégio para regressar
ao ambiente familiar.
b. Como regra, os alunos apenas necessitam de apresentar requerimento
por escrito para as saídas com carácter de excepção.
Os alunos que optem por permanecer no Colégio nos períodos de
saída normal terão de se inscrever em impresso próprio nas
respectivas Companhias, indicando as refeições que desejam tomar.
c. Em circunstâncias normais, não serão permitidas dispensas de aulas,
instruções, formaturas e outros actos ou actividades a que os alunos
estão obrigados.
d. Os encarregados de educação têm de preencher um impresso próprio
a fornecer pela Secretaria Escolar com o qual os seus educandos
ficarão ou não autorizados a sair sem condicionamentos (Cartão
verde/vermelho). No caso de só permitirem a saída dos seus
educandos do Colégio quando acompanhados (cartão vermelho), terão
de mencionar a identificação de quem está autorizado a fazer esse
acompanhamento..

2. Saídas Normais para Alunos Internos


Têm lugar
a. Às quartas-feiras, para que possam tomar a 3.ª refeição (jantar) com
os seus familiares, destinadas a premiar os alunos que na última
avaliação intermédia ou de final de período não tenham obtido mais de
duas classificações negativas a aproveitamento, ou classificação de
Comportamento inferior a Suficiente;
b. Às sextas-feiras e vésperas de feriados, por um período coincidente
com o fim-de-semana ou o feriado que lhe segue;
c. Condicionamentos
De acordo com o estabelecido no regulamento disciplinar.

3. Saídas Suplementares para Alunos Internos


a. Ano terminal (12.º ano)
Duas saídas semanais.
b. 10.º e 11.º anos
Uma saída semanal.
c. Condicionamentos
1) De acordo com o estabelecido no regulamento disciplinar;
2) Não haver prejuízo da actividade escolar ou de outra actividade a
que o aluno esteja obrigado;
3) Prévio preenchimento de um impresso de dispensa;
4) Os encarregados de educação podem pedir a suspensão destas
saídas quando as não considerem oportunas.

83 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

4. Horas de Saída e de Apresentação para Alunos Internos


a. Saídas normais
1) Quartas-Feiras:
a) Saída após as actividades escolares (salvo restrições por
motivos disciplinares);
b) Apresentação até às 23H00, podendo ser efectuada entre as
07h00 e as 07h30 do dia seguinte (para os alunos sem
negativas ou sem qualquer menção de Não Satisfaz).
2) Fins-de-semana:
a) Saída à 6.ª Feira, após as actividades escolares (salvo
restrições por motivos disciplinares);
b) Apresentação até às 23H00 de domingo, podendo ser
efectuada entre as 07h00 e as 07h30 do dia seguinte (para
os alunos sem negativas ou qualquer menção de Não
Satisfaz).
3) Feriados:
a) Saída na véspera, depois do último tempo escolar ou
actividade a que o aluno esteja obrigado;
b) Apresentação até às 23H00, podendo ser efectuada entre as
07h00 e as 07h30 do dia seguinte (para os alunos sem
negativas ou qualquer menção de Não Satisfaz);
c) Nas saídas de fim-de-semana, podem ser solicitadas outras
horas de saída e de apresentação, desde que não antecedam
nem ultrapassem as anteriormente indicadas e respeitem o
horário de serviço interno, com menção especial a fazer no
impresso de refeições a tomar no Colégio.
b. Saídas suplementares
1) Saída após o último tempo escolar ou actividade a que o aluno
esteja obrigado;
2) Apresentação até às 24h00.
c. Dispensas por motivos relevantes ou imprevistos
1) Aniversário (do aluno, pais, avós, irmãos, cunhados, tutores ou
pessoas que tenham a seu cargo directo a educação do aluno)
a) Saída após o último tempo escolar ou actividade a que o
aluno esteja obrigado;
b) Apresentação até às 24h00.
2) Baptizado ou casamento
a) Baptizado de irmãos, tios, primos direitos ou sobrinhos - o
dia da cerimónia;
b) Casamento de irmãos, sobrinhos, primos direitos,
ascendentes em linha recta ou tutores - o dia da cerimónia;
c) Horário de saída e apresentação da competência do
Comandante do Corpo de Alunos, carecendo de requerimento
escrito do Encarregado de Educação.
3) Falecimento de familiares ou tutores
a) Saída na data/hora que for solicitada;
b) Apresentação até às 23h00 do último dia de licença;
c) Por falecimento de pais, tutores ou pessoas que tenham a
seu cargo directo a educação do aluno - o dia do funeral,
mais três dias;

84 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

d) Por falecimento de avós, bisavós, irmãos, cunhados,


sobrinhos e tios - o dia do funeral, mais um dia.
4) Sufrágio e outros motivos
a) Horário de saída e apresentação da competência do
Comandante do Corpo de Alunos, carecendo de requerimento
escrito do Encarregado de Educação;
b) Por missa de sufrágio dos sétimo e trigésimo dias e
aniversário de falecimento de avós, pais, irmãos e tutores -
parte do dia escolar, conforme a hora e o local da celebração.
d. Períodos de férias
1) Saída após o último tempo escolar ou actividade a que o aluno
esteja obrigado;
2) Apresentação até às 23h00 do último dia de férias, salvo se, a
título excepcional, tenho sido obtida a devida autorização da
Direcção.

5. Horas de Saída e de Apresentação dos Alunos Externos


Os alunos externos apresentam-se entre as 07h00 e as 07h30 e saem após
o último tempo de actividades escolares.

6. Saída e Entrada no Colégio


a. A saída efectua-se
1) Pela Porta do Pátio dos Fâmulos (junto à Portaria) quando a Porta
Principal estiver encerrada;
2) Pelo Portão da Azinhaga da Fonte, de viatura, quando
acompanhado pelo Encarregado de Educação, nas saídas normais
às quartas, sextas-feiras e vésperas de feriados;
3) Pelo Portão da Parada do Corpo de Alunos, quando autorizado
(normalmente após algumas cerimónias e no final do ano lectivo).
b. A entrada efectua-se
1) Pelo Porta do Pátio dos Fâmulos (junto à Portaria), até às 23h00,
às quartas-feiras, domingos e feriados;
2) Entre as 07h00 e as 07H30 às segundas-feiras, quintas-feiras e
nos dias imediatamente a seguir aos feriados, pela mesma porta;
3) Fora dos horários previstos, a entrada efectuar-se-á, a título
excepcional, mediante autorização do Sr. Oficial de Dia.

7. Controlo das Saídas e das Apresentações


a. A cargo das respectivas Companhias de Alunos ou do Oficial de Dia,
conforme a hora a que se processem;
b. Aos sábados, domingos e feriados, exclusivamente a cargo do Oficial
de Dia, conforme o horário seguinte:
1) Das 09H30 às 10H00;
2) Das 11H45 às 12H15;
3) Das 13H45 às 14H00;
4) Das 17H15 às 17H30;
5) Das 20H00 às 20H30.
c. Fora deste horário, só podem ser autorizadas saídas por motivos
excepcionais.

85 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

8. Apresentação das Pretensões


a. As pretensões para os casos previstos no regime de saídas, excepto
em relação às saídas normais, são apresentadas pelos alunos nas
secretarias das respectivas Companhias, acompanhadas das
declarações dos encarregados de educação quando tiverem de
comprovar o motivo da saída, com dois dias úteis de antecedência.
b. As pretensões devem ser acompanhadas de informação do Director de
Turma, ou do Chefe do Serviço de Saúde por motivos de saúde.
Têm carácter muito excepcional e não devem coincidir com as
actividades escolares, provas de avaliação anteriormente marcadas ou
representações do Colégio a que os alunos estejam obrigados.

9. Atraso na Chegada dos Alunos às suas Residências


Considera-se conveniente que, em caso dos alunos autorizados a sair não
acompanhados e sempre que haja atrasos na chegada à residência, os
encarregados de educação contactem o Oficial de Dia ao Colégio, a fim de
serem informados se houve algum motivo imprevisto, do seu
conhecimento, que o justifique.
Solicita-se igual procedimento em casos de apresentação no Colégio e
quando esta se verificar após a hora superiormente autorizada.

10. Entradas e Saídas no Colégio em Períodos de Actividade Reduzida e


Férias
Como intuito de melhorar o controlo de acessos e haver conhecimento
preciso de quem está ou não presente no Colégio Militar, os alunos que
necessitem de entrar nas instalações em períodos de actividade reduzida
(fins-de-semana, feriados e férias) para desenvolverem qualquer
actividade, designadamente desportiva, devem entrar obrigatoriamente
pelo Pátio dos Fâmulos. Nessa Portaria, devem deixar o seu Cartão de
Identidade, que recolhem à saída, permitindo, assim, que o pessoal de
serviço tenha controlo das presenças.
O uniforme utilizado é o de saída (farda de pano). Excepcionalmente é
autorizada a utilização do uniforme correspondente à pratica desportiva,
desde que o seu transporte no exterior do Colégio Militar se efectue em
viatura privada.

86 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XI. CONTROLO DOS CARTÕES DE ALUNO

a. Todos os alunos dispõem de um cartão de identificação de modelo


exclusivo do Colégio Militar que, para além da função essencial de
identificação do aluno, é um elemento importante para o controlo da
presença do aluno no interior do Colégio.

b. A ausência deste cartão no cacifo existente para o efeito, no Gabinete


do Oficial de Dia, pressupõe que o aluno se encontra ausente do
Colégio.

c. Os alunos devem ter especial cuidado na utilização correcta do


referido cartão e no seu controlo, mantendo-o sempre em condições
de ser prontamente apresentado.
Convirá que, em especial no que se refere aos alunos mais novos, os
encarregados de educação prestem a devida atenção, no sentido de
evitar o extravio do mesmo ou o esquecimento no domicílio. Neste
caso, os alunos devem apresentar-se ao Oficial de Dia ou dar
conhecimento do facto ao Vigilante de Serviço.

d. Nos casos em que o aluno tenha esquecido o cartão de identificação


no domicílio e não consiga, em tempo útil, reavê-lo, deve solicitar ao
Encarregado de Educação que o faça entregar no Colégio no prazo
máximo de dois dias úteis.

e. O esquecimento, o extravio ou a não entrega do cartão de


identificação no Gabinete do Oficial de Dia são passíveis de
procedimento disciplinar.

f. O pedido de segunda via do cartão acarreta o pagamento do mesmo


por parte do Encarregado de Educação.

g. Deve haver especial atenção ao referido no n.º 10 do Capítulo X, cujo


incumprimento pode acarretar a interdição de entrada nas instalações
do Colégio Militar.

87 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XII. VISITAS

a. Os alunos podem receber visitas de seus pais, encarregados de


educação, familiares e amigos que, para o efeito, estejam autorizados.

b. As visitas só podem efectuar-se sem prejuízo das actividades


escolares e outras obrigações curriculares.

c. As visitas ocorrem no jardim, na sala da Associação de Pais e


Encarregados de Educação dos Alunos do Colégio Militar (junto à
central telefónica), ou na sala que se encontra junto à Porta dos
Fâmulos (no Pátio da “Infia”, ao lado do portão de acesso à Sala
d’Armas). Em casos excepcionais e após autorização da Direcção ou
do Oficial de Dia, podem ocorrer noutro local expressamente
designado.

d. Todas as pessoas que pretendam visitar alunos têm de se identificar


perante o encarregado da Portaria e indicar-lhe o número e nome do
aluno a contactar.

e. Horários
1) Dias úteis:
Das 19h00 às 19h50, caso não haja actividade escolar ou outra.
2) Sábados, domingos e feriados:
Das 15h00 às 19h50.
3) Alunos com baixa à enfermaria:
De acordo com o horário estabelecido pelo Médico-Chefe do
Serviço de Saúde.

88 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XIII. CONTACTOS

1. Para Recurso dos Alunos


Dado que a utilização de telemóveis ou bips dentro das instalações do
Colégio Militar, por parte dos alunos, não é permitida, encontram-se
disponíveis quatro telefones no edifício do Corpo de Alunos e dois junto à
Portaria, com serviço credifone/moedas.

2. Para Recurso dos Pais e Encarregados de Educação


a. Nos dias úteis, durante as horas de expediente (das 09H30 às 12H30
e das 14H30 às 17H00):
1) Central telefónica – 217104000 – 217102455 – 217102430;
2) Fax – 217102409;
3) Fax do Corpo de Alunos – 217104060;
4) Feitoria – 214430580;
5) E-mail: colegiomilitar@colegiomilitar.pt
b. Atendimento com carácter de serviço permanente:
1) Oficial de Dia – 217104055 ou 968079727 (este último só em
caso de urgência);
2) Enfermaria – 217104038;
3) Portaria – 217102171.

NOTA: AS CHAMADAS DE NÚMEROS NÃO IDENTIFICADOS NÃO SÃO


ATENDIDAS.

89 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XIV. REPRESENTAÇÃO DO COLÉGIO

a. A frequência do Colégio Militar pressupõe que todos os alunos estão


disponíveis, não havendo condicionamentos de ordem pessoal, para se
constituírem grupos representativos das diversas áreas de actividade,
designadamente em reuniões, concursos de ciência e cultura,
competições desportivas e cerimónias de índole militar, social ou
protocolar.

b. O Colégio Militar conta com os seus alunos para o representarem nas


diversas cerimónias, modalidades ou actividades em que devam ou
entendam estar presentes, reservando-se assim o direito de
convocação de todos os alunos para sua representação,
inclusivamente nos períodos de férias.

c. O Colégio Militar procura proporcionar aos seus alunos a possibilidade


de representação e participação no maior leque possível de
actividades, sejam curriculares, de complemento curricular ou outras,
atendendo logicamente a custos inerentes e prioridades de
representação de diversa índole.

d. Por limitação temporal, tendo em conta as actividades escolares, a


preparação dos alunos para representação e competição exterior
decorre no horário de actividades curriculares e de tempo livre,
exigindo, também, preparação individual dentro e fora do Colégio. É
desejável que os alunos possam representar o seu Colégio nas
actividades de maior agrado, rendibilizando as excelentes condições
que o Colégio oferece, proporcionando a melhor inserção na sociedade
que os rodeia, independentemente da sua inscrição nas horas
semanais previstas em horário de actividades de complemento
curricular.

e. Procurar-se-á que os alunos representem o Colégio nas várias


modalidades ou disciplinas do seu agrado, desde que essa
representação
1) Não colida com as actividades escolares, principalmente em caso
de deficiente preparação ou fraco aproveitamento académico;
2) Não prejudique terceiros, ou seja, não vá a sua participação tirar
o lugar a outros alunos que optem em primeira opção por essa
actividade;
3) Não prejudique representações do Colégio, do mesmo ou de outro
âmbito;
4) Esteja dentro dos encargos financeiros previstos ou aceitáveis.

f. Entende-se também, como orientação permanente de todos os


educadores do Colégio, a disponibilidade para acompanhamento dos
alunos nas suas actividades como componente integrante do processo
de aprendizagem.

g. São nomeados ou indigitados os educadores responsáveis pelas


diversas actividades em que os alunos pretendam participar e
90 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

representar o Colégio, do mesmo modo que são nomeados em Ordem


de Serviço os alunos responsáveis, recorrendo, se necessário for, aos
oficiais e aos alunos graduados ou mais velhos para o
acompanhamento a provas.

h. A estes responsáveis, em conjugação com o aluno delegado, cabe a


coordenação da actividade e, caso seja possível, o acompanhamento.
Não sendo este possível, deve ser emitido parecer técnico, a juntar
aos pareceres das diversas entidades adequadas sobre eventuais
custos, consequências para as actividades curriculares, etc., de modo
a poder fundamentar a decisão superior e, caso seja necessário e
indispensável o acompanhamento dos alunos, a nomeação de pessoal.

i. Os alunos que na última avaliação intermédia ou de final de período


tenham obtido mais de duas classificações negativas e/ou classificação
a Comportamento igual ou inferior a Suficiente não são integrados nas
equipas representativas do Colégio Militar.

91 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XV. FEITORIA

1. Conceito
O Aquartelamento do Colégio Militar em Oeiras (Feitoria) localiza-se junto à
praia de S. Julião da Barra, em Oeiras, e destina-se a proporcionar aos
alunos internos o benefício de um período de férias balneares e de fins de
semana, de acordo com as normas estabelecidas pela Direcção do Colégio.

2. Funcionamento
a. Fim-de-semana
O local onde os alunos que permanecem no Colégio gozam o seu fim-
de-semana é decidido pela Direcção.
b. Período de férias
Funciona por turnos de duas semanas cada, tendo o seu início após o
final do ano escolar.

3. Condições de Inscrição e de Utilização


a. As inscrições são efectuadas em impresso próprio que constitui anexo
à circular elaborada pelo Corpo de Alunos e dada a conhecer aos
encarregados de educação pelos meios convenientes.
b. Só são consideradas válidas para efeitos de selecção as inscrições dos
alunos que respeitem a data limite referida na circular e cujas
mensalidades se apresentem totalmente regularizadas.
c. O número de alunos inscritos e admitidos fica condicionado à
capacidade das instalações, pelo que a Direcção do Colégio reserva o
direito de selecção na admissão ao Centro de Férias.
d. As importâncias a liquidar à Secção Financeira por motivo de utilização
são comunicadas por circular aos encarregados de educação, em
devido tempo.
e. Não há qualquer redução nas importâncias pelo facto de o aluno não
gozar a totalidade dos dias correspondentes ao período de inscrição.
f. Os alunos não inscritos nos turnos, assim como elementos que
constituem o agregado familiar, podem tomar qualquer refeição na
Feitoria durante o funcionamento do Centro de Férias, desde que haja
possibilidades de fornecimento. Para o efeito, devem reservar/adquirir
a respectiva senha na Feitoria até às 12H00 da antevéspera.
g. Os alunos podem sair sozinhos mediante autorização escrita dos
encarregados de educação. A autorização deverá ser formulada em
impresso próprio.
h. Os alunos estão autorizados a trajar civilmente no Centro de Férias,
pelo que devem, além dos artigos que os acompanham (os
relacionados na circular que é enviada aos encarregados de
educação), levar os artigos de vestuário que julguem convenientes.
Todos os artigos transportados pelos alunos devem ser marcados com
o número respectivo.
A roupa de cama é fornecida pelo Colégio Militar.

92 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

i. Só é aceite a apresentação dos alunos no Centro de Férias com o


cabelo cortado conforme regulamento.
j. Os alunos que utilizam o Centro de Férias estão sujeitos ao seguinte
regime disciplinar:
1) Privação de dispensa do recolher;
2) Privação de saída até 3 (três) dias;
3) Expulsão do Centro de Férias (da competência da Direcção do
Colégio, fundamentada em processo sumário);
4) Expulsão do Colégio (da competência do Director do Colégio, após
processo disciplinar).

4. Normas
a. Material distribuído aos Alunos
1) Armário;
2) Cama;
3) Roupa da cama.
b. Recepção dos Alunos no 1º dia de cada turno, durante as horas a
seguir indicadas:
Das 09h00 às 11h00;.
c. As entradas fora deste horário devem ser antecipadamente solicitadas
ao Oficial Chefe de Turno, através do n.º de telefone 214430580.
d. Qualquer aluno que não se tenha apresentado até às 22h00 do 1º dia
do início do turno será considerado como não presente, procedendo-se
à convocação de um aluno de reserva até às 12h30 do 2º dia do
turno.
e. O procedimento relativo ao pagamento é regulado pelas normas
constantes do guia do aluno.
f. Não é permitido o uso de fato de banho e chinelos no refeitório e bar.
g. Os alunos devem ser portadores de chapéu e protector solar.
h. Não é permitido o uso de telemóvel ou outros equipamentos
electrónicos durante o período das refeições, ou em momentos de
reunião promovidos pelo pessoal militar encarregado da coordenação
dos turnos. A posse e guarda destes artigos ou outros de lazer (patins
skates, etc) é da inteira responsabilidade dos alunos. O seu uso, no
interior da Feitoria ou no decorrer de actividades, será regulado pelo
Oficial Chefe de Turno. A utilização de artigos como skates, bicicletas e
afins apenas é autorizada nos arruamentos alcatroados.
i. Os artigos desportivos, como bolas e raquetas apenas podem ser
utilizados nos locais destinados ao efeito. Qualquer destes artigos só
será utilizado no interior da Feitoria.
j. Os alunos são obrigados a formar a todas as refeições, salvo
autorização expressa do Oficial Chefe de Turno.
k. Qualquer dúvida ou esclarecimentos sobre as presentes normas ou
casos não referidos deve ser colocada ao Oficial Chefe de Turno.

93 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XVI. TRADIÇÕES E HÁBITOS TÍPICOS DA VIDA COLEGIAL

Apesar de pormenorizadamente abordado no livro “O Colégio Militar”, na gíria


conhecido como o “Manual do Electricista”, cabe aqui uma pequena referência
às tradições e hábitos colegiais.
Uma das características mais curiosas e cativantes da vida colegial é o culto
pelas suas tradições e a prática de hábitos típicos em situações que contribuem
muito positivamente para a formação do carácter dos Alunos do Colégio Militar.
Constituem um vínculo inesquecível, traço de união entre o Passado, o
Presente e o Futuro, conjugando-se estes três estádios da vida colegial, de
modo que resultam num todo estranha e curiosamente vivo e actual, numa
saudável prática comum a várias gerações em que intervêm palavras, actos,
sentimentos e gestos a que apenas os alunos deste Colégio sabem
corresponder.
As tradições e hábitos típicos assumem, também, um certo cunho iniciático, na
medida em que preparam os alunos mais novos - os "Ratas" - para a vivência
colegial, bem rica de experiências e de códigos morais que, em maior ou menor
grau, os hão-de marcar para toda a vida como autênticos "Meninos da Luz".
Em todas estas atitudes características, predomina a preocupação de se ligarem
as diversas gerações de alunos que no Colégio se educaram e formaram, pelo
facto de terem usado o uniforme do Colégio Militar.
Ainda que se não saibam com exactidão as datas e as circunstâncias que deram
origem a muitos destes hábitos e tradições, tantas vezes repetidos, há em cada
um destes símbolos da vida colegial três componentes dominantes: histórica ou
evocativa; cultural e educativa; ou formativa do carácter.
Só assim tudo merece ser vivido, evocado e entendido entre todos os alunos,
actuais e antigos, fazendo desses momentos de reencontro um acto de alegria e
de camaradagem, um ritual que se cumpre com orgulho e que a todos aderem,
um traço de união entre todas as gerações que deram corpo a mais de dois
séculos de história do Colégio Militar.
Nunca devem, pois, assumir qualquer forma de violência, ou ser motivo de
atropelo da ética colegial, nem pretender que se assumam como tradições
casos isolados e discutíveis quando apenas dizem respeito a um curto e isolado
período da frequência do Colégio.

Só o que está profundamente consolidado na história e no espírito das


sucessivas gerações de alunos é que tem força aglutinadora para ser cultivado
como digno do acervo das tradições e hábitos típicos da vida colegial.

1. “ZACATRAZ”
É o grito de saudação com que se festeja qualquer acontecimento
importante, no Colégio ou fora dele; é como um brinde que distingue quem
frequentou ou frequenta o Colégio Militar.
Julga-se que remonta ao princípio do século passado, mas não se
conhecem as circunstâncias que lhe deram origem. Neste grito, estão
contidos o sentimento e a alma dos “Meninos da Luz”. Por isso, é proferido
e acompanhado com vibração e entusiasmo, mas igualmente com
solenidade e respeito, em ocasiões importantes, ou saudando pessoas que
merecem consideração.

94 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

2. “RAMALHO”
Esta tradição é uma forma típica e característica dos alunos do Colégio
Militar darem os parabéns.
Reúnem-se vários alunos fazendo círculos em volta do festejado,
normalmente os que pertencem à mesma turma, mesa ou equipa, para lhe
darem palmadas nas costas, por qualquer motivo especial que lhe diga
pessoalmente respeito e mereça ser celebrado, porque fez anos, ou porque
ganhou uma prova desportiva importante.
A tradição tem um significado festivo, de alegria e de felicitações para com
outro aluno, querendo apenas manifestar que todos sentem igual alegria
pela comemoração.

3. “PÊGÊ”
Esta expressão é dita em coro, normalmente no refeitório, mas também
em qualquer outro local quando oportuno por todos os presentes, sempre
que se parta um copo, um prato ou qualquer outra peça do género.
Significa que o pagamento da peça partida deve ser feito de imediato, pelo
que esta expressão dita em coro tem, efectivamente, o significado de
“Paga Já”.

4. NOITE DOS FANTASMAS


A tradição realiza-se numa das primeiras noites em que os Novos Alunos
dormem no Colégio Militar.
Os Alunos mais velhos mascaram-se de fantasmas, evocando figuras
ilustres, populares ou relacionadas com a vida colegial.
De certo modo, testa-se ou avalia-se a timidez e o espírito de aventura dos
novos alunos, de modo a que se adaptem rapidamente e sem inibições à
vivência colegial.

5. ABRAÇO ao “BATALHÃOZINHO”
É uma tradição que se reveste de grande significado e se integra na
solenidade com que se procede à abertura formal de cada Ano Lectivo.
Realiza-se nos Claustros, em Formatura de Batalhão.
O Aluno Comandante de Batalhão profere uma pequena alocução,
explicando a todos os Alunos e suas famílias o significado do Abraço de
boas vindas que vai dar, em nome dos restantes Alunos, ao mais
pequenino dos Novos Alunos, o qual fica, então, carinhosa e
simbolicamente conhecido como “Batalhãozinho”.

6. 1.º de DEZEMBRO ou “O ENTERRO DO MIGUEL”


A cerimónia visa retratar, de forma satírica, o episódio histórico da
Restauração da Independência a 1 de Dezembro de 1640.
Após a “luta” nos Claustros entre os Alunos do 12.º Ano (Portugueses) e do
11.º Ano (Espanhóis), atira-se da varanda do piso superior um boneco
feito pelos alunos, que personifica o traidor, Miguel Vasconcelos, o qual é
seguidamente enterrado em cortejo, à volta dos Claustros, por entre os
constantes clamores dos Portugueses, enfim libertos.
Nesta tradição, os alunos aparecem disfarçados com os trajes mais
bizarros e originais, fazendo uso da sua criatividade, imaginação e alegria.

95 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

7. NOITE das PINTURAS


A tradição tem lugar na última noite do 1º período escolar, antes das férias
do Natal, constituindo como que uma despedida alegre e festiva do período
e, ao mesmo tempo, os votos de Boas Festas.
Durante a noite, os Alunos mais velhos procuram pintar as caras dos mais
novos, sem que estes acordem, devendo ser interrompida se algum
acordar, pois deixa de ter interesse por se ter perdido a surpresa de na
manhã seguinte se rirem das caras dos camaradas, não sabendo que eles
próprios estão igualmente pintados.

8. ENTERRO da CÁBULA ou “Ó SPEL E KING”


No final do Ano Lectivo, os Alunos finalistas fazem um cortejo cantando “Ó
SPEL E KING”.
O cortejo dos finalistas visa efectuarem uma passagem de romagem aos
locais mais significativos do Colégio, terminando atrás do Ginásio, onde se
acende uma fogueira e se queimam as cábulas e os cadernos não
necessários.
Esta tradição, marcando o final do Ano Lectivo, serve para que os finalistas
afirmem quanto valeu a vivência que os uniu dia-a-dia e, certamente,
descubram a saudade que os começa a invadir ao tomarem consciência de
que, daí em diante, a vida inevitavelmente os vai separar.

9. ESCALADA da CÚPULA
A tradição iniciou-se no final do Ano Lectivo de 1923/1924.
Pela calada da noite e após o “SPEL E KING”, um grupo restrito de
finalistas, normalmente mais desembaraçados fisicamente, escalam a
Cúpula e colocam, na Cruz, o Capote e a Barretina.
Esta acção simboliza o último adeus ao Colégio, enquanto Alunos, e é
também a oferta destes dois ícones colegiais (normalmente pertença do
aluno Comandante de Batalhão), marcando a presença e a continuidade
até ao início do próximo Ano Lectivo.

10. SELAR da BARRETINA


A cerimónia é realizada na camarata do 5.º Ano e presenciada pelos Novos
Alunos e pelos Alunos Finalistas, que “amolecem” a Barretina dos novos
Alunos.

11. “ARMAR CAVALEIRO”


Na noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro de 1640, D. Filipa de
Vilhena armou cavaleiros os seus dois filhos, dando-lhes as espadas do pai
e do avô.
Assim, à semelhança do evento histórico realizado em 1640 e tendo como
referência os valores do Patriotismo, Honra, Lealdade e Camaradagem,
ocorrerá na véspera da cerimónia de apresentação do Guião do Colégio
Militar e do Compromisso de Honra dos novos alunos, uma cerimónia no
Corpo de Alunos, após as actividades escolares, em que os alunos finalistas
armam os novos alunos “Cavaleiros” com os seus sabres-baioneta,
dizendo-lhes:

“Armo-te Cavaleiro para que, com este sabre, sejas sempre


vencedor e nunca vencido”.
96 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

XVII. CONDUTA

Caro Aluno do Colégio Militar

Muito ficou escrito e, mesmo assim, temos consciência de que


muito mais haveria para te dizer. Para além de todas as normas
deste Guia do Aluno, tratadas nos vários capítulos,
designadamente as normas de conduta indicadas no Capítulo 6,
terás fundamentalmente de respeitar a liberdade dos outros e
as normas geralmente aceites em sociedade.
Todos nós que fazemos parte da “Família Colegial”, na qual se
incluem os militares, os docentes e demais funcionários civis
que saberão e procurarão aconselhar-te e alertar-te para te
ajudar a ultrapassar as possíveis infracções e incorrecções,
fruto da tua juventude e inexperiência. Todos saberemos
apoiar-te para que possas, nas mais variadas situações, obter
sucesso como Homem e como digno “Menino da Luz”.
Sempre que precisares de auxílio ou não souberes como
proceder, procura a ajuda do teu graduado, do teu Comandante
de Companhia ou Adjunto, ou dos teus docentes.
Esperamos que rapidamente sintas que fazes parte integrante
desta “Família” e que tudo farás para honrares a tua farda e o
Colégio que te irá formar, em termos académicos e como
cidadão orgulhoso da Pátria a que pertences.
Bem-hajas e muitas felicidades.

97 /100
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09

NOTA FINAL

Este Guia do Aluno, já com vários anos de execução,


procura, através de um conjunto alargado de
normas, regular a vivência no interior do Colégio.
Mas, como tudo, tem também procurado
acompanhar a evolução dos tempos e adaptar-se à
realidade. Deverá ser feita uma ampla divulgação
das normas, principalmente junto do pessoal que
presta serviço no Colégio, com especial atenção para
os oficiais e os docentes, para que todos as apliquem
de modo semelhante e coordenado, não criando
situações de ambiguidade, de indecisão ou diferentes
interpretações.

98 /100

Вам также может понравиться