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Se você se sente triste, telefone ou dirija-se a alguém, e seja, para esta pessoa, amor,
doando fraternidade, compreensão, alegria e fé.
O amor é a força que sustenta a vida; e a sabedoria, o poder que dirige e preserva esta
força, da forma mais conscienciosa e justa. Portanto, nunca se entregue a mesquinharias,
futricas, “disse-não-me-disse”, olhares de reserva e má-vontade. Quebre a bloqueio da
aversão, com ainda mais caridade, ou, ao menos, com gentileza, cortesia, bom-trato
social. Notará, então, como a elegância e a finesse, nos relacionamentos interpessoais,
são bons antecessores da fraternidade pura, propiciando-lhe terreno fértil à manifestação,
pelo adubo da boa-vontade que oferece e pela irrigação da bondade que tem
oportunidade de acontecer. Obviamente que não aludimos, aqui, ao verniz social que
oculta, entre sorrisos, numa máscara que se afigura a carantonha de hipocrisia, os
maremotos da repulsa e da antipatia, quando não de ódio e de desejo de vingança entre
indivíduos. Refiro-me, aqui, à educação no trato com os semelhantes que, em ensinando
civilidade, antecede os arroubos de sacrifício e abnegação, de renúncia e de devotamento,
que caracterizam os sentimentos das almas sublimadas, por ora inacessíveis ao homem e
à mulher comuns na Terra de hoje.
Use, assim, o barômetro da paz, e verifique que, sempre, o amor vale a pena e que, em
circunstância nenhuma, a exasperação, a desavença e o orgulho são razoáveis, pelo
custo-benefício altamente descompensatório de dor para todos os envolvidos, a começar
de quem lhe toma a dianteira nas iniciativas desagradáveis.
Seja, sim, quando necessário, até enérgico, mas cuide que, nesta disposição a ser
enérgico, não haja, inconscientemente, o prurido de tirania, de se impor sobre os outros
e, assim, fazer prevalecer a sua vontade e as suas opiniões às expensas e em detrimento
dos outros. Mesmo porque, ainda em situações melindrosas, é possível tomar
providências efetivas, sem se apelar para expedientes dramáticos e, por conseqüência,
traumáticos. Inclusive porque, reza a lógica do pragmatismo aplicada aos
relacionamentos, deve-se aplicar o recurso mais suave de ação, para cada situação,
nunca partindo para procedimentos draconianos, sem que sejam estritamente
necessários, sem que se haja esgotado todas as outras alternativas de reação
diplomáticas e psicológicas.
Ponha sempre, à frente de suas reflexões, o bom senso. Exercite a maturidade de não
agir sob o calor das emoções, e foque, em qualquer circunstância, principalmente nas
mais difíceis para tanto, o espírito de bonomia, serenidade e indulgência. Verá como
apagará verdadeiros incêndios de mal-estar e de angústia, em sua própria vida, ainda
transbordando este estado de espírito de alívio e de paz, para miríades de outras pessoas.
Mude seu padrão de consciência. Você é agente construtor e não elemento passivo de seu
destino. Releia as sugestões simples, mas de capital importância, que aqui enfeixei, para
seu bem-estar de agora e sua felicidade futura, mentalize-as, torne a elas (porque você
sofrerá recaídas, não tenha dúvidas disto: o aprendizado e a mudança não se dão
repentinamente), e, esteja certo: em as incorporando ao seu dia-a-dia e ao seu psiquismo
e conduta, como hábitos consolidados, só Deus saberá a extensão de graças e de bênçãos
que serão atraídas para sua vida...