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GUIA DO ALUNO
REGULAMENTO INTERNO
SETEMBRO DE 2008
GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09
Nota prévia
1. O Guia do Aluno, revisto e actualizado para o ano lectivo 2008/2009,
pretende servir como referência relativamente ao normativo legal aplicável
no Colégio Militar no que respeita ao ensino ministrado e destina-se a toda a
comunidade colegial.
Não é uma compilação e uma enumeração exaustivas de todas as normas e
determinações em vigor relativamente ao sistema aplicável no Colégio
Militar, mas fundamentalmente um apoio para a consulta da legislação em
vigor.
As omissões serão integradas pela Lei Geral e/ou Despacho do Director.
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GUIA DO ALUNO – Edição Ano Lectivo 2008/09
ÍNDICE
PARTE 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
I. DISPOSIÇÕES LEGAIS............................................................................. 1
1. Regulamento Interno .............................................................................................................................................. 1
2. Estatuto do Colégio Militar .................................................................................................................................... 1
3. Gestão e Administração do Colégio Militar ........................................................................................................... 1
4. Admissão de alunos ................................................................................................................................................ 1
5. Aproveitamento escolar.......................................................................................................................................... 1
6. Normas Disciplinares ............................................................................................................................................. 1
7. Mensalidades .......................................................................................................................................................... 1
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PARTE 2
REGIME INTERNO
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X. REGIME DE SAÍDAS............................................................................... 83
1. Conceito................................................................................................................................................................ 83
2. Saídas Normais para Alunos Internos................................................................................................................... 83
3. Saídas Suplementares para Alunos Internos......................................................................................................... 83
4. Horas de Saída e de Apresentação para Alunos Internos...................................................................................... 84
5. Horas de Saída e de Apresentação dos Alunos Externos...................................................................................... 85
6. Saída e Entrada no Colégio................................................................................................................................... 85
7. Controlo das Saídas e das Apresentações ............................................................................................................. 85
8. Apresentação das Pretensões ................................................................................................................................ 86
9. Atraso na Chegada dos Alunos às suas Residências............................................................................................. 86
10. Entradas e Saídas no Colégio em Períodos de Actividade Reduzida e Férias ...................................................... 86
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PARTE 1
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
I. DISPOSIÇÕES LEGAIS
A vida colegial rege-se pelos seguintes diplomas legais:
1. Regulamento Interno
Elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril, revisto
anualmente e aprovado em Conselho Escolar Geral sob proposta do
Conselho Pedagógico
4. Admissão de alunos
Conforme diploma legal em vigor
5. Aproveitamento escolar
Conforme Despacho Conjunto do Ministro da Defesa Nacional e do Ministro
da Educação em vigor (n.º 275/2006 de 06 de Março de 2006) e
Regulamento de Exames a vigorar para o respectivo ano lectivo
6. Normas Disciplinares
Decreto – Lei n.º 344/85 de 23 de Agosto
Decreto - Lei n.º 43/89 de 3 de Fevereiro
Lei n.º 3 /2008 de 18 de Janeiro
Nas omissões deste guia, aplicar-se-á a legislação em vigor.
7. Mensalidades
Portaria n.º 872/81 do EME de 29 de Setembro de 1981 (DR n.º 224 – Iª
Série);
Portaria n.º 774/86 do MDN de 31 de Dezembro de 1986 (DR n.º 300 – Iª
Série);
Portaria n.º 4/2000 de 05 de Janeiro (DR n.º 3 – 05/01/2000);
Portaria n.º 1390/2002 de 25 de Outubro (DR n.º 247 – 25/10/2002);
Portaria n.º 931/2005 de 28 de Setembro (DR n.º 187-28/09/2005);
Nos termos do Art.º 12º da Portaria n.º 872/81, de 29 de Setembro, com
redacção dada pelas Portarias n.º 774/86, de 31 de Dezembro, e n.º
4/2000, de 5 de Janeiro, por Despacho de Sua Ex.ª o General CEME, de
14Jan2008, para vigorar de 01Set2008 a 31Ago2009.
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1. Organograma
DIRECÇÃO
ÓRGÃOS DE CONSELHO
SERVIÇO
CORPO DE ALUNOS
ESCOLAR
COMPANHIAS DE
ALUNOS (4)
2. Direcção
a. Director
b. Subdirector
c. Adjunto da Direcção
d. Gabinete da Direcção
3. Órgãos de Conselho
Os Órgãos de Conselho emitem pareceres, no âmbito das suas
competências, tendo em especial atenção o apoio à Direcção no que
respeita aos objectivos específicos da acção educativa do Colégio Militar.
Os assuntos tratados nas reuniões dos Conselhos têm sempre carácter
estritamente confidencial;
Em cada sessão dos Conselhos é elaborada uma acta;
As actas dos Conselhos só podem ser divulgadas mediante despacho do
Director, quando tal for requerido e justificado pelo interessado
directamente no seu conteúdo.
a. Composição e âmbitos dos Conselhos:
1) Conselho Escolar Geral
a) Definição
O Conselho Escolar Geral é o órgão responsável pela
divulgação das linhas orientadoras da acção educativa e pela
avaliação da acção escolar geral, assegurando a participação
e a representação da comunidade educativa.
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b) Composição
(1) Director
(2) Subdirector
(3) Chefe do Serviço Escolar
(4) Professor Decano
(5) Assessores do Serviço Escolar
(6) Comandante do Corpo de Alunos
(7) Coordenadores de Departamento
(8) Coordenadores de Directores de Turma
(9) Chefe da Secção de Pessoal
(10) Chefe da Secção de Logística
(11) Comandantes de Companhia
(12) Restantes membros do Corpo Docente
(13) Capelão
(14) Representante do Gabinete de Psicologia Clínica e
Orientação Escolar
(15) Médico da Unidade
(16) No Conselho Escolar Geral intervêm
(17) A Direcção
(18) O Serviço Escolar
(19) O Secretariado de Exames
(20) Os Coordenadores dos Directores de Turma
(21) Os Coordenadores de Departamento
(22) Os Assessores do Serviço Escolar
(23) O Coordenador do Centro de Recursos
(24) O Corpo de Alunos
(25) A Secção de Logística
(26) A Secção de Pessoal
c) Competências
Apresentação dos principais aspectos relativos à acção
escolar geral
d) Funcionamento
(1) Periodicidade
O Conselho Escolar Geral reúne ordinariamente no início
e no final de cada ano escolar.
(2) Convocatória
(a) O Conselho Escolar Geral é convocado em Ordem
de Serviço, sempre com a antecedência mínima de
dez dias;
(b) A convocatória inclui a Ordem de Trabalhos e o
docente nomeado secretário;
(c) Quaisquer alterações aos dia e hora fixados devem
ser comunicadas a todos os membros do Conselho.
(3) Quorum
(a) Este Conselho reúne quando esteja presente a
maioria dos seus membros.
(b) Não se verificando, na primeira reunião, o quorum
previsto no ponto anterior, será convocada nova
reunião, com o intervalo de pelo menos vinte e
quatro horas, prevendo-se nessa reunião que o
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(4) Actas
(a) De cada reunião é lavrada acta, em suporte próprio,
contendo o resumo dos assuntos tratados,
deliberações tomadas e o resultado de votações,
sendo assinada pelo secretário e pelo presidente.
(b) As actas são lidas e aprovadas na reunião ordinária
seguinte;
(c) Nos casos em que o órgão assim delibere, a acta é
lida e aprovada na reunião a que disser respeito.
(5) Secretariado
(a) O secretário de cada reunião é nomeado pelo
Serviço Escolar;
(b) A função de secretário é exercida pelos membros do
Conselho em regime de rotatividade;
(c) Verificando-se a sua falta, transita para a reunião
seguinte o cumprimento dessa função.
(6) Deliberações e votações
(a) Só podem ser objecto de deliberação os assuntos
incluídos na Ordem de Trabalhos, salvo se,
tratando-se de reunião ordinária, pelo menos dois
terços dos membros reconhecerem a urgência de
deliberação imediata sobre outros assuntos;
(b) É proibida a abstenção aos membros do Conselho
presentes e que não se encontrem impedidos de
intervir;
(c) As deliberações são tomadas por votação nominal;
(d) As deliberações são tomadas por maioria absoluta
de votos dos membros presentes;
(e) Em caso de empate na votação, o presidente tem
voto de qualidade, salvo se a votação se tiver
efectuado por escrutínio secreto;
(f) Havendo empate em votação por escrutínio secreto,
proceder-se-á imediatamente a nova votação e, se
o empate se mantiver, adiar-se-á a deliberação
para a reunião seguinte; se na primeira votação
dessa reunião se mantiver o empate, proceder-se-á
a votação nominal;
(g) Compete ao Presidente do Conselho Pedagógico
analisar a deliberação proposta e decidir sobre a
matéria em análise.
e) Vigência do Regimento
O presente Regimento tem a vigência de quatro anos,
podendo, no entanto, ser revisto anualmente se o Conselho
assim o entender.
f) Casos Omissos
Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos
por este Conselho atendendo à natureza das deliberações e
respectiva fundamentação legal.
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4. Serviço Escolar
a. Composição
a) Chefe do Serviço Escolar
b) Um Assessor Militar Adjunto
c) Dois Assessores Docentes
d) Secretaria Escolar
b. Competências/Funções
a) O Serviço Escolar, como sistema funcional, tem a seu cargo a
coordenação e a acção executiva dos assuntos e actividades
de ensino, admissão e exames dos alunos.
b) O Adjunto e os dois Docentes do Serviço Escolar são
essencialmente assessores do Chefe do Serviço e dedicam
especial atenção ao planeamento geral, à elaboração de
projectos gerais e/ou pluridisciplinares e à coordenação
educativa, conforme a repartição de âmbito funcional que
lhes tiver sido fixada.
c) A Secretaria Escolar assegura os serviços de registo,
documentação e arquivo dos processos individuais dos
alunos.
5. Corpo Docente
a. Direitos e Deveres do Corpo Docente
1) São direitos e deveres do pessoal docente do Colégio Militar todos
os que se encontram previstos no artigo 3.º do Capítulo I e no
Capítulo II do Estatuto da Carreira Docente (Decreto-Lei n.º
15/2007 de 19 de Janeiro).
2) Decorrendo da especificidade do CM, os Docentes que leccionam
nesta escola assumem também o compromisso de, em
conformidade com o seu Projecto Educativo, respeitar e transmitir
permanentemente todos os princípios e valores consignados no
Código de Honra do Aluno do Colégio Militar.
b. Funções e Cargos do Corpo Docente
O Colégio Militar desenvolve um Projecto Educativo em articulação
com o disposto no Guia do Aluno/Regulamento Interno e envolve
paritariamente toda a comunidade educativa, competindo, entre
outras, ao Corpo Docente, as seguintes funções:
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6. Secção Logística
a. Composição
1) Chefe
2) Subsecção de Recursos Financeiros
3) Subsecção de Recursos Materiais
b. Competências/funções
a) Tratar dos assuntos de âmbito financeiro;
b) Executar o planeamento e o levantamento das necessidades
a satisfazer durante o ano, providenciando os materiais
necessários à vivência colegial.
7. Serviços de Apoio
a. Composição
1) Chefe
2) Secção de Apoio Geral
3) Secção de Veterinária
4) Secção de Alimentação
5) Secção de Lavandaria e Banhos
6) Secção de Salas e Cantinas
7) Feitoria
8) Formação do Comando
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b. Competências/funções
Os serviços de apoio agregam um conjunto de órgãos de execução
responsáveis por manter as instalações e a vivência no interior do
Colégio Militar nas melhores condições, tendo em conta os recursos
disponíveis.
8. Secção de Pessoal
a. Composição
1) Chefe
2) Secção de Justiça
3) Secretaria-geral
4) Centro de Correspondência
b. Competências/funções
1) Proceder ao controlo de Efectivos de Pessoal Militar e Civil;
2) Proceder ao registo, expedição e distribuição interna da
correspondência oficial e particular;
3) Manter os registos individuais actualizados;
4) Elaborar as escalas de Serviço e de Guias de Marcha;
5) Proceder à compilação dos aspectos mais relevantes do Diário da
República, das Ordens do Exército, Despachos, Circulares e
mensagens;
6) Divulgar a Ordem de Serviço.
9. Corpo de Alunos
a. Composição
1) Comandante
2) Secção de Instrução Militar
3) Secção de Serviço de Internato
4) Secção Sanitária
5) Companhias de Alunos
b. Competências/funções
1) Enquadrar os Alunos admitidos ao Colégio Militar;
2) Exercer a competência disciplinar, de acordo com o estabelecido
no Guia do Aluno / Regulamento Interno;
3) Ministrar a Instrução Militar, garantindo que no final do percurso
escolar os alunos obtenham as competências definidas pela
Direcção de Formação do Comando de Instrução e Doutrina e
aproveitamento escolar nesta disciplina;
4) Respeitar e fazer respeitar o preceituado no Código de Honra do
Colégio.
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V. INFORMAÇÕES ESCOLARES
1. Metodologia
a. No final de cada período escolar, são afixadas em pauta as
classificações dos alunos e informados destas, por escrito, os
encarregados de educação.
b. No 1.º e no 2.º períodos, são igualmente enviadas informações
intermédias.
c. Os Directores de Turma, no início de cada período lectivo, reúnem-se
com os encarregados de educação dos alunos, em data e hora a
divulgar oportunamente.
d. Independentemente do referido em a., os Directores de Turma
solicitam, sempre que considerem oportuno, a presença do
Encarregado de Educação dos alunos no Colégio Militar.
3. Contactos
Os Encarregados de Educação podem informar-se acerca dos seus
educandos mediante contacto prévio junto das seguintes entidades:
Assuntos relativos à Vivência Colegial
a. Oficiais Comandantes de Companhias de Alunos
Diariamente, das 12h00 às 13h00 e das 15h30 às 16h30
Assuntos relativos à Aplicação Escolar
b. Director de Turma - conforme horário a divulgar
A marcação de entrevista é feita telefonicamente através da
Encarregada de Instrução respectiva.
c. Secretaria Escolar
Diariamente, das 09h30 às 12h30 e das 15h00 às 16h30
Serviço de Saúde
d. Médico ou Oficial Psicólogo - A marcação de entrevista é feita
telefonicamente pelo Encarregado de Educação do Aluno em causa.
Assuntos Religiosos
e. Capelão.
Contabilidade
f. Secção Financeira (Subsecção de Contas dos Alunos)
Diariamente, das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 16h30
Obs: Os horários não definidos neste Guia são estabelecidos anualmente e divulgados
através de circular enviada para os Encarregados de Educação na primeira quinzena
do ano lectivo.
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1. Por Requerimento
a. Apresentado pelo Encarregado de Educação e dirigido ao Director do
Colégio Militar. A data do abate coincide com a do deferimento;
b. Apresentado pelo Director de Turma, devidamente fundamentado e
dirigido ao Conselho de Turma;
1) Do requerimento apresentado pelo Director de Turma, será dado
imediatamente conhecimento sumário ao Encarregado de
Educação;
2) No prazo de dez dias contados da data da recepção do
requerimento, o Conselho de Turma concluirá pelo deferimento ou
indeferimento do pedido;
3) A decisão do Conselho de Turma será, no prazo de cinco dias,
submetida a apreciação do Conselho Pedagógico que concluirá
pela sua ratificação-confirmação ou pela sua improcedência;
4) A data do abate será a que resultar da decisão do Conselho
Pedagógico;
5) A decisão do Conselho Pedagógico é vinculativa e insusceptível de
recurso e comunicada ao Encarregado de Educação por carta
registada com aviso de recepção;
6) O processo individual do aluno será, dentro dos limites temporais
decididos em Conselho Pedagógico, transferido para uma escola
da zona de residência.
Regime de excepção
a. Alunos órfãos no decurso do ano lectivo;
b. Alunos que não transitaram de ano devido a elevado número de faltas
motivadas por doença, acidente ou outro fundamento que o Conselho
Pedagógico considere relevante.
1) Nos casos previstos pelo regime de excepção, dever-se-á
apresentar requerimento dirigido ao Exmo. Director.
2) O Regime de excepção só é passível de aplicação uma vez
durante o percurso escolar do aluno.
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2) Prémio “Esgrima"
Destinado ao aluno, em regra dos dois últimos anos, que melhor
tenha correspondido aos parâmetros de avaliação em Esgrima, a
par de notável dedicação e empenho pela actividade,
nomeadamente em competições e representações exteriores.
3) Prémio "Equitação"
Destinado ao aluno, em regra dos dois últimos anos, que melhor
tenha correspondido aos parâmetros de avaliação em Equitação,
a par de notável dedicação e empenho pela actividade,
nomeadamente em competições e representações exteriores.
b. Instituído pelo Colégio Militar
Prémio “Instrução Militar”
Destinado ao aluno do 12.º ano que obtenha a melhor média a
Instrução Militar desde o 8.º ano ao 11.º ano, com classificação não
inferior a 140 pontos, a par de comportamento igual ou superior a
BOM no 11.º ano.
4. Quadro de Honra
a. No final de cada período lectivo, são inscritos no Quadro de Honra do
Colégio Militar os alunos de qualquer ano que, a par de bom
comportamento, tenham obtido média igual ou superior a 135
pontos/13,5 valores (ensino básico e secundário, respectivamente) e
sem qualquer classificação inferior a 100 pontos/10 valores.
Não podem, ainda, ter qualquer menção de Não Satisfaz.
b. A publicação do Quadro de Honra é da responsabilidade do Serviço
Escolar, devendo ser afixado nos locais determinados até à véspera do
início do período seguinte.
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VIII. MENSALIDADES
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IX. DIVERSOS
a. Os alunos, através dos Encarregados de Educação, obrigam-se a
manter sempre actualizados os seus endereços e números de telefone,
bem como a comunicar oportunamente as alterações que tenham
ocorrido em relação aos últimos dados por si fornecidos, utilizando o
impresso "Alterações à Folha de Renovação de Matrícula", solicitada na
Secretaria Escolar.
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PARTE 2
REGIME INTERNO
I. BATALHÃO COLEGIAL
1. Composição/Organização
COMANDO
ESCOLTA A
CAVALO
4 COMPANHIAS
ALUNOS
2. Graduações e Distintivos
Os distintivos são aplicados na gola de farda de pano e no capote; na
farda de serviço interno, as platinas com os distintivos são colocadas na
passadeira do lado direito.
COMANDO
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Alvorada 08h00
Içar da Bandeira Conforme determinação superior
1ª refeição Formar (no refeitório) 08h30
2ª refeição Formar (no refeitório) 12h25
Arriar da Bandeira Conforme determinação superior
3ª refeição Formar (no refeitório) 19h30
Recolher 22h30
Silêncio 23h00
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c) Condicionamentos
São objecto de parecer por parte do Conselho Pedagógico,
com especial relevo para a proposta do Comandante do
Corpo de Alunos, os alunos que, em qualquer período do ano
anterior ou por factos ocorridos depois do encerramento
desse ano e até ao fim do estágio para graduados, tenham
sofrido sanções disciplinares de que resulte a classificação de
Medíocre ou Mau em Comportamento.
3) Processamento
a) O Comandante do Corpo de Alunos estabelece, no início de
cada ano lectivo, os factores de análise a que deve ser dada
especial atenção, promovendo as reuniões com os
Comandantes de Companhia e os Directores de Turma que
entender necessárias;
b) No final do ano lectivo, promove a consulta aos alunos
finalistas e a outras entidades julgadas a propósito;
c) Terminadas as consultas, submeterá à Direcção uma
proposta escrita, de carácter CONFIDENCIAL, que servirá de
base aos trabalhos do Conselho Pedagógico;
d) No exercício da sua competência e por convocação
específica, o Conselho Pedagógico analisa a proposta referida
em c), considerando individualmente os alunos propostos,
reaprecia os alunos nas circunstâncias referidas e consolida a
proposta a submeter ao Director;
e) O Director aprova a proposta, ou remete a Conselho para
reapreciação.
b. Chefe de Turma
1) Nomeação
a) Os chefes de Turma do ano terminal são
(1) O Aluno Comandante do Batalhão Colegial;
(2) Nas restantes turmas, o aluno mais graduado da turma.
b) Os chefes de turma dos restantes anos do curso do Colégio
são designados
(1) Entre os de maior graduação, no caso de haver na
turma alunos graduados, ou por antiguidade, tendo em
consideração as notas a comportamento e a aplicação
literária;
(2) Por escolha, nos restantes casos, respeitando, por
princípio, o critério de antiguidade e tendo em
consideração o comportamento, a aplicação literária e a
aptidão física.
2) Cessação de funções
a) Por motivo disciplinar
Quando o aluno sofra sanções disciplinares que determinem
a classificação de Medíocre ou Mau em Comportamento, no
final do período escolar.
A cessação de funções, neste caso, tem efeito no dia
seguinte ao da publicação da sanção que determine aquela
classificação.
b) Por proposta do Conselho de Turma
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3. Outras Funções
Por nomeação (da Direcção, do Serviço Escolar, do Comando do Corpo de
Alunos ou da Companhia).
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3) Ao Porta-Guião
a) Assegurar, com a maior dignidade, a presença do Guião do
Colégio Militar em todos os actos de serviço que lhe forem
determinados;
b) Auxiliar o Ajudante do Comandante de Batalhão e o Porta-
-Estandarte Nacional na coordenação e na dinamização das
actividades de complemento curricular;
c) Assegurar a comunicação com o Comando do Corpo de
Alunos sobre todos os aspectos relativos à alimentação.
4) Ao Cerra-Fila da Escolta a Cavalo
a) Exercer a sua acção directa, colaborando com o Comandante
da Escolta a Cavalo e sob orientação do Mestre de Equitação
ou seu Adjunto, em tudo o que diz respeito à manutenção e
conservação do material e equipamento da Escolta a Cavalo,
bem como na verificação das cargas existentes;
b) Na ausência do Comandante da Escolta a Cavalo, substituí-lo
em todas as suas funções;
c) Em formatura da Escolta a Cavalo, receber a apresentação
dos pelotões, passar-lhes revista e quando em condições,
fazer a sua apresentação ao Comandante da Escolta a
Cavalo;
d) Coordenar, sob a orientação do Representante do Grupo
Disciplinar de Educação Física, todas as actividades
desportivas a nível do Batalhão, no que deve empenhar o
maior dinamismo, interesse e espírito de iniciativa.
3. Comandante de Companhia
Como primeiro responsável pela conduta da disciplina da fracção que
comanda, compete-lhe
a. Exercer o Comando da sua Companhia, coordenando as actividades
dos graduados sob seu comando e, dum modo geral, de todos os
alunos da Companhia;
b. Velar para que os alunos sob seu comando executem pontual e
correctamente os preceitos estabelecidos nos regulamentos e
instruções em vigor e bem assim as ordens superiores, prevenindo
quanto possível o cometimento de faltas, especialmente as de
insubordinação, quer individuais quer colectivas;
c. Obter dos graduados, seus subordinados, o correcto desempenho das
suas atribuições;
d. Manter uma boa e sã harmonia nas relações entre os alunos da
companhia;
e. Promover que o ambiente moral da companhia se mantenha
impecável, quer aconselhando e providenciando no bom sentido, quer
averiguando faltas e admoestando os infractores;
f. Exercer a sua acção sob a orientação do Oficial Comandante da sua
Companhia, por forma a obter a melhor coordenação de esforços no
sentido de a prestigiar em todos os sectores;
g. Propor a nomeação dos responsáveis pelas várias dependências da
Companhia.
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4. Comandante de Pelotão
a. Exercer o Comando;
b. Obter do Comandante de Secção a melhor colaboração possível;
c. Coadjuvar o aluno Comandante de Companhia, acatando prontamente
a orientação por ele imprimida, e substituí-lo quando, na sua
ausência, for o mais graduado ou antigo;
d. Velar e orientar a acção dos alunos da fracção sob seu comando,
mantendo uma sã harmonia;
e. Responder pelo estado de arrumação das dependências da Companhia
a seu cargo, orientando e fiscalizando a acção dos alunos nomeados
como plantão às mesmas.
5. Comandante de Secção
a. Colaborar activamente com o Comandante de Pelotão no sentido de,
com ele, e sob a orientação do Comandante de Companhia, conseguir
a melhor harmonia entre os alunos do Pelotão;
b. Substituir, sempre que necessário, o Comandante de Pelotão,
mantendo a linha de orientação por ele definida;
c. Cumprir com o máximo empenho as restantes funções específicas que
lhe forem determinadas.
6. Chefe de Turma
que adquire, por inerência de funções e enquanto as desempenhar, maior
antiguidade em relação aos restantes alunos da sua turma e é, no âmbito
dos procedimentos escolares, o representante dos restantes alunos e o
primeiro responsável perante os docentes, compete
a. Manter a disciplina da sua turma sempre que se encontra em
formatura ou em outros actos de serviço a que não presida nenhum
Oficial ou Docente, tendo ainda responsabilidades acrescidas em
relação ao
1) Aprumo, atavio e disciplina da formatura sob seu comando;
2) Comportamento dos alunos em situações de falta ou ausência do
docente;
3) Comportamento dos alunos, globalmente considerados, perante o
docente.
b. Formar, comandar e apresentar a sua formatura no local onde deve
comparecer com toda a correcção, saudando o Docente em
continência; mandar os alunos entrar na sala de aula, onde se devem
manter em “sentido”; entrar, depois deles, juntamente com o
docente;
c. Aguardar as instruções do docente no início e no final de cada aula:
Compete ao Docente autorizar que os alunos se sentem, ou
determinar-lhes outro dispositivo para o início da aula; no final de
cada aula, compete ao docente autorizar que os alunos se levantem,
se perfilem e saiam ordeiramente da sala de aula;
d. Velar pelo bom entendimento com o comandante de companhia aluno,
para que reine um são ambiente moral e um bom convívio na sua
turma;
e. Promover a arrumação da sala, a limpeza do quadro e a organização
de tudo o que se torne necessário para o funcionamento da aula;
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8. Encarregado da camarata
a. Zelar para que a camarata se mantenha impecavelmente limpa,
passando as revistas necessárias para o efeito e incentivando os
alunos mais novos nessa limpeza;
b. Inculcar, nos alunos mais novos, hábitos de arrumação, passando as
revistas que se tornem necessárias aos armários de modo a que estes
se encontrem sempre impecavelmente organizados e limpos;
c. Verificar se os alunos abriram as camas e as fizeram à hora para tal
determinada, observando, em particular, o estado de limpeza das
cobertas e mandando substituir as que se apresentarem sujas;
d. Não deixar que na camarata de faça qualquer actividade que
prejudique o repouso dos alunos (fumo, barulho, pó, etc.);
e. Não permitir o uso indevido da camarata pelos alunos fora das horas
destinadas ao repouso;
f. Fazer propostas e sugestões pertinentes para o bom andamento do
serviço.
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1. Enquadramento Legal
As presentes Normas e Regime Disciplinar do Aluno do Colégio Militar têm
por base a Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro, que aprova o Estatuto do
Aluno do Ensino não Superior e materializa na sua redacção a
especificidade própria deste Estabelecimento Militar de Ensino.
2. Finalidade
As Normas e o Regime Disciplinar dos Alunos do Colégio Militar têm por
finalidade estabelecer um conjunto de regras de vivência colegial,
designadamente no que diz respeito aos direitos, deveres, menções de
apreço, sanções disciplinares e sistema de avaliação de comportamento, a
serem aplicadas aos alunos, desde o seu aumento até ao seu abate ao
efectivo do Batalhão Colegial.
3. Princípios Gerais
a. Formação Colegial
O Colégio Militar é um Estabelecimento Militar de Ensino destinado a
ministrar aos seus alunos uma elevada formação intelectual e física, a
par de uma sólida componente comportamental e cívica.
Deste modo, a formação do carácter dos alunos é um dos objectivos
dominantes, alicerçado no culto da ética e das virtudes que
caracterizam a instituição Colégio Militar.
b. A Disciplina Colegial
A disciplina a observar pelos alunos tem por base a sua adesão
consciente, voluntária e participativa, traduzindo-se no cumprimento
de um conjunto de regras e normas de conduta, de âmbito individual e
colectivo, em que devem ser permanentemente evidenciados os
princípios e os valores consagrados no Código de Honra do Aluno do
Colégio Militar.
c. Comunidade Educativa
De acordo com a Legislação em vigor, a autonomia de administração e
gestão das escolas pressupõe a responsabilidade de todos os membros
da comunidade educativa pela salvaguarda efectiva do direito à
educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso
escolares, pela prossecução integral dos objectivos do projecto
educativo, incluindo os de integração sócio-cultural, e pelo
desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os
valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável
da liberdade individual.
A comunidade educativa, referida no parágrafo anterior, integra, sem
prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e
encarregados de educação, os docentes militares e civis e funcionários
não docentes do Colégio Militar com intervenção na área da educação,
nos termos das respectivas responsabilidades e competências.
Deste modo, a acção educativa e de formação compete a toda a
comunidade educativa que terá como preocupação permanente a
motivação dos alunos para o cumprimento dos seus deveres.
Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e
preventivas, visando, de forma sustentada, os seguintes aspectos: a
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6. Direitos do Aluno
Todo o aluno do Colégio Militar tem iguais direitos e deveres, como factor
da formação e da consolidação da sua personalidade, designadamente
quanto a:
1) Conhecer e ser informado do Guia do Aluno/Regulamento Interno
do Colégio, em termos adequados à sua idade e ao ano
frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam
do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou cursos, o programa, os objectivos essenciais
e os critérios de Avaliação de cada disciplina ou área disciplinar,
os processos e as instalações, incluindo o plano de emergência, e,
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7. Deveres do Aluno
a. Gerais
1) Conhecer as normas de funcionamento dos serviços do Colégio, o
presente Guia do Aluno/Regulamento Interno e cumpri-los
prontamente;
2) Ser verdadeiro, honesto, leal e responsável, não aceitando que as
suas faltas sejam encobertas por gestos de falsa camaradagem;
3) Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;
4) Dar, generosamente, todo o seu esforço e aplicação nas aulas e
estudos, bem como nas actividades da vida colegial, mormente
quando estiverem em causa a representação e/ou o prestígio do
Colégio;
5) Seguir as orientações dos docentes relativas ao seu processo de
ensino e aprendizagem;
6) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade
educativa, obedecendo prontamente a todos os seus superiores
hierárquicos;
7) Ser leal para com os docentes e camaradas;
8) Contribuir para a harmonia da convivência colegial e para a plena
integração de todos os alunos;
9) Participar com pontualidade e assiduidade nas actividades
educativas ou formativas, bem como nas demais actividades que
requeiram a participação dos alunos;
10) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da
comunidade educativa;
11) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações,
material didáctico, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso
correcto dos mesmos, devendo participar na sua limpeza e
arrumação sempre que se torne necessário ou seja solicitado;
12) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da
comunidade educativa e não se apoderar de objectos ou de
valores que não lhe pertençam;
13) Permanecer no Colégio, salvo autorização escrita do Encarregado
de Educação e da direcção;
14) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, nem promover
qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
15) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos
passíveis de, objectivamente, causarem danos físicos aos alunos
ou a terceiros;
16) Não praticar qualquer acto ilícito;
17) Honrar e prestigiar o Colégio Militar, no culto dos valores e das
tradições que o caracterizam e nobilitam;
18) Cumprir as disposições do Regulamento de Continências e Honras
Militares que lhe forem aplicáveis;
19) Acatar as comunicações que lhe são transmitidas pelos militares,
vigilantes e demais pessoal em serviço do Colégio, em
cumprimento de determinações e ordens superiores, sem as
discutir ou murmurar;
20) Respeitar a chefia dos seus camaradas graduados, chefes de
turma, ou dos que exerçam quaisquer funções de comando ou de
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c. Circunstâncias Agravantes
São consideradas circunstâncias agravantes da responsabilidade do
aluno
1) A maior antiguidade;
2) A reincidência;
3) A premeditação ou má-fé;
4) O cometimento da falta em presença de camaradas mais novos;
5) O cometimento da falta em público;
6) O cometimento da falta por um graduado;
7) Se a segunda falta for cometida no decurso do mesmo ano
lectivo;
8) A existência de riscos ou prejuízos para terceiros;
9) O desprestígio para o Colégio;
10) A actuação colectiva;
11) O cometimento da falta após prevenção.
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d. Graves
São exemplos de infracções consideradas graves as que se enquadrem
na agressão a camaradas; a falta de comparência a cerimónias, aulas,
instruções, representações e consultas externas; os comportamentos
e as atitudes que motivam a expulsão de aulas ou de outros locais de
ensino e instrução; a desobediência com ostentação, a fraude escolar,
a ausência indevida do Colégio ou do local onde deve permanecer; a
apropriação de objectos ou de valores de pequena importância; a fuga
às responsabilidades (onde se inclui a falta de comunicação de
qualquer ocorrência ao seu Encarregado de Educação quando a tal
esteja obrigado por este Guia, por indicações dos Educadores do
Colégio Militar, ou ainda quando da ocorrência da falta possa resultar
qualquer interferência com a vida familiar ou Colegial); a utilização de
traje civil no Colégio sem autorização, a posse e o consumo de
bebidas alcoólicas e tabaco, e outras atitudes semelhantes.
e. Muito graves
São exemplos de faltas consideradas muito graves, as que revelem
falta de carácter, falta de camaradagem, deslealdade, rebeldia;
delapidação ou uso de equipamentos, viaturas ou instalações para o
qual não esteja habilitado ou autorizado; graves ofensas à moral,
despotismo e violência; apropriação de objectos ou valores
significativos e outras atitudes semelhantes; não aceitação até à
reunião intermédia do 1.º Período, e/ou incumprimento reiterado do
Regulamento Interno do Colégio.
Outras faltas que não estejam tipificadas neste Guia do Aluno serão
analisadas e ser-lhes-á atribuída uma tipologia quanto à gravidade para
que se possa aplicar a correspondente sanção disciplinar.
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22. Comportamento
Principais parâmetros de avaliação:
a. Pontualidade;
b. Aprumo e atavio;
c. Civilidade;
d. Aplicação;
e. Honestidade;
f. Camaradagem;
g. Sentido das responsabilidades.
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Todo o militar deve aos superiores, como tributo natural à autoridade de que se
acham investidos por lei, provas de disciplina e cortesia, manifestadas, em
todas as circunstâncias de tempo e lugar, por atitudes e gestos precisos,
rigorosamente observados.
O militar manifesta respeito e apreço aos superiores e camaradas, assim como
a confiança que neles deposita, pela continência, pela forma como se apresenta
ou a eles se dirige e pela maneira como lhes honra a precedência.
A continência individual é a saudação que o militar isolado, isto é, não estando
de sentinela ou não fazendo parte de força militar comandada, faz à Bandeira,
ao Hino Nacional, ao Presidente da República, aos superiores e a outras
autoridades; não pode ser dispensada, sendo feita a qualquer hora do dia ou da
noite.
1. Continência
Têm direito a continência
a. A Bandeira Nacional
1) Ao ser içada ou arriada nas fortalezas, navios de guerra e edifícios
militares;
2) Quando conduzida por força militar;
3) Quando hasteada em cerimónias cívicas ou actos públicos;
4) Por ocasião da cerimónia do recebimento ou retirada, nas
formaturas de tropas;
5) Quando um militar, nos navios de guerra, entra a bordo e deles
sai, ou, embarcado, a avista pela primeira vez no dia.
b. O Hino Nacional, quando executado em continência ou em solenidades
cívicas;
c. O Presidente da República, em qualquer ocasião;
d. Os Ministros de Estado, em qualquer parte do território nacional;
e. Os oficiais pertencentes à Marinha, ao Exército e à Força Aérea, em
todas as ocasiões;
f. As Bandeiras das nações amigas, nos mesmos casos da Bandeira
Nacional;
g. Os Hinos das nações estrangeiras, nas mesmas condições do Hino
Nacional;
h. Os militares das forças armadas estrangeiras, de acordo com os
respectivos postos;
i. Os membros do corpo docente, mesmo trajando à civil;
j. Nos quatro primeiros casos, aos marechais e oficiais generais a
continência deve ser executada partindo da posição de sentido, tendo
a frente voltada, conforme o caso, para a Bandeira, para a Banda que
executa o Hino Nacional ou para a direcção perpendicular à da marcha
da autoridade.
2. Apresentação e Tratamento
a. O aluno, para falar ou para se apresentar a um oficial, aproxima-se
deste à distância de dois passos, toma a posição de sentido, faz a
continência e menciona: «Apresenta-se o aluno n.º..., (nome)...,
da ... Companhia do Colégio Militar, dizendo o motivo da
apresentação», no caso de se encontrar no exterior do Colégio, e
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3. Procedimentos
a. Se marcha em acelerado, o aluno toma a cadência ordinária para
prestar continência.
b. Quando a cavalo, se o superior estiver a pé, passará por este ao
passo; se ambos estiverem a cavalo, marchando no mesmo sentido,
só ultrapassa o superior depois de lhe ter pedido autorização; em
todos os casos, é feita a continência individual. O militar a cavalo
apeia-se para falar ao superior que se encontra a pé, salvo ordem em
contrário. Para montar ou apear, pede autorização.
c. Se conduz um veículo, não faz continência; concentra toda a sua
atenção na direcção do veículo.
d. Se transporta uma pasta ou um pequeno embrulho, carrega-os na
mão esquerda, a fim de ter livre a mão direita para a execução da
continência. Quando com a cabeça descoberta ou com ambas as mãos
ocupadas, o subordinado gira vivamente a cabeça para o superior
(«olhar direita» ou «olhar esquerda»), encarando-o francamente; se
estiver parado, tomará a posição de sentido com a frente voltada para
a direcção perpendicular à da marcha do superior.
e. Com a espingarda a tiracolo, procede como no caso de militar isolado,
e em bandoleira, como com a cabeça descoberta; em qualquer outro
caso, fará «ombro-arma» (“apresentar arma” a oficial superior).
f. Se encontrar um superior numa escada ou passagem estreita, o aluno
cede o melhor lugar, faz alto, com a frente voltada para a direcção
perpendicular à da marcha do superior, e executa a continência.
g. Acompanhando um superior, o aluno faz continência aos superiores
que encontrar, embora estes possam ser de posto inferior ao daquele
a quem acompanha.
h. Todo o militar deve levantar-se e tomar a posição de sentido sempre
que por ele passar uma formatura; se estiver em marcha, fará alto,
voltando a frente para ela. Em seguida fará a continência à Bandeira e
a todos os oficiais.
i. Quando vários alunos se encontram com outros, isolados ou em
grupos, fazem todos a continência como se estivessem isolados.
j. Quando um aluno entrar num recinto público (café, hotel, restaurante,
sala de leitura, etc.), percorrê-lo-á com o olhar para verificar se há
algum superior presente; neste caso, do lugar em que está, faz-lhe a
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VIII. ENXOVAL
1. Artigos de Modelo Exclusivo do CM
a. Uniforme de passeio
Barrete 2
Calça de pano 1
Calção de montar de pano (a.) 1
Dólman de pano 1
Camisa branca com punhos 3
Colarinho de plástico 2
Luvas castanhas (de pele) 1
b. Uniforme de serviço
Blusão 2
Calças 3
Calção de montar (b.) 2
Cinto modelo CM 1
Camisa de trabalho 5
Camisola de lã 2
c. Abafos
Capote 1
Capa / Gabardina 1
Artigos de cerimónia
Barretina com penacho 1
Granadeiras 1
Luvas brancas (de pano) 1
d. Educação Física e Desportos
Camisola de ginástica de alças (sem mangas) 4
Bragas 4
Fato de treino 1
Barretina em pano para o fato de treino 1
Luva de esgrima (c.) 1
Máscara de esgrima (c.) 1
Luvas cinzentas (a. e b.) 1
Esporins (a. e b.) 1
Toque (a. e b.) 1
e. Calçado
Botas pretas (modelo militar) 1
Botas pretas de calfe (modelo CM) 1
Sapatos pretos 1
Botas altas ou polainas pretas (b.) 1
Botas altas em calfe (a.) 1
Sapatos de ginástica 1
Sapatos de ginástica (sabrinas) 1
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f. Artigos de higiene
Copo de dentes 1
Saboneteira 1
Toalha de rosto 4
Toalhão de banho 3
Saco de roupa servida 3
g. Artigos diversos
Gravata preta 2
Tala para limpeza de botões 1
Pequeno equipamento contendo agulhas e linhas
castanha, cinzenta e branca; botões de calça e camisa;
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molas e botões amarelos para farda de pano (6 gr. e 8
peq.).
Saco preto (modelo CM) 1
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d.Artigos diversos
Edredão branco 1,60x2,20 m (*) 1
Capa impermeável para colchão de 0,80x1,85 m (*) 1
(obrigatório para os novos alunos)
Cabides para fato 2
Cabides para calças 2
Escova de fato 1
Escova de calçado 1
Pano para limpar metais 1
Pano para calçado 1
Pomada preta (caixa) 1
Roupão turco branco 2
Calção de banho 1
Touca de banho 1
Óculos para piscina 1
Toalha azul para a natação 1
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SERVIÇO DE
SAÚDE DO
COLÉGIO
HOSPITAIS
MILITARES
OU CIVIS
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3. Tratamentos
a. Os alunos que necessitam de tratamentos diários comparecem na
Enfermaria conforme o horário que lhes tiver sido fixado pelo médico
ou enfermeiro de serviço.
b. Em casos de urgência, o tratamento não tem condicionamentos de
horário.
c. A medicação que vier prescrita do domicílio deve estar acompanhada
da informação clínica e respectiva posologia para que possa ser
administrada no Colégio pelo enfermeiro.
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2) Ao Hospital
De acordo com os respectivos regulamentos.
5. Doentes no Domicílio
a. Os alunos com baixa à Enfermaria do Colégio podem ser transferidos
para o seu domicílio, mediante pretensão escrita do Encarregado de
Educação e parecer favorável do Médico-Chefe do Serviço de Saúde do
Colégio. Neste caso, quando o aluno regressa, deve fazer a
apresentação na consulta do médico do Colégio Militar que autorizou a
sua transferência para o domicílio, ou do Médico-Chefe, para que lhe
seja dada alta.
b. Nos casos em que o aluno adoeça, estando no domicílio, e que a
situação clínica o impossibilite de se apresentar no Colégio, o
Encarregado de Educação deve comunicar o facto telefonicamente e
no mais curto prazo ao Oficial de Dia, indicando-lhe a morada onde o
aluno se encontra e a identidade do médico assistente. Esta
comunicação tem de ser confirmada no Colégio, por escrito e pela
forma mais expedita.
A situação de doente no domicílio pode ser verificada pelo Serviço de
Saúde do Colégio.
Após o período de doença no domicílio, o aluno apresenta-se munido
do atestado de doença ou de outro documento comprovativo (tem
como prazo máximo para entrega 3 dias úteis após a sua
apresentação) e inscreve-se para a primeira Revista de Saúde que
ocorrer, a fim de ser observado pelo médico e lhe ser dada alta.
c. Deve constar no atestado médico que o aluno está em condições de
ser integrado com os demais nas normais actividades, não sendo
portador de qualquer sintoma contra-indicado.
6. Dispensas
a. Os alunos que, pelo seu estado de saúde, não se sintam em condições
de frequentar as aulas devem obter previamente a respectiva dispensa
na Revista de Saúde.
b. Quando a Revista de Saúde se realizar depois da aula ou actividade
para a qual não se sentem capazes, os alunos devem apresentar-se na
Enfermaria, de preferência durante o intervalo, e expor as suas
queixas.
c. Os alunos dispensados de actividade física devem comparecer
obrigatoriamente nas aulas de Ed. Física, Equitação, Esgrima,
Instrução Militar e ACC munidos do impresso próprio que atesta e
descreve a sua dispensa.
d. Quando essa impossibilidade for detectada pelo docente, este deve
encaminhar os alunos para a enfermaria para serem imediatamente
observados.
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8. Dietas
Se o quantitativo o justificar, os alunos a quem for prescrita dieta
alimentar tomam as refeições em mesas reservadas nos respectivos
refeitórios.
9. Farmácia
a. O Serviço de Saúde do Colégio Militar dispõe de uma pequena
farmácia, podendo fornecer os medicamentos existentes mediante
receita médica.
b. A Subsecção de Recursos Financeiros do Colégio procede à respectiva
cobrança em simultâneo com as mensalidades.
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X. REGIME DE SAÍDAS
1. Conceito
a. As famílias são a componente fundamental da acção educativa
complementada pelo Colégio Militar. Como tal, para além do
conhecimento que lhes é facultado periodicamente sobre a vivência
colegial dos seus educandos, dispõem dos períodos especialmente
destinados a permitir que os alunos saiam do Colégio para regressar
ao ambiente familiar.
b. Como regra, os alunos apenas necessitam de apresentar requerimento
por escrito para as saídas com carácter de excepção.
Os alunos que optem por permanecer no Colégio nos períodos de
saída normal terão de se inscrever em impresso próprio nas
respectivas Companhias, indicando as refeições que desejam tomar.
c. Em circunstâncias normais, não serão permitidas dispensas de aulas,
instruções, formaturas e outros actos ou actividades a que os alunos
estão obrigados.
d. Os encarregados de educação têm de preencher um impresso próprio
a fornecer pela Secretaria Escolar com o qual os seus educandos
ficarão ou não autorizados a sair sem condicionamentos (Cartão
verde/vermelho). No caso de só permitirem a saída dos seus
educandos do Colégio quando acompanhados (cartão vermelho), terão
de mencionar a identificação de quem está autorizado a fazer esse
acompanhamento..
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XII. VISITAS
e. Horários
1) Dias úteis:
Das 19h00 às 19h50, caso não haja actividade escolar ou outra.
2) Sábados, domingos e feriados:
Das 15h00 às 19h50.
3) Alunos com baixa à enfermaria:
De acordo com o horário estabelecido pelo Médico-Chefe do
Serviço de Saúde.
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XIII. CONTACTOS
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XV. FEITORIA
1. Conceito
O Aquartelamento do Colégio Militar em Oeiras (Feitoria) localiza-se junto à
praia de S. Julião da Barra, em Oeiras, e destina-se a proporcionar aos
alunos internos o benefício de um período de férias balneares e de fins de
semana, de acordo com as normas estabelecidas pela Direcção do Colégio.
2. Funcionamento
a. Fim-de-semana
O local onde os alunos que permanecem no Colégio gozam o seu fim-
de-semana é decidido pela Direcção.
b. Período de férias
Funciona por turnos de duas semanas cada, tendo o seu início após o
final do ano escolar.
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4. Normas
a. Material distribuído aos Alunos
1) Armário;
2) Cama;
3) Roupa da cama.
b. Recepção dos Alunos no 1º dia de cada turno, durante as horas a
seguir indicadas:
Das 09h00 às 11h00;.
c. As entradas fora deste horário devem ser antecipadamente solicitadas
ao Oficial Chefe de Turno, através do n.º de telefone 214430580.
d. Qualquer aluno que não se tenha apresentado até às 22h00 do 1º dia
do início do turno será considerado como não presente, procedendo-se
à convocação de um aluno de reserva até às 12h30 do 2º dia do
turno.
e. O procedimento relativo ao pagamento é regulado pelas normas
constantes do guia do aluno.
f. Não é permitido o uso de fato de banho e chinelos no refeitório e bar.
g. Os alunos devem ser portadores de chapéu e protector solar.
h. Não é permitido o uso de telemóvel ou outros equipamentos
electrónicos durante o período das refeições, ou em momentos de
reunião promovidos pelo pessoal militar encarregado da coordenação
dos turnos. A posse e guarda destes artigos ou outros de lazer (patins
skates, etc) é da inteira responsabilidade dos alunos. O seu uso, no
interior da Feitoria ou no decorrer de actividades, será regulado pelo
Oficial Chefe de Turno. A utilização de artigos como skates, bicicletas e
afins apenas é autorizada nos arruamentos alcatroados.
i. Os artigos desportivos, como bolas e raquetas apenas podem ser
utilizados nos locais destinados ao efeito. Qualquer destes artigos só
será utilizado no interior da Feitoria.
j. Os alunos são obrigados a formar a todas as refeições, salvo
autorização expressa do Oficial Chefe de Turno.
k. Qualquer dúvida ou esclarecimentos sobre as presentes normas ou
casos não referidos deve ser colocada ao Oficial Chefe de Turno.
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1. “ZACATRAZ”
É o grito de saudação com que se festeja qualquer acontecimento
importante, no Colégio ou fora dele; é como um brinde que distingue quem
frequentou ou frequenta o Colégio Militar.
Julga-se que remonta ao princípio do século passado, mas não se
conhecem as circunstâncias que lhe deram origem. Neste grito, estão
contidos o sentimento e a alma dos “Meninos da Luz”. Por isso, é proferido
e acompanhado com vibração e entusiasmo, mas igualmente com
solenidade e respeito, em ocasiões importantes, ou saudando pessoas que
merecem consideração.
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2. “RAMALHO”
Esta tradição é uma forma típica e característica dos alunos do Colégio
Militar darem os parabéns.
Reúnem-se vários alunos fazendo círculos em volta do festejado,
normalmente os que pertencem à mesma turma, mesa ou equipa, para lhe
darem palmadas nas costas, por qualquer motivo especial que lhe diga
pessoalmente respeito e mereça ser celebrado, porque fez anos, ou porque
ganhou uma prova desportiva importante.
A tradição tem um significado festivo, de alegria e de felicitações para com
outro aluno, querendo apenas manifestar que todos sentem igual alegria
pela comemoração.
3. “PÊGÊ”
Esta expressão é dita em coro, normalmente no refeitório, mas também
em qualquer outro local quando oportuno por todos os presentes, sempre
que se parta um copo, um prato ou qualquer outra peça do género.
Significa que o pagamento da peça partida deve ser feito de imediato, pelo
que esta expressão dita em coro tem, efectivamente, o significado de
“Paga Já”.
5. ABRAÇO ao “BATALHÃOZINHO”
É uma tradição que se reveste de grande significado e se integra na
solenidade com que se procede à abertura formal de cada Ano Lectivo.
Realiza-se nos Claustros, em Formatura de Batalhão.
O Aluno Comandante de Batalhão profere uma pequena alocução,
explicando a todos os Alunos e suas famílias o significado do Abraço de
boas vindas que vai dar, em nome dos restantes Alunos, ao mais
pequenino dos Novos Alunos, o qual fica, então, carinhosa e
simbolicamente conhecido como “Batalhãozinho”.
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9. ESCALADA da CÚPULA
A tradição iniciou-se no final do Ano Lectivo de 1923/1924.
Pela calada da noite e após o “SPEL E KING”, um grupo restrito de
finalistas, normalmente mais desembaraçados fisicamente, escalam a
Cúpula e colocam, na Cruz, o Capote e a Barretina.
Esta acção simboliza o último adeus ao Colégio, enquanto Alunos, e é
também a oferta destes dois ícones colegiais (normalmente pertença do
aluno Comandante de Batalhão), marcando a presença e a continuidade
até ao início do próximo Ano Lectivo.
XVII. CONDUTA
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NOTA FINAL
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