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tecnologia para controle,
consumo e lucro de alguns
a noite
o cafezinho na xicrinha
a calça dobrada certinha
a cor do sapato combina
a falta de vida vivida
na medida que as relações vão sendo estabelecidas
são criados seres,
personagens e máscaras
para cada situação
aos poucos,
cada um vai assumindo vida própria,
seus jeitos de ser,
seus espaços,
seus entornos,
seus contatos..
questionamentos vendidos
idéias de críticas prontas
palavras, palavras
nao falam, nao escutam
repetem, resmungam
corre o tempo em momentos
um objeto estranho
com seres estranhos:
outras pessoas
outros valores
(parasita sedentário)
vida levada, lavada
nem limpa, nem suja,
nem bar, nem bilhar,
ar..
um bom companheiro
estou aqui,
pra falar de mim e de você,
sem cenas,
entre.
estamos o tempo todo fazendo política...
você
quando vai deixar de lado esse seu medo?
de falar o que pensa,
de fazer o que gosta,
de escolher tua vida,
de se apropriar dos espaços,
de ser você?
àquele medo,
medo velho,
joga fora,
taca fogo.
os leitores “cult’s”,
que se auto-intitulam
‘intelectuais’
querem palavras bonitas,
seqüencias ‘interessantes’,
pingos nos is,
jogatinas de travessões,
que se escreva diferente de como falamos
porque a gente fala feio...
eles acham que pra escrever tem que ser
“chique”, “fino”
se quer liberdade,
haja livre consigo e com os outros