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O VÔO DA PERFEIÇÃO
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quando por fim a descobrirmos, será tão convincente, tão inevitável que diremos
uns aos outros: “Que lindo! Como poderia ter sido de outra maneira?”
Embora sem pretensão teológica, Wheeler enunciou de forma simples a
inquietação de todos nós com o sentido da vida e apontou para algo desconhecido
para ele, mas não para nós, amigos de Jesus.
Essa idéia, tão convincente, tão inevitável, não tenho dúvida, é o amor, causa
maior do movimento de Deus em direção ao homem. “Porque Deus amou ao
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 RA)
Tais quais aviões, grandes, bonitos, rápidos, barulhentos e silenciosos,
destruidores, nossas ações desprovidas de amor são artificiais e inócuas, às vezes
até mesmo letais, simplesmente porque não são motivadas pelo amor. Basta ler o
hino do amor em 1 Coríntios 13 para comprovar essa afirmação.
O amor é o vôo da perfeição, que em movimentos ágeis e naturais
demonstra a grandiosidade do Criador. Ele quer nos ensinar a voar, de forma
simples, natural, graciosa e, impulsionados pelo amor, viver a perfeição de uma
existência imperfeita, em sintonia com a verdade maior do Evangelho. Como
poderia ser de outra maneira?
Ser incomodado pelo Espírito Santo não é coisa ruim. Aliás, é algo
extremamente benéfico e significativo para aqueles que, como diz a Bíblia, têm
filiação divina. “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus.” (Romanos 8:14)
Compartilhar a mensagem de Cristo produz alegria. Foi o que sentimos na
semana que passou (por ocasião do Seminário Pessoas compartilhando Jesus). Mas
além da alegria de testemunhar, sentimos também um incômodo do Espírito que
pode ser traduzido num único sentimento – poderíamos fazer mais.
Na pobreza do pensamento popular, o conhecido refrão diz “os incomodados
que se mudem”. Entretanto, suprimindo apenas um pronome, chegamos a uma
nova frase, de conotação espiritual: “os incomodados (pelo Espírito)... que
mudem”, o coração, os pensamentos, as atitudes, etc...
No desenvolvimento da nossa salvação somos chamados à santidade e esse
processo tem uma marca inconfundível, a mudança contínua, a novidade de vida da
qual falam 2 Coríntios 5:17 e Romanos 6:4, pontuadas pelos constantes incômodos
do Espírito.
O Espírito Santo nos incomoda a perdoar, entendendo a esfera bidimensional
do perdão – “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai celeste vos perdoará.” (Mateus 6:14);
O Espírito Santo nos incomoda a uma vida de oração mais profunda – “com
toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com
toda perseverança e súplica por todos os santos.” (Efésios 6:18)
O Espírito Santo nos incomoda a testemunhar de Cristo. São tantas
oportunidades desperdiçadas simplesmente porque sufocamos a Sua voz. É ele que
nos impele a pregar. “(...) o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não
te cales;” (Atos 18:9)
O Espírito Santo nos incomoda a amar, exatamente porque Ele derrama do
seu amor em nossos corações. “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de
Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”
(Romanos 5:5)
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É preciso dizer mais? Diante de tudo isso, vale repetir: “os incomodados
(pelo Espírito)..., que mudem!”. E que Ele continue a nos incomodar!
A CRISE DE CREDIBILIDADE
Há poucos dias atrás vivemos uma das maiores crises sociais das últimas
décadas.
Os acontecimentos serviram para mostrar a fragilidade de algumas
instituições e para confirmar a existência de uma outra crise, de ordem ética e
moral.
A instabilidade gerada pela desordem não foi apenas a da segurança, mas a
da credibilidade. Dentre uma porção de perguntas não respondidas, uma resume
todas as outras: em quem acreditar?
A Bíblia há muito fala da pecaminosidade do homem, do engano que há no
seu coração, fala também da vaidade inerente à essa pecaminosidade, menciona
ainda que governantes ímpios levam o povo à ruína. Em resumo, fala
prioritariamente da necessidade de Deus para vencer a maior das crises humanas:
o pecado.
Nestes tempos de tanta incerteza, são muitas as oportunidades para refletir
sobre a necessidade de Deus como modelo de credibilidade. Em vários sermões e
estudos bíblicos temos destacado a beleza do caráter de Deus.
Seguir esse modelo resulta em posturas e atitudes baseadas em verdade,
principalmente.
É disso que estamos precisando em nossa sociedade e em nossas famílias.
A verdade da Palavra de Deus é o único caminho para vencer a crise de
credibilidade.
Eu e você, firmados nessa palavra, podemos ajudar a vencer essa crise.
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Se estiver desanimado, acredite, vale a pena “tomar” a vacina.
"ABAIXO O AMOR"
PASSADO SALGADO
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Temos todos problemas para abrir mão. Muitas coisas nos prendem. Mas
quando se trata de seguir ao Senhor, não podemos capitular diante de
impedimentos de qualquer ordem. Não podemos olhar para trás.
Foi esse o problema da mulher de Ló. Ela foi vagarosa no caminhar para a
direção que Deus havia indicado porque não queria deixar a realidade que havia
sido condenada.
O povo de Israel viveu experiência semelhante quando sentiu “saudade” do
Egito, ou seja, em seu coração, talvez, sequer tivessem saído de lá (Números 11:4-
6). O fascínio do mundo e do pecado podem nos levar à mesma situação,
cristalizando nossa rebeldia.
O chamado de Jesus continua sendo o mesmo – “segue-me”. Atendê-lo exige
arrependimento e mudança de atitude. Entretanto, a religiosidade exagerada dos
nossos dias pode produzir em nós um desejo de seguir Jesus, algum
arrependimento emocional, mas nenhuma mudança.
Jesus continua nos advertindo com a mesma preocupação que tinha quando
falava sobre o futuro - “lembrai-vos da mulher de Ló”, como que a dizer: não sejam
lentos para cumprir a vontade de Deus, não olhem para trás, estejam atentos e
continuem caminhando em direção ao futuro glorioso que o Senhor reservou para
todos o que nEle crêem.
Ou seja, a vida cristã deve ser caracterizada por duas realidades bastante
singulares – movimento (seguindo a Cristo) e visão de futuro. O que passa disso é
estático e sem vida, como uma estátua de sal.
A ESCULTURA E O RESTO
Não raro, pastores são afligidos por crises cuja questão principal reside na
relevância e na eficácia do ministério que desenvolvem – e da própria igreja, por
extensão. (Eugene Peterson, autor prolífico no assunto, é a maior prova disso).
Penso e reflito sobre isso há muito tempo e posso dizer que a arte de esculpir
é uma bela metáfora do processo de “modelagem” da igreja de Cristo, cujas
aplicações são respostas claras às questões referidas.
Tudo começa em pedra informe, sem nenhuma beleza. A partir dele, o hábil
escultor, o Criador, pela instrumentalidade do Espírito Santo, toma o cinzel para
modelar gradativamente o bloco, transformando-o em forma bela e reconhecível - a
figura da noiva de Cristo.
Interessante observar que nesse processo, uma parte do bloco se tornará
parte da obra de arte, e outra será apenas o resto, o que sobrou do trabalho do
artífice, que criou a bela escultura, mas que no processo produziu uma série de
fragmentos de pedra que não se tornaram nada.
Aplicando à nossa própria vida (e da igreja) o sentido da metáfora, fica a
pergunta - no final da obra seremos o quê? Parte de uma bela escultura, ou
simplesmente o resto?
A INIMIGA SILENCIOSA
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A ansiedade revela que nossos focos estão errados, o que significa dizer que,
na prática, o Senhor Jesus ainda não domina completamente nossas vidas.
O melhor remédio contra a ansiedade é a Palavra de Deus, embora alguns
não a vejam como suficiente. Ela nos mostra como derrotar essa inimiga silenciosa.
É preciso lembrar de Deus conhece todas as coisas, antes mesmo que
venhamos a pedir. (Mateus 6:8)
Mesmo assim, todas as nossas petições devem ser apresentadas a Ele
(Filipenses 4:6).
E as Escrituras também recomendam que devemos entregar a Ele toda a
nossa ansiedade, porque Ele cuida de nós. (1 Pedro 5:7)
Diante de palavras tão claras, por que estamos sendo diariamente derrotados
por essa inimiga silenciosa? Vamos nos fortalecer pela Palavra de Deus cada vez
mais, porque ela foi a fonte da nossa regeneração (1 Pedro 1:23); é portanto, mais
do que suficiente para dar a segurança que necessitamos para lidar com os nossos
problemas e conflitos.
GERENCIAMENTO DE OPORTUNIDADES
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Isso tem levado muita gente à depressão ou à neurose; ou tem feito outros
passarem a vida esperando uma grande oportunidade que mudará o curso da vida
como resultado de uma espécie de sorriso da sorte.
Mas, há oportunidades que, essas sim, são imperdíveis e que não dependem
da sorte. Por exemplo, oportunidades de ouvir a palavra de Deus e de meditar nela.
Igualmente imperdíveis são as oportunidades para falar com Deus, seja
individualmente, ou em companhia de outros que, como nós, crêem nele. Há
também muitas oportunidades de servir ou ou ajudar alguém.
Aproveitando essas oportunidades, certamente vamos conhecer a graça
maravilhosa de Deus, que se manifesta a todo instante através de oportunidades
incontáveis. Como estamos gerenciando essas oportunidades?
... mas o mundo secularizado me impede até mesmo entender o que é ter
um pastor, portanto não desfruto da alegria confiante que ele promete.
... mas nem sempre estou consciente do que significa “nada me faltará”,
pois vejo que tenho muitas “necessidades” não atendidas.
... mas minha vida é uma grande correria sem descanso. Olho à minha volta
e não sinto a vida a vicejar e as águas tranqüilas são uma metáfora distante.
... mas a minha perspectiva para os problemas não é de restauração divina.
Já entendi a mentalidade do mundo “moderno” e estou sempre procurando “partir
para outra” quando alguma coisa foge do meu controle, ou sou contrariado, ou não
consigo fazer o que Deus quer de mim.
... mas não sei bem o que significa ser guiado. Aprendi com a vida que eu
dirijo o meu destino, portanto não consigo enxergar esse amor do qual fala o
salmo do pastor.
... mas de preferência, que eu não passe por nenhum vale da sombra da
morte, ou mesmo por perigos. Quero apenas a proteção nos momentos que me
interessam.
... mas a alegria de ser servido e honrado por um Deus que me ama não é
real para mim.
... mas a bondade e a fidelidade do pastor não passam de um jogo de
palavras poéticas.
Se essa for a nossa versão prática do Salmo 23, isto significa que
estamos carentes do grande amor de Deus. Sejamos mansos, aceitando
esse pastoreio para o nosso próprio bem.
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Após refletirmos em vários momentos sobre todos os aspectos ligados à
igreja e à vida cristã, a única conclusão possível aponta para a importância
primordial do que vai no nosso interior.
Muitos outros textos da Bíblia confirmam essa idéia de que Deus preocupa-se
com o nosso interior. (cf. 1 Samuel 16:7 Porém o SENHOR disse a Samuel: Não
atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o
SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o
coração).
O componente mais importante na vida de uma igreja que busca ser
agradável a Deus é o motivo que antecede cada uma das coisas que são feitas em
nome de Deus.
Motivos inadequados geram ações não consonantes com os propósitos da
igreja. Mas a verdadeira motivação produz um ambiente espiritual de grande valor
que propicia o crescimento mútuo e da própria igreja como um todo.
Vamos transformar 1 Co 10:31 em pergunta individual: “Estou fazendo tudo
para a glória de Deus?” Ou, por trás das minhas ações e atitudes estão motivos
inconfessáveis e não agradáveis a Deus?
É impossível olhar para o mundo e não sentir uma profunda tristeza diante
de tanta tragédia e miséria por toda a parte. Não sou simplista a ponto de dizer que
o problema do mundo é o homem, até porque com esse raciocínio teria que admitir
que a obra de Deus é imperfeita. Prefiro aceitar as explicações bíblicas para esse
quadro, que falam, principalmente, de rebeldia contra o Criador. Nesse sentido, o
primeiro capítulo do livro de Romanos soa como algo escrito ontem.
Esse olhar sobre o mundo pode produzir em nós resultados diferentes, que
vão da mais absoluta indiferença até o desespero niilista.
O conselho de Paulo - (Romanos 12:2 BV) “Não imitem a conduta e os
costumes deste mundo, mas seja cada um, uma pessoa nova e diferente,
mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa”– é um convite
a uma postura não conformista e ao mesmo tempo um incentivo a uma vida
proativa e de renovação constante.
Tudo à nossa volta sugere a passividade. Destaco apenas, como exemplo, a
imprensa televisiva, com sua cobertura ostensiva de tudo que acontece ao redor do
mundo, como um grande agente desse processo, que promove o olhar da
impotência. A fome do outro lado do planeta, em quinze segundos, a guerra em um
país de cultura estranha, em dez segundos, a destruição da natureza em vinte
segundos, corrupção dos agentes políticos, em alguns minutos, com uma
conclusão: quase nenhuma punição. Informações desnecessárias, na sua maior
parte, que geram uma resignação coletiva destrutiva e incompatível com a Palavra
de Deus.
A renovação da sociedade deve começar por atitudes não conformistas das
famílias, que vivem a realidade do mundo, sem dele fugir ou alienar-se,
enquadradas na dimensão maior da criação divina, compreendendo tudo
espiritualmente.
A revolução das famílias precisa acontecer agora, com a maior urgência, sem
passeatas escandalosas, sem armas ou insurreições políticas, simplesmente
vivendo em harmonia, coerentes com os princípios bíblicos que são mais do que
suficientes para produzir a felicidade no seu sentido mais puro e verdadeiro.
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A MATEMÁTICA DA FAMÍLIA
SEQÜESTRO BRANCO
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Vislumbrei nos argumentos apresentados o ápice de um grande e nefasto
processo. Um processo cínico e sub-reptício, iniciado há décadas (ou no Éden -
como quiserem), com discursos feministas e pressões consumistas, que empurrou a
mulher para o mercado de trabalho e culminou com a realidade dos nossos dias, na
qual grande maioria das famílias brasileiras é sustentada unicamente por mulheres.
A dupla jornada das mães entrega as crianças aos cuidados das escolas de
tempo integral, consideradas pelos políticos e governos, e até pela população, como
uma bandeira da educação de qualidade.
A ausência prolongada das crianças do ambiente do lar e do convívio familiar,
agravados pela evidente desintegração familiar e despreparo dos pais, provoca,
dentre tantos efeitos, desajustes diversos no desenvolvimento mental e emocional
dos pequenos, e os tornam reféns das terapias mais diversas.
O último estágio desse processo é uma verdadeira mordaça, constituída de
um conjunto de princípios que, em nome do desenvolvimento da criança, silencia a
autoridade e disciplina dos pais e educadores, ampliando a perplexidade em face da
escalada de absurdos perpetrados pelos pequenos e livres ditadores.
Convenhamos, é um verdadeiro seqüestro branco. Os nossos filhos estão
cada vez mais sob o poder de outros, e poucos se apercebem disso, ou pior, quase
ninguém tem condições para pagar o resgate e tê-los de volta.
Certamente não era isso que Deus tinha em mente quando planejou a
família. O núcleo pai, mãe, filhos, não é uma fixação de retrógrados, mas uma
receita simples de equilíbrio, baseada em ingredientes como submissão, cooperação
mútua, respeito e, principalmente, amor.
A missão de educar filhos é dos pais. Não permitamos que esse seqüestro
branco continue sendo praticado, mas voltemo-nos para o mandamento bíblico: “E
estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás
a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho,
ao deitar-te e ao levantar-te” Deuteronômio 6:6-7
VENDEDOR DE FACILIDADES
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incontroláveis, crimes hediondos no ambiente familiar, gente carente e em conflito
por toda parte.
Ainda faltava uma facilidade para anestesiar as consciências, nesse quadro
caótico - teorias sutis sobre transferência ou ausência de responsabilidade; e,
pronto, as culpas foram transferidas para a sociedade, autoridades, cultura,
modelos antigos e pais, dentre outros, que passaram a responder pelos álibis
emocionais para toda a sorte de desgraça familiar.
Infelizmente pouca gente consegue perceber que por trás de tantas
facilidades para a família está a mesma lógica perversa, prática antiga do inimigo
maior da humanidade - criar a dificuldade para vender a facilidade.
A dificuldade da família não é decorrente de qualquer outra coisa que não do
seu afastamento dos valores e princípios da Palavra de Deus (pecado).
Não sejamos enganados, a família não foi criada por Deus para viver
comprando facilidades, mas para obedecer à Palavra de Deus. A obediência é que
produz equilíbrio e felicidade.
Mais uma pesquisa divulgada, mais alguns dados críticos a respeito da família
- no último ano, o número de divórcios aumentou. Até aí nenhuma novidade. Desde
a legalização do divórcio isso aumenta ano a ano. O que preocupa é que não
apenas esse índice tem aumentado de forma assustadora, mas também outros
ligados à família, tais como os da violência doméstica, os de crimes de filhos contra
pais e de pais contra filhos, os de jovens e adolescentes envolvidos com todo tipo
de droga, mencionando apenas alguns.
Há um índice, entretanto, esse não medido estatisticamente, que aumenta
no tempo das festas de fim de ano, o da infelicidade em família. Nessa época muita
gente bem que gostaria de “ganhar uma família nova”.
Os programas televisivos que mostram as trocas de famílias estão fazendo
sucesso pelo mundo todo, a princípio tentando demonstrar que isso é muito
complicado, mas secundariamente sugerindo que mudar de “turma” (ou
simplesmente “deixar a turma”) pode ser uma boa saída para os problemas
recorrentes do convívio familiar.
Não dá mais para negar uma realidade evidente, a família sem Deus está em
crise há muito tempo.
Se a sua família engrossa as estatísticas dessa crise, então está na hora de
buscar em Jesus Cristo a novidade de vida, afinal de contas Ele é o único que pode
fazer novas todas as coisas, inclusive a família.
Que nas comemorações natalinas tenhamos o prazer de ouvir um “feliz
família nova” diretamente do criador da família e personagem maior do Natal.
NA JANELA DO TREM-BALA
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A realidade presente é bem diferente. Os trem-bala (apenas em projeto no
Brasil) são ícones do desenvolvimento tecnológico e sinônimo de rapidez, eficiência,
conforto e segurança.
Das reminiscências para as lucubrações, num salto, pego-me pensando que
aproveitar a vida em família é algo semelhante a uma viagem de trem. Há muito
para apreciar, mas isso tem que acontecer em uma velocidade compatível com tudo
que há para ser desfrutado.
A família dos nossos dias viaja de trem-bala. A velocidade é esfuziante, o
conforto individual é o melhor possível, a preocupação com a segurança material
chega às raias da obsessão. Mas, na janela do trem-bala o que se vê é uma
seqüência quase impressionista das paisagens. A interação com o ambiente externo
não existe, apenas a pressa de chegar, a um lugar que ninguém sabe ao certo. Na
janela do trem-bala não se aprecia a vida, apenas se constata a velocidade da
viagem.
Bom seria que a família pudesse andar em trenzinhos, como alguns que
ainda circulam pelos interiores do nosso país, mais vagarosamente, sentindo o
frescor do vento no rosto, como um bafejar renovador de Deus, apreciando cada
detalhe das bucólicas paisagens, como oportunidades de reflexão sobre a beleza da
criação, vivendo intensamente os efusivos encontros de pessoas nas estações da
vida.
É tempo de diminuir a velocidade, olhar para os lados, sentir a vida, refletir
com clareza sobre os destinos, e buscar, enquanto há tempo, uma vida em família
que seja vivida e apreciada em todas as dimensões da beleza e felicidade
planejadas por Deus. Que Ele nos ajude a ter uma boa viagem!
A FARRA DO DESCASAMENTO
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A Bíblia é o único manual relacional que aponta o amor (1 Coríntios 13) como
a causa e motivação maior para todas as relações humanas.
A farra do descasamento desagrada a Deus, porém, aqueles que conhecem
esse manual continuam se alegrando com o casamento, e desfrutando das bênçãos
de Deus sobre o matrimônio.
No sábado, dia 22, foi comemorado o Dia Mundial sem Carro. Mesmo não
sendo um dia da semana caracterizado por grande movimento de veículos, o que se
viu em São Paulo foi um trânsito intenso, com pontos de congestionamento. O
evento foi promovido em 56 cidades no país e em cerca de 1.800 no mundo.
Ocorreu-me então a idéia de um outro evento. Uma campanha de
conscientização sobre os males da poluição televisiva – Um dia sem televisão.
Pensei nos desdobramentos multiplicados e nos efeitos difusos de ações que
fossem levadas a efeito apenas em um dia sem a telinha.
Algumas possibilidades:
Seria um dia sem conhecer os desmandos e mazelas dos nossos políticos.
Talvez até fôssemos mais estimulados à cidadania, observando à nossa volta
milhões de brasileiros que continuam trabalhando de forma digna,
indiferentes ao descarrilamento moral da nação.
Daríamos um sinal às emissoras de que não somos uma massa ignorante e
manipulável. Em um segundo momento, teríamos força até para obrigá-las a
rever os conteúdos de seus programas, quem sabe.
Estaríamos mais coerentes com o ensinamento do apóstolo Paulo de não
tomar a forma do mundo (Rm 12:2) – processo no qual a televisão tem
enorme interferência.
Teríamos mais tempo para a oração e meditação na Palavra de Deus, e
consequentemente um desejo crescente de conhecer a Deus (Sl 130:6).
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Nosso senso crítico e intelectualidade teriam melhores condições para
desenvolver-se.
Sobraria mais tempo para o lazer, para o convívio familiar e para a
comunhão com os irmãos, visitando os idosos, enfermos, necessitados, etc...
Além do que, ficaríamos livres do “script do diabo” – “roubar, matar e
destruir” (João 10:10) – uma espécie de resumo da programação da
televisão.
Será que a idéia pega? Alguém sugere uma data?
O PARADOXO DA MATERNIDADE
A carência das famílias por harmonia em suas relações e por uma experiência
verdadeira com Deus é visível a olho nu.
Os ataques do inimigo contra aquilo que Deus prioriza têm sido cada vez
mais insistentes, agudos e sutis. E o ambiente do mundo hodierno não poderia ser
melhor para isso. A comunicação massificada é a grande ferramenta para interferir
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no comportamento e na forma de pensar das pessoas, já predispostas à
incredulidade, provocando afastamentos cada vez maiores da vontade divina.
A união conjugal, base para a construção de uma sociedade equilibrada, tem
sido relegada a uma condição a mais inferior possível. Divórcios, sexo livre,
solteirice convicta e outras opções sexuais fazem a felicidade conjugal parecer
anomalia.
A procriação, resultado lógico da instituição familiar, foi asfixiada pelo
egoísmo latente dos nossos dias e o que era benção passou a ser visto como
maldição. As taxas de fertilidade, nos países chamados de primeiro mundo, em
queda livre nos últimos decênios são os maiores indicadores do ocaso e falência
moral da atual estrutura civilizada.
A educação de filhos, antes privilégio e bênção, após tantas interferências
dos “técninos” da área (psicólogos, educadores, etc...) tornou-se um obstáculo
quase intransponível para a maioria dos pais que se vêem obrigados a terceirizar a
educação dos filhos para instituições cujos valores negam a existência do bem
absoluto e da natureza espiritual da existência.
Diante desse quadro, a desesperança é um resultado aparentemente
inevitável. Para a igreja, entretanto, é a oportunidade, que nunca foi tão urgente,
de proclamar que “Deus pode todas as coisas”, inclusive restaurar famílias.
A experiência de Jó (sintetizada em Jó 42:2) é acima de tudo uma
testemunho de restauração. É a desesperança transformada em felicidade; a
tragédia revertida em êxito; o castigo esquecido em face da graça; o ceticismo
derrotado pela fé; a tristeza desfeita pela alegria; a dúvida fulminada pela ação
inequívoca de Deus.
Seja cada uma de nossas famílias um testemunho vivo de que DEUS PODE
TODAS AS COISAS! Amém!
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Estejamos atentos para que os cuidados desta vida não se tornem como
nuvens ofuscando o brilho do sol, produzindo incerteza, medo e sombra sobre
nossas vidas.
Não é preciso fugir da insatisfação. Podemos enfrentá-la com a sabedoria de
Deus, que está à nossa disposição para revelar o verdadeiro sentido da vida.
CORTINA DE FUMAÇA
A DEMOCRACIA DO ESPÍRITO
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A igreja, portanto, é uma “democracia do Espírito Santo”. A maioria deve ser
movida por Ele na realização daquilo que Ele considera o melhor para a igreja de
Cristo em um ambiente de paz e vida. (Rm 8:6)
No momento em que estamos orando por direção para a escolha de pessoas
que liderarão as iniciativas da igreja em diversas áreas vamos lembrar que a Igreja
pertence a Cristo, que o Espírito deve liderar suas ações e que devem prevalecer os
interesses do Reino de Deus e não os nossos próprios.
Que Deus nos dê o discernimento necessário para construirmos a cada dia
uma igreja verdadeiramente bíblica.
AS IDADES DA IGREJA
AS MARCAS DA IGREJA
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O resultado foi surpreendente. Confesso que subestimei a relevância das
contribuições da igreja às pessoas.
Observei que cada um dos aspectos mais lembrados na pesquisa está
diretamente relacionado às identidades ministeriais do corpo de Cristo e isso traz
um sentimento de alegria por constatar que as marcas da nossa igreja são as
mesmas que a Bíblia indica.
Oração foi um dos aspectos mais apontados como contribuição da igreja aos
seus membros. Continuo acreditando que uma igreja sadia espiritualmente é
marcada por uma vida de oração intensa. Nenhum despertamento pode ser efetivo
sem vidas dedicadas à intimidade com o Pai.
O ensino da Palavra também foi dos mais indicados dentre todos os aspectos.
Por alguns definido como “sede da Palavra”, serve para indicar que em tempos de
tanta tecnologia, ciência e modernidade, nada substitui a consistência do alimento
espiritual da Palavra.
A adoração, apontada como uma das grandes contribuições da igreja, revela
o desejo por uma culto integral, em espírito e em verdade.
Por último, dentre as muitas indicações majoritárias, a comunhão foi a
“campeã” das indicações, mostrando que em tempos de tanto individualismo, gente
ainda precisa de gente. Sentir e compartilhar o amor de Deus é uma das grandes
vocações da Igreja.
Que Deus nos ajude a evidenciar através da Igreja Batista Nova Jerusalém as
marcas do Evangelho verdadeiro.
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A IGREJA DE CADA UM
A IGREJA DE TODOS
A “MAIORIA” ALEGRE
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É natural que a participação de todos seja sempre o ideal de quem lidera. Eu
mesmo, como pastor, gostaria de ver toda a igreja presente aos cultos e
desenvolvendo cotidianamente uma adoração em espírito e em verdade, envolvida
com o ministério de oração, engajada na proclamação, preocupada com as
necessidades do próximo, etc. Mas, convenhamos, a realidade é outra.
Dizem que a obra de Deus sempre será feita pela minoria. Não tenho a
preocupação de quantificar essa adesão ou participação de pessoas, e preocupo-me
em não ir a um ou outro extremo nessa questão.
Mas há alguns aspectos muito evidentes. Primeiro, a minoria com Deus é
maioria. Parece um chavão, mas não é. É a mais pura expressão da soberania de
Deus agindo a despeito da sabedoria do mundo e tornando-a loucura, através do
Evangelho de Cristo, que continua transformando pessoas e operando maravilhas.
Em segundo lugar, as pessoas que tem se deixado usar por Deus são dotadas de
uma alegria e de uma paz que excede todo o entendimento. Por último, destaco o
senso de realização, em relação à vontade de Deus, que domina os corações dessas
pessoas.
Deixo para reflexão a pergunta que é resultado inevitável desta reflexão:
de que lado estamos? Da minoria (maioria) alegre que está realizando a obra de
Deus, ou da maioria (minoria) que está colocando como prioridade de vida outra
coisa que não a vontade de Deus?
Temos por hábito dizer que alguma coisa é “de sonho” ou “dos sonhos”
quando ela é idealizada no seu nível maior de perfeição.
Portanto, quando usamos a expressão em relação à igreja estamos falando
de alguma coisa idealizada com os mais elevados propósitos divinos.
Os judeus rejeitaram o Reino de Deus na pessoa de Cristo; foi criada então a
oportunidade para que o grande plano de Deus para os salvos se completasse.
Nesse contexto é que se estabelece a igreja, que a partir da afirmação de
Mateus 16:18, é edificada sobre o próprio Jesus.
A edificação da igreja compreende alguns aspectos facilmente perceptíveis
pela Palavra de Deus e que precisam ser lembrados permanentemente para que
não sejam perdidos sob pena de desvirtuarmos o que Deus espera do corpo de
Cristo. Alguns desses aspectos são os seguinte.
A igreja dos sonhos de Deus tem uma estrutura de pessoas. Numa
época em que técnicas e estruturas materiais e organizacionais são tão valorizadas
e elevadas a um nível indispensável, é preciso reafirmar a primazia do elemento
humano na construção da igreja.
A igreja dos sonhos de Deus é composta por pessoas transformadas
e dominadas pelo Espírito Santo – Os discípulos são o maior exemplo de
pessoas que foram completamente transformadas e dominadas pelo Espírito Santo.
Antes medrosos e descrentes, tornaram-se destemidos e anunciaram o Evangelho
poderosamente. Morreram por Cristo, indo às últimas conseqüências de uma vida
de fé genuína.
Neste mês em que comemoramos mais um ano de existência da Igreja
Batista Nova Jerusalém, peço a Deus que tenhamos um grande desejo de ser a
igreja dos sonhos de Deus.
FOGO NA IGREJA
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Calma....!! Que ninguém fique assustado. Não é incêndio, ou alguma
iniciativa para destruir a igreja, mas a simples expressão de uma expectativa real
em relação a ela – que Deus coloque fogo na igreja.
A palavra “fogo”, na Bíblia, está associada a sentidos variados (nossa
intenção não é apontar todos nestas poucas linhas).
Pedro, por exemplo, a usa para se referir às provações (1 Pedro 4:12).
Em outros textos é usada para exprimir a idéia de algo que purifica, ou ainda
de algo que prova as coisas (como em 1 Coríntios 3:15).
Mas o fogo a que me refiro é aquele que é colocado na igreja por obra do
Espírito Santo e que produz resultados extraordinários na vida dos crentes
verdadeiros.
Um dos aspectos da História da Igreja Cristã que mais empolga, segundo
minha opinião, é o dos grandes e genuínos movimentos de avivamento. Isso
porque vejo condições para que isso aconteça conosco hoje. Há elementos em
comum nesses movimentos – despertamento para uma vida de oração, ênfase na
santificação pessoal (e da igreja por extensão), comunhão, impacto na
comunidade, pregação poderosa do Evangelho, dentre outros.
Vamos orar para que esse fogo do Espírito esteja ateado no nosso meio e que
eu e você sejamos instrumentos de Deus para incendiar o mundo com a mensagem
de Cristo.
A IGREJA INVISÍVEL
IGREJA MISSIONÁRIA
21
Missões deve pulsar, como coração, no corpo da igreja, de forma a irrigar com o
sangue de Cristo os lugares onde as trevas precisam ser trocadas pela vida.
Esse pulsar é contínuo, não pode ser interrompido sob pena de morrerem
muitos sem o Evangelho.
A vida da igreja está, dentre outras coisas, no dinamismo desse movimento
pelas veias.
A oração pela obra missionária, como músculos que ganham força, desenvolve
a resistência do corpo de Cristo aos ataques do inimigo e não pode ficar restrita às
campanhas missionárias mas deve permanentemente integrar a lista de assuntos
para intercessão.
As ofertas missionárias, verdadeiro alimento, não podem ser ministradas de
quando em vez, mas devem suprir as necessidades dos que estão a serviço do
Senhor e da própria causa.
Os vocacionados são a face sorridente da igreja, que espalham pelo corpo os
benefícios da alegria.
Enfim, igreja missionária é aquela que, por ser sadia espiritualmente, coloca-se
à disposição do supremo doador da vida para ser bênção em todos os lugares onde
ela se fizer representar, para a honra e glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
A FESTA DO NOIVO
A GLÓRIA DO ANONIMATO
22
É natural que as comemorações tenham ênfases e que privilegiem alguns
fatos e nomes “mais importantes” em detrimento de tantos que integram a
cronologia histórica.
Mas a verdade é que não se consegue fazer justiça a todos que participaram
da igreja em quarenta anos em alguns minutos de relatos, imagens, escritos,
homenagens, etc...
Os nomes dos pastores são sempre os mais lembrados, mas, gosto de pensar
nas centenas de pessoas que participaram do crescimento e fortalecimento de
nossa igreja vivendo os desafios da vida cristã, como pessoas e como igreja.
Muitas delas não tiveram seus nomes escritos na história da igreja. Mas,
certamente tiveram o privilégio de experimentar a glória do anonimato, fazendo as
tarefas menos visíveis e abrindo mão das glórias humanas.
Muitas dobraram seus joelhos e intercederam pela igreja, sustentando-a
através da oração, outras não perderam oportunidades de falar do Evangelho e
discipular, atraindo pessoas para a igreja. Outras ainda ensinaram, ajudaram os
necessitados, confortaram os aflitos, dentre tantas outras manifestações do amor
de Cristo, que, pela igreja são mostradas ao mundo.
Assim, faço destas poucas palavras a homenagem a todos os que,
anonimamente contribuíram de alguma forma para a consolidação de nossa igreja e
aos que ainda continuam fazendo isso. Não serão lembrados ou honrados por seu
feitos, talvez, mas certamente ouvirão do Senhor: “bem está servo bom e fiel (...)
entra no gozo do teu Senhor”.
MULTIPLICADORES DE BÊNÇÃOS
Como toda notícia veiculada pela grande imprensa mundial, causou sensação,
algumas semanas atrás, a divulgação dos “novos pecados”, na ótica teológica do
Vaticano. Dentre eles, estava incluído o acúmulo de riquezas sem “preocupação
social”, indício claro do maior problema do planeta - a distribuição de riquezas.
Mas, neste mês em que todas as atenções de nossa igreja (IBNJS) estão
voltadas para Missões, não quero me prender à questão do egoísmo latente do
nosso tempo, antes, quero enaltecer os anônimos espalhados pelo mundo que,
amando o Senhor Jesus, tem multiplicado bênçãos através de consagração de
vidas, recursos e oração em favor da obra missionária.
Ao contrário do mundo secularizado, cuja maior vício é a concentração
individual de toda sorte de bens, a visão espiritual do mundo aponta para uma
enorme carência de amor e nos leva a agir como verdadeiros multiplicadores da
graça multiforme divina.
Aliás, multiplicação é uma palavra recorrente na Palavra de Deus. A história
da revelação de Deus ao homem é uma sucessão de eventos onde a capacidade
sobrenatural (para nós) de multiplicar é demonstrada inúmeras vezes em favor de
pessoas (individual e coletivamente), como demonstração da sua providência e
graça inesgotáveis.
Nas multiplicações dos pães, operadas por Jesus, há que se destacar a figura
daqueles que abriram mão do que era seu para que outros fossem abençoados.
É essa a lógica da obra missionária – alguns abrem mão do que é “seu” para
que muitos sejam abençoados; por certo conhecedores das palavras do apóstolo
Paulo - 2 Coríntios 9:10 “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão
23
para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e
multiplicará os frutos da vossa justiça.”
Sejamos todos multiplicadores de bênçãos, para honra e glória do Senhor de
Missões, que certamente aumentará nossa sementeira e multiplicará os frutos da
nossa justiça
A IMPORTÂNCIA DO LEGADO
Paul Meyer, em seu livro “25 chaves para o sucesso”, conta sobre um templo,
que, diante da necessidade de reforma do telhado, duzentos anos depois de sua
construção (por volta do ano 1000 d.C), para surpresa de todos os envolvidos na
empreitada, tinha na planta original, devidamente conservada, uma nota detalhada
explicando que uma floresta havia sido plantada na época de sua edificação, que
consistia de um tipo específico de árvore que deveria ser usada para as vigas que
sustentavam o telhado. As árvores foram encontradas exatamente onde a planta
indicava, tendo sido plantadas em corredores alinhados, 200 anos antes!
Que bela mentalidade. Pena que tenhamos tão pouco preparo ou disposição
para cultivá-la em todos os seus aspectos.
Os americanos gostam muito de falar sobre legados e livros às centenas têm
sido escritos sobre isso. Num deles, de autoria de Bob Buford (“A arte de virar o
jogo no segundo tempo da vida”), a ênfase introdutória parte de uma situação que
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a maioria das pessoas não quer sequer pensar – a inscrição do próprio epitáfio.
Buford argumenta que para a sua mensagem - “100x” - buscou inspiração na
parábola do semeador, em Mateus 13:3-9, e que deseja viver e ser lembrado como
uma semente plantada em solo bom, que se multiplicou cem vezes.
Para pensar no legado de uma igreja é indispensável refletir sobre o valor
intrínseco das ações desenvolvidas em cumprimento à grande comissão de Cristo.
Uma vez despidos dos conceitos falsos e motivações incorretas (abordados
na crônica anterior), precisamos de visão para enxergar o futuro dessas mesmas
ações pelas lentes de Deus.
Temos em Efésios 3:10, texto que menciono mais uma vez, sem receio de
ser repetitivo, uma sugestão que pode resultar em um legado maravilhoso para a
igreja - tornar conhecida a multiforme sabedoria de Deus.
Aniversários são excelentes oportunidades de reflexão. Neste domingo que
comemoramos mais um ano de existência da igreja (42 anos, completos em 05 de
junho último), deixo não apenas a sugestão de um legado, mas uma pergunta que
deve nos levar a um compromisso maior com Deus: Como membro da igreja, qual
é o meu papel na construção desse legado?
Há algumas semanas atrás foi divulgada a lista das marcas mais valiosas do
mundo. Predominam as empresas americanas, cujas estimativas atingem os bilhões
de dólares.
Isso me fez pensar na força do capitalismo global que impulsiona o mundo
em direção a valores puramente terrenos em contraposição à verdade do
Evangelho.
Fiz alguns paralelos com a realidade das grandes marcas e a verdade cristã
para chegar as seguintes conclusões:
Ninguém morreu para dar validade a qualquer dessas marcas, por mais
valiosas que sejam (como Cristo morreu).
Nenhuma vida foi transformada, no sentido espiritual, tirada das trevas para
a luz, por causa dessas marcas.
Nenhuma delas pode garantir absolutamente nada a respeito da vida futura,
aliás, a maioria delas é pródiga em oferecer todo tipo de prazer e facilidade para a
vida presente.
Nenhuma delas reúne valores que transformem a sociedade, pelo contrário,
algumas até colaboram visivelmente para a destruição e desequilíbrio da sociedade
como forma de lucro.
Portanto, a conclusão é bem simples, Jesus não é marca comercial, mas ele
certamente é a coisa mais valiosa que podemos conhecer, e milhões de pessoas
estão neste exato momento atuando como propaganda viva do que Ele fez e pode
fazer por todo os que nEle confiam. Isso não tem preço!
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Chamamos de imponderável aquilo que não pode ser previsto, mas que
sabemos ter efeito determinante.
Não apenas essa peste, mas tantos outros males levam o homem a repensar
sua existência partindo de novos pressupostos.
Mas, invariavelmente, esses novos pressupostos não incluem a pessoa de
Deus e aquilo que poderia ser motivo para uma aproximação maior com o Criador
torna-se a desculpa para uma incredulidade mais arraigada.
Entretanto, Deus tem o controle total do imponderável, e a Bíblia chama isso
de soberania. Deus está acima do imponderável, e para o crente verdadeiro, ele
não causa receio. Os salmos 23 e 91 são respostas maiúsculas para as múltiplas
interrogações sobre o que não temos controle e um poderoso instrumento para
afastar de nós o medo.
Vivamos estes “tempos trabalhosos”, como diz o apóstolo Paulo, sem medo
do imponderável, com uma confiança inabalável no Senhor, e em gloriosa
expectativa da nossa esperança futura.
CRISTÃOS PERIGOSOS
O grande cenário dos Jogos Olímpicos está quase pronto e o lugar mais
importante não é a arena esportiva, mas a bilheteria, que, por cifras astronômicas,
já vendeu a oportunidade de ver o maior evento esportivo do planeta.
Gravitando ao redor do interesse esportivo, uma outra estrutura, a do
turismo, também movimentará fortunas e levará à China uma pequena multidão
global.
Em nome da segurança, uma estrutura gigantesca e sofisticada de
monitoramento e policiamento permitirá a execução do programa com a devida
tranqüilidade.
Como é de praxe nessas ocasiões, atos terroristas estão no topo da lista dos
eventos mais temidos. No entanto, um dos receios do país sede dos jogos não é
divulgado pela mídia e não será perceptível à grande maioria das pessoas
interessadas na competição; também não poderá ser detectado pelos sofisticados
equipamentos anti-bombas - as Bíblias dos cristãos.
No intuito de impedir a pregação do Evangelho, há uma grande preocupação
com a entrada de cristãos e organizações cristãs. A quantidade de Bíblias por
pessoa está limitada a uma, os exemplares disponíveis nos hotéis estão
“confiscados”, além de outras medidas com a mesma finalidade.
Seguir a Cristo, amar o inimigo, oferecer a outra face, ajudar o próximo,
convenhamos, não são atitudes de grande potencial ofensivo, mas continuam
transtornando o mundo, à semelhança do relato de Atos (17:6) – “...Estes que têm
transtornado o mundo chegaram também aqui”
O perigo do cristianismo não reside na capacidade para enfrentar o mundo,
mas no seu poder sobrenatural para resistir pacificamente às realidades
manifestamente contrárias à vontade de Deus.
O cristianismo, pela Palavra de Deus, desmascara as mazelas humanas
decorrentes do pecado e a precariedade do neo-humanismo reinante, por isso é
temida.
Para todos que a têm no coração, será sempre um tesouro valioso de fé,
encorajamento e sabedoria.
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que
qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e
26
espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
propósitos do coração.” (Hebreus 4:12)
Hoje, milhões de pessoas estarão com sua atenção voltada para a grande
final da copa do mundo de futebol. E diante de tamanha mobilização em nível
mundial, os amantes do futebol se empolgam a ponto de dizer que o futebol é
mesmo uma linguagem universal.
Será?! Passada a euforia do maior evento global, ficam apenas lembranças;
ou, as tristezas daqueles que sem nada ganhar empenharam alegrias e esperanças;
fica também a percepção de que o que verdadeiramente aconteceu foi um
gigantesco fenômeno econômico através do qual bilhões de dólares mudaram de
dono. E isso é muito pouco para fazer do futebol uma linguagem universal.
Qualquer linguagem que pretenda a universalidade precisa levar em conta a
extraordinária abrangência da existência humana, e conter o impulso vital de
criação e transformação, em uma busca incessante para prodigalizar o bem
comum.
A música é por certo uma dessas linguagens, cujos efeitos tem demonstrado
a inesgotabilidade da centelha divina que a criou.
Mas, a única linguagem que permeou toda a história da humanidade, que
alcançou todas as gerações, que motivou as maiores realizações, e na qual
continuamos a depositar nossas esperanças, é o amor, dimensão maior de um Deus
único, que busca relacionar-se conosco, fazendo de Jesus Cristo, seu filho, a maior
iniciativa para alcançar todas as pessoas em todos os cantos deste nosso mundão
em forma de bola.
Sejamos instrumentos de Deus na propagação da única linguagem universal
– o amor.
A PERVERSÃO DA VERDADE
27
Diante de mais uma perversão da verdade, guardemos conosco as palavras
“pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível,
mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.” (1 Pedro 1:23)
A VIRTUDE DA TEIMOSIA
Não adianta procurar, a teimosia não será encontrada no rol das virtudes.
Entretanto, se a considerarmos como uma firme determinação de insistir
para atingir um objetivo válido e desejável, ela se torna uma virtude.
Aplicando isso à igreja, já não vemos muita gente disposta a insistir com
determinação pela obediência à Bíblia.
Por esse raciocínio é virtude fazer de tudo para que a igreja seja
essencialmente bíblica e que seus membros amem a Palavra de Deus acima de
qualquer coisa, inclusive de modismos, tendências cúlticas, eclesiásticas, etc..
É virtude lutar para que não se perca o foco da centralidade de Cristo na vida
da igreja.
É virtude insistir para que a igreja ore e desenvolva uma fé profunda, que
resulte em ações e realizações.
É virtude lembrar constantemente da urgência da santificação (isso inclui
rejeitar sistematicamente o pecado).
É virtude teimar para que a igreja tenha comunhão. É óbvio que comunhão
não acontece por decreto, mas é necessário lembrar constantemente das
exortações bíblicas, e, principalmente, do papel da comunhão como pré-requisito
para a verdadeira adoração.
É virtude ser obstinado no desejo de que cada crente se desperte para o
amor aos que não conhecem Jesus e que esse amor motive a igreja a proclamar a
todo tempo.
É virtude continuar acreditando que o projeto de Deus chamado igreja é
possível, viável e desejável em nossos dias.
Descubra essa “nova virtude”, insista em ser bíblico.
28
bem provável que se Cristo tentasse tomar uma criança ao colo nos dias hoje
tomasse um chute na canela. (Perdoem-me pela ficção nada teológica.)
E a igreja? Que relação tem com baleias e crianças? A igreja faz vistas
grossas à responsabilidade de educar. A ordem contida na grande comissão –
“ensinando-os a guardar” – de grande amplitude, a meu ver, é reduzida a meras
atividades catequéticas, no interior das quatro paredes. Esquece com isso que o
ministério de Cristo foi essencialmente pedagógico e voltado para um
desenvolvimento espiritual pessoal e integral.
Precisamos voltar os olhos, com misericórdia, para as crianças,
urgentemente, para clamar, em alto e bom som: “Salvem as crianças, com um
ensino ético e fundamentado na Palavra de Deus”.
ATLETA TRANSFERIDO
29
Não tenho notícia de qualquer agnóstico que tenha morrido por sua “fé”. Os
vários ateus que arguiram o cristianismo, pela crença em um Deus cuja existência
se mostra pretensamente incompatível com o sofrimento humano, ou mesmo por
considerá-lo instrumento de fuga diante do trágico, ou ainda pelo suposto absurdo
da existência, não propuseram nada que pudesse satisfazer a necessidade humana
de significado.
Melhor campanha seria qualquer uma que sugerisse o fim da discriminação
para com todos os que não somente crêem em Deus, mas que crêem também que
o amor vem de Deus. Esta é a única forma verdadeira do amor e digo isto porque
muitas formas de amor têm sido propostas, especialmente nas últimas décadas de
“liberação sexual”, todas elas inconsistentes.
G. K. Chesterton, com sua arguta percepção bem definiu essa inconsistência:
“Inventaram uma nova frase que é uma total contradição em duas palavras –
“amor livre”. Como se quem ama fosse, ou alguma vez pudesse ser, livre. É da
natureza do amor prender-se, (...)”
É o amor que nos prende à vida. É o amor de Cristo que nos caracteriza
como verdadeiros discípulos. É o amor de Deus que nos torna resgatados. É o dom
do amor que nos capacita a viver acima da lei, dos preconceitos e das
discriminações. É o amor que nos faz parecidos com Deus.
Diante dessas considerações podemos adotar duas posturas: viver como
ateus, desacreditando a fé, a esperança e o amor, ou, como pessoas que
reconhecem que “(...) em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a
incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.” Gálatas 5:13.
30
os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele,
e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” (Isaías 55:7)
Voltemo-nos para Deus.
“DEUS É CULPADO?”
É o que muita gente anda dizendo – “Deus é culpado”. Aliás, não só dizendo,
mas indo aos tribunais em busca da alguma reparação por pretensos “danos”
causados pelo Todo Poderoso.
Recentemente, uma revista publicou notícia dando conta de um prisioneiro,
na Europa, ingressou com processo contra Deus, sob a alegação de que “na hora
do batismo foi firmado um contrato no qual consta que o Criador deveria protegê-lo
do Mal existente na Terra. Porém, ele considera que sua vida está nas mãos do
diabo e acredita que, como Deus descumpriu o acordo, deve ressarci-lo de alguma
forma. “Deus sempre recebeu coisas valiosas de mim, como diversas orações em
troca da promessa de uma vida melhor. Entretanto, isso não aconteceu”, reclama o
prisioneiro. Cumprindo uma sentença de 20 anos na cidade de Timisoara, região
oeste da Romênia, o autor do processo acha que quem deve compensa-lo pelos
“prejuízos” é a Igreja Ortodoxa, afinal ela seria a representante direta de Deus
nesse mundo. Seguindo os passos normais da lei, o processo foi submetido ao
exame do tribunal. No entanto, os juristas entendem que, como réu não é um
individuo nem uma empresa, não está sujeito à jurisdição de uma corte.”
Já um senador americano, no último mês de setembro, iniciou um processo
judicial contra Deus, argumentando que “Deus teria feito ameaças terroristas
contra ele e seus eleitores, teria causado medo, provocado “apavorantes
enchentes, horríveis furacões e terríveis tornados”, além de ter disseminado “ampla
mortalidade, destruição e terror” contra os habitantes da Terra.” Diferentemente do
desfecho do processo na corte européia, no distrito de Omaha, um advogado
apresentou a “defesa de Deus”, que pondera, dentre outras coisas que o livre
arbítrio e a promessa de vida eterna são os maiores presentes que Ele poderia ter
dado.
Como contraponto às notícias, transcrevo a seguir um pequeno trecho do
diálogo entre Deus e Jó, e peço que cada um estabeleça as conexões com o
contexto atual e faça a devida reflexão sobre a forma como nos relacionamos com
Deus. “E o Senhor continuou falando com Jó: ‘Por acaso você ainda quer Me
criticar? Ainda quer dizer que o Deus Todo Poderoso está errado? Então Jó
respondeu ao Senhor: “Eu não sou nada! Não mereço falar com o Senhor, ó
Deus. Além do mais, nunca poderia responder aos seus argumentos.” (Jó
40:1-4 BV)
DEUS MORREU
31
Deus morreu para o pensamento humanista tantas vezes renovado ao longo
da história, cuja única preocupação é “explicar” a existência humana pelo prisma da
imanência e do antropocentrismo.
Mas para todos os que aceitam o testemunho bíblico de um Deus único,
eterno, amoroso, bondoso, (dentre tantos outros aspectos do seu caráter), DEUS
ESTÁ VIVO e tem se manifestado de forma inequívoca e maravilhosa.
As palavras do apóstolo Paulo soam ainda hoje como música jubilosa para a
igreja invisível que crê que “o que de Deus se pode conhecer é manifesto (...),
porque Deus manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos
invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos
claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma
que tais homens são indesculpáveis, porque, tendo conhecido a Deus, não
o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus
pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-
se” (Rm 1:19-21)
O que você pensa, Deus morreu ou está vivo? Sua vida está sendo vivida em
consonância com a resposta a essa pergunta?
O CONDÃO DA FAMA
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produz arrependimento, fé, salvação, novo nascimento e alegria, que, espero, já
tenham sido experimentados por todos, em nome de Jesus.
ESCRAVOS DA COERÊNCIA
EM UMA CORDA SÓ
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perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
(Romanos 5:3-4)
2) Encarar de frente a soberania de Deus, em uma corda só, geralmente é
doloroso, mas possibilita a visão da maestria do plano de Deus e produz um louvor
verdadeiro que não é resultado de qualquer bem-estar passageiro, ou de mera
realização egoísta. Jó, virtuose da perseverança, disse: “O senhor o deu, o Senhor
o tomou, bendito seja o nome do Senhor” (1:21)
3) Ser aprovado, em uma corda só, e receber do Senhor a recompensa, é o
ideal máximo, que nas palavras de Tiago tem “som” de promessa: “Bem-
aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque,
depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
prometeu aos que o amam.” (Tiago 1:12)
4) Cumprir os propósitos de Deus, aproveitando os exemplos de tantos
outros que magistralmente, em uma corda só, chegaram ao final é o incentivo que
recebemos do autor do livro aos Hebreus: “Portanto, também nós, visto que
temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-
nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com
perseverança, a carreira que nos está proposta,” (12:1)
ENFEITES AMBULANTES
Não há como não se encantar com a beleza dos enfeites natalinos. Por toda
parte eles emprestam luz, cor e variedade às mais diversas paisagens e
arquiteturas.
Neste mês de dezembro, em nossa igreja, escolhemos como tema para as
reflexões bíblicas a beleza dos enfeites, mas de outra ordem, a dos enfeites
espirituais que são os significados do Natal.
A julgar pelo desvirtuamento das comemorações natalinas, nessa dimensão
nem tudo é luz e beleza.
Entretanto, com a Palavra de Deus sempre em mente, é nossa
responsabilidade enfeitar o Natal, com a luz de Cristo. E a base bíblica para isso é
que “Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem
resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da
glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” (2 Coríntios 4:6)
Como se vê pela Palavra, Ele brilha primeiro nos nossos corações e ordena
que “Assim resplandeça a vossa (nossa) luz diante dos homens, para que
vejam as vossas (nossas) boas obras e glorifiquem a vosso (nosso) Pai,
que está nos céus.” Mateus 5:16
A única forma de brilhar neste mundo onde as trevas do caráter sem Cristo,
da maldade, da incredulidade, do secularismo, e de tanta falsidade é refletindo os
significados do Natal em nossas próprias vidas - salvação, redenção, liberdade, paz,
reconciliação, amor, dentre outros.
Neste Natal, Deus espera tão somente que que sejamos enfeites ambulantes,
brilhando no meio da escuridão e enfeitando o mundo com a luz de Cristo refletida
em nós.
EU TAMBÉM CANSEI...
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As opiniões estão divididas quanto às reais motivações da campanha de
“cidadania” promovida pela OAB. Porém, uma coisa não se pode negar; a
campanha reflete sim o sentimento da imensa maioria da população.
O mote do protesto – “cansei” - define com muita clareza o sentimento do
brasileiro em relação ao seu próprio país e suas mazelas.
Eu também estou cansado de tudo que é mencionado na campanha,
corrupção, inépcia do governo, balas perdidas, etc...
Mas estou cansado mesmo é do que está por trás de tudo isso.
A ganância, por exemplo, que nada mais é que o amor ao dinheiro, apontada
pela Bíblia como a raiz de todos os males. (1 Tm 6:10). Esse grave problema da
humanidade tem efeitos devastadores, e afeta desde a manutenção de aeronaves
até à execução orçamentária de qualquer órgão público. É um câncer social.
É preciso que se faça uma campanha contra a vaidade. Muitas tragédias e
desigualdade social seriam evitadas se o bem coletivo prevalecesse no embate
contra a intrincada rede de vaidades dos homens públicos (e dos “não públicos”
também).
Já não tenho mais paciência para lidar com a hipocrisia crônica da sociedade
(pretensamente “politicamente correta”), comum aos meios religiosos e laicos. Não
vejo credibilidade nas falas que envernizam as reais motivações dos fatos, com
discursos coloridos e inócuos. Não escondo que prefiro a fala do publicano à do
fariseu. (Lc 18:13).
Por essas e por tantas outras razões, melhor seria promover a campanha -
“cansei do pecado”, e apontar para a verdade do evangelho puro de Cristo - “Vinde
a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt
11:28)
FAXINA IDEOLÓGICA
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Liderança cristã fazem as mais diversas ilações e contorcionismos interpretativos
sobre os textos bíblicos que narram o ministério de Jesus para produzir modelos
sem a menor identificação com o Mestre, que fez o que fez, no seu ministério
terreno, inspirado unicamente no propósito divino para um reino que não é deste
mundo.
Neste mês em que vamos comemorar mais um ano de existência da Igreja
Batista Nova Jerusalém, minha oração é que estejamos com nossa mente
completamente faxinada quanto ao entendimento sobre a missão da Igreja, e que
seja ela cada vez mais afinada com Efésios 3:10: “...pela igreja, a multiforme
sabedoria de Deus se torne conhecida, agora,”.
DISTORÇÕES “PASCAIS”
36
minhas energias para insistir nesta única coisa: esquecendo o passado e
aguardando esperançoso aquilo que está à frente, esforço-me para chegar
ao fim da corrida e receber o prêmio para o qual Deus está nos chamando
ao céu, em virtude do que Cristo Jesus fez por nós.” (Filipenses 3:13-14 BV)
As faces legítimas do passado existem, é verdade, mas são vistas apenas ao
propiciar alegria, através das lembranças (de gratidão nostálgica para os crentes)
ou ao ajudar na correção de erros (com peso de disciplina para os que são amados
por Deus).
No lado obscuro, o passado usurpa o presente quando insiste em emprestar
mais sentido ao que não pode mais ser revivido.
O passado aprisiona o presente quando impede ações construtivas no âmbito
pessoal e social.
O passado destrói o presente quando rouba a capacidade de antever (pela
fé) o futuro.
A opção por um feliz ano livre está ao nosso alcance. Basta pensar no dilema
do poeta, seguir o conselho do apóstolo, colocar o passado no seu devido lugar e
prosseguir em cumprir a nossa vocação para o discipulado cristão, com os olhos
fitos no futuro maravilhoso que está preparado para nós.
FELIZ ANO LIVRE!
Há algum tempo atrás essa simples saudação era absolutamente clara. Hoje,
já não se pode dizer o mesmo. Os sentidos do Natal tornaram-se variados, assim
como os interesses envolvidos na sua comemoração.
Se for para dizer Feliz Natal das compras, do cartão de crédito, dos presentes
“obrigatórios”, dos amigos secretos, das confraternizações (não tão fraternas às
vezes), então que não se diga...
Se for para dizer Feliz Natal dos enfeites, das roupas novas, da aparência
requintada, da opulência, então que não se diga...
Se for para dizer Feliz Natal dos programas religiosos rigorosamente
elaborados, dos discursos repetidos, das palavras superficiais, então que não se
diga...
Se for para dizer Feliz Natal das figuras que insistem em tomar o lugar do
Messias, tais como o Papai Noel, os duendes, dentre outros, então que não se
diga...
Se for para dizer Feliz Natal de um mundo secularizado, e “reorganizado” sob
novas premissas contrárias às verdades divinas e eternas, então que não se diga...
Mas, se for para lembrar do significado da vinda de Cristo ao mundo; se for
para testemunhar da enorme manifestação de amor por parte de Deus; se for para
se alegrar pela nova aliança inaugurada por Jesus, da qual fazemos parte; se for
para desfrutar da comunhão cristã em todo o seu significado; se for para viver os
ensinamentos do Mestre, fazendo real o seu nascimento em nós, a cada dia, então
que se diga, com toda a clareza e ênfase: FELIZ NATAL DE CRISTO!
37
das organizações em uma mensagem simples e comunicá-la freqüentemente às
pessoas.
Desde o início do meu ministério aqui tenho pensado na visão de Deus para
esta igreja e em como reduzí-la a uma expressão que nos motive a perseguir os
objetivos divinos.
Dessa inquietação surgiu a frase que dá título a estas linhas.
Viver e proclamar o verdadeiro evangelho é o propósito de Deus para nossa
igreja, desafios do evangelho que não são novos, mas os momentos e os contextos
são sempre diferentes, daí a necessidade de sabedoria para enquadrá-los
constantemente nos princípios bíblicos.
Viver o evangelho – Não há outro meio de cumprir a palavra de Deus, a não
ser viver segundo a vontade do Mestre, pela orientação do Espírito. Não basta um
evangelho de religião “igrejeira”, mas é necessário um evangelho de ação, a fé com
obras, segundo Tiago. Viver o evangelho contextualizado, contagiante, de
testemunho eficiente e não um apego a práticas ou instituições sem razão de ser.
Proclamar o evangelho – A igreja precisa despertar para a necessidade de
conquistar pessoas para Jesus.
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O “EVANGELHO CAPITALISTA”
Em todas as épocas esta pergunta tem soado sempre que a tensão entre o
antigo e o novo se manifesta. Quando a mesma pergunta é feita em relação à
família, as dificuldades para responder são grandes; maiores ainda em função da
oposição entre o que a Bíblia ensina e aquilo que o mundo tem “ensinado”.
Em linhas gerais, observa-se que, na concepção contemporânea, família
moderna é aquela na qual os vínculos não tem propósitos de continuidade.
Relações familiares são precárias, podendo ser quebradas diante de qualquer
dificuldade, mesmo que de ordem subjetiva.
Outro traço característico da tal modernidade da família é a supremacia da
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Ou seja, ser moderno, ou pós-moderno, melhor dizendo, significa abandonar
alguns fundamentos bíblicos para a família, fundamentos estes cujo único propósito
Os problemas familiares não são coisa nova. A história, desde Caim e Abel,
está cheia de eventos trágicos originados nos relacionamentos familiares. “O que
foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo
debaixo do sol.” (Ec. 1:9). As palavras do sábio parecem soar como uma lúgubre
música incidental para essa realidade e nos deixa com a sensação de que não há
como evitar tal destino.
Mas a Bíblia diz que há esperança para as famílias e seus problemas.
Há esperança, porque está em Deus a capacidade de fazer novas todas
coisas. “E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as
coisas....” Ap. 21:9
Há esperança, na nossa condição de novas criaturas, em Jesus Cristo. “E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram;
eis que se fizeram novas.” 2 Co 5:17
Há esperança, renovada, como as misericórdias do Senhor. “... porque as
suas misericórdias não têm fim, (...) renovam-se cada manhã.” Lm 3:22,23
Diante dos velhos problemas, busque na Palavra de Deus a esperança.
HISTÓRIA VIVA
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palavras do salmista: “Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e
anunciará os teus poderosos feitos.” Salmos 145:4.
IGREJA NORMAL
A DEMOCRACIA DO ESPÍRITO
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Crianças são hoje muito mais valorizadas do que já o foram em qualquer
outra época. Os cuidados dispensados a elas, em todas as áreas, refletem essa
valorização.
Jesus foi alguém que valorizou as crianças muito antes que houvesse um
Estatuto a lhes garantir direitos. Ele na verdade foi além, usou-as como exemplo
para apontar aquilo que é esperado de quem almeja o Reino de Deus.
O que se encontra na criança é a simplicidade e a sinceridade. Entretanto,
quase tudo que é dirigido às crianças hoje não visa educá-las para a vida, ou
potencializar aquilo que elas tem de melhor. Muito pelo contrário, tudo é feito para
instilar nelas o que há de mais pernicioso. Incredulidade, violência, rebeldia,
malícia, ocultismo, dentre tantas outras coisas, são componentes que não faltam
em tudo cujo público alvo é a criança.
O paralelo com a vida cristã é óbvio. Quanta coisa hoje é dirigida a nós com
o objetivo claro de nos afastar da simplicidade, sinceridade e confiança que devem
caracterizar os seguidores de Jesus. Acabamos muitas vezes seduzidos pelos
inúmeros apelos para sermos “grandes”, esquecendo de sermos “pequeninos”,
como o Mestre ensinou.
O que nos impede de buscar a Jesus como crianças?
HERÓIS OU ANTI-HERÓIS?
O DESPERTADOR DE DEUS
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Muitas coisas acontecem nas nossas vidas como se Deus tocasse um alarme
a nos acordar para a vida espiritual, chamando para uma renovação de propósitos
de vida cristã.
O apóstolo Paulo alerta em Efésios 5:14 “...Desperta, ó tu que dormes,
levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará”, dentro de um contexto que
trata basicamente da necessidade de uma vida que seja caracterizada pelas obras
da luz.
Como está nossa vida espiritual? Estamos dormindo a sono solto ou estamos
despertos e alertas para viver segundo a luz de Cristo?
Vamos responder com honestidade para não jogar o “despertador de Deus”
pela janela.
A IGREJA DE TODOS
A IGREJA DE CADA UM
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Cada um se preocupa com o outro (Fl. 2:4)
Cada um vai ser recompensado de acordo com a sua obra. (Ef. 6:8; 1 Co 3:13)
Cada um agindo assim, por certo não agradaremos a todos, mas a Jesus
Cristo.
Popularmente se crê que o que é dos outros é melhor. Pelo menos é o que
dizem os ditados populares que mencionam a grama, a goiaba e a galinha como
exemplos.
Olhar para os outros pode ser um problema. Especialmente quando esses
outros servem apenas como referência de comparação. Se são superiores, sentimo-
nos diminuídos, se são menores do que nós, sentimo-nos superiores, na maioria
das vezes com base em critérios muito subjetivos.
Em relação à igreja, não é diferente. Olhamos para a igreja dos outros com
admiração quando o conceito sobre a nossa é baixo e com desdém ou displicência
quando ocorre o contrário.
A igreja dos outros é a que, em tese, tem o mesmo propósito da nossa. É
bom lembrar, sempre, que somos cooperadores e não concorrentes. Por certo, há
diferenças em diversos aspectos, pois isso é próprio da diversidade que caracteriza
a vida, e essa diversidade é coerente com as peculiaridades de cada igreja. É
também a igreja que seus membros escolheram por critérios que podem ser
diferentes dos nossos. Por fim, é o ajuntamento em que seus membros sentem-se
bem para adorar e servir a Deus. Assim, seria bom que a igreja dos outros fosse
como a nossa e vice-versa. Isso ajudaria a ver a nossa igreja com outros olhos.
IGREJA APAIXONADA
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MISSÃO INTEGRAL
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- Andar perto do Senhor da Igreja – É Deus quem nos mantém firmes e
puros. A Bíblia diz que se nós nos achegarmos a Deus, Ele se achegará a nós. A
Bíblia também ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar
em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e
devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação na
Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair
espiritualmente.
- Estar aberto para reformar-se (quando em erro). (...) A Igreja deve
sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e
reformar-se cm conformidade com o ensino das Escrituras.
Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente.
Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa,
mantendo acesa a chama da fé pela freqüência regular aos cultos, pela leitura
diária da bíblia, por uma vida de oração e comunhão com os outros irmãos.
Infelizmente, por negligenciarem sua vida espiritual, muitos cristãos estão
contribuindo para enfraquecer o testemunho das igrejas evangélicas no mundo.
(transcrito e adaptado)
A IGREJA INVISÍVEL
O “PRIVILÉGIO” DE ESCOLHER
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quando dela fazemos uso não lembramos que o que está em questão não é a
escolha em si, mas a capacidade para a escolher corretamente.
Parece complexo mas não é. Basta lembrar do referendo. Aquilo que estamos
escolhendo é realmente a questão principal? Ou estamos sendo iludidos com o
exercício da “democracia” mais uma vez.
Em termos espirituais, ocorre o mesmo. Somos atingidos a todo instante com
a idéia de que temos escolhas espirituais e que todas elas conduzem a Deus e
convergem para a nossa felicidade, mas não refletimos sobre tudo que está
implicado nessas “escolhas”.
Analisando a pessoa de Deus, revelada pelas escrituras, o seu plano de
salvação através de Jesus Cristo, chegamos à conclusão de que a escolha
prioritária, para aqueles que estão verdadeiramente interessados em escolher o
melhor, é pela aceitação de Jesus como Salvador e Senhor de nossas vidas. Hoje,
diga sim para Jesus.
Profissionais que buscam ascensão na carreira tem uma visão bastante clara
do que é melhor na busca dos seus objetivos.
Estudantes empenhados em avançar nos estudos com metas definidas dão o
melhor de si.
Qualquer pessoa que tenha objetivos, grandes ou pequenos, acabará
descobrindo que para alcançá-los precisará de algo mais, que muitas vezes nem ela
sabe o que é, mas acabará descobrindo: excelência.
Uma palavra que não costumamos usar com freqüência, afinal de contas
somos o povo do “jeitinho”, da “criatividade”, da improvisação.
Para Deus, o melhor, isto é excelência. É bíblico, mas a prática e as
necessidades “urgentes” e “prioritárias” nos fazem perder de vista como isso pode
fazer parte da vida.
Deus espera que façamos o melhor em tudo, inclusive naquilo que diz
respeito ao Reino de Deus, no qual presume-se, estejamos envolvidos, porque:
Ele criou o melhor – a criação de Deus é perfeita, assim como é perfeito
tudo que provém de Deus.
Ele quer nos dar o melhor – isso sempre esteve muito claro, mas nem
sempre compreendido, na história do povo de Deus. Em vários textos da Bíblia
Deus diz: “comereis do melhor”, “tereis o melhor”, etc.
Ele espera que façamos o melhor para Ele – Em Jeremias 48:10
encontramos o conhecido versículo: “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR
relaxadamente!...”.
A obra de Deus feita com os padrões divinos de excelência resulta em
edificação e crescimento da igreja. Vamos meditar nisto e buscar a excelência, por
amor ao Senhor, e porque Ele merece o nosso melhor.
O ano está terminando e isso significa que a sua correria e a de muita gente
vai aumentar. Provavelmente, sua agenda carregada de urgências e necessidades
vai se tornar companheira inseparável da ansiedade.
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O que fazer então para enfrentar mais um período de festas com
tranqüilidade e paz de espírito? Aqui vão alguns conselhos práticos:
REVEJA SUAS PRIORIDADES - É comum nesta época dar prioridade a uma
porção de coisas cujo propósito é vazio ou dispensável. O aspecto material domina
as atenções e por vezes toma o lugar que deveria ser de pessoas. Rever prioridades
significa escolher a melhor parte, como Maria, que preferiu ficar aos pés do Mestre.
– “Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”. (Lc 10:42)
ORGANIZE SEUS PENSAMENTOS - A maioria das pessoas não percebe que
a razão do seu esgotamento não decorre das muitas atividades, mas dos muitos
pensamentos desordenados. Alguém que pensa em tudo ao mesmo tempo corre o
risco de ter sérios problemas de saúde, além de não atingir objetivos. O
pensamento focado naquilo que é mais importante, e que está ao alcance da ação é
um bom passo para uma vida mais efetiva. Isso inclui pensar nas coisas de Deus,
conforme o conselho do apóstolo: “Mantenham o pensamento nas coisas do
alto, e não nas coisas terrenas”.(Cl 3:2)
CONHEÇA MAIS A DEUS – Deus é uma pessoa que está interessada em
relacionamentos. Através desse relacionamento com Ele é possível conhecer a sua
vontade e o seu propósito para a sua vida. Procure conhecer o amor de Deus,
manifestado em Cristo, como diz a Bíblia: “e conhecer o amor de Cristo que
excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a
plenitude de Deus”. (Ef. 3:19)
Colocando em prática os três conselhos aqui sugeridos você verá que é
possível realizar mais com menos, em qualquer época.
PLANEJE PERDOAR
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Há algum tempo atrás essa simples saudação era absolutamente clara. Hoje,
já não se pode dizer o mesmo. Os sentidos do Natal tornaram-se variados, assim
como os interesses envolvidos na sua comemoração.
Se for para dizer Feliz Natal das compras, do cartão de crédito, dos presentes
“obrigatórios”, dos amigos secretos, das confraternizações (não tão fraternas às
vezes), então que não se diga...
Se for para dizer Feliz Natal dos enfeites, das roupas novas, da aparência
requintada, da opulência, então que não se diga...
Se for para dizer Feliz Natal dos programas religiosos rigorosamente
elaborados, dos discursos repetidos, das palavras superficiais, então que não se
diga...
Se for para dizer Feliz Natal das figuras que insistem em tomar o lugar do
Messias, tais como o Papai Noel, os duendes, dentre outros, então que não se
diga...
Se for para dizer Feliz Natal de um mundo secularizado, e “reorganizado” sob
novas premissas contrárias às verdades divinas e eternas, então que não se diga...
Mas, se for para lembrar do significado da vinda de Cristo ao mundo; se for
para testemunhar da enorme manifestação de amor por parte de Deus; se for para
se alegrar pela nova aliança inaugurada por Jesus, da qual fazemos parte; se for
para desfrutar da comunhão cristã em todo o seu significado; se for para viver os
ensinamentos do Mestre, fazendo real o seu nascimento em nós, a cada dia, então
que se diga, com toda a clareza e ênfase: FELIZ NATAL DE CRISTO!
FOGO AMIGO
1
“fogo amigo” - expressão originada na guerra (do Vietnã, ao que tudo indica), que denomina os ataques
realizados por engano, contra soldados, ou alvos, das mesmas fileiras.
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“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é
um escudo para todos os que nele confiam”. Salmos 18:30.
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar”.
Lucas 21:33
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Os mais otimistas enxergam um fortalecimento das instituições. Outros
elaboram uma análise favorável diante do equilíbrio da política econômica “do
governo” mesmo em meio à crise.
Sem preocupação com otimismo ou pessimismo, todos os desatinos do
governo me trazem à lembrança os relatos dos livros de Crônicas, que ao
introduzirem as histórias dos reis de Israel e Judá acrescentavam as frases: “Ele fez
o que o Senhor aprova” ou “Ele não fez o que o Senhor aprova”.
O principal problema com os nossos governantes e líderes políticos é que eles
não estão preocupados com o que Deus pensa e muito menos com o que Ele
aprova. Muitos deles estão nos púlpitos e palanques com o nome de Deus nos
discursos, mas pouco dispostos a olhar com seriedade a Palavra de Deus.
A nação merece respeito, e seria bom que esse respeito começasse pela
Bíblia. Nas palavras do salmista, “Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te,
Senhor, e que anda na luz da tua presença!” (Sl. 89:15 NVI).
O BEM DE TODOS
Os últimos episódios da vida política brasileira mostraram mais uma vez uma
desprezível face oculta.
Cada vez que vem à tona um escândalo dessa natureza, fico a pensar sobre
como o bem de todos e o interesse público são relativos para aqueles de deles
cuidam. A cidadania dos discursos inflamados não é a mesma das ações.
Há pouco tempo li uma pequena estória sobre um cientista que não tendo
como concentrar-se em suas atividades por causa do filho pequeno à sua volta, fez-
lhe um quebra-cabeça improvisado de uma página de revista que estampava um
mapa do mundo. Achando que isso constituiria uma tarefa demorada, voltou ao
trabalho, mas para sua surpresa, logo o menino completou a tarefa. Surpreso, o pai
lhe perguntou como conseguira, e ele contente respondeu: “no outro lado da
página havia a figura de um homem, montei a figura do homem e o mapa ficou
pronto”.
Como cristãos, precisamos estar convictos de que o grande problema é o
próprio homem e que a reconstrução do mundo é inviável sem a reconstrução do
coração humano.
O evangelho é o único caminho para revestir o homem de uma nova condição
espiritual que o encaminhará ao pleno conhecimento de Deus, tornando-o
semelhante a Ele e verdadeiramente capaz de agir em função do bem de todos.
(cf. Cl 3:10).
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A felicidade é, antes de tudo, um aprendizado. Somente as pessoas que
aprenderam alguma coisa sobre Deus são capazes de aclamá-lo e fazer disso a sua
fonte de alegria.
A felicidade é também uma caminhada. Não apenas manifestações
esporádicas, mas algo com caráter de permanência. Isso é reiterado no versículo
pela expressão “sem cessar exultam no teu nome”.
A felicidade é resultado da vivência da justiça, e é produzida como
expressão de paz e tranqüilidade quando a retidão divina é o princípio de toda ação
e esforço pelo bem comum.
E, por fim, a felicidade é efeito da causa maior – a presença do próprio
Deus, razão da nossa glória (possível somente nEle mesmo, e em nada mais), e da
nossa força.
Neste dia em que, mais uma vez, o direito de votar é elevado à grandeza
maior de uma democracia cambaleante, a conclusão óbvia, à luz do texto de
Salmos, e olhando para esta nossa nação (a partir de nós), é que, enquanto não
aprendermos a aclamar o único e verdadeiro Deus seremos apenas um feliz povo
infeliz.
FESTIVAL DE MENTIRAS
Nas reflexões que produzi neste mês abordei temas como o futebol,
violência, cada um deles pontual na semana. E hoje eu poderia escrever sobre a
guerra, sobre o “julgamento do ano”, sobre a “bancada evangélica”, assuntos que
dominaram os noticiários na semana que passou.
Analisando porém cada um desses assuntos pelos diferentes enfoques dados
pela impressa, uma coisa salta aos olhos, a diversidade de abordagens, opiniões,
manipulação de informações, e principalmente, mentiras.
Considerando-se que o século XXI tem sido chamado de o século da
informação, é preciso cuidado para separar o que é informação e o que é
manipulação. Eu prefiro pensar que estamos vivendo no século da desinformação e
da mentira.
Do ponto de vista bíblico isso não deveria nos impressionar, afinal de contas
“o mundo jaz no maligno”, esse mesmo, o “pai da mentira”, ou seja um resultado
previsível.
O que preocupa é a mentira que invade ou por vezes ameaça invadir a igreja.
Ou até mesma a mentira como estilo de vida “cristã”.
O conselho do apóstolo Pedro é atualíssimo: “Portanto, abandonem tudo o
que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas”. (1 Pedro
2:1)
E o texto do apóstolo Paulo complementa essa mensagem quando diz: “Por
isso não mintam mais. Que cada um diga a verdade para o seu irmão na fé,
pois todos nós somos membros do corpo de Cristo!” (Efésios 4:25)
O padrão do mundo, esse festival de mentiras, não é apropriado para nós.
Vivamos e proclamemos o evangelho da verdade.
FIDELIDADE EM ALTA
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revelou que a fidelidade ainda é considerada como o aspecto mais relevante para a
estabilidade do casamento e da família.
No âmbito político, os analistas e críticos logo bradaram, com razão,
“fidelidade não se estabelece por decreto”.
Embora a fidelidade seja sempre elevada à categoria máxima da ética, a
prática cotidiana revela uma incongruência entre o discurso e as ações.
Individualismo, hedonismo, capitalismo, e outros ísmos, colunas da sociedade pós-
moderna, são flagrantemente inibidores da fidelidade em qualquer sentido.
Fidelidade é antes de tudo um atributo de Deus, classificado pelos teólogos
como comunicável, porque pode se assimilado e vivido pelos que crêem em Deus.
A fidelidade a Deus precisa ser uma escolha individual, exemplificada nas
palavra do salmista – “Escolhi o caminho da fidelidade e decidi-me pelos teus
juízos.” (Sl 119:30)
A fidelidade aos bons princípios (que inclui princípios de cidadania) deve
ser ensinada e cultivada nas igrejas, nas escolas, nas famílias e em todos os
lugares onde haja pessoas interagindo. “Acaso, não erram os que maquinam o
mal? Mas amor e fidelidade haverá para os que planejam o bem.” (Pv 14:22)
A fidelidade à família é mandamento bíblico, que resulta em equilíbrio
social, realização pessoal e preservação de valores. Por mais que isso seja atacado,
a história insiste em mostrar a incorreção da fragmentação da instituição famíliar.
“(...) dêem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a
doutrina de Deus, nosso Salvador.” (Tito 2:10)
Conjugando os elementos principais do textos bíblicos indicados, chegamos à
conclusão que fidelidade é resultado de escolha, está associada ao planejamento do
bem e deve ser evidenciada a partir de ações e atitudes.
Oro para que, entre nós, a fidelidade em alta, seja um mero resultado do
temor ao Senhor.
FIO DE LINHA
Lendo o livro de Jó, 8:14, ficamos com a impressão de que o texto foi escrito
em função dos nossos dias: “A segurança deles é um fio de linha; a sua confiança é
como uma teia de aranha”.
Estamos mais uma vez às voltas com o terror promovido pela série de
atentados covardes, com vítimas inocentes.
Os analistas debatem, as autoridades argumentam, os políticos acusam, a
imprensa divulga, e o povo...., bem, o povo, continua por conta da tal segurança fio
de linha.
Curioso é que não se ouve uma palavra sobre a incapacidade do estado de
atacar as causas e não os efeitos assim como não se ouve também sobre a
necessidade de transformar o homem e não as estruturas sociais.
A escalada de violência nada mais é do que uma das conseqüências
desastrosas do pecado. O secularismo que orienta a grande maioria dos governos
não é capaz de impedir que a maldade prospere, nem mesmo nas próprias esferas
internas.
Todos sabemos que o maior problema do estado brasileiro, de forma
generalizada, é a corrupção. Mais uma vez os paralelos estão traçados, violência e
corrupção, corrupção e pecado, pecado e destruição.
Enquanto o mundo não experimentar a segurança que vem do Senhor,
continuaremos convivendo com esta realidade de segurança fio de linha, a menos
que vivamos pela opção do salmista, muito melhor por sinal: “A alegria daqueles
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que obedecem ao SENHOR Deus vem dele; é no SENHOR que eles encontram
segurança. Todos eles lhe darão glória”. (Sl 64:10)
Sei que todos nós temos dificuldade para fazer certas orações, mas creio que
nenhuma é tão desafiadora como a de Jó – “...o SENHOR o deu e o SENHOR o
tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (1:21)
Só é capaz de orar assim quem COMPREENDE A GRANDIOSIDADE DAS
OBRAS DE DEUS, a exemplo do salmista que diz: “Quão grandes, SENHOR, são as
tuas obras!...” (Sl 92:5)
Não há como não ficar impressionado por essa grandiosidade e quando
vivenciamos isso nosso desejo se torna o de Salmos 86:11 – “Ensina-me, SENHOR,
o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu
nome”.
Só é capaz de fazer a oração difícil quem CONHECE UM POUCO DA
NATUREZA DIVINA. A Bíblia nos mostra que é possível conhecer a Deus de duas
formas; primeira, tornando-nos participantes da sua natureza - 2 Pedro 1:4 pelas
quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que
por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção
das paixões que há no mundo,”; a segunda, através das intervenções divinas em
nossas vidas. A exemplo de Jó, que depois dessas intervenções pôde dizer: “Eu te
conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42:5)
Só é capaz de orar como Jó orou quem SABE DA BREVIDADE DA VIDA E
VIVE EM FUNÇÃO DO QUE É MAIS IMPORTANTE. O Salmo 90 é uma bela
página da Bíblia a nos exortar sobre essa brevidade e sobre as prioridades da vida.
“Ensina-nos a contar os nosso dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio”
(Sl 90:12), é uma das passagens que nos adverte que a vida é muito curta para
vivermos com arrogância, desamor, ganância, dentre tantas outras coisas
incompatíveis com as prioridades propostas pela Palavra de Deus.
Se for necessário experimentar alguma coisa do que Jó experimentou, que
Deus nos ajude a orar como ele: “...o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou;
bendito seja o nome do SENHOR!”
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