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ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO

REGULAMENTO INTERNO

(Revisão 2009)

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 0


CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA

CAPÍTULO III – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO, APOIO E PARTICIPAÇÃO EDUCATIVA

CAPÍTULO IV – COMUNIDADE EDUCATIVA: DIREITOS, DEVERES, FUNÇÕES E MEDIDAS EDUCATIVAS


DISCIPLINARES

CAPÍTULO V – EXAMES NACIONAIS E DE EQUIVALÊNCIA Á FREQUÊNCIA

CAPÍTULO VI – AVALIAÇÃO

CAPÍTULO VII - MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS

CAPÍTULO VIII - PLANO DE PROTECÇÃO CIVIL E RECOLHA DE LIXOS

CAPÍTULO IX – PUBLICITAÇÃO / DOCUMENTO ORIGINAL/ REVISÃO

CAPÍTULO X – CASOS OMISSOS

ANEXO I – REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 1


Página
Índice 2-5
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SECÇÃO I
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Artigo 1º - Objecto 6
Artigo 2º - Âmbito 6
Artigo 3º - Princípios Orientadores da Administração da Escola 6
Artigo 4º - Administração e Gestão da Escola 7
Artigo 5º - Estruturas de Organização Pedagógica e Administrativa 7
SECÇÃO II
FUNCIONAMENTO ESCOLAR
Artigo 6º - Oferta Curricular 8
Artigo 7º - Horários de Funcionamento da Escola 8
Artigo 8º - Actividades Escolares 8
Artigo 9º - Actividades Extracurriculares 8
Artigo 10º - Regras Gerais das Visitas de Estudo 8
Artigo 11º - Contratos de Autonomia e Protocolos Institucionais 10
Artigo 12º - Tipo de Reuniões 10
Artigo 13º - Normas Gerais de Funcionamento das Reuniões 10
Artigo 14º - Requisições 11
Artigo 15º - Acessos Exteriores 11
Artigo 16º - Arranjo dos Espaços Edificados 11
Artigo 17º - Alugueres / Cedências de Espaço na Escola 11
SECÇÃO III
SISTEMA DE INFORMAÇÃO / COMUNICAÇÃO
Artigo 18º - Regras Gerais 11

CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
SECÇÃO I
CONSELHO GERAL
Artigo 19º - Definição/Composição 12
Artigo 20º - Mandato 12
Artigo 21º - Competências 12
Artigo 22º - Reunião do Conselho Geral 13
Artigo 23º - Designação/Eleição de Representantes 13
SECÇÃO II
DIRECTOR
Artigo 24º - Director 14
Artigo 25º - Competências 14
Artigo 26º - Subdirector e adjuntos do Director 14
Artigo 27º - Recrutamento 14
Artigo 28º - Processo concursal 14
Artigo 29º - Eleição 14
Artigo 30º - Posse 14
Artigo 31º - Mandato 14
Artigo 32º - Regime de exercício de funções 14
Artigo 33º - Direitos do Director 14
Artigo 34º - Deveres específicos 14
Artigo 35º - Assessoria da Direcção 15
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 2
SECÇÃO III
CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 36º - Definição 15
Artigo 37º - Composição 15
Artigo 38º - Competências 15
Artigo 39º - Funcionamento 16
Artigo 40º - Designação de Representantes 16
SECÇÃO IV
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 41º - Definição 17
Artigo 42º - Composição 17
Artigo 43º - Competências 17
Artigo 44º - Funcionamento 17

CAPÍTULO III
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO, APOIO E PARTICIPAÇÃO EDUCATIVA
SECÇÃO I
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA
Artigo 45º - Designação das Estruturas de Orientação Educativa 17
Artigo 46º - Departamentos Curriculares 18
Artigo 47º - Competências dos Departamentos Curriculares 18
Artigo 48º - Reuniões dos Departamentos Curriculares 19
Artigo 49º - Eleição dos Coordenadores 19
Artigo 50º - Competências dos Coordenadores de Departamentos 19
Artigo 51º - Coordenação do Departamento dos cursos Profissionais e de Educação e
Formação 19
Artigo 52º - Direcção de Instalações 20
Artigo 53º - Conselho de Directores de Turma 20
Artigo 54º - Eleição dos Coordenadores dos Directores de Turma 20
Artigo 55º - Competências dos Coordenadores dos Directores de Turma 21
Artigo 56º - Conselhos de Turma 21
Artigo 57º - Directores de Turma 22
SECÇÃO II
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE
Artigo 58º - Enquadramento Legal 24
Artigo 59º - Opções da Escola Sobre a Avaliação 24
Artigo 60º - Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho 24
Artigo 61º - Calendarização 24
SECÇÃO III
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
Artigo 62º - Definição 24
Artigo 63º - Serviços de Psicologia 25
Artigo 64º - Serviços de Orientação 25
Artigo 65º - Apoio Pedagógico 25
Artigo 66º - Acção Social Escolar 25
SECÇÃO IV
ESTRUTURAS DE PARTICIPAÇÃO ESCOLAR
Artigo 67º - Delegado e Subdelegado de Turma 26
Artigo 68º - Competências do Delegado e Subdelegado de Turma 26
Artigo 69º - Associação de Pais e Encarregados de Educação 27
Artigo 70º - Associação de Estudantes ( A.E./E.S.C. ) 28

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CAPÍTULO IV
COMUNIDADE EDUCATIVA: DIREITOS, DEVERES, FUNÇÕES E MEDIDAS EDUCATIVAS
DISCIPLINARES
SECÇÃO I
NORMAS GERAIS DO PESSOAL DOCENTE, NÃO DOCENTE E ALUNOS
Artigo 71º - Direitos 29
Artigo 72º - Deveres 29
SECÇÃO II
ALUNOS – NORMAS ESPECÍFICAS
Artigo 73º - Direitos 30
Artigo 74º - Deveres 30
Artigo 75º - Finalidades das Medidas Correctivas e das Medidas Disciplinares 31
Sancionatórias
Artigo 76º - Determinação da Medida Disciplinar 32
Artigo 77º - Medidas Correctivas 32
Artigo 78º - Medidas Disciplinares Sancionatórias 32
Artigo 79º - Competências para Aplicação de Medidas Disciplinares 33
Artigo 80º - Cumulação de Medidas Disciplinares 33
Artigo 81º - Efeitos das Faltas 33
Artigo 82º - Procedimento Disciplinar 33
SECÇÃO III
PESSOAL DOCENTE
Artigo 83º - Direitos e Deveres 34
SECÇÃO IV
PESSOAL NÃO DOCENTE
Artigo 84º - Direitos Gerais 35
Artigo 85º - Deveres Gerais do Pessoal Não Docente 35
Artigo 86º - Deveres Específicos dos Auxiliares de Educação Educativa 36
Artigo 87º - Deveres Específicos dos Guardas-Nocturnos 36
SECÇÃO V
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Artigo 88º - Direitos e Deveres 36
SECÇÃO VI
REPRESENTANTES AUTÁRQUICOS
Artigo 89º - Representantes Autárquicos 37
CAPÍTULO V
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
SECÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 90º - Disposições Gerais 37
Artigo 91º - Afectação de Instalações e Equipamentos 38
SECÇÃO II
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS
Artigo 92º - Regulamentos 38
Artigo 93º - Sala de Trabalho dos Professores 39
Artigo 94º - Sala de Atendimento aos Encarregados de Educação 39
Artigo 95º - Galeria de Arte 39
Artigo 96º - Livros de Ponto 39
Artigo 97º - Alarmes 39
Artigo 98º - Bloco de Entrada 39
Artigo 99º - Sala de Professores 40
Artigo 100º - Sala de Convívio dos Alunos 40
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 4
Artigo 101º - Refeitório 40
Artigo 102º - Cacifos 41
Artigo 103º - Espaços ao Ar Livre 41
Artigo 104º - Esplanada 42
Artigo 105º - Gabinetes dos Blocos 42
Artigo 106º - Instalações Sanitárias 43
Artigo 107º - PBX 43
Artigo 108º - Papelaria 43
Artigo 109º - Reprografia 44
Artigo 110º - Outros Serviços de Reprografia 44
Artigo 111º - Sala do Servidor Informático 44

CAPÍTULO VI
EXAMES NACIONAIS E DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA
Artigo 112º - Calendarização 45
Artigo 113º - Competências e Espaços 45

CAPÍTULO VII
MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS
Artigo 114º - Calendarização e Prazos Suplementares 46
Artigo 115º - Divulgação e Acompanhamento 46
Artigo 116º - Acompanhamento no Acto da Renovação da Matrícula 46
Artigo 117º - Não Renovação da Matrícula de Alunos da Escola 46
Artigo 118º - Documentos e Preçário 46
Artigo 119º - Matrículas Cumulativas 47
Artigo 120º - Alterações à Matrícula 47
Artigo 121º - Matrículas em Disciplinas Extracurriculares 47
Artigo 122º - Anulação de Matrículas 47
Artigo 123º - Pedidos de Assistência às Aulas 47

CAPÍTULO VIII
PLANO DE PROTECÇÃO CIVIL E RECOLHA DE LIXOS
SECÇÃO I
PLANO DE PROTECÇÃO CIVIL
Artigo 124º - Plano de Evacuação 48
SECÇÃO II
DEPOSIÇÃO E RECOLHA DE LIXOS
Artigo 125º - Introdução 48
Artigo 126º - Funcionamento 48

CAPÍTULO IX
PUBLICITAÇÃO / DOCUMENTO ORIGINAL / REVISÃO
Artigo 127º - Publicitação 49
Artigo 128º - Documento Original 49
Artigo 129º - Revisão 49

CAPÍTULO X
CASOS OMISSOS
Artigo 130º - Casos omissos 50

ANEXOS
Anexo I – Regulamento dos cursos profissionais do ensino secundário
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 5
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

SECÇÃO I

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Artigo 1º
Objecto

1. A Escola tem desde 1992 a designação de Escola Secundária dos Casquilhos e situa-se na Quinta dos Casquilhos, na
freguesia do Alto do Seixalinho, concelho do Barreiro e o seu código administrativo é 401160.

2. O logótipo da Escola Secundária de Casquilhos - Barreiro inscreve-se num quadrado sem contorno desenhado.
No quadrante inferior direito, ligando-se a um arco da mesma cor castanha e dele saindo, desenham-se 4 raízes com as suas
ramificações, simbolizando a ligação da escola ao seu meio envolvente, de onde vêm os seus alunos, onde eles aprenderam
os seus primeiros conhecimentos e onde a escola tem as suas raízes. Dessas raízes arranca um arco, grafismo protector
intimamente associado ao útero materno, simbolizando a escola que acolhe os seus alunos para que aí cresçam e se
desenvolvam enquanto jovens e futuros cidadãos. Dentro desse arco, também a castanho, encontram-se as iniciais da escola.
Nas letras "E" e "C" utiliza-se um tipo de letra de bastão, em que as respectivas hastes se encontram com o resto da letra em
rigorosos ângulos rectos, simbolizando o rigor e a rectidão na aplicação dos princípios primordiais da educação: o respeito, a
justiça, a equidade. Entre estas letras, na mesma cor castanha, desenvolve-se a letra "S", surgindo das raízes e
interrompendo o arco anteriormente referido, que simboliza a abertura da escola ao mundo exterior, num movimento
dinâmico, aberto à mudança e à inovação. O arco termina no quadrante inferior esquerdo onde 8 folhas, com contornos a
verde e preenchidas na mesma cor em metade de cada uma delas, simbolizam o florescer dos conhecimentos obtidos pelos
nossos alunos e que, no final do ciclo de estudos/final do arco, regressam à comunidade, para a enriquecer e a ajudar a
desenvolver.
O logótipo representa, em suma, a ligação da escola ao meio envolvente, fazendo ainda alusão à ligação ao espaço verde
existente dentro e fora da própria escola e com o qual a escola se identifica.

3 O Regulamento Interno da Escola Secundária de Casquilhos define o funcionamento deste estabelecimento de ensino, de
cada um dos seus órgãos de administração e de gestão, das estruturas de orientação e dos serviços de apoio educativo, tal
como os direitos e os deveres dos diferentes membros de toda a comunidade escolar. Os cursos profissionais do ensino
secundário regem-se por regulamento próprio que se encontra em anexo (anexo 1).

Artigo 2º
Âmbito

Este regulamento aplica-se aos intervenientes em todo o processo educativo desta Escola que, democraticamente, deverão
participar no processo educativo, de modo adequado às características específicas dos vários níveis de educação e ensino.

Artigo 3º
Princípios Orientadores da Administração da Escola

A administração da Escola terá que subordinar-se aos seguintes princípios orientadores:


1. Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo adequado às características
específicas dos vários níveis de educação e de ensino;
2. Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre os critérios de natureza administrativa;
3. Representatividade de todos os órgãos da Escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade
educativa;
4. Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes em todo o processo educativo;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 6
5. Estabilidade e eficiência da gestão escolar que garanta a existência de fórmulas de comunicação e informação eficazes;
6. Transparência dos actos de administração e gestão.

Artigo 4º
Administração e Gestão da Escola

1. A administração e gestão da Escola são asseguradas por órgãos próprios que se orientam segundo os princípios fixados por
lei e pelo próprio regulamento interno.

2. São órgãos de administração e gestão da Escola os seguintes:


a) O Conselho Geral;
b) O Director;
c) O Conselho Pedagógico;
d) O Conselho Administrativo.

Artigo 5º
Estruturas de Organização Pedagógica e Administrativa

CONSELHO
GERAL

CONSELHO CONSELHO
DIRECTOR PEDAGÓGICO ADMINISTRATIVO

CONSELHOS DE DEPARTAMENTOS
ASSESSORIAS DIRECTORES DE CURRICULARES
TÉCNICO- TURMA
PEDAGÓGICAS

DIRECTORES DE CONSELHOS DE
TURMA GRUPO /
SERVIÇOS
DISCIPLINA
ESPECIALIZADOS
DE APOIO
EDUCATIVO

CONSELHOS DE DIRECTORES DE
TURMA INSTALAÇÕES

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 7


SECÇÃO II

FUNCIONAMENTO ESCOLAR

Artigo 6º
Oferta Curricular

A oferta curricular será definida em cada ano lectivo pelos órgãos competentes, de acordo com o projecto educativo.

Artigo 7º
Horários de Funcionamento da Escola

1. As actividades lectivas desenvolvem-se de 2ª a 6ª Feira, dentro do horário estabelecido todos os anos pelo Conselho
Pedagógico;
2. As aulas têm a duração de 90 ou 45 minutos, excepto nos casos previstos por lei;
3. Os horários de atendimento do Director, dos Directores de Turma, dos Serviços de Apoio Educativo e de Orientação, dos
Serviços Administrativos (incluindo o do Gabinete de Acção Social Escolar), da Papelaria, dos Bares, da Biblioteca e da
Reprografia serão definidos, anualmente, pelo Director, sendo todos afixados em locais visíveis e apropriados.

Artigo 8º
Actividades Escolares

As actividades de complemento curricular, as visitas de estudo ou outro tipo de actividades a desenvolver, no espaço escolar ou
fora dele, devem ser sempre inseridas no Plano Anual de Actividades, formalizadas em impressos próprios a arquivar pelo Director
e apreciadas pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 9º
Actividades Extracurriculares

1. As actividades extracurriculares devem constar do Plano Anual de Actividades e respeitar as normas gerais estabelecidas no
presente Regulamento Interno.
2. As diversas propostas de actividades extracurriculares deverão ser analisadas pelo Director que, através das Estruturas
Pedagógicas da Escola, deverá implementar e acompanhar o seu percurso.
3. As actividades extracurriculares deverão ser sempre acompanhadas pelos professores responsáveis pelas mesmas.
4. As actividades extracurriculares deverão respeitar as regras de convivência escolar.
5. No final de cada actividade extracurricular, os intervenientes deverão apresentar ao Director o respectivo relatório de
avaliação.

Artigo 10º
Regras Gerais das Visitas de Estudo

1. Uma visita de estudo é uma actividade curricular intencionalmente planeada, servindo objectivos para
desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, que decorre do projecto
educativo de escola e se enquadra no âmbito do desenvolvimento dos projectos curriculares de escola e de turma.
2. As visitas de estudo devem constar da planificação do trabalho lectivo de cada disciplina, Departamento, do Conselho de
turma e respectivo Projecto Curricular, respeitando os seguintes itens:
a) razões justificativas da visita;
b) objectivos específicos;
c) guiões de exploração do(s) local (ais) a visitar;
d) aprendizagens e resultados esperados;
e) regime de avaliação dos alunos e do projecto;
f) calendarização e roteiro da visita;
g) docentes a envolver respeitando o rácio professor/ alunos: 1 docente por 15 alunos
h) apresentação obrigatória de um Plano de ocupação/ proposta de actividades para os alunos não participantes na visita de
estudo ou intercâmbio escolar ou cujos professores se encontram integrados numa visita;
i) data da aprovação da visita de estudo / intercâmbio escolar em Conselho Pedagógico;
j) aprovação e autorização, pelos Encarregados de Educação, da participação dos seus educandos na respectiva actividade.
2.1 - As visitas de estudo devem ser planificadas e concebidas de acordo com os conteúdos programáticos das diversas áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares.
2.2 - Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas no 3º período, tendo em consideração a
proximidade das avaliações finais, sugerindo-se a sua programação para os 1º e 2º períodos.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 8


2.3 - Sem prejuízo do dever de vigilância e custódia que recai sobre as funções dos professores em qualquer actividade, deverão
ser objecto de co-responsabilização das famílias os eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma
que não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer procedimento disciplinar;
2.4 - A declaração de autorização de saída para o estrangeiro deverá ser expressa pelo Encarregado de Educação. No caso de se
verificarem situações de divórcio ou separação de facto, tal autorização deverá ser assinalada por ambos os progenitores,
salvo se outra for a indicação do Ministério Público e/ou Tribunal competente.
3. As visitas de estudo/intercâmbios culturais em território nacional estão cobertas pelo seguro escolar. No caso de estas
actividades se realizarem em território estrangeiro, deverá ser entregue no Director, atempadamente, o comprovativo do
seguro de viagem, que deverá mencionar o número dos segurados.
Sempre que uma turma projecte a realização de uma visita de estudo, deve indicar o professor responsável pela coordenação
do projecto, que poderá agregar à iniciativa outros professores da turma.
A realização de visitas de estudo deve pressupor sempre a realização de uma planificação, ainda que simplificada, e a
elaboração de um guião como produto desse plano. A planificação deverá ser entregue no Director em grelha própria para ser
levada à apreciação do Conselho Pedagógico, com a antecedência mínima de 15 dias.
A planificação atrás referida deverá conter, obrigatoriamente, o local da visita, o professor responsável, a data da realização, o
itinerário, os objectivos, o transporte a utilizar e os alunos e professores envolvidos.
A realização de uma visita de estudo deve ainda pressupor a existência de uma avaliação da mesma. Esta pode traduzir-se
em diversos trabalhos, como um relatório ou um questionário ou reportagem, dependendo dos objectivos e da dinâmica da
turma.
De um ponto de vista pedagógico, é aconselhável que as visitas de estudo sejam de carácter interdisciplinar, no sentido de
uma integração de saberes e experiências.
Os professores intervenientes deverão ser, preferencialmente, professores da turma.
A presença de qualquer pessoa exterior à Comunidade Educativa deve ser previamente autorizada pelo Director.
4. Organização administrativa
Compete ao professor responsável pela visita de estudo:
a) Promover os contactos a estabelecer com as entidades a visitar, referindo o seu nome em toda a correspondência
trocada;
b) Assegurar os transportes necessários à visita de estudo, contratando a viatura com base nos orçamentos pedidos às
empresas transportadoras ou outras entidades;
c) Manter informado o Director de Turma, desde o início, de todo o processo ligado à visita;
d) Entregar ao Director de Turma, no SASE e no Director, a relação dos alunos que participam na visita;
e) Solicitar, com a devida antecedência, junto dos Serviços Administrativos, a documentação necessária (credenciais) a
apresentar nos locais a visitar;
f) Enviar atempadamente, aos Encarregados de Educação, os impressos requerendo autorização para a participação dos
alunos na visita de estudo e informando-os dos respectivos custos e horários previstos;
g) Recolher os impressos de autorização devidamente preenchidos, os quais o acompanharão durante a realização da visita
de estudo;
h) Recolher as verbas entregues pelos alunos e efectuar atempadamente os pagamentos necessários;
i) Informar, previamente, os professores da(s) turma(s) envolvida(s) da realização da visita de estudo, colocando, no livro de
ponto, uma comunicação que inclua a relação dos alunos inscritos;
j) Durante a visita de estudo:
i. coordenar, com os outros professores intervenientes, as tarefas necessárias para o sucesso da mesma;
ii. definir os horários de permanência em cada local, os locais de encontro e a hora respectiva;
iii. providenciar para que todos os intervenientes se encontrem dentro do meio de transporte antes de se iniciar a partida de
qualquer local;
iv. informar a Escola, com a máxima brevidade, no caso de acontecer qualquer imprevisto que possa pôr em causa o
desenrolar da visita de estudo ou os horários previstos.
5. Deveres e direitos dos participantes
a) É dever e direito do Director de Turma manter-se informado sobre as actividades desenvolvidas pela sua turma no âmbito
das visitas de estudo.
b) É dever do professor responsável pela visita de estudo entregar no Director a relação dos professores que nela
participam, para efeitos de justificação de faltas.
c) São deveres dos professores não participantes na visita de estudo:
i. assinar o livro de ponto e registar a menção “Os alunos encontram-se em visita de estudo”, no caso de se verificar a
participação de todos os seus alunos;
ii. dar a aula, independentemente do número de alunos presentes, ajustando a mesma à situação concreta.
d) São deveres dos professores intervenientes na visita de estudo:
i. colaborar com o professor responsável em tudo o que lhes for pedido;
ii. zelar pelo cumprimento do plano e objectivos previamente traçados;
iii. zelar pelo bom comportamento dos alunos participantes, quer durante o trajecto quer durante a visita aos diferentes
locais;
iv. cumprir e fazer cumprir os horários determinados;
v. colaborar na verificação da presença de todos os intervenientes antes da partida de qualquer local.
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 9
e) São direitos e deveres dos alunos participantes na visita de estudo:
i. receber todas as informações e orientações necessárias para um bom desenrolar e aproveitamento da visita de estudo;
ii. zelar pelo bom nome da Escola, comportando-se da forma adequada aos locais visitados;
iii. cumprir escrupulosamente as indicações do professor responsável ou de qualquer outro professor;
iv. cumprir as indicações dadas pelos responsáveis dos locais visitados e pelos responsáveis dos transportes utilizados;
v. ser pontual;
vi. mostrar-se interessado e efectuar os trabalhos solicitados;
vii respeitar a proibição expressa de consumo de bebidas alcoólicas ou de fumar.

Artigo 11º
Contratos de Autonomia e Protocolos Institucionais

1. Os contratos de autonomia serão celebrados entre a Escola, o Ministério da Educação, a Administração Municipal e/ou outros
parceiros. O Director formalizará os contratos de autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico, depois de aprovados pelo
Conselho Geral.
1.1. Os níveis de competência e de responsabilidade serão objecto de negociação prévia com as instâncias próprias do Ministério
de Educação.
1.2. Todas as formas de formalização dos contratos de autonomia devem ter em consideração o Capítulo VII do Decreto-Lei
número 75/2008, de 22 de Abril.
2. Os protocolos a estabelecer com diferentes entidades, serão formalizados pelo Director.

Artigo 12º
Tipo de Reuniões

Para além das reuniões que se possam marcar por diferentes motivos, os tipos de reuniões estipuladas pelo Regulamento Interno
são:
1. Reunião Geral de Escola, sempre que necessário, ou sempre que solicitado por professores, alunos e funcionários, em
número não inferior a trinta por cento de pelo menos um dos corpos referidos, com a participação de toda a Comunidade
Educativa;
2. Reunião Geral de Professores que, exceptuando reuniões extraordinárias, deve ser no início e no final de cada ano lectivo;
3. Reunião Geral de Alunos, que também pode ser por Ciclo de Escolaridade;
4. Reunião Geral de Auxiliares de Acção Educativa que, exceptuando reuniões extraordinárias, deve ser no início e no final de
cada ano lectivo;
5. Conselho de Directores de Turma, que deve reunir pelo menos uma vez por período lectivo, para análise dos trâmites de
avaliação;
6. Conselhos de Turma, nas reuniões intercalares, no final de cada período lectivo e sempre que necessário;
7. Conselhos Disciplinares de Turma, sempre que exista motivo para tal;
8. As Reuniões de Conselho Pedagógico, de Conselho Geral e de Departamentos Curriculares, previstas regulamentarmente nos
pontos respectivos dos Regimentos destes órgãos;
9. Outro tipo de reuniões que possam ter lugar no âmbito de qualquer actividade escolar está regulamentado nos respectivos
artigos dos diferentes órgãos em causa;
10. As reuniões não previstas no presente artigo devem ser propostas junto do Director, que as regulamentará dentro do espírito
do próprio Regulamento Interno, depois de ouvidos os órgãos que se julguem competentes para o efeito.

Artigo 13º
Normas Gerais do Funcionamento das Reuniões

As reuniões de diferentes âmbitos a realizar na Escola devem reger-se por normas gerais, de onde se destaca:
1. Todas as reuniões devem ser convocadas em impresso próprio e as convocatórias afixadas nos locais habituais com, pelo
menos, quarenta e oito horas de antecedência; destas reuniões deverá ser lavrada acta, devidamente datada e assinada pelo
Presidente e Secretário;
2. Em cada convocatória deve constar a ordem de trabalhos;
3. De todas as convocatórias de reuniões deve ser dado conhecimento prévio ao Director;
4. A ordem de trabalhos pode ser modificada no início da reunião, desde que aprovada por maioria de dois terços dos presentes;
5. A tolerância para o início das reuniões é de quinze minutos;
6. Desde que estejam presentes mais de cinquenta por cento dos membros, pode dar-se início à reunião;
7. Sempre que o cálculo das percentagens previstas neste artigo e no ponto 1 do artigo 12º não resultar num número inteiro,
esse valor deverá ser arredondado ao número inteiro imediatamente superior.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 10


Artigo 14º
Requisições

1. As requisições podem agrupar-se em dois tipos: as de material, já existente, destinado a uso temporário e as de aquisição de
novo material.
2. O Conselho Administrativo, em função da natureza das requisições de novo material, providenciará a implementação das
regras necessárias ao seu preenchimento e trâmites a seguir.
3. As requisições poderão resultar de necessidades detectadas pelos responsáveis dos diversos sectores para posterior análise
do Conselho Administrativo.
4. Os pedidos de novo material didáctico ou de equipamento para os diversos departamentos deverão ser feitos pelos
respectivos directores de instalações de acordo com as necessidades do departamento.
5. O pedido de material didáctico para a BE/CRE deverá ser proposto pelos seus responsáveis, para posterior deferimento do
Conselho Administrativo.
6. As requisições de material de equipamento multimédia deverão ser feitas atempadamente, em impresso próprio, pelos
professores, em local designado pelo Director.
7. A requisição das diferentes salas específicas será feita dentro dos prazos estabelecidos todos os anos, em impresso próprio.
O material a utilizar e os conteúdos a desenvolver devem constar no citado impresso.

Artigo 15º
Acessos Exteriores

1. O movimento de entrada diária, feito pela portaria, está sujeito às normas de segurança e acesso estabelecidas por este
Regulamento e o seu acesso está autorizado à Comunidade Escolar, desde que devidamente identificada. Os alunos deverão
ser portadores do respectivo Cartão de Escola.
2. Todos os elementos estranhos à Escola deverão apresentar a sua identificação na portaria e ser encaminhados para o local ou
serviço a que se pretendem deslocar.
3. A entrada de visitantes e de qualquer transporte para descarga de material não corrente deverá ser comunicada ao Director e
por este autorizada.
4. A circulação que possa existir no portão a Sudoeste, de acesso ao Parque da Cidade, estará sujeita ao estabelecimento de
condições prévias, a serem acordadas entre a Câmara Municipal do Barreiro e o Director.
5. A tentativa de entrada de qualquer elemento estranho à Escola e que não respeite as normas estabelecidas no presente
Regulamento é passível de intervenção por parte do Director e/ou pelas entidades de Segurança Pública.

Artigo 16º
Arranjo dos Espaços Edificados

1. O arranjo de espaços edificados da Escola pressupõe o melhoramento ou embelezamento, por parte da comunidade escolar,
das construções existentes, e deverá estar integrado nas demais actividades extracurriculares, ou fazer parte de uma proposta
de intervenção.
2. O arranjo dos espaços edificados deverá incluir a apresentação de um projecto para o mesmo, em que se detalhe a sua
configuração, os materiais e custos e tempo de duração. Sempre que se justifique, o projecto deverá conter a informação da
respectiva equipa de coordenação.
3. O arranjo dos espaços edificados poderá ser proposto por qualquer elemento da comunidade escolar, autorizado pelo Director,
após consulta das Estruturas Pedagógicas da Escola.

Artigo 17º
Alugueres / Cedências de Espaço na Escola

1. O aluguer e a cedência de espaços da Escola só são possíveis após aprovação pelo Director.
2. O pagamento aos funcionários designados, a manutenção e utilização de materiais e fontes de energia e limpeza dos mesmos
fica a cargo da entidade interessada.

SECÇÃO III

SISTEMA DE INFORMAÇÃO/COMUNICAÇÃO

Artigo 18º
Regras Gerais

1. Toda a Comunidade Educativa tem o direito a ser informada dos assuntos que lhe digam respeito.
2. A informação deve ser explícita, legível e circular com a maior brevidade possível.
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 11
3. Os diferentes documentos informativos podem ser:
a) Convocatórias;
b) Circulares;
c) Ordens de Serviço;
d) Pautas;
e) Outro tipo de documentos.
4. A afixação dos documentos deve ser feita em expositores ou vitrinas devidamente identificadas e deve ser do conhecimento
do Director, com excepção da informação adstrita a sectores específicos, como Departamentos, Pessoal Não Docente,
Associação de Estudantes, Associação de Pais e Encarregados de Educação ou Sindicatos.
5. Todos os documentos informativos devem ser assinados e datados por quem de direito.
6. As circulares com informação de excepcional interesse para os alunos devem ser lidas nas salas de aula e rubricadas pelo
professor que as lê.
7. As ordens de serviço com informação para o pessoal docente e não docente devem ser rubricadas pelos elementos a quem
directamente digam respeito.
8. As informações oriundas de instituições exteriores ao Ministério da Educação devem ser seleccionadas para afixação pelo
Director.
9. Não é permitida afixação de material informativo que, de alguma forma, possa colidir com as normas e princípios de convívio
salutar da Comunidade Escolar.
10. Compete ao Director definir formas de informação/comunicação que possibilitem um processo de circulação eficiente.
11. Os documentos afixados devem ser retirados logo que passe o prazo que se julgue suficiente para divulgação respectiva,
ficando arquivados e disponíveis a quem os solicitar.
12. O sítio da escola na internet é da responsabilidade do órgão de gestão executiva, o qual pode delegar a sua administração.

CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA

SECÇÃO I

CONSELHO GERAL

Artigo 19º
Definição/ Composição

1. O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da
escola, assegurando a participação e representação da comunidade educativa e é constituído por dezanove elementos sendo:
a) Sete membros representantes do pessoal docente;
b) Dois membros representantes do pessoal não docente;
c) Dois membro representante dos alunos do ensino secundário;
d) Dois membros representantes do município;
e) Quatro membros representantes dos encarregados de educação;
f) Dois membros representantes da comunidade local.
2. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 20º
Mandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos e, em caso de cessação do mandato, cada membro
cessante será substituído no cargo pelo primeiro candidato não eleito, de acordo com a respectiva ordem de precedência na
lista a que pertencia o titular, com respeito pelo disposto no n.º 4 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 75/2008.
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a duração de dois anos escolares.
3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem a qualidade que determinou a
respectiva eleição ou designação

Artigo 21º
Competências

1. As competências do Conselho Geral são aquelas que estão definidas no Artigo 13º do decreto-lei nº 75/2008.
2. Compete ao Presidente do conselho geral:

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 12


a) Informar-se acerca do processo de elaboração de todos os documentos sobre os quais o conselho geral tenha que emitir
parecer, apreciação ou aprovação;
b) Desenvolver todos os esforços para assegurar a execução das competências e deliberações do Conselho Geral.
3. Para o exercício das competências referidas no ponto 2, será atribuída, em cada ano, ao Presidente do Conselho Geral, uma
redução de duas horas no seu horário semanal.

Artigo 22º
Reunião do Conselho Geral

1. O Conselho Geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo
respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções, ou por
solicitação do Director.
2. As deliberações são tomadas por maioria absoluta dos membros presentes no Conselho Geral.
3. As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros.

Artigo 23º
Designação/ Eleição de Representantes

1. A designação de representantes do Conselho Geral realiza-se do seguinte modo:


a) O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial;
b) O Presidente do Conselho Geral, ou quem legalmente o substitua, nos noventa dias anteriores ao termo do respectivo
mandato, convoca as assembleias eleitorais para a eleição dos representantes do pessoal docente, dos alunos e do pessoal
não docente no Conselho Geral;
c) As convocatórias devem mencionar as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos,
hora e locais dos escrutínios, devendo ser afixadas em locais próprios. Devem mencionar, ainda, o dia e hora para a eleição
dos membros que constituirão as mesas eleitorais;
d) O pessoal docente, os alunos e o pessoal não docente reúnem em separado, previamente à data de realização das
assembleias eleitorais, para decidir da composição das respectivas mesas eleitorais, as quais serão constituídas por um
Presidente e dois secretários, eleitos individualmente.
e) As urnas eleitorais mantêm-se abertas durante sete horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores inscritos
nos cadernos eleitorais.
f) A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva assembleia eleitoral, lavrando-se acta, a qual será assinada pelos
componentes da mesa e pelos restantes membros da assembleia que o desejarem.
g) O Presidente do Conselho Geral ou quem legalmente o substitua, nos noventa dias anteriores ao termo do respectivo
mandato, solicita à Associação de Pais e Encarregados de Educação e ao Município a designação dos respectivos
representantes no Conselho Geral.
h) Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são designados pela respectiva Associação de Pais e
Encarregados de Educação. Quando aquela não existir, serão designados pela Assembleia dos Representantes de Turma de
entre os seus membros, eleitos em cada turma, pela respectiva Assembleia de Pais e Encarregados de Educação.
i) Os representantes da comunidade local são cooptados pelos membros do Conselho Geral, em reunião especialmente
convocada para o efeito, pelo presidente do Conselho Geral cessante. A sua indicação deverá ocorrer no prazo de 10 dias.
2. A eleição dos Representantes do Pessoal Docente, dos Alunos e do Pessoal não Docente, processa-se do seguinte modo:
a) Os representantes do pessoal docente, dos alunos e do pessoal não docente candidatam-se às eleições, constituídos em
listas separadas;
b) As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos
representantes no Conselho Geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;
c) As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino, assim
como da categoria de professor titular;
d) As listas dos pessoal docente, dos alunos e do pessoal não docente, depois de subscritas por um mínimo de dez por
cento dos membros respectivos em exercício efectivo de funções na Escola, deverão ser rubricadas pelos respectivos
candidatos que assim manifestarão a sua concordância;
e) As listas serão entregues, até quatro dias antes da assembleia eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral ou quem as
suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencionados na convocatória da assembleia
supracitada;
f) Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem todos os actos da eleição;
g) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta
de Hondt;
h) Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada pelos membros da mesa,
bem como pelos representantes das listas concorrentes.
3. As actas das assembleias eleitorais são entregues, nos três dias subsequentes ao da realização da eleição, ao Presidente do
Conselho Geral, ou a quem legalmente o substitua, o qual as remeterá de imediato, acompanhadas dos documentos de designação

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 13


dos representantes dos pais e encarregados e educação e da autarquia local, para homologação do Ex.mo Sr. Director Regional de
Educação.

SECÇÃO II

DIRECTOR

Artigo 24º
Director

O Director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas ou escola não agrupada nas áreas pedagógica,
cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 25º
Competências

1. As competências do Director são aquelas que estão definidas no Artigo 20º do decreto-lei nº 75/2008

Artigo 26º
Subdirector e adjuntos do Director

1. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por um a três adjuntos.
2. O número de adjuntos do Director é fixado em função da dimensão da escola e da complexidade e diversidade da sua oferta
educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que lecciona.
3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do Director são estabelecidos por despacho do membro do Governo
responsável pela área da educação.
Artigo 27º
Recrutamento

De acordo com o artigo 21º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 28.º
Procedimento concursal

De acordo com o artigo 22º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 29.º
Eleição

De acordo com o artigo 23º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 30.º
Posse

De acordo com o artigo 24º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 31.º
Mandato

De acordo com o artigo 25º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 33.º
Direitos do Director

De acordo com os artigos 27º e 28º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 34.º
Deveres específicos

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 14


De acordo com o artigo 29º do Decreto-Lei nº 75/2008

Artigo 35.º
Assessoria da direcção

De acordo com o artigo 30º do Decreto-Lei nº 75/2008

SECÇÃO III

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 36º
Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento de escolas ou
escola não agrupada, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da
formação inicial e continuado pessoal docente e não docente.

Artigo 37º
Composição

1. O Conselho Pedagógico é composto pelo Director, pelos coordenadores dos departamentos curriculares constantes do Anexo
I do Decreto-Lei 200/2007, de 15 de Maio, coordenador dos cursos profissionais e cursos de educação e formação,
representantes dos Conselhos de Directores de Turma, de grupos de recrutamento, dos pais e encarregados de educação,
dos alunos do Ensino Secundário, coordenador da BE/CRE e projectos educativos num total de 15 elementos.
2. A distribuição do número de representantes no Conselho Pedagógico é a seguinte:
a) Director;
b) Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;
c) Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas;
d) Coordenador do Departamento de Línguas;
e) Coordenador do Departamento de Expressões;
f) Coordenador dos cursos profissionais e cursos de educação e formação;
g) Coordenador dos Directores de Turma do 3º Ciclo;
h) Coordenador dos Directores de Turma do Ensino Secundário;
i) Um professor por cada departamento curricular, de um grupo de recrutamento distinto do respectivo coordenador;
j) Coordenador da BE/CRE e projectos educativos;
k) Um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
l) Um representante dos alunos do Ensino Secundário.

3. A representação dos pais e encarregados e educação e dos alunos faz-se no âmbito de uma comissão especializada que
participa das competências previstas nos números 1,2,5,6, 10 e 11 do artigo 38º.
4. Nos conselhos pedagógicos em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre matéria de provas
de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros docentes.
5. O Director assume a presidência do Conselho Pedagógico.

Artigo 38º
Competências

Compete ao Conselho Pedagógico:


1. Elaborar a proposta do Projecto Educativo da Escola a apresentar ao Director, que a submeterá à aprovação do Conselho
Geral;
2. Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e do Plano Anual de Actividades, a elaborar pelo Director, e
pronunciar-se sobre os respectivos projectos;
3. Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
4. Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de actualização do pessoal docente e não
docente;
5. Definir critérios gerais nos domínios da informação e orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da
avaliação dos alunos;
6. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares de conteúdo regional e local, bem como as respectivas
estruturas programáticas;
7. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das
modalidades especiais de educação escolar;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 15
8. Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
9. Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito da Escola e em articulação com
instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;
10. Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
11. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
12. Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;
13. Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;
14. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;
15. Sob proposta dos departamentos curriculares, aprovar os critérios de elaboração/correcção, as modalidades e matrizes dos
exames de equivalência à frequência, dos exames a nível de escola equivalentes aos nacionais e das provas globais, caso o
conselho pedagógico aprove a realização destas últimas;
16. Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas, nomeadamente no que diz respeito ao processo de
avaliação da escola (lei nº 31/2002);
17. Fixar os termos da realização da prova a que se refere o ponto 2 do artigo 12.º da Lei n.º 3/2008 e que, de acordo com o
presente regulamento interno, remete à responsabilidade do professor da disciplina a definição da modalidade da prova.

Artigo 39º
Funcionamento

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo
respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou
sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Director o justifique.
2. As reuniões serão convocadas pelo Presidente com a antecedência mínima de três dias, devendo constar da convocatória a
respectiva ordem de trabalhos.
3. A ordem de trabalhos deve ter em conta que as reuniões não poderão exceder a duração de três horas.
4. O Conselho Pedagógico reúne com a presença de mais de metade dos seus membros em efectividade de funções.
5. Sem prejuízo dos casos em que o regimento do Conselho Pedagógico exija maioria classificada, as suas decisões são
tomadas por maioria simples de votos, dispondo o Presidente de voto de qualidade.
6. Das reuniões de Conselho Pedagógico serão lavradas actas, em livro próprio, sendo admitidas declarações de voto
devidamente fundamentadas.
7. Todas as reuniões do Conselho Pedagógico serão secretariadas, em regime de rotatividade, pelos professores que o
integram, com critérios a definir no seu regimento.
8. A leitura e aprovação da acta de cada reunião serão feitas na reunião seguinte, salvaguardando-se a última reunião do ano
escolar, em que a acta poderá ser lida e aprovada em reunião convocada expressamente para o efeito.
9. Quando forem aprovadas conclusões e medidas de execução imediata, poderão ser aprovadas minutas cujo teor será afixado
no local habitual, após o termo da reunião.
10. Os membros do Conselho Pedagógico assinarão, em cada reunião, a folha de presenças, que ficará na posse do Presidente.
Cada falta dada pelos membros docentes a uma reunião do Conselho Pedagógico equivale a um bloco de 90 minutos.
11. O Conselho Pedagógico funciona em plenário, por secções e por comissões.
12. Serão constituídas as seguintes secções:
a) Secção de formação (obrigatória) constituída por:
i. Presidente do Conselho Pedagógico, o qual preside;
ii. Coordenadores dos Departamentos Curriculares;
iii. Esta secção reunirá ainda com os respectivos orientadores de estágio.
b) Secção de acompanhamento pedagógico;
c) Secção de articulação e diversificação curricular;
d) Secção de apoio a projectos de índole educativa, formativa e cultural.
e) Outras a criar.
13. Serão constituídas obrigatoriamente as seguintes comissões:
a) Comissão de acompanhamento das provas globais/exames;
b) Comissão de coordenação de avaliação do desempenho do pessoal docente, constituída pelo Presidente do Conselho
Pedagógico, que a coordena, mais quatro (4) membros do mesmo Conselho com a categoria de professor titular.
14. O Conselho Pedagógico elaborará o seu próprio regimento, tendo em conta as normas de funcionamento constantes no
presente artigo.
15. O regimento referido no número anterior é elaborado ou revisto nos primeiros trinta dias do mandato do órgão.

Artigo 40º
Designação de Representantes

1. Os coordenadores dos departamentos curriculares são nomeados dentre os professores titulares do respectivo departamento,
pelo Director
2. O coordenador do Departamento dos Cursos Profissionais e de Educação e Formação é nomeado pelo Director de entre os
professores que leccionam estes cursos.
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 16
3. Os coordenadores dos Directores de Turma são eleitos segundo o disposto no artigo 54º deste regulamento interno.
4. Os professores de cada departamento curricular, de um grupo de recrutamento distinto do respectivo coordenador, são eleitos
por votação secreta entre os membros do departamento.
5. Quando não existir Associação de Pais e Encarregados de Educação, compete ao Director convocar uma Assembleia de todos
os Pais e Encarregados de Educação, para a eleição, por voto secreto, do seu representante.
6. O representante dos alunos do Ensino Secundário é eleito anualmente pela Assembleia de Delegados de Turma, dentre os
seus membros.
7. O coordenador da BE/CRE e projectos educativos é nomeado pelo Director.

SECÇÃO IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 41.º
Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo -financeira do agrupamento de escolas ou escola
não agrupada, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 42.º
Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição:


a) O director, que preside;
b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;
c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 43º
Competências

Compete ao Conselho Administrativo:


a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão
financeira;
d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 44º
Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por
sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

CAPÍTULO III
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO, APOIO E PARTICIPAÇÃO EDUCATIVA

SECÇÃO I

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUA COORDENAÇÃO

Artigo 45º
Designação das Estruturas de Orientação Educativa

As estruturas de orientação educativa que colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director no exercício das respectivas
competências são as seguintes:
a) Departamentos Curriculares orientados pelos respectivos coordenadores;
b) Conscelhos dos Directores de Turma, orientados pelos coordenadores dos Directores de Turma dos Ensinos Básico e
Secundário;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 17
c) Conselhos de Turma orientados pelos Directores de Turma;

Artigo 46º
Departamentos Curriculares

1. Os Departamentos Curriculares organizam-se em função dos grupos de recrutamento existentes ou a existir na Escola,
sendo actualmente os seguintes:

DEPARTAMENTOS GRUPOS DE RECRUTAMENTO


500 – Matemática
510 – Física e Química
Matemática e Ciências Experimentais 520 – Biologia e Geologia
550 – Informática
560 – Ciências Agro-Pecuárias
290 – Educação Moral e Religiosa Católica
400 – História
Ciências Sociais e Humanas 410 – Filosofia
420 - Geografia
430 – Economia e Contabilidade
300 – Português
Línguas 320 – Francês
330 - Inglês
530 – Educação Tecnológica
600 – Artes Visuais
Expressões
620 – Educação Física
910 – Educação Especial

2. O Departamento dos Cursos Profissionais e de Educação e Formação organiza-se em função dos Directores de Curso
dos respectivos cursos.

Artigo 47º
Competências dos Departamentos Curriculares

1. Compete genericamente a cada Departamento Curricular referido no ponto um do artigo 46º:


a) Coordenar as actividades pedagógicas, a desenvolver pelos professores do departamento, no domínio da implementação
dos planos curriculares nas suas componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas constantes no
Plano Anual de Actividades;
b) Analisar e debater, em articulação com outras Escolas, questões relativas à adopção de modelos pedagógicos de ensino
e de avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e manuais escolares;
c) Desenvolver, em conjugação com os serviços de psicologia e orientação e os directores de turma, medidas nos domínios
da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;
d) Colaborar com os directores de turma na elaboração de programas específicos integrados nas actividades e medidas de
apoio educativo estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos;
e) Desenvolver e apoiar projectos educativos, de âmbito local e regional, de investigação-acção, de acordo com os recursos
da Escola ou através da colaboração com outras escolas e entidades;
f) Colaborar na definição de objectivos nucleares das disciplinas;
g) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento, quer no âmbito da formação contínua,
quer no apoio aos que se encontram na formação inicial;
h) Propor critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos;
i) Elaborar e avaliar o plano de actividades do departamento, tendo em vista a concretização do Projecto Educativo da
Escola;
j) Elaborar/rever o seu próprio regimento, definindo regras de organização e de funcionamento nos termos da legislação em
vigor, nos primeiros trinta dias do seu mandato. Do regimento interno devem fazer parte obrigatoriamente, entre outras, as
seguintes regras:
i. relativamente às reuniões: convocatória, quórum, organização dos trabalhos, actas;
ii. distribuição de tarefas e funções;
iii. deliberações (votação: forma, maioria exigível);
iv. critérios de substituição do Coordenador, nas suas faltas e/ou impedimentos.
2. Compete especificamente ao Departamento Curricular:
a) Relativamente às provas globais do 3º Ciclo do Ensino Básico (caso a sua realização seja aprovada pelo Conselho
Pedagógico):
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 18
i. seleccionar os conteúdos a incluir nas provas;
ii. propor ao Conselho Pedagógico os critérios de elaboração e correcção e as orientações genéricas para a sua
realização;
iii. propor ao Conselho Pedagógico a modalidade, matriz e duração da prova;
iv. propor ao Conselho Pedagógico o eventual prolongamento na duração da prova global de qualquer disciplina;
v. assegurar a realização das provas, em articulação com os professores das respectivas turmas;
b) No âmbito dos exames de equivalência à frequência e exames a nível de escola equivalentes aos nacionais, propor
ao Conselho Pedagógico, para aprovação, os critérios gerais de elaboração e correcção e as matrizes das provas.

Artigo 48º
Reuniões dos Departamentos Curriculares

1. Cada departamento reúne ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo
Coordenador de Departamento, por sua iniciativa, a requerimento de dois terços dos seus membros em efectividade de funções ou
por solicitação do Director;
2. De cada reunião será lavrada acta em livro próprio ou em suporte informatizado que, posteriormente, será encadernado. Cada
falta dada às reuniões de departamento equivale a um bloco de 90 minutos.

Artigo 49º
Mandatos dos Coordenadores

O mandato do Coordenador de Departamento Curricular referido no ponto um do artigo 46º, tem a duração limitada de acordo com
o consignado no Decreto-Lei 75/2008, só podendo cessar por motivos excepcionais devidamente comprovados.

Artigo 50º
Competências dos Coordenadores de Departamentos

1. Compete genericamente ao Coordenador do Departamento Curricular referido no ponto um do artigo 46º:


a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respectivo departamento;
b) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de orientação educativa, nomeadamente na
análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica;
c) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto Educativo de Escola,
do Plano Anual de Actividades e do Regulamento Interno do estabelecimento;
d) Estimular a cooperação com outras Escolas da região no que se refere à partilha de recursos e à dinamização de
projectos de inovação pedagógica;
e) Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos professores do departamento;
f) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades de formação dos professores do
departamento;
g) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o respectivo departamento, a designação dos professores responsáveis pelo
acompanhamento da profissionalização em serviço;
h) Promover medidas de planificação das actividades do departamento;
i) Promover, até 15 de Julho de cada ano, uma reunião do respectivo departamento, tendo como objectivo fazer uma
síntese avaliativa das actividades desenvolvidas durante o ano lectivo.
2. Compete especificamente ao Coordenador de Departamento assegurar o cumprimento das orientações e decisões do
Conselho Pedagógico relativamente aos exames de alunos autopropostos do 9º ano e dos exames de equivalência à
frequência.
Artigo 51º
Coordenação do Departamento dos Cursos Profissionais e de Educação e Formação

1. A coordenação dos cursos profissionais e cursos de educação e formação compete ao órgão de gestão da escola que, para
este efeito, poderá contar com o apoio de um assessor técnico-pedagógico.
2. Será atribuída, em cada ano, ao seu coordenador, uma redução de duas horas no seu horário semanal.
3. O mandato do coordenador do Departamento dos Cursos Profissionais e de Educação e Formação tem a duração de um
ano.

Artigo 52º
Direcção de Instalações

1. Nos casos em que a dimensão e a forma de utilização das instalações e equipamentos o justifiquem, ou em que o seu
funcionamento extravase o quadro estrito dos Departamentos, poderá ser criado, ouvido o Conselho Pedagógico, o cargo de
Director de Instalações.
2. As Direcções de Instalações da responsabilidade dos Departamentos devem ser sempre atribuídas a um professor das
disciplinas que fazem um uso mais intensivo das mesmas.
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 19
3. O Director de Instalações, que deverá ser um docente profissionalizado, exercerá o cargo durante um ano lectivo.
4. A designação, em concreto, do Director de Instalações é da competência do Director, sob proposta do Coordenador, ouvidos
os professores do Departamento.
5. São atribuições obrigatórias da Direcção de Instalações, exista ou não um Director de Instalações, sem prejuízo de obrigações
adicionais que possam existir nas normas específicas de cada uma das instalações:
a) Fazer o inventário de todo o material existente nas instalações, inserindo nele todos os novos materiais que forem
adquiridos;
b) Planificar o modo de utilização das instalações;
c) Zelar pela conservação e manutenção de todo o material referido;
d) Confirmar, periodicamente, o estado e a presença do material inventariado;
e) Requisitar, junto do Director, todo e qualquer novo material ou equipamento necessário ou julgado conveniente para o
funcionamento das instalações;
f) Colaborar com o Director na definição do horário das instalações, conforme o disposto neste Regulamento;
g) Comunicar ao Director qualquer infracção a este regulamento ocorrida nas instalações que lhe estão confiadas;
h) Elaborar um relatório a apresentar, no final de cada ano lectivo, em reunião de Departamento, tendo como objectivo fazer
uma síntese avaliativa das actividades desenvolvidas na instalação respectiva.
6. Todos os Directores de Instalações afectas a um Departamento deverão desenvolver o cumprimento das suas atribuições
gerais ou específicas em estreita articulação com o Departamento, nomeadamente com o Coordenador, mas também através
da apresentação de balanços e propostas nas reuniões de Departamento.

Artigo 53º
Conselho de Directores de Turma

1. O Conselho de Directores de Turma é constituído pela totalidade dos Directores de Turma da Escola, podendo ser
segmentado pelos Directores de Turma das turmas do 3º ciclo e/ou pelos Directores de Turma das turmas do ensino
secundário.
2. Outros Conselhos de Directores de Turma e cargos de coordenação respectivos podem ser criados por iniciativa do Conselho
Pedagógico que os proporá para aprovação ao conselho geral.
3. Os Conselhos de Directores de Turma do 3º ciclo e do ensino secundário elegerão, entre os seus membros, os respectivos
Coordenadores
4. Os Conselhos de Directores de Turma podem ser convocados:
a) pelo Director;
b) pelo respectivo Coordenador dos Directores de Turma;
5. Os Conselhos de Directores de Turma serão presididos pelo Director que poderá delegar a Presidência no respectivo
Coordenador.
6. Dos Conselhos havidos lavrar-se-á a respectiva acta que ficará registada em livro próprio e, para elaborar a acta, será
nomeado, por quem presidir ao Conselho, o respectivo Secretário.
7. Os Conselhos de Directores de Turma reunirão:
a) Ordinariamente no início do ano lectivo e antes das reuniões de avaliação dos diversos períodos.
b) Extraordinariamente sempre que for considerado necessário por quem tem o poder de os convocar.
8. As tomadas de posição dos Conselhos de Directores de Turma são de recomendação em todos os assuntos e devem ser
dadas a conhecer aos órgãos de administração e gestão.
9. Compete ao Conselho de Directores de Turma apreciar o pedido de demissão do respectivo Coordenador, ponderar os
argumentos apresentados e, no caso de aceitar o pedido de demissão, proceder, de imediato, à eleição de novo coordenador.
10. No caso de recusa do pedido de demissão, o Conselho de Directores de Turma deve justificar em acta a sua decisão e dela
dar conhecimento ao Conselho Pedagógico que decidirá com carácter vinculativo.
11. No caso de aprovação pelo Conselho de Directores de Turma de uma proposta de demissão não formulada pelo próprio, pode
o visado recorrer da decisão para o Conselho Pedagógico, que se pronunciará com carácter vinculativo.

Artigo 54º
Eleição dos Coordenadores dos Directores de Turma

1. Pode ser Coordenador de um Conselho um Director de Turma que reúna as seguintes condições:
a) Ser profissionalizado;
b) Ter experiência como Director de Turma.
2. A eleição dos Coordenadores de Directores de Turma é feita, por sufrágio secreto e presencial, na primeira reunião do
respectivo Conselho que ocorrer após o final do mandato cessante.
3. Os Coordenadores consideram-se eleitos se obtiverem a maioria absoluta de votos, os quais deverão representar, pelo menos,
80% do número total de eleitores do respectivo Conselho.
4. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um segundo escrutínio ao qual só poderão
concorrer os candidatos mais votados no primeiro

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 20


5. Os coordenadores dos Directores de Turma têm o seu mandato limitado pela aplicação do consignado no Decreto-Lei 75/2008,
podendo aquele, todavia, cessar a todo tempo, a pedido do interessado ou mediante proposta de, pelo menos, 2/3 dos
membros do respectivo Conselho.
6. A apreciação de eventuais pedidos de demissão do cargo de Coordenador de Directores de Turma carece de parecer do
respectivo Conselho,
7. Quando o pedido de demissão do cargo de Coordenador de Directores de Turma não for apresentado pelo próprio, a
argumentação deve basear-se numa das seguintes premissas:
a) Manifesta incapacidade pedagógica, física e/ou psíquica para o desempenho do cargo;
b) Incumprimento do disposto nos princípios orientadores do Regulamento Interno da Escola e/ou do disposto num qualquer
ponto específico do Regulamento Interno da Escola e/ou de uma qualquer decisão do respectivo Conselho de Directores
de Turma.
8. No caso de não surgir nenhuma candidatura a um cargo de Coordenador de Directores de Turma, o Director nomeará, dentre
os membros do Conselho de Directores de Turma, um professor para desempenhar essas funções e a nomeação do referido
professor obedecerá aos seguintes critérios e pela seguinte ordem:
a) Professor com experiência de desempenho do cargo;
b) Professor do quadro da escola com mais anos de experiência do cargo de Director de Turma;
c) Professor profissionalizado, não pertencente ao quadro da escola, com mais anos de experiência do cargo de Director de
Turma;
d) Professor do quadro da escola com mais tempo de serviço, contado nos termos de graduação dentro de cada grupo
disciplinar.
9. O Coordenador de Directores de Turma nomeado pelo Director desempenhará essas funções até ao final do ano lectivo em
causa.
10. Os Coordenadores de Directores de Turma afixarão, no início do ano lectivo, o seu horário de atendimento para conhecimento
de todos os colegas.

Artigo 55º
Competência dos Coordenadores dos Directores de Turma

1. Compete aos Coordenadores de Directores de Turma:


a) Coordenar e acompanhar as actividades dos respectivos Directores de Turma;
b) Transmitir aos órgãos de gestão as recomendações dos respectivos Conselhos de Directores de Turma;
c) Transmitir aos respectivos Conselhos de Directores de Turma as deliberações dos órgãos de gestão que lhes digam
respeito;
d) Ser ouvido pelos órgãos de gestão em tudo o que diga respeito à Direcção de Turma e à participação dos Encarregados
de Educação na vida escolar;
e) Promover actividades de formação contínua para Directores de Turma;
f) Promover actividades que possibilitem a participação dos Encarregados de Educação nas actividades escolares do seu
educando;
g) Realizar o balanço da actividade desenvolvida por si e pelo respectivo Conselho no final de cada ano lectivo;
h) Cooperar na construção e implementação do Projecto Educativo de Escola;
i) Coordenar, em conjunto com o Director, a organização para o ano lectivo seguinte das turmas abrangidas pela respectiva
coordenação e organizar os materiais necessários à actividade de Director de Turma;
j) Providenciar, junto do Director, o material e equipamento a colocar na Sala de Directores de Turma e considerado
indispensável para um bom desempenho dos Directores de Turma.

Artigo 56º
Conselhos de Turma

1. Os Conselhos de Turma são constituídos pelos docentes, pelos delegados dos alunos de cada turma e pelo representante dos
pais e encarregados de educação dessa mesma turma.
2. Nas reuniões destinadas a realizar a avaliação dos alunos apenas participarão os membros docentes.
3. Os Conselhos de Turma serão presididos pelo Director de Turma e secretariados por um docente, nomeado pelo Director, que
será responsável pela elaboração da respectiva acta durante todo o ano lectivo.
4. No caso de o Director de Turma faltar, assume a presidência da reunião o secretário que nomeará outro professor para
secretariar o Conselho de Turma. No caso de o secretário faltar, o Director de Turma nomeará, entre os presentes, um
secretário. No caso de faltarem o Director de Turma e o Secretário, assume a presidência da reunião o professor com mais
tempo de serviço que nomeia um secretário.
5. A acta referida anteriormente será assinada por todos os participantes.
6. Quando o Conselho de Turma se revestir de carácter disciplinar, aplicar-se-á o disposto no Estatuto do Aluno do Ensino não
Superior.
7. Compete ao Conselho de Turma:
a) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e numa perspectiva
de integração interdisciplinar;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 21
b) Desenvolver iniciativas de carácter interdisciplinar, nomeadamente através da apresentação, planificação,
acompanhamento e avaliação de projectos, em articulação com outros conselhos de turma, com os departamentos
curriculares e outros órgãos da Escola;
c) Elaborar, no início do ano, o plano anual de actividades da turma, de acordo com o Plano Anual de Actividades da Escola;
d) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os serviços de apoio
existentes na Escola nos domínios psicológico e sócio-educativo;
e) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a comunidade;
f) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no percurso escolar do aluno;
g) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional pelos órgãos competentes, os
princípios constantes deste Regulamento e as orientações emanadas dos órgãos de gestão;
h) Decidir sobre os níveis ou classificações a atribuir a cada aluno em cada disciplina, depois de ouvidas as propostas do
respectivo professor;
i) Decidir sobre a transição ou retenção dos alunos no mesmo ano de escolaridade;
j) Decidir sobre a relevação de faltas dos alunos quando das mesmas possa resultar a exclusão do aluno;
k) Colaborar com o Director de Turma na elaboração dos relatórios e planos de apoio necessários;
l) Propor medidas de apoio e/ou de complemento educativo a proporcionar aos alunos, nomeadamente, no âmbito dos
planos de recuperação e da avaliação sumativa extraordinária;
m) Ponderar a justificação ou injustificação das faltas dadas pelo aluno que não obteve aprovação na prova de recuperação,
podendo determinar:
i. o cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;
ii. a retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual
consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
iii. exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade desse
aluno frequentar até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve
aprovação na referida prova.
n) Colaborar com o secretário da reunião na elaboração da respectiva acta;
o) A acta deve conter:
i. os acontecimentos mais relevantes ocorridos desde a reunião anterior, nomeadamente anulações de matrícula e
exclusões por faltas;
ii. o desenrolar da reunião, nomeadamente votações, declarações de voto, justificações facultativas das elevadas
percentagens de níveis ou de classificações negativas.
8. Os Conselhos de Turma reunirão uma vez por período e sempre que for considerado necessário e podem ser convocados pelo
Director, pelo Director de Turma ou por solicitação de mais de um terço dos seus membros.
9. Os Conselhos de Turma que efectuem a avaliação dos alunos devem obedecer às seguintes orientações:
a) Deverão estar presentes todos os professores da turma;
b) Poderão não estar presentes os professores que se encontrem nas seguintes situações excepcionais:
i. que se encontrem a faltar de acordo com o previsto na lei e que de tal facto tenham dado prévio conhecimento;
ii. que tenham vários Conselhos de Turma a decorrer ao mesmo tempo devido, nomeadamente, ao grande número de
turmas que leccionem;
c) Todos os elementos de avaliação devem ser entregues em documento apropriado, previamente e por escrito, ao Director
de Turma, nomeadamente:
i. número de aulas previstas e dadas;
ii. níveis ou classificações a atribuir a cada aluno na sua disciplina;
iii. outras informações consideradas pertinentes.
d) A determinação do número de aulas previstas, por cada dia útil e por período, é da competência do Director e de acordo
com as orientações do Conselho Pedagógico. O número de aulas dadas em cada disciplina inclui as aulas em que o
professor foi substituído, devendo, contudo, ficar registado o número de aulas em que houve substituição;
e) Apenas serão contadas como faltas dos alunos aquelas que estiverem registadas nos respectivos livros de ponto;
f) Nos casos em que os alunos de uma turma tenham que frequentar uma qualquer disciplina com outras turmas, as faltas
serão registadas no livro de ponto da turma com mais alunos;
g) Em todos os documentos preenchidos nos Conselhos de Turma não são permitidas rasuras;
h) Todas as assinaturas apostas nos documentos devem ser legíveis e identificar claramente o seu autor;
i) Compete ao Conselho de Turma fazer a revisão de todos os documentos por ele elaborados e/ou preenchidos;
j) Todos os documentos devem ser preenchidos a tinta;
k) Compete ao Presidente da reunião dar por terminada a mesma, não se podendo ausentar nenhum dos seus membros
sem a sua autorização;
l) As decisões dos Conselhos de Turma só poderão ser divulgadas após ratificação pelo Director.

Artigo 57º
Directores de Turma

1. Compete ao Director de Turma:


a) Promover um clima de cooperação e entendimento entre os alunos e professores da turma;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 22
b) Contribuir para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos;
c) Promover a integração dos alunos na turma e na Escola;
d) Fomentar o diálogo com alunos e pais;
e) Procurar detectar casos de alunos que requeiram acompanhamento especial, quer no domínio académico, quer no
psicológico, quer no da Acção Social Escolar;
f) Presidir aos Conselhos de Turma de que é Director;
g) Registar, nos locais respectivos, as faltas dadas pelos alunos da sua Direcção de Turma e assinaladas no(s) livro(s) de
ponto;
h) Receber as justificações de faltas dos alunos da sua Direcção de Turma e dar seguimento aos procedimentos
administrativos subsequentes;
i) Analisar as justificações referidas no ponto anterior, podendo verificá-las, caso julgue necessário, não aceitando as que
ofereçam dúvidas legítimas ou não obedeçam ao disposto nos respectivos normativos;
j) Informar o Encarregado de Educação dos motivos que levaram à não-aceitação de uma qualquer justificação de falta nos
termos do ponto 5 do artigo 19.º da Lei n.º 3/2008;
k) Informar os Encarregados de Educação das faltas dadas pelos alunos da respectiva Direcção de Turma, nomeadamente,
sempre que estes:
i. faltarem interpoladamente num determinado dia;
ii. atingirem o dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina;
iii. atingirem o número de faltas que implique a realização de uma prova de recuperação;
iv. atingirem a quarta falta de material.
l) Convocar os Encarregados de Educação dos alunos referidos no ponto anterior, de forma a encontrar as estratégias
adequadas à detecção das causas e resolução do problema;
m) Informar, de forma regular, os Encarregados de Educação do aproveitamento e comportamento dos educandos e realizar,
pelo menos, 2 (duas) reuniões com os encarregados de educação, nos princípios dos segundo e terceiro períodos;
n) Informar os Encarregados de Educação das medidas tomadas em relação aos seus educandos, nomeadamente no que
disser respeito a:
i. propostas de planos de recuperação;
ii. propostas de planos de apoio pedagógico acrescido;
iii. realização de uma prova de recuperação;
iv. medidas correctivas e disciplinares sancionatórias aplicadas.
o) Informar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, de acordo com o ponto 2 do Artigo 21.º da Lei 3/2008 de 18 de
Janeiro;
p) Coordenar e acompanhar as actividades dos professores do respectivo Conselho de Turma;
q) Transmitir aos órgãos de gestão as recomendações dos respectivos Conselhos de Turma e aos respectivos Conselhos de
Turma as deliberações dos órgãos de gestão que lhes digam respeito;
r) Emitir parecer, junto dos órgãos de gestão, em tudo o que diga respeito à vida Escolar dos alunos da sua Direcção de
Turma;
s) Promover actividades que possibilitem a participação dos Encarregados de Educação nas actividades escolares dos seus
educandos;
t) Realizar o balanço da actividade desenvolvida por si e pelo respectivo Conselho de Turma no final de cada ano lectivo;
u) Cooperar na elaboração e implementação do Projecto Educativo de Escola;
v) Submeter ao Conselho de Turma propostas para o ano lectivo seguinte que digam respeito aos alunos da respectiva
Direcção de Turma;
w) Informar das visitas de estudo a realizar, junto dos Encarregados de Educação, para obter deles aprovação e autorização
da participação dos seus educandos nessas actividades.
2. A atribuição do cargo de Director de Turma é da competência do Director, que deve seguir as orientações do Projecto
Educativo da Escola e exerce-se pelo período de 1 (um) ano lectivo;
3. A cada professor poderá ser atribuído um máximo de 2 (duas) Direcções de Turma.
4. No caso de impedimento temporário do Director de Turma que se preveja superior a 2 (duas) semanas de aulas, o Director
nomeará, de entre os membros do Conselho de Turma, um Director de Turma substituto até que se concretize o fim do referido
impedimento.
5. O Director, ouvido o respectivo Coordenador e o Conselho Pedagógico, poderá retirar o cargo de Director de Turma a qualquer
professor que:
a) Manifeste incapacidade pedagógica, física e/ou psíquica para o desempenho do cargo;
b) Incorra, repetida e sistematicamente, no incumprimento voluntário do disposto num qualquer ponto específico do
Regulamento Interno da Escola.
6. No caso referido no ponto anterior, o Director nomeará, de entre os membros do Conselho de Turma, um novo Director de
Turma.
7. Dos motivos da retirada do cargo será dado conhecimento na primeira reunião do Conselho Pedagógico que ocorra após o
facto.
8. Os Directores de Turma deverão encontrar-se disponíveis na Escola, de acordo com o seu horário, para atendimento dos
respectivos Encarregados de Educação e/ou para o desempenho das tarefas de Direcção e assinarão a sua presença em livro
próprio para o efeito que se encontrará em local a determinar pelo Director.
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9. Os Directores de Turma darão conhecimento, no início do ano lectivo, do horário de atendimento aos Encarregados de
Educação.

SECÇÃO II

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

Artigo 58º
Enquadramento Legal

A avaliação do desempenho do pessoal docente está estipulada no Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, e no Decreto
Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.

Artigo 59º
Opções da Escola Sobre a Avaliação

1. A avaliação do desempenho não vai ter por referência os objectivos fixados no Projecto Curricular de Turma.
2. Avaliação dos professores pelos pais e Encarregados de Educação:
a) O professor que desejar, ao abrigo do ponto 3 do artigo 18 do decreto regulamentar 2/2008, ser avaliado pelos pais e
encarregados de educação deve apresentar formalmente essa intenção no documento em que define os seus objectivos
individuais;
b) Essa avaliação será feita, obrigatoriamente, pelos pais e encarregados de educação de todas as turmas que sejam
atribuídas ao professor;
c) O processo de distribuição, recolha e autenticação desta avaliação é da competência do órgão de gestão executiva da
escola, podendo este delegar em cada um dos Directores de Turma;
d) A avaliação dos pais e encarregados de educação concretiza-se através do preenchimento de um documento
normalizado a aprovar em Conselho Pedagógico;
e) Para se tornar válida, essa avaliação só é considerada se representar a maioria do total dos alunos do professor no
momento em que for efectuada.
3. O coordenador de departamento é avaliado pelos professores que coordena através do preenchimento de uma ficha anónima.

Artigo 60º
Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho

1. A Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho (CCAD) estabelece directivas para uma aplicação objectiva e
harmónica do sistema de avaliação do desempenho e também para validação das classificações que apresentem as menções
de Excelente, Muito Bom ou Insuficiente.
2. A CCAD aprova o respectivo regulamento de funcionamento.

Artigo 61º
Calendarização

A calendarização do desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho, deverá ser actualizada anualmente pelo Conselho
Pedagógico.

SECÇÃO III

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 62º
Definição

Os Serviços Especializados de Apoio Educativo funcionarão como estruturas de acompanhamento e encaminhamento dos alunos
com necessidades educativas especiais, onde se inclui o apoio psicopedagógico às actividades lectivas e a orientação Escolar e
vocacional dos alunos. As actividades inerentes a este tipo de apoio, desenvolvem-se no espaço escolar e/ou em serviços
especializados exteriores à mesma, quando seja necessário um acompanhamento por técnicos especializados, nomeadamente de
Saúde Pública.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 24


Artigo 63º
Serviços de Psicologia

Na inexistência de um elemento destacado para o efeito pelo Ministério de Educação, será da responsabilidade do Director envidar
todos os esforços para encaminhar, individualmente ou em grupo, os alunos com necessidades de apoio psicopedagógico para os
serviços competentes exteriores à Escola. Através das Estruturas de Orientação Educativa, nomeadamente os Directores de
Turma, o Director deverá, no início do ano lectivo, proporcionar a continuação do apoio especializado, para os alunos que transitem
com um processo organizado, assim como despistar e formalizar novos processos que surjam.

Artigo 64º
Serviços de Orientação

1. A criação dos Serviços de Orientação Escolar e Vocacional será da responsabilidade do Director, de acordo com a legislação
em vigor, e esses serviços funcionarão como estruturas de acompanhamento e encaminhamento do percurso escolar dos
alunos.
2. Ao longo do ano lectivo deverão ser desenvolvidas actividades que permitam os esclarecimentos solicitados pelos
encarregados de educação, segundo proposta do Director de Turma, após autorização do Director.
3. Os serviços funcionarão no respectivo Gabinete, onde se encontra toda a documentação disponível para o efeito. Para além
do elemento atrás mencionado, deverão os Directores de Turma prestar todo o apoio necessário ao esclarecimento e
encaminhamento do percurso Escolar dos seus alunos. Durante o 3º período, serão prestados esclarecimentos
complementares, através da publicação de informação que contemple as opções a serem tomadas pelos alunos para o ano
lectivo seguinte.

Artigo 65º
Apoio Pedagógico

1. O Apoio Pedagógico é proporcionado pela Escola nomeadamente aos alunos com dificuldades educativas especiais e
segundo proposta do Conselho de Turma. Este tipo de apoio poderá surgir:
a) Na reunião de avaliação do 3º período, devendo ser contabilizado, no ano lectivo seguinte, na atribuição dos horários dos
professores em conformidade com o crédito horário estabelecido por lei;
b) Durante o ano lectivo, devendo ser implementados pelo Director após a sua análise e respectiva autorização.
2. No início do ano lectivo seguinte, deverão ser contempladas as medidas propostas nos referidos planos.
3. Nas reuniões de avaliação deverão ser elaborados, pelos professores que administram os apoios, relatórios individuais de
todos os alunos, de modo a avaliar da sua eficácia e das estratégias a adoptar em função dos resultados obtidos, assim como
da continuidade ou não dos mesmos.
4. Os Encarregados de Educação serão informados das propostas de Apoio Pedagógico Acrescido, através de impresso próprio.
5. Após três faltas consecutivas ou cinco interpoladas ao Apoio Pedagógico Acrescido, o aluno poderá perder o direito à sua
frequência.
6. Os professores que, por motivo de desistência ou perda de direitos dos alunos propostos para apoio, deixem de ter as
respectivas aulas no seu horário deverão realizar outras tarefas.
7. Para além do apoio atrás mencionado, enquadrado directamente no Apoio Pedagógico Acrescido e em conformidade com a
legislação em vigor, podem existir, após análise e aprovação pelas estruturas competentes, as seguintes modalidades de
Apoio Pedagógico:
a) O ensino diferenciado, no interior da sala de aula, integrando o mesmo currículo;
b) Os diferentes modos de organização da gestão de espaços e tempos lectivos;
c) Os currículos alternativos;
d) As salas de estudo dirigido, visando a resolução de problemas de aprendizagem e o apoio à realização dos trabalhos
escolares;
e) Os programas específicos elaborados pelos professores da disciplina (3º Ciclo);
f) Programas interdisciplinares (3º Ciclo), propostos pelo Coordenador dos Directores de Turma ou pelos Directores de
Turma responsáveis pela Orientação Educativa e pelo Apoio Pedagógico dos alunos de cada ano de Escolaridade;
g) Os programas alternativos aprovados pelo Conselho Pedagógico;
h) Os programas de tutoria para o apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;
i) Os programas específicos de ocupação de tempos livres, incluindo os decorrentes da falta de professores, e da actividade
de complemento curricular;
j) Os programas de compensação e actualização no início do ano escolar, nomeadamente no início de um novo ciclo.

Artigo 66º
Acção Social Escolar

1. O Director da Escola é o responsável pelo planeamento e execução das actividades de Acção Social Escolar e atribuirá a um
dos seus membros a coordenação e direcção dos serviços de Acção Social Escolar, competindo-lhe:
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 25
a) Zelar pela satisfação dos objectivos e das tarefas de cada um dos serviços de Acção Social Escolar existentes no
estabelecimento de ensino;
b) Solicitar colaboração e apoio do corpo docente para a resolução dos problemas inerentes à Acção Social Escolar;
c) Prestar todas as informações aos serviços centrais, bem como às respectivas estruturas regionais, participando em todos
os trabalhos e reuniões para que seja solicitado;
d) Contactar, sempre que necessário, os diversos organismos ou estruturas locais com vista à sua colaboração para a
resolução dos problemas no domínio da Acção Social Escolar.
2. O apoio necessário à prossecução das várias tarefas inerentes aos serviços de Acção Social Escolar, nomeadamente o
expediente, a contabilidade e tesouraria, será executado pelos funcionários de Acção Social Escolar, administrativo e auxiliar
de apoio.
3. Os serviços de Acção Social Escolar são os seguintes:
a) Alimentação, com 2 tipos de serviço: Bufete e Refeitório;
b) Alojamento;
c) Auxílios económicos;
d) Papelaria;
e) Seguro Escolar;
f) Transportes Escolares.
4. Os serviços de Acção Social Escolar, as competências dos serviços administrativos e do pessoal de Acção Social Escolar bem
como a sua avaliação, estão definidos na lei.

SECÇÃO IV

ESTRUTURAS DE PARTICIPAÇÃO ESCOLAR

Artigo 67º
Delegado e Subdelegado de Turma

1. Os Delegado e Subdelegado de Turma serão eleitos na turma, para a representar, por voto directo e secreto, no decorrer das
duas primeiras semanas de aulas de cada ano lectivo.
2. A eleição dos Delegados e Subdelegados de Turma será presidida pelo Director de Turma. Em caso de ausência deste, será
substituído por outro professor da Turma e da eleição será elaborada a respectiva acta que será arquivada no dossier da
Turma.
3. Para a eleição, deverão propor-se os candidatos que aceitem exercer o cargo. Apenas são elegíveis os alunos que reúnam
cumulativamente as seguintes condições:
a) Matriculados à totalidade das disciplinas do ano e/ou curso que frequentam;
b) Não tenham sofrido medidas educativas disciplinares iguais ou superiores a “Repreensão Registada”, previstas no
Estatuto do Aluno do Ensino não Superior.
4. O aluno mais votado será o delegado e o segundo será o subdelegado. A votação será feita nominalmente. Caso haja
igualdade na votação, será feita 2ª volta entre os dois alunos mais votados.
5. Os Delegados e os Subdelegados de Turma podem ser substituídos em qualquer altura, bastando para isso que 2/3 dos
alunos requeiram por escrito ao Director de Turma a realização de nova eleição, podendo o destituído apresentar a sua defesa
no prazo de 48 horas após a notificação.
6. Em casos de extrema gravidade, poderá o Conselho de Turma suspender ou mandar proceder à substituição do Delegado ou
Subdelegado de Turma, depois de consultados os alunos da Turma e salvaguardando-se a possibilidade de defesa.

Artigo 68º
Competências do Delegado e Subdelegado de Turma

1. Os Delegado e Subdelegado de Turma devem desempenhar com isenção os cargos para os quais foram eleitos, competindo-
-lhes, nomeadamente :
a) Manterem-se informados de todos os problemas que afectam a Escola/ Turma e deles informar os colegas da turma;
b) Participarem nas reuniões de Conselho de Turma e noutras para que forem convocados;
c) Incentivarem uma boa relação entre todos os alunos da turma e consciencializarem os colegas para a necessidade de
higiene, limpeza e manutenção do material da sala de aula;
d) Terem capacidade de incentivar/motivar a turma nas tarefas ou actividades curriculares e extracurriculares, de modo a
alcançarem sucesso escolar.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 26


Artigo 69º
Associação de Pais e Encarregados de Educação

1. Definição:
A Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) é o órgão representativo da generalidade dos Encarregados de
Educação dos Alunos da Escola, nos assuntos que àqueles digam respeito.
2. Legislação Aplicável
a) A APEE rege-se por Estatutos próprios, pela Lei geral e, nos artigos aplicáveis, pelo Regulamento Interno da Escola.
b) São especificamente aplicáveis o Código Civil, artigos 158º e seguintes, o Decreto-Lei n.º 372/90 de 27 de Novembro, o
Despacho n.º 239/ME/93, de 20 de Dezembro.
3. A regulamentação da Associação de Pais e Encarregados de Educação relativa a Fins, Independência e Democraticidade,
Autonomia, Constituição, Personalidade Jurídica e Revisão dos Estatutos, constam dos respectivos estatutos.
4. Das Eleições:
Da composição dos órgãos dirigentes resultante da eleição dos seus corpos dirigentes, deve o Presidente da Direcção da
APEE (DAPEE) dar conhecimento, no prazo de dois dias úteis, ao Director da Escola;
5. Sede e Instalações:
a) A APEE pode designar como sede, nos respectivos Estatutos, o nome da Escola Secundária de Casquilhos;
b) A APEE poderá utilizar instalações da Escola, quando disponíveis, para nelas reunir, não constituindo as mesmas, de
modo algum, seu património próprio;
c) As instalações referidas em b) poderão ser designadas caso a caso ou anualmente pelo Director da Escola e deverão ter
as condições necessárias para efectuar as referidas reuniões;
d) Poderá ainda a APEE dispor de um local, de dimensões adequadas, para distribuição ou afixação de documentação de
seu interesse;
e) A APEE deve zelar pela conservação das instalações que utilize, sendo responsável por eventuais danos que possam
decorrer dessa utilização.
6. Direitos:
Constituem direitos da Associação de Pais:
a) Participar nos órgãos pedagógicos da Escola;
b) Acompanhar e participar na actividade dos referidos órgãos e da Acção Social Escolar, nos termos da Lei;
c) Intervir na organização das actividades de complemento curricular, de Desporto Escolar e de ligação escola-meio;
d) Reunir com o Director;
e) Beneficiar de apoio documental a facultar pela Escola ou pelos serviços competentes do Ministério da Educação;
7. Reunião com o Director:
a) A APEE mantém contactos com o Director, efectuando com aquele reuniões periódicas e com uma periodicidade mínima
trimestral;
b) As reuniões referidas na alínea anterior são convocadas pelo Director, podendo realizar-se outras sempre que o Director
ou a Associação de Pais o entenda necessário;
c) Sempre que a natureza da agenda o aconselhe, podem os órgãos directivos da APEE convocar para as reuniões, a
pedido do Director ou da APEE, outros elementos da comunidade educativa
d) Das reuniões será lavrada acta em livro próprio;
e) As convocatórias para as reuniões, com a respectiva ordem de trabalhos, devem ser expedidas com a antecedência
mínima de oito dias;
8. Deveres:
A APEE deve, em relação ao Director:
a) Informá-lo antecipadamente das reuniões que pretende realizar e das respectivas convocatórias;
b) Solicitar-lhe, com antecedência, a distribuição das convocatórias ou outra documentação;
c) Solicitar-lhe, com a antecedência mínima de cinco dias, a cedência das instalações prevista em 11. c), quando aplicável.
9. Órgãos em que Participa:
A APEE integra os seguintes órgãos da Escola:
a) Conselho Pedagógico;
b) Outros órgãos, nos termos e com as competências referidas na Lei e, em local próprio, neste Regulamento Interno;
c) O Representante dos Pais e Encarregados de Educação, em cada turma, designado pela APEE, integra os Conselhos de
Turma Disciplinares.
10. Designação de Representantes e Participação em Reuniões:
a) A APEE designa os seus representantes para participar nas reuniões dos órgãos pedagógicos referidos no n.º 16;
b) A APEE deve designar um representante dos Pais e Encarregados de Educação, em cada turma, para fazer parte do
Conselho de Turma Disciplinar;
c) Não pode ser designado pela APEE, nas reuniões de Conselho de Turma, o Pai ou Encarregado de Educação do
presumível autor da infracção disciplinar em apreço;
d) No caso de não existir a APEE, o Representante dos Pais e Encarregados de Educação será indicado em reunião de Pais
e Encarregados de Educação com o Director de Turma respectivo.
11. Intervenção do Director:

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 27


Quando na Escola não existir Associação de Pais e Encarregados de Educação legalmente constituída, cabe ao Director, no
início do ano lectivo, promover as acções necessárias à eleição dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação em
todos os órgãos referidos em 9.
12. Direito de Voto:
Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação têm direito a voto deliberativo em todos os órgãos da Escola em que
tenham assento.

Artigo 70º
Associação de Estudantes ( A.E./E.S.C. )

1. Definição:
A Associação de Estudantes (A.E.) é o órgão representativo da generalidade dos alunos da Escola, nos diversos assuntos que
a estes digam respeito, sem prejuízo dos representantes dos alunos nos órgãos de administração e gestão definidos por lei.
2. Legislação aplicável:
A A.E. rege-se por Estatutos próprios, pela Lei geral e, nos artigos aplicáveis, pelo Regulamento Interno da Escola;
3. Constituição:
a) Os Estatutos referidos no ponto 2 do presente artigo são elaborados pelos alunos e aprovados em Assembleia Geral de
Alunos especificamente convocada para o efeito nos termos do nº 2 do art.º 4º da Lei nº33/87 e do presente Regulamento
Interno da Escola;
b) Após aprovação dos Estatutos, considera-se constituída a A.E..
4. Personalidade Jurídica:
a) Dos resultados da votação referida no ponto anterior será dado conhecimento ao Director da Escola, ao qual será ainda
entregue, num prazo reduzido, cópia dos Estatutos aprovados;
b) Compete ao Director o envio da cópia dos Estatutos, referida na alínea anterior, ao Ministério da Educação, nos termos e
para cumprimento do previsto no art.º 6 da Lei nº33/87;
c) As alterações aos Estatutos estão sujeitas à alínea a) do ponto anterior e às anteriores alíneas do presente ponto.
5. Das Eleições:
a) Após a sua constituição, deve a A.E. dar início, de imediato, ao processo eleitoral, com vista à eleição dos seus corpos
dirigentes, de acordo com os seus Estatutos;
b) Da composição dos órgãos dirigentes resultante da eleição referida na alínea anterior, deve o Presidente da Direcção da
A.E. (D.A.E.) dar conhecimento, no prazo de dois dias úteis e por escrito, ao Director;
c) As eleições subsequentes para os corpos dirigentes da A.E. devem seguir o disposto na alínea anterior.
6. Direitos do Dirigente Associativo:
Os dirigentes associativos beneficiam, no período de duração do seu mandato, de regimes especiais de faltas, nos termos do
art.º 4º do Decreto-Lei n.º 152/91.
7. Perda de Direitos:
Perdem os direitos previstos no artigo anterior os dirigentes associativos que, por qualquer motivo, cessem ou suspendam o
exercício da sua actividade.
8. Das Instalações e Equipamentos:
a) À A.E. será cedida uma sala própria, a indicar no início de cada ano lectivo pelo Director, ouvido o Conselho Pedagógico,
bem como equipamento e material necessário ao seu bom funcionamento;
b) Será ainda disponibilizado pelo Director um expositor próprio para afixação, pela A.E., de informações relativas a
assuntos de interesse para os Alunos;
c) A cedência de outros espaços e equipamentos à A.E. carece de pedido ao Director feito, por escrito, pela Direcção da
A.E.;
d) Em caso de cedência temporária de instalações, deve o pedido referido na alínea anterior ser feito com uma antecedência
mínima de cinco dias;
e) A resposta ao pedido referido na alínea anterior deve ser remetida, por escrito, à D.A.E., no prazo máximo de três dias
após a recepção do pedido.
9. Gestão e Limpeza de Instalações:
a) A gestão e funcionamento das instalações e património da A.E. são acordados com o Director, cabendo à A.E. zelar pela
sua manutenção e limpeza de acordo com o Regulamento Interno da Escola e as normas de convivência e harmonia
entre todos os utentes da Escola;
b) À A.E. cabe ainda responsabilizar-se pela limpeza e arrumação das instalações cedidas nos termos das alíneas d) e e) do
ponto anterior, bem como pela sua devolução em perfeitas condições.
10. Direito de Participação na Vida Escolar:
a) A A.E. tem direito a:
i. Solicitar a realização de reuniões de turma para matérias relacionadas com o seu funcionamento sem prejuízo do
cumprimento das actividades lectivas,
ii. Participar na definição das opções educativas da Escola;
iii. Ter informação regular sobre a legislação publicada referente ao seu grau de ensino;
iv. Intervir na organização das actividades extra-curriculares.
b) A A.E. colabora na gestão de espaços de convívio e desporto, assim como na de outras áreas afectas a actividades
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 28
estudantis;
11. Direito a Apoio Financeiro:
A A.E. tem direito a apoio financeiro a conceder pelo Estado, com vista ao desenvolvimento das suas actividades de índole
pedagógica, cultural, social e desportiva.
12. Apoios Financeiros Anuais
a) Sem prejuízo de formas específicas de apoio por parte do Governo, a A.E. tem direito a receber anualmente 75% das
contribuições dos estudantes para as actividades paraescolares;
b) O montante referido na alínea anterior é pago de uma só vez pelo Director à Associação de Estudantes, até 30 dias após
o início do ano lectivo.

CAPÍTULO IV
COMUNIDADE EDUCATIVA: DIREITOS, DEVERES, FUNÇÕES E MEDIDAS EDUCATIVAS DISCIPLINARES

SECÇÃO I

NORMAS GERAIS DO PESSOAL DOCENTE, NÃO DOCENTE E ALUNOS

Artigo 71º
Direitos

São direitos do pessoal docente, não docente e dos alunos:


1. Conhecer o Regulamento Interno.
2. Ter um bom ambiente de trabalho e ser tratados por qualquer elemento da Escola com respeito e correcção;
3. Apresentar, a quem de direito e com a devida brevidade, os problemas de que tenham conhecimento assim como críticas
construtivas e sugestões relativas ao funcionamento de qualquer sector da Escola;
4. Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da Escola.

Artigo 72º
Deveres

São deveres do pessoal docente e não docente:


1. Cumprir e fazer cumprir integralmente o Regulamento Interno;
2. Ser assíduos, pontuais e responsáveis no cumprimento dos seus horários e/ou de tarefas que lhes sejam exigidas;
3. Promover entre si um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, podendo ser motivo de procedimento
disciplinar o uso de qualquer tipo de ofensa física ou moral;
4. Contribuir para o bom funcionamento da Escola, ajudando a resolver problemas que eventualmente possam existir e propondo
as soluções mais convenientes;
5. Ser receptivos a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos;
6. Zelar pela defesa, conservação e asseio da Escola (instalações, material didáctico, mobiliário, etc.), devendo o responsável
pela afixação de documentos removê-los quando desactualizados.;
7. Qualquer elemento do Pessoal Auxiliar de Acção Educativa, destacado na Portaria, não deve permitir a entrada de pessoas
estranhas à Escola, excepto se devidamente identificadas nos portões de acesso e após autorização pelo Director, circulando
com o cartão de visitante em local bem visível;
8. Não interromper nem permitir a interrupção do normal funcionamento das aulas, excepto em casos devidamente autorizados
pelo Director ou de força maior;
9. Respeitar e fazer respeitar a proibição de venda e/ou consumo de Substâncias Psicoactivas (bebidas alcoólicas, tabaco e
drogas) dentro da Escola;

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SECÇÃO II

ALUNOS - NORMAS ESPECÍFICAS

Artigo 73º
Direitos

1. Os direitos dos alunos estão regulamentados no artigo 13º do Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário. Nos termos
do presente regulamento interno deve acrescentar-se à alínea j) do referido artigo que, em caso de acidente ou doença súbita, o
aluno deve ser acompanhado por um funcionário da Escola até que possa regressar a casa ou até à comparência de um familiar
responsável e/ou Encarregado de Educação.
2. As reuniões dos alunos previstas no ponto 1 artigo 14.º do Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário devem realizar-se
sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.
3. Os alunos podem solicitar ao director de turma a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação em
reuniões de turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma.

Artigo 74º
Deveres

1. Os alunos têm o dever de:


a) Ser sempre portadores do seu cartão de estudante, em bom estado de conservação, a fim de se identificarem sempre
que solicitado por professores e/ou funcionários;
b) Obedecer, pronta e disciplinadamente, a qualquer ordem ou solicitação emitida por professores e/ou funcionários;
c) Respeitar a pontualidade em todas as actividades (lectivas ou extracurriculares) em que tenham que comparecer;
d) Apresentar-se nas aulas ou em outras actividades munidos do material previamente definido pelo professor como
indispensável para a sua participação no trabalho;
e) Não perturbar o normal funcionamento das aulas;
f) Utilizar o mobiliário, as instalações, os espaços ao ar livre e o material didáctico de forma adequada e sem o danificar,
respeitando as suas normas de utilização ou de segurança e zelando pela sua preservação e conservação;
g) Respeitar a propriedade dos bens e o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;
h) Respeitar a integridade de todos os elementos da Comunidade Educativa;
i) Relatar ao Director qualquer roubo, agressão ou outro procedimento ofensivo da integridade de qualquer elemento da
Comunidade Educativa;
j) Respeitar as normas específicas de utilização das diversas instalações da Escola, nomeadamente a proibição de entrada
na Sala de Professores;
k) Participar na vida Escolar, colaborando com os órgãos competentes da Escola e apresentando críticas e soluções;
l) Participar na eleição dos seus representantes e ajudarem-nos em tudo o que for necessário;
m) Respeitar a proibição de comer dentro das salas de aula;
n) Realizar as provas de avaliação solicitadas pelos docentes nas datas marcadas, salvo motivo de força maior devidamente
justificado;
o) Não utilizar linguagem ou atitudes inadequadas ou ofensivas;
p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover
qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
q) Manter o telemóvel desligado durante o período de funcionamento das aulas;
r) Não utilizar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de perturbarem o
normal funcionamento das actividades lectivas ou de poderem causar danos físicos ou morais;
s) No âmbito específico da disciplina de Educação Física, os alunos têm os seguintes deveres:
1. Comparecer nas aulas com um equipamento próprio constituído por:
i. camisola;
ii. calções;
iii. meias;
iv. sapato ou bota de tipo ténis (não é permitida a utilização de botas de pitons de borracha);
v. fato de treino (facultativo) ou outro agasalho, só e sempre, para esse efeito;
vi. toalha;
vii. chinelos (para banho);
viii. saco para transporte do equipamento.
2. Entrar e equipar-se sempre numa área do balneário previamente atribuída, arrumando a roupa e objectos
de uma forma racional, sem prejuízo dos colegas;
3. Evitar o uso de objectos metálicos (seja para fixação dos cabelos, seja como simples adorno) que agravem
os factores de risco nas aulas e que possam ser limitativos da actividade na aula;
4. Ser responsáveis pela correcta e adequada utilização de todo o material (bolas, tabelas, etc.); em caso de
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danificação, por uso inadequado, terão de o substituir, arranjar ou pagar;
5. Aproveitar os 10 últimos minutos da aula para tomar banho, de forma a desocupar o respectivo balneário
antes do toque de entrada da aula seguinte;
6. Respeitar a proibição de entrada no Gabinete dos Professores de Educação Física sem prévia autorização
destes;
7. Respeitar a proibição de entrar para a aula a “mascar” pastilha elástica, não só pelo aspecto anti-higiénico,
como pelo perigo que para eles pode representar;
8. Solicitar, quando houver lugar a atestado médico, que o mesmo explicite, sempre que possível, o quadro
clínico e/ou as contra-indicações da actividade física para que o professor possa seleccionar a actividade
adequada ao aluno ou para o isentar dessa actividade, tendo em consideração a lei em vigor;
9. Não utilizar os balneários, caso não tenham aula, ressalvando casos devidamente autorizados pelo
Director.
2. O não cumprimento de alguns dos deveres referidos no ponto anterior pode dar origem aos seguinte procedimentos sem
prejuízo das medidas disciplinares que eventualmente se possam aplicar:
a) Caso o aluno não cumpra o disposto na alínea b) do ponto 1. deste artigo, poderá haver lugar para procedimento
disciplinar e, no caso de o aluno se sentir vítima de injustiça, deverá dirigir-se, o mais prontamente possível, ao Director
de Turma ou ao Director a fim de apresentar o seu protesto.
b) No cumprimento da alínea c) do ponto 1. deste artigo, dever-se-ão atender as seguintes prescrições específicas:
i. No caso de actividades lectivas, os alunos devem dirigir-se para a respectiva sala, aquando do toque de
entrada, aguardando ordeiramente a chegada do professor;
ii. No caso de o professor não comparecer, os alunos deverão aguardar por uma eventual substituição;
iii. Exceptuam-se, na alínea anterior, as situações em que o professor tenha previamente avisado os alunos,
pessoalmente, através de um funcionário ou do delegado de turma, do seu atraso;
iv. Para que a alínea anterior possa ser cumprida, o professor deverá sempre definir o prazo máximo de espera a
que os alunos deverão obedecer;
v. Não é permitido aos alunos sair das aulas antes do toque de saída, excepto com autorização ou por ordem do
professor, ou por motivo de força maior.
c) O não cumprimento do disposto na alínea d) do ponto 1. do presente artigo, dará sempre lugar ao registo da falta de
material que deverá ser penalizadora na avaliação do aluno. À quarta falta de material deve o encarregado de educação
ser contactado pelo director de turma para apresentar justificação e ser resolvida a situação;
d) No caso do ponto anterior, o aluno poderá ser obrigado a retirar-se do espaço onde decorre a actividade lectiva ao
verificar-se que está a perturbar o seu funcionamento;
e) O não cumprimento do disposto na alínea e) do ponto 1 deste artigo deverá dar lugar à medida cautelar de ordem de
saída da sala de aula, não obstando a que possa dar lugar a procedimento disciplinar em função da gravidade do
desrespeito
f) No cumprimento da alínea f) do ponto 1. deste artigo, dever-se-á atender às seguintes prescrições específicas:
i. É expressamente proibido escrever em todos os locais e equipamentos que não sejam apropriados para o efeito
(mesas, cadeiras ou paredes) e os alunos que, por distracção, o fizerem, deverão identificar-se e limpar o que
tenham sujado;
ii. No caso de haver danos no mobiliário, nas instalações, nos espaços ao ar livre ou no material didáctico, os
alunos responsáveis, uma vez identificados, deverão relatar as circunstâncias do ocorrido de forma a serem
apurados eventuais prejuízos a pagar;
iii. O não cumprimento do definido nos pontos anteriores desta alínea poderá ficar sujeito a procedimento
disciplinar.
g) No caso de ser urgente contactar com algum professor que esteja na Sala de Professores, deverão os alunos pedir a
comparência deste no exterior através de um funcionário ou de outro professor.
h) A detecção, na Escola, de alunos que apresentem sinais de embriaguez ou de consumo de estupefacientes terá que ser
comunicada ao Director que actuará da forma que considerar mais conveniente, podendo dar lugar a procedimento
disciplinar e tendo que comunicar tal facto ao Encarregado de Educação, no caso de o aluno ser menor.
i) O recurso a qualquer tipo de fraude em qualquer dos âmbitos da vida escolar poderá dar lugar a procedimento disciplinar.

Artigo 75º
Finalidades das Medidas Correctivas e das Medidas Disciplinares Sancionatórias

1. O não cumprimento dos deveres específicos definidos no artigo anterior ou dos deveres gerais expostos no artigo 67º ou ainda
de outras disposições deste Regulamento ou das Leis da República poderá implicar a implementação de medidas
disciplinares.
2. As finalidades das medidas correctivas e das medidas disciplinares sancionatórias são as referidas no artigo 24º do Estatuto
do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 31


Artigo 76º
Determinação da Medida Disciplinar

Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória consideram-se os pressupostos referidos no artigo 25º
do Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.

Artigo 77º
Medidas Correctivas

1. Aplica-se o disposto no ponto 1, do artigo 26º do Estatuto do Aluno do dos Ensinos Básico e Secundário.
2. São medidas correctivas:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; esta medida não implica
necessariamente participação disciplinar mas o professor deverá comunicar, por escrito, ao Director de Turma, a
implementação da medida cautelar;
c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de
permanência obrigatória, diária ou semanal, na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem
prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;
e) A mudança de turma;
f) O impedimento de participar em visitas de estudo;
g) O impedimento de participar em actividades do desporto escolar, torneios desportivos e outras actividades
extracurriculares.
3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um seu comportamento perturbador do
funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa passível de ser
considerado infracção disciplinar, alertando-o para a natureza ilícita desse comportamento que, por isso, deve cessar e ser
evitado de futuro.
4. A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é
da exclusiva competência do professor respectivo, competindo-lhe determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve
permanecer fora da sala de aula e se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não marcação de falta ao aluno. A
aplicação desta medida implica que o aluno se dirija para uma sala destinada para o efeito, onde desenvolverá uma actividade
proposta pelo professor que lhe deu ordem de saída ou pelo professor em serviço na sala.
5. As actividades a que se refere a alínea c) do ponto 2 deste artigo serão a limpeza e manutenção dos espaços escolares, por
um período de tempo a definir de acordo com a gravidade do comportamento perturbador do aluno. É da competência do
Director, que poderá ouvir o Conselho de Turma, a aplicação desta medida correctiva. A observação da execução da tarefa
imposta deverá ser feita por auxiliares de acção educativa designados para o efeito. Os encarregados de educação devem ser
consultados e informados sobre as actividades propostas.
6. A aplicação da medida prevista na alínea d) do ponto 2 deste artigo, por tempo a definir de acordo com a gravidade do
comportamento, é da competência do Director e impedirá o acesso à biblioteca ou auditório bem como a utilização dos
materiais e equipamentos informáticos aí existentes.
7. Sob proposta do Conselho de Turma, é da competência do Director avaliar e decidir da adequação da aplicação da medida
prevista na alínea e) do ponto 2 deste artigo.
8. A aplicação das medidas f) e g) do ponto 2 deste artigo são da competência do Conselho de Turma ou do Director.

Artigo 78º
Medidas Disciplinares Sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento do aluno, devendo a ocorrência
dos factos em que tal comportamento se traduz ser participada pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve
conhecimento, de imediato, ao respectivo Director de Turma, para efeitos de posterior comunicação ao Director. Existe um
modelo em anexo ao presente regulamento que agiliza o modo de proceder face a situações de indisciplina dos alunos.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) Repreensão registada;
b) Suspensão da escola até 10 dias úteis;
c) Transferência de escola.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 32


Artigo 79º
Competências para Aplicação de Medidas Disciplinares

1. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a
infracção for praticada dentro da sala de aula, ou do Director nas restantes situações, averbando-se no processo individual do
aluno a identificação do autor do acto decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito
que norteou tal decisão.
2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis é da competência do Director que
pode previamente ouvir o Conselho de Turma de acordo com os procedimentos referidos nos pontos 4, 5 e 6 do artigo 27.º do
Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.
3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é da competência do Director Regional de
Educação respectivo, de acordo com o disposto no ponto 8 do artigo 27.º e nos pontos 1, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do artigo 43.º do
Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário.

Artigo 80º
Cumulação de Medidas Disciplinares

1. A aplicação das medidas correctivas previstas no artigo 77.º deste regulamento é cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar
sancionatória.
3. Por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória

Artigo 81º
Efeitos das faltas

1. No caso de um aluno, independentemente da natureza das faltas, ultrapassar o número de faltas correspondente ao triplo dos
tempos lectivos semanais por disciplina ou, tratando-se exclusivamente de faltas injustificadas, o dobro dos tempos lectivos
semanais, o Director de Turma comunica ao professor da disciplina a necessidade de realização da prova de recuperação
prevista no ponto 2 do art.º 22.º da Lei n.º 3/2008. A prova de recuperação incluirá conteúdos leccionados até ao momento da
última falta dada pelo aluno na disciplina, realizando-se em local e hora especificamente designados para o efeito sob
proposta do professor.
2. O limiar de assiduidade dos alunos relativamente às disciplinas dos cursos profissionais e dos CEF é o seguinte:
a) 90% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina, no caso dos cursos profissionais, e da carga horária
da disciplina ou domínio, no caso dos CEF, admitindo-se um limite de 10% de faltas, independentemente da natureza
das mesmas e sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;
b) 93% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina, no caso dos cursos profissionais, e da carga horária
da disciplina ou domínio, no caso dos CEF, admitindo-se um limite de 7% de faltas exclusivamente injustificadas;
c) Nos casos em que os limites fixados nas alíneas a) e b) sejam ultrapassados, o aluno realizará uma prova de
recuperação, nos termos previstos na legislação;
3. Das faltas justificadas, designadamente por doença, não pode decorrer a aplicação de qualquer medida disciplinar correctiva
ou sancionatória.
4. A prova de recuperação a aplicar na sequência de faltas justificadas tem como objectivo exclusivamente diagnosticar as
necessidades de apoio tendo em vista a recuperação de eventual défice das aprendizagens.
5. Da prova de recuperação realizada na sequência das três semanas de faltas justificadas não pode decorrer a retenção,
exclusão ou qualquer outra penalização para o aluno, apenas medidas de apoio ao estudo e à recuperação das
aprendizagens, sem prejuízo da restante avaliação.
6. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola
até 10 dias úteis são injustificadas, podendo implicar a prestação da prova de recuperação mencionada no ponto anterior.

Artigo 82º
Procedimento Disciplinar

1. Os termos do Procedimento Disciplinar são os fixados pelos artigos 43.º a 51.º (inclusive) do Estatuto do Aluno dos Ensinos
Básico e Secundário.
2. A implementação de Procedimento Disciplinar ou a aplicação de medidas educativas disciplinares não substitui, em caso de
ilícito, o recurso a procedimentos judiciais, através da Comissão de Protecção de Menores ou do Ministério Público, segundo o
estipulado no artigo 55.º da Lei n.º 3/2008.

SECÇÃO III
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 33
PESSOAL DOCENTE

Artigo 83º
Direitos e Deveres

1. Direitos:
a) Os direitos do Pessoal Docente encontram-se regulamentados nos artigos 4º a 9º (inclusive), do Estatuto da Carreira dos
Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
b) É ainda direito do Pessoal Docente ter acesso aos elementos constantes do seu registo biográfico e aos que estão na
base da elaboração da folha de vencimentos e do mapa de faltas, devendo este ser afixado na sala de professores;
2. O Pessoal Docente, no exercício das funções que lhe são atribuídas, está obrigado ao cumprimento dos deveres que constam
dos artigos 10º, 10º-A, 10º-B e 10º-C, do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos
Básico e Secundário.
3. De acordo com o presente Regulamento Interno, são ainda deveres específicos do pessoal docente:
a) Cumprir rigorosamente o seu horário de trabalho e, no caso de se encontrar em serviço na escola prever a sua chegada
após o toque, deve dar conhecimento do facto ao Director;
b) O professor deverá ser sempre o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair;
c) Ao entrar na sala, o professor deve assegurar-se de que a mesma se encontra nas devidas condições de higiene e
arrumação, participando ao funcionário do piso se tal não acontecer;
d) Manter o telemóvel desligado durante o período de funcionamento da aula;
e) Ao sair da sala, o professor deve assegurar-se de que a mesma fica arrumada, o quadro limpo e as luzes apagadas;
f) Transportar para a sala de aula o livro de ponto da respectiva turma, assinalando no livro de ponto, após o toque, as faltas
dos alunos, numerando todos os dias a aula e fazendo o respectivo sumário com letra legível;
g) Poderá o professor permitir a entrada de alunos após o toque, perante justificação pertinente do atraso, podendo neste
caso relevar a falta, rubricando-a por cima.
h) Colaborar com o Director de Turma ou com o professor responsável pela turma, fornecendo todos os elementos
considerados necessários para uma correcta apreciação do aproveitamento, comportamento e assiduidade dos alunos;
i) No cumprimento da alínea anterior, o professor deve:
i. Chegar com pontualidade à sala previamente marcada;
ii. Levar definidas as propostas de avaliação referentes a todos e cada um dos alunos quando se tratar de conselhos de
turma para avaliação;
iii. Fornecer previamente ao Director de Turma os elementos por este solicitados;
iv. Participar no preenchimento de todos os materiais para os quais for solicitado pelo Director de Turma ou pelo professor
responsável pela turma;
v. Participar activamente na discussão das propostas de avaliação e/ou de outras que surjam;
vi. Permanecer na reunião até que esta seja formalmente dada por terminada;
vii. Entregar atempadamente no Director as suas propostas de avaliação no caso de falta previsível às reuniões de
avaliação por motivo de força maior.
j) Participar ao Director quaisquer ocorrências que danifiquem as instalações ou materiais para posterior apuramento de
responsabilidades e reparação;
k) Participar ao Director actividades que impliquem a saída da Escola ou a mudança de sala ou de local de actividade e
avisar o funcionário do piso da mudança de sala ou de local de actividade;
l) Fornecer atempadamente aos alunos os princípios orientadores e informações acerca dos processos pelos quais vão ser
avaliados;
m) Avaliar com clareza e espírito de equidade todas as actividades desenvolvidas pelos alunos, dentro de um espírito de
avaliação contínua;
n) Devolver atempadamente aos alunos todos os trabalhos por estes realizados excepto se tiver havido acordo entre todos
em relação a outro destino a dar aos referidos trabalhos:
i. No cumprimento desta alínea, os elementos de avaliação devem ser entregues aos alunos no prazo mais curto
possível, sempre dentro da sala de aula e durante o período a que dizem respeito.
ii. Nunca se deverá proceder à realização de um teste de avaliação sem que tenha sido feita a entrega e a correcção
do anterior.
o) Tomar as medidas necessárias para que não existam testes sumativos de várias disciplinas no mesmo dia nem durante a
última semana de aulas de cada período;
p) Garantir aos alunos o período de intervalo entre cada aula;
q) Consultar assiduamente os expositores informativos existentes na sala de professores a fim de tomar conhecimento das
convocatórias aí afixadas;
r) É dever específico do professor de Educação Física:

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 34


i. decidir se os alunos se equipam ou não quando as condições atmosféricas são adversas ou quando se verifica
inoperacionalidade das instalações;
ii. garantir que, durante o período de aula, os alunos tenham o tempo necessário para se equipar e tomar banho;
iii. quando o aluno é dispensado da prática da Educação Física, nomeadamente, por atestado médico, o professor
deverá integrá-lo na aula, levando-o a participar a vários níveis não podendo, em situação alguma, dispensar a
presença física do aluno.

SECÇÃO IV

PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 84º
Direitos gerais

1. São direitos gerais do Pessoal Não Docente:


a) Exigir condições de trabalho condignas com as tarefas a desempenhar;
b) Colaborar com os órgãos competentes da escola, apresentando críticas construtivas e sugestões para a resolução de
problemas que possam surgir;
c) Conhecer atempadamente e de forma clara as tarefas e os horários de trabalho que a cada um estão atribuídos;
d) Ser ouvido em todos os assuntos que a ele digam respeito;
e) Ser informado e ter acesso, para consulta, a toda a legislação que diga respeito ao ensino e à sua actividade profissional;
f) Exigir a identificação de alunos sempre que assim o julgue necessário;
g) Exigir a identificação a qualquer outra pessoa cujas razões para permanecer na Escola suscitem dúvidas;
h) Ser tratado com direito e civismo pela Comunidade Educativa;
i) Intervir e participar nos órgãos de administração e gestão da Escola, conforme consignado na Lei;
j) Apresentar ao respectivo chefe sugestões que entenda pertinentes para melhorar os serviços ou o funcionamento da
Escola de uma forma geral;
k) Exercer livremente a actividade sindical;
l) Reunir para discussão de problemas relacionados com o serviço, após solicitada a respectiva autorização.
2. O disposto na alínea c) do ponto 1. deste artigo deverá ser feito no início de cada ano lectivo, dentro de um espírito de estrita
equidade e de rotatividade de todos os funcionários por todas as tarefas, tendo sempre em conta, em primeiro lugar, os
interesses da escola.
3. O disposto na alínea referida no ponto anterior é da responsabilidade do Director ou da pessoa em quem este tiver
expressamente delegado os seus poderes.

Artigo 85º
Deveres gerais do Pessoal Não Docente

1. São deveres gerais do Pessoal Não Docente:


a) Desempenhar cabalmente as tarefas e os horários que lhes estão atribuídos, não se ausentando do seu local de trabalho,
excepto por motivos de força maior e por períodos de tempo restritos;
b) Procurar, junto dos órgãos responsáveis pela gestão da escola ou de outros considerados mais convenientes, as
informações necessárias ao disposto no ponto anterior;
c) Atender com o devido respeito todos os membros da escola que a ele se dirijam, informando e/ou agindo em
conformidade com as competências que lhe estão atribuídas;
d) Não permitir a entrada ou permanência na escola de elementos estranhos à mesma;
e) Exceptuam-se, em relação ao ponto anterior, as pessoas que circulem na Escola, devidamente autorizadas;
f) Andar devidamente identificado no exercício das suas funções;
g) Comunicar aos órgãos de gestão qualquer ocorrência que contrarie este Regulamento Interno, nomeadamente, casos de
indisciplina ou de destruição das instalações ou do equipamento escolar;
h) Manter sigilo sobre todas as matérias que pelo seu teor não se destinem ao conhecimento público;
i) Vigiar, manter limpas e arranjadas as instalações que lhes estão confiadas, assim como o seu espaço envolvente;
j) Tratar com correcção toda a Comunidade Educativa;
k) Respeitar o horário de trabalho;
l) Cumprir integralmente as tarefas que lhe estão cometidas;
m) Garantir, durante o seu horário de trabalho, a assistência necessária ao bom funcionamento da Escola;
n) Manter-se informado de toda a legislação, criando mecanismos necessários à sua fácil consulta.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 35


Artigo 86º
Deveres Específicos dos Auxiliares de Acção Educativa

1) São deveres específicos dos auxiliares de acção educativa:


a) Marcar as faltas aos professores quando estes não compareçam na sala de aula ou na instalação a eles destinada,
exceptuando-se os casos devidamente justificados perante o Director.
b) Pedir substituição para as aulas onde os professores estejam a faltar;
c) Abrir as portas das salas no início das aulas e fechá-las após o fim destas;
d) Verificar se as salas de aula se encontram apetrechadas com o equipamento básico necessário, nomeadamente,
cadeiras em número suficiente, apagador e giz;
e) Colocar na sala o equipamento audiovisual requerido antecipadamente pelo professor;
f) Os funcionários a prestar serviço nas instalações desportivas terão ainda os seguintes deveres:
i. Manter as portas dos balneários fechadas à chave durante o decurso das aulas;
ii. Guardar os sacos com valores que os alunos lhes entreguem no início da aula.
g) Os funcionários não se devem ausentar dos gabinetes a não ser por razões inerentes ao serviço;
h) Desde que exista mais do que um funcionário no bloco, sempre que algum deles tiver necessidade de se ausentar, o
outro deverá ser avisado;
i) É dever dos funcionários dos blocos vigiar e manter limpas e arranjadas as instalações e equipamentos, assim como os
espaços envolventes;
j) É dever dos funcionários dos blocos, zelar pelas boas condições de armazenamento dos materiais didácticos a seu cargo.

Artigo 87º
Deveres Específicos dos Guardas-Nocturnos

1. São deveres específicos do guarda-nocturno:


a) Sempre que necessário, fiscalizar, de acordo com as instruções do Director, as entradas e as saídas da Escola;
b) Resolver os problemas e conflitos que possam surgir, com bom senso;
c) Proceder às rondas, por períodos diversificados, nos espaços abertos e fechados da Escola, evitando atitudes de rotina;
d) Certificar-se do fecho e trancamento de portas e janelas das instalações;
e) Verificar se os sistemas de alarme se encontram devidamente ligados;
f) Verificar se os sistemas de iluminação se encontram devidamente desligados;
g) Comunicar de imediato com as autoridades, se detectarem a presença de estranhos no interior da Escola ou movimentos
suspeitos nas suas imediações;
h) Colaborar com o piquete do gabinete de segurança do Ministério da Educação;
i) Assegurar o tratamento dos cães.

SECÇÃO V

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 88º
Direitos e Deveres

São direitos e deveres gerais dos pais e encarregados de educação:


1. Participar na vida da Escola e nas actividades da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
2. Informar e ser informado sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;
3. Ser convocado para reuniões com o Director de Turma e ter conhecimento do horário semanal de atendimento;
4. Comparecer na Escola por sua iniciativa e quando para tal for solicitado;
5. Colaborar com os professores, no âmbito do processo de ensino-aprendizagem do seu educando;
6. Articular a educação na família com o trabalho escolar;
7. Cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania,
nomeadamente através da promoção de regras de convivência na Escola;
8. Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade do seu educando;
9. Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as estruturas de orientação educativa
o considerem necessário;
10. Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa, bem
como pela Associação de Pais e Encarregados de Educação;
11. No início do ano lectivo, deve ser informado do currículo de cada disciplina bem como do número de aulas previstas por
disciplina;
12. Conhecer o Regulamento Interno.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 36


SECÇÃO VI

REPRESENTANTES AUTÁRQUICOS

Artigo 89º
Representantes Autárquicos

Os direitos, deveres e funções são os consignados pela legislação em vigor.

CAPÍTULO V
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

SECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 90º
Disposições Gerais

1. Compete ao Director:
a) Zelar pela conservação dos edifícios escolares;
b) Proceder a obras de beneficiação de pequeno e médio alcance, reparações e trabalhos de embelezamento;
c) Acompanhar a realização e colaborar na fiscalização de empreitadas;
d) Fornecer anualmente, aos serviços regionais de educação, os dados necessários para a definição da rede escolar;
e) Solicitar ou adquirir o material escolar e o equipamento necessários, assim como proceder à substituição de material
irrecuperável ou obsoleto;
f) Manter funcional o equipamento, contratando, sempre que se verificar necessário, pessoal especializado para o efeito;
g) Manter actualizado o inventário da escola;
h) Alienar bens desnecessários de acordo com os interesses e vantagens da escola e dentro do quadro legal;
i) Ceder as instalações à comunidade nos termos definidos neste Regulamento, conforme o estipulado no artigo 17º;
j) Superintender e fiscalizar o funcionamento das instalações afectas a Departamentos ou possuidoras de um outro quadro
de funcionamento autónomo;
k) Proceder, em cada ano lectivo, ao balanço relativo à utilização das instalações, elaborando, em consequência, propostas
de alteração do seu quadro de funcionamento, nomeadamente no referente à afectação de instalações, tendo sempre em
atenção o cumprimento do artigo 91º deste Regulamento Interno;
l) Articular o funcionamento das instalações com o plano anual de actividades e o projecto educativo da Escola;
m) Responsabilizar os utentes e directores de instalações, quando existam, pela conservação de instalações e de material
utilizado;
n) Impedir o acesso às instalações de quem não disponha dos requisitos estipulados para tal a nível geral ou de acordo com
as normas específicas de cada uma das instalações;
o) Apresentar os relatórios das Direcções de Instalações ao Conselho Pedagógico.
2. Sempre que o exercício de alguma das obrigações estipuladas no ponto anterior envolva alterações nos âmbitos pedagógico,
didáctico ou, em geral, educativo, o Conselho Pedagógico deve ser ouvido na matéria.
3. O acesso às instalações internas da Escola está dependente da autorização do Director, salvo quando já esteja ao abrigo das
normas específicas estipuladas neste regulamento.
4. Cada uma das instalações específicas da Escola tem que estar exteriormente identificada de forma bem visível, devendo estar
adjuntas a tal identificação eventuais restrições de acesso.
5. Em todas as instalações específicas onde exista um acesso público, mais ou menos generalizado, temporário ou não, as
normas definidas para cada uma delas terão que ser afixadas em local bem visível das mesmas, não podendo ninguém alegar
o seu desconhecimento.
6. Cada uma das instalações referidas no ponto anterior terá que ter também um horário definido e afixado em local bem visível.
7. A definição dos horários referidos no ponto anterior será feita pelo Director, em articulação com as normas específicas das
instalações, com a Direcção de Instalações, quando esta exista, e de acordo com as disponibilidades horárias do pessoal
docente ou não docente.
8. Salvo quando existam normas específicas em contrário, a utilização das instalações e equipamentos terá que obedecer aos
seguintes princípios:
a) A requisição de equipamento, material, instalações e serviços deverá ser feita com um prazo mínimo de dois dias úteis;
b) O não cumprimento do disposto na alínea anterior implica a subordinação dos interessados às disponibilidades do
momento;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 37
c) As actividades lectivas terão prioridade sobre todas as outras, salvo determinação em contrário expressa pelo Director;
d) A responsabilidade pelos materiais ou instalações é do requisitante que se compromete a utilizá-los para os seus fins
próprios e respeitando as normas específicas;
e) A utilização dos materiais ou das instalações para fins diferentes dos requisitados, assim como o desrespeito pelas
normas específicas, dará origem ao respectivo procedimento disciplinar;
f) Em todas as situações em que se verifiquem danos nos materiais ou nas instalações da Escola proceder-se-á às
averiguações necessárias de modo a definir a quem cabe o pagamento das despesas inerentes;
g) Todo aquele que permitir, fomentar ou viabilizar o acesso às instalações e/ou o uso, o empréstimo ou o desvio de
equipamento e material, não permitidos por este regulamento, será responsabilizado pelo sucedido, assim como pelos
danos que daí resultarem para a Escola, mesmo que o agente de tais danos seja igualmente responsabilizado.
9. As instalações cedidas às Associações de Pais e Encarregados de Educação, e de Estudantes, são superintendidas
directamente pelo Director.
10. Cada instalação deve ter um professor ou um funcionário não docente responsável pelo seu funcionamento, mesmo quando
não haja afectação específica e direcção de instalações correspondente.

Artigo 91º
Afectação de Instalações e Equipamentos

A afectação de instalações a departamentos, assim como a equipas ou a um docente específico responsável deve subordinar-se a
critérios de ordem pedagógica e educativa, pelo que a sua definição específica é da competência do Director, ouvidos os
Departamentos Curriculares.

SECÇÃO II

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS

Artigo 92º
Regulamentos

1. Os regulamentos referentes a instalações e equipamentos educativos constam dos regimentos das estruturas que os integram.
2. Contam-se entre as instalações referidas no ponto 1.:
a) Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE);
b) Auditório;
c) Gabinetes dos Departamentos;
d) Laboratórios;
e) Instalações Desportivas;
f) Oficinas.

Artigo 93º
Sala de Trabalho dos Professores

1. A sala de Directores de Turma localiza-se no segundo patamar da escadaria de acesso ao Bloco C.


2. A Sala de Directores de Turma servirá para:
a) Execução das tarefas gerais de Direcção de Turma;
b) Lançamento de faltas e de propostas de avaliação no respectivo programa informático.
c) Realização de trabalhos dos docentes.
3. Para o desenvolvimento das tarefas dos Directores de Turma, a sala deverá estar equipada com o material considerado
indispensável.
4. O acesso a esta sala será feito livremente por qualquer professor que, para o efeito, se munirá da respectiva chave.
5. A chave da sala deverá encontrar-se pendurada em local devidamente assinalado na Sala de Professores.
6. O Professor que levantar a chave será responsável pela sua colocação no mesmo local após terminar a utilização da sala.
7. Se, no momento de se retirar da sala de trabalho, se encontrar outro colega a trabalhar nesse local e que aí permaneça, a
chave deve ser-lhe entregue em mão, passando a responsabilidade pelo uso da sala para esse colega.
8. Ao sair da sala, o Professor deve deixá-la nas devidas condições, nomeadamente:
a) as cadeiras arrumadas;
b) todos os equipamentos desligados (computador, impressora, ...);
c) a janela fechada;
d) as luzes apagadas;
e) a porta devidamente fechada.
9. O Professor que verifique qualquer anomalia no funcionamento da sala deve comunicá-la de imediato ao Director.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 38


Artigo 94º
Sala de Atendimento aos Encarregados de Educação

A sala localiza-se em frente à sala de trabalho de professores e destina-se ao atendimento aos Encarregados de Educação por
parte dos Directores de Turma.

Artigo 95º
Galeria de Arte

1 No pátio central da Escola, junto da sala de professores, existe um espaço de exposições para utilização da comunidade
Escolar.
2 A utilização deste espaço é coordenada pelo Departamento de Expressões e de acordo com as diversas actividades propostas
pela comunidade educativa.
3 O acesso à galeria para montagem das exposições deverá ser acompanhado pelo professor responsável.
4 Após a utilização do espaço para uma determinada actividade, o grupo responsável por esta deverá providenciar a sua
limpeza.
5 A limpeza geral deverá ser feita por auxiliares de acção educativa, nomeados para o efeito, pelo Director.

Artigo 96º
Livros de Ponto

1. Os livros de ponto deverão ser identificados na lombada e na capa com o ano lectivo, turma e o ano curricular. Essa
identificação será feita impreterivelmente até ao início das aulas. Se possível, os livros de ponto deverão ser identificados,
também, por uma tira de cor diferente para cada ano de escolaridade, a fixar, de preferência, na respectiva lombada.
2. O Director é responsável pelo preenchimento do Termo de Abertura e de Encerramento dos livros de ponto.
3. No início de todos os livros deverá constar o horário da turma, a lista com os nomes dos professores titulares das disciplinas, a
lista de todos os alunos com as disciplinas em que se encontram matriculados e ainda as fotografias de todos os alunos da
turma.
4. Cada Auxiliar de Acção Educativa terá a seu cargo o preenchimento semanal dos cabeçalhos das folhas do livros de ponto que
lhe forem distribuídos, bem como das disciplinas a leccionar diariamente e as respectivas horas. Esse preenchimento terá de
ser obrigatoriamente efectuado até à sexta-feira da semana anterior.
5. Em cada livro de ponto deve figurar o nome do auxiliar de acção educativa responsável.
6. Os livros de ponto encontram-se na sala de professores, num armário próprio.
7. Não é permitido ao director de turma ou a aos professores titulares da turma levarem o livro de ponto para fora do recinto da
Escola.
8. Os professores deverão ser portadores dos livros de ponto sempre que se desloquem para leccionar uma aula.
9. Se tal não for possível, por o livro não se encontrar no local devido, deverá o professor solicitar ao funcionário do Bloco onde
decorrer a aula que averigúe do seu paradeiro.
10. Os professores deverão registar no livro de ponto, no local reservado à sua disciplina, os conteúdos programáticos que
leccionaram nessa aula, bem como registar o número de ordem dos alunos que faltaram.
11. É proibido rasurar os livros de ponto. Sempre que ocorrer algum engano, deverá o professor responsável rubricar as emendas
efectuadas.
12. No final da aula deverá o professor colocar o livro de ponto no respectivo lugar.
13. Não é permitido aos alunos consultarem ou transportarem os livros de ponto.
14. Os livros de ponto deverão ser manuseados com cuidado para evitar a sua deterioração.
15. No final do ano lectivo, após o preenchimento do termo de encerramento, os livros de ponto deverão ser guardados no arquivo
morto da escola, por um período de, pelo menos, cinco anos.

Artigo 97º
Alarmes
A distribuição, organização e códigos dos sistema de alarme é da responsabilidade do Director que tomará as medidas necessárias
para salvaguarda da segurança e eficácia dos mesmos.

Artigo 98º
Bloco de Entrada

1. O bloco de entrada é constituído por três partes distintas:


 Portaria;
 Gabinete de Orientação Escolar/Sala da APEE;
 Sala de Arrumações.

2. As instalações do Bloco de Entrada devem obedecer às seguintes normas:


a) As instalações deverão permanecer fechadas, ficando a chave a cargo do funcionário da portaria;
REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 39
b) O acesso à sala de arrumações não é permitido sem autorização prévia do Director;
c) As chaves dos cacifos ficam guardadas no chaveiro existente nas instalações. A chave deste chaveiro estará
obrigatoriamente no chaveiro geral da portaria;
d) Os cacifos contêm as ferramentas adquiridas pela Escola bem como todos os materiais de desgaste;
e) Deverá existir uma lista de todo o material existente, onde se dará baixa de tudo o que é retirado;
f) Não é permitido retirar qualquer tipo de material sem autorização prévia. Entende-se que o material a devolver deverá
ser entregue nas condições em que foi levantado;
g) Os pincéis, trinchas, rolos e tabuleiros deverão ser devolvidos devidamente lavados para outras utilizações;
h) As latas de tinta deverão ser fechadas convenientemente para evitar a sua secagem;
i) O lixo resultante da utilização da arrecadação deverá ser recolhido por quem o produziu;
j) A limpeza geral deste espaço fica atribuída a uma equipa a definir todos os anos lectivos.

Artigo 99º
Sala de Professores

1. A sala de professores funciona como um espaço de encontro e convívio dos docentes da Escola.
2. A sala de professores fica localizada no bloco de serviços, anexa à sala de Convívio dos Alunos, e com acesso principal pelo
pátio central da Escola.
3. Neste espaço existe um bar e cacifos de grupos disciplinares.
4. O acesso à sala de professores é restrito ao pessoal docente, salvaguardando-se as seguintes situações, quando devidamente
autorizadas e encaminhadas pelo Director:
a) Fornecedores e técnicos devidamente credenciados,
b) Convidados do pessoal docente ou do Director,
c) Vendedores de material didáctico, bibliográfico ou de outra natureza devidamente identificada.
5. Quando um aluno necessitar de entrar em contacto com um docente poderá solicitar, através de um auxiliar de acção
educativa, a sua presença no exterior da sala.
6. Na sala de professores, à semelhança do restante espaço escolar, é expressamente proibido fumar.
7. A limpeza da sala de professores deverá ser feita pelos auxiliares de acção educativa, nomeados para o efeito pelo Director.
8. Bar dos Professores:
a) O bar dos professores funciona na Sala de Professores e destina-se a servir exclusivamente o pessoal docente.
b) O serviço do bar é garantido apenas por um funcionário, que assegura a sua limpeza.
c) A escolha dos produtos à venda, a sua variedade e qualidade é da competência dos S.A.S.E.
d) Toda a louça levantada ao balcão deverá ser devolvida pelos seus utilizadores.
e) Os utentes do bar deverão zelar pelas condições de higiene, evitando deixar lixo nas mesas ou no chão.

Artigo 100º
Sala de Convívio dos Alunos

1. O bar dos alunos funciona na sala de convívio, que é um espaço polivalente onde podem ser desenvolvidas outras actividades,
nomeadamente jogos, desde que devidamente autorizadas.
2. O bar funciona no período indicado no respectivo horário.
3. O bar destina-se a servir produtos de pastelaria sendo as refeições quentes servidas no refeitório.
4. No período de funcionamento do bar, os alunos e o pessoal docente e não docente têm acesso ao serviço de bar e a outros
serviços disponíveis na sala.
5. Não é permitido fazer barulho de forma a perturbar os outros utilizadores.
6. A escolha dos produtos à venda, a sua variedade e qualidade é da competência dos serviços da A.S.E..
7. O funcionamento do bar está sujeito às directivas respeitantes às regras básicas de higiene, instalações e equipamento e
armazenagem de alimentos.
8. Toda a louça levantada ao balcão deverá ser devolvida pelos seus utilizadores.
9. Os utentes do bar deverão zelar pelas condições de higiene, evitando deixar lixo nas mesas ou no chão.
10. A limpeza geral deste espaço fica atribuída a uma equipa a definir todos os anos lectivos.

Artigo 101º
Refeitório

1. A alimentação é um serviço prestado pela Acção Social Escolar.


2. O fornecimento das refeições visa assegurar uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar.
3. O preço das refeições a fornecer aos alunos no refeitório escolar é estipulado anualmente em Despacho conjunto do Ministério
da Educação.
4. O preço das refeições a fornecer aos professores e funcionários da Escola é o estipulado para o fornecimento nos refeitórios
dos serviços e organismos da Administração Pública.
5. A marcação das refeições é feita, por cartão electrónico ou via Internet, até ao dia anterior à data da refeição.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 40


6. As ementas das refeições a fornecer serão antecipadamente afixadas no refeitório, na portaria da Escola e na sala de
professores, sempre que possível no final da semana anterior, estando também disponíveis na página da Escola na Internet.
7. O funcionamento do refeitório está sujeito às directivas legais respeitantes às regras básicas de higiene para os refeitórios,
higiene dos géneros alimentícios, noções básicas de higiene, instalações e equipamento, armazenagem de alimentos e
higiene na confecção das refeições.

Artigo 102º
Cacifos

1. Os cacifos encontram-se distribuídos por diversos espaços da Escola, salas de aula e corredores, podendo ser utilizados pelos
alunos mediante pagamento de uma caução a definir anualmente.
2. Os cacifos encontram-se identificados por números.
3. Existe uma folha de registo com a localização de cada um dos cacifos e a quem está distribuído (nome, número e turma).
4. A utilização é válida por ano lectivo e destina-se a guardar material relacionado com as actividades escolares.
5. A utilização dos cacifos é da responsabilidade exclusiva dos detentores das chaves.
6. O acesso aos cacifos que se encontram dentro das salas não é permitido se estiver a decorrer aí alguma aula.
7. O acesso aos cacifos que se encontram nos corredores e halls dos blocos não pode ser feito se tal causar perturbação das
aulas.
8. É dever dos detentores de cacifos individuais zelar pelo seu bom estado e evitar o extravio da chave.
9. Os cacifos poderão ser utilizados por mais que um aluno, ficando a responsabilidade pela duplicação da chave a cargo do
detentor inicial.
10. Existe um duplicado da chave, a cargo de um funcionário do Bloco.
11. O pedido de nova chave implica o pagamento de um valor adicional.
12. A chave é entregue no acto do pagamento e devolvida no final do ano lectivo para os alunos do 12º ano ou no acto da
matrícula para os restantes alunos.
13. A Escola poderá proceder à troca de fechadura se a utilização que estiver a ser dada ao cacifo não for aquela a que se
destinou inicialmente.

Artigo 103º
Espaços ao Ar Livre

1. Por espaços livres da Escola devem entender-se todos os espaços não edificados ou de utilização própria, como o parque
desportivo.
2. Espaços ajardinados e de plantio:
a) Os espaços ajardinados e de plantio devem ser preservados na sua integridade, pelo que o acesso está condicionado
apenas às pessoas encarregues da sua manutenção ou por outros elementos devidamente autorizadas pelo Director,
quando exista necessidade da sua utilização para fins devidamente especificados.
b) Qualquer actividade decorrente nos mesmos de carácter curricular ou extracurricular, deverá ser programada com
antecedência e comunicada ao Director que deverá decidir da sua pertinência e estabelecer as regras de
enquadramento da mesma;
c) São afectos a actividades hortícolas os terrenos localizados a Sul da sala dos professores e limitados pelo telheiro do
Bloco C, a Sul, e pela área relvada adjacente à Esplanada, a Norte.
3. Eucaliptal:
Este espaço, pelas suas características de espaço não ordenado, deverá ser utilizado apenas para fins de âmbito curricular ou
extracurricular, nomeadamente de índole desportiva, quando devidamente planeados e autorizados pelo Director.
4. Espaços não ajardinados:
a) Os espaços não ajardinados incluem o pátio central da Escola e todos os demais que servem de passagem para os
utentes da Escola ou ainda de convívio.
b) À excepção do pátio central da Escola, local privilegiado de convívio da Comunidade Escolar, a permanência dos alunos
nestes espaços estará limitada aos intervalos das aulas.
c) Estes espaços deverão ser utilizados apenas para o acesso às salas de aula.
d) A sua utilização em tempo de aula deverá ocorrer apenas quando estritamente necessária e de uma forma silenciosa.
5. Regras de Manutenção:
a) Espaços ajardinados e de plantio:
i. a manutenção destes espaços está adstrita a Auxiliares de Acção Educativa e a outros elementos nomeados
para o efeito pelo Director;
ii. os encarregados da manutenção referidos no ponto anterior têm a seu cargo a rega e limpeza, em período de
aulas;
iii. no período de férias ou na ausência dos elementos supracitados, a manutenção deverá ser assegurada por
Auxiliares de Acção Educativa, através de uma escala de serviço da responsabilidade do Director;

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 41


iv. qualquer intervenção extraordinária, nomeadamente de plantio e tratamento de árvores ou outros elementos
verdes, deverá ser comunicada ao Director;
v. a gestão dos espaços ajardinados e de plantio é da responsabilidade do Director, mas poderá ser delegada num
funcionário nomeado ou noutras pessoas, se tal for entendido como conveniente;
vi. eventuais alterações a realizar nas Hortas, nomeadamente ampliações, beneficiações, plantio, tratamento ou
arranque de vegetais serão decididas em conjunto pelo Director e pelos Grupos Disciplinares encarregados da
sua gestão, sendo delas dado prévio conhecimento à Comunidade Escolar;
vii. decisões que impliquem a desafectação de áreas das Hortas, parcial ou totalmente, devem ser maduramente
ponderadas e obedecer a necessidades imperativas.
b) Eucaliptal:
i. a manutenção do eucaliptal, incluindo a sua limpeza geral, deverá ocorrer em períodos previamente estabelecidos
pelo Director;
ii. a limpeza e desbaste de árvores deverão ser levada a cabo por elementos contratados para o efeito pelo
Director.
c) Espaços não ajardinados:
i. a manutenção permanente dos espaços não ajardinados, adstritos aos blocos de salas de aula, será feita pelos
respectivos Auxiliares de Acção Educativa;
ii. esta manutenção inclui a limpeza diária do chão, despejo de caixotes e papeleiras de parede, entre outras
limpezas mais profundas nos períodos de paragem lectiva;
iii. a manutenção destas áreas será coadjuvada pelos Auxiliares de Acção Educativa que têm a seu cargo a limpeza
exterior. Nos outros espaços, nomeadamente pátio central e escadas de acesso aos diferentes blocos, será
assegurada pelos Auxiliares de Acção Educativa designados para a limpeza exterior.

Artigo 104º
Esplanada

1. Entende-se por esplanada todo o espaço situado nas traseiras do bar dos alunos e sala de professores, englobando o
alpendre comum e os três patamares pavimentados, adjacentes.
2. Este espaço pretende ser uma zona de lazer para toda a comunidade Escolar e a sua limpeza estará a cargo de uma equipa a
designar todos os anos lectivos.
3. Se a utilização indevida desses equipamentos for de tal modo que cause a sua destruição propositada, deverá o causador
repor o material em qualidade e quantidade igual à que inutilizou.
4. As sombrinhas existentes deverão ser mantidas fechadas sempre que exista vento que possa causar a sua destruição.
5. Os toldos existentes no alpendre da sala de professores deverão permanecer fechados se as condições climatéricas assim o
obrigarem, nomeadamente a existência de ventos fortes. Existe, para tal, uma manivela metálica que permite a abertura ou
fecho dos toldos e que se encontra no interior da sala de convívio dos alunos.
6. Toda a louça levada dos bares deverá ser devolvida pelos seus utilizadores.
7. Todo o lixo resultante na utilização da esplanada deverá ser recolhido por quem o produziu, existindo para isso vários
contentores para a sua recolha.
8. Não é permitido atirar alimentos aos peixes existentes no lago, nem saltar o gradeamento metálico que cerca a esplanada e
nem arrancar folhas ou flores ao alandroeiro existente na esplanada.

Artigo 105º
Gabinetes dos Blocos

1. Entende-se por gabinetes dos blocos, os espaços reservados aos funcionários de cada bloco de salas de aula.
2. Entende-se por gabinete dos funcionários a sala existente no Bloco E que funciona simultaneamente como Gabinete do Bloco.
3. Existem os seguintes gabinetes dos blocos: Bloco A Inferior, Bloco A Superior, Bloco B, Bloco C, Bloco D Inferior, Bloco E e
Balneários.
4. As chaves dos blocos deverão permanecer no chaveiro geral da portaria, após as aulas.
5. Não é permitida a permanência nos blocos de outras pessoas que não os funcionários aí pertencentes.
6. Não é permitido aos funcionários tomarem refeições nas instalações dos blocos, existindo, para o efeito, na Escola um bar, um
refeitório e o Gabinete dos Funcionários onde há, inclusivamente, equipamento para aquecer refeições.
7. Deverá existir, em cada bloco e em bom estado, um mapa de ocupação das respectivas salas.
8. O Gabinete dos Funcionários é um espaço que se pretende seja usufruído por todos os funcionários da Escola.
9. Deverá ser nomeado, por todos os funcionários, um responsável pelas instalações.
10. Este responsável deverá fazer anualmente um inventário das necessidades do Gabinete.
11. O Gabinete dos Funcionários poderá ser utilizado como espaço de lazer sempre que o funcionário não se encontre de serviço.
12. A utilização deste Gabinete não deverá ser de modo que possa prejudicar o trabalho dos funcionários aí adstritos ou causar
perturbação nas salas de aula anexas.
13. A limpeza deste Gabinete fica a cargo de um funcionário a designar todos os anos lectivos, ficando a limpeza do equipamento
para refeições a cargo do seu utilizador.

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Artigo 106º
Instalações Sanitárias

1. A Escola dispõe de diversos conjuntos de instalações sanitárias distribuídas por vários locais da Escola.
2. No Bloco A Superior existem instalações sanitárias para ambos os sexos. As chaves das instalações encontram-se no
gabinete dos funcionários do Bloco. A limpeza destas instalações está a cargo dos respectivos funcionários.
3. No Bloco B, as instalações sanitárias são apenas para o sexo feminino. A limpeza destas instalações está a cargo dos
funcionários do Bloco.
4. No Bloco C, as instalações sanitárias são apenas para o sexo masculino e estão permanentemente abertas. A limpeza destas
instalações está a cargo dos funcionários do Bloco.
5. No Bloco D e E existem instalações sanitárias para ambos os sexos e estão permanentemente abertas. A limpeza destas
instalações está a cargo dos respectivos funcionários.
6. Na Sala de Professores existem duas instalações sanitárias. Estas instalações destinam-se ao uso exclusivo de professores. A
sua limpeza e manutenção estão a cargo de funcionários a designar anualmente.
7. No Bloco Administrativo existe uma instalação sanitária para ambos os sexos e para uso exclusivo dos funcionários do Bloco,
funcionários da Secretaria e Director. A sua limpeza e manutenção estão a cargo de funcionários a designar anualmente.
8. No Bloco E existe uma instalação sanitária para uso exclusivo de funcionários e professores. A respectiva limpeza está a
cargo dos funcionários do Bloco.
9. No Refeitório existe uma instalação sanitária para uso exclusivo dos funcionários da cozinha e do bar. A sua limpeza está a
cargo desses funcionários.
10. No bloco de Entrada existe uma instalação sanitária para uso exclusivo dos utentes do bloco, ficando a limpeza desta
instalação a cargo dos funcionários da Portaria
11. Sempre que ocorram actos de vandalismo nas instalações sanitárias, estes deverão ser comunicados de imediato ao Director
para que sejam tomadas as medidas apropriadas.
12. Sempre que se verificar vandalização de instalações sanitárias e os seus autores sejam identificados, deverão estes ser
obrigados a pagar a sua reparação.
13. Todas as avarias decorrentes da normal utilização das instalações sanitárias deverão ser comunicadas imediatamente por
quem faz a sua manutenção, ao responsável pelo sector para que se possa proceder à sua reparação.
14. No final de cada período ou quando se verificarem interrupções lectivas, deverão os funcionários encarregues da limpeza das
instalações sanitárias proceder a uma limpeza mais aprofundada das mesmas.

Artigo 107º
P. B. X.

1. O P. B. X. encontra-se na entrada do bloco administrativo e funciona dentro de um horário estabelecido pelo Director.
2. O funcionamento do P. B. X. é assegurado por auxiliares de acção educativa, segundo proposta do Director. No período de
actividade lectiva, de exames, ou ainda quando exista necessidade, o seu funcionamento poderá ser assegurado em permanência.
3. O registo de todas as chamadas é feito informaticamente. No P. B. X. são registadas, em impresso próprio, os diversos
pedidos efectuados.
4. Qualquer chamada telefónica, que não seja pedida pelo Director, carece de autorização por parte deste.
5. Do P. B. X. derivam 25 extensões, espalhadas pela Escola.
6. O P. B. X., para além de funcionar como central telefónica da Escola, é o local privilegiado para o encaminhamento das
pessoas que pretendem ter acesso aos diferentes serviços que funcionam no bloco administrativo.
7. No P. B. X. poderá estar concentrado o correio a entregar à Comunidade Escolar e que deverá ser distribuído pelo respectivo
funcionário.
8. No P. B. X. poderão estar alguns livros de registo de faltas de determinadas estruturas pedagógicas, para serem assinados
pelos respectivos elementos.
9. No P. B. X. deverão ser registadas, em impresso próprio, as entradas de material de limpeza e de apoio à reprografia.
10. No P. B. X só poderão entrar elementos devidamente autorizados pelo Director, sendo interdita a entrada a elementos
estranhos à Escola.
11. A limpeza do P. B. X. é da responsabilidade do respectivo funcionário.

Artigo 108º
Papelaria

1. A papelaria funciona num horário estabelecido pelo Director e em conformidade com as necessidades da Comunidade Escolar.
2. Os Auxiliares de Acção Educativa, adstritos ao serviço de papelaria, são nomeados anualmente pelo Director.
3. A papelaria funciona como espaço de venda de material afim, de fotocópias, de marcação/venda de refeições para o refeitório,
folhas de teste, vários tipos de justificação de faltas e declarações de presença.
4. Para o serviço de fotocópias existe um preçário da responsabilidade do Director.
5. A venda de material em condições especiais para os alunos com Acção Social Escolar carece de autorização dos serviços
competentes.
6. A requisição de material de papelaria, para fins devidamente especificados, deverá ser previamente autorizada pelo Director.
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7. A aquisição de material para a papelaria é da responsabilidade do Director. Os auxiliares de acção educativa deverão
comunicar as faltas de material atempadamente para posterior aquisição por parte daquele órgão.
8. A recepção de material de papelaria deverá ser confirmada, em confronto com o documento que acompanha a entrega, pelo
funcionário de serviço à papelaria. Posteriormente, deverá remeter o referido documento ao Director/SASE.
9. Diariamente, os funcionários de serviço à papelaria deverão entregar, em impresso próprio, a relação de vendas efectuadas.
10. Em períodos a definir pelo Director, e em conformidade com as diversas interrupções das actividades lectivas, os funcionários
adstritos à papelaria deverão fazer o inventário da mesma.
11. Qualquer anomalia no equipamento da papelaria deverá ser comunicada ao Director, para que este tome as devidas
providências.
12. A manutenção e limpeza da papelaria são da responsabilidade dos funcionários adstritos a esta.

Artigo 109º
Reprografia

1. O serviço de reprografia é assegurado por auxiliares de acção educativa indigitados, anualmente, pelo Director e segundo de
horário estabelecido por este órgão.
2. O serviço de reprografia destina-se à reprodução de material de avaliação, nomeadamente fichas de avaliação e testes
formativos e sumativos.
3. O pedido de realização de fotocópias, por parte dos professores, deverá ser efectuado com, pelo menos, 48 horas de
antecedência e após preenchimento de impresso próprio.
4. Todos os trabalhos realizados serão debitados, pelo respectivo professor a que se destinam, na sua folha de registo.
5. Na reprografia existem armários, com compartimentos por grupo, onde serão guardados os respectivos trabalhos.
6. Na reprografia poderão ser feitos outros tipos de trabalho, desde que solicitados/autorizados pelo Director ou pelo Chefe dos
Serviços Administrativos.
7. A entrada de material para manutenção do equipamento de reprografia e de papel de fotocópia deverá ser registada pelo
funcionário de serviço.
8. Diariamente, os funcionários adstritos ao serviço deverão registar, em impresso próprio, as contagens de todos os
equipamentos.
9. Todas as anomalias de funcionamento do equipamento ou material em falta deverão ser comunicadas ao Director.
10. Na reprografia existem dossiers com originais para serem fotocopiados.
11. Não está autorizada a entrada a alunos no espaço da reprografia, por se tratar de um local com material de avaliação.
12. No final de cada dia, o funcionário de serviço deverá desligar todo o equipamento eléctrico.
13. A limpeza da reprografia é da responsabilidade dos respectivos funcionários.

Artigo 110º
Outros Serviços de Reprografia

1. Na Escola existem diversos serviços de reprografia, que funcionam em complemento à reprografia. Estes serviços têm
características diferenciadas consoante o local em que se encontram e a natureza dos seus utilizadores.
2. Na sala de Trabalho de Professores existe uma fotocopiadora sendo o número de cópias a que cada professor tem direito é
estabelecido pelo Director.
3. Existem fotocopiadoras na Secretaria e no gabinete do Director, para uso exclusivo dos respectivos elementos.
4. O levantamento de resmas de papel, para utilização nas diversas fotocopiadoras, deverá ser feito na reprografia, e após
preenchimento de impresso próprio.
5. Qualquer anomalia nas fotocopiadoras deverá ser comunicada ao Director que é responsável pela manutenção.
6. Os alunos podem solicitar na papelaria serviços de reprografia.

Artigo 111º
Sala do Servidor Informático

1. A sala do servidor informático está anexa à Secretaria da Escola.


2. A esta sala só tem acesso o Director e o técnico de informática responsável.
3. A sala deve estar sempre fechada, quando não estiver a ser utilizada.
4. Para além do servidor, na sala encontra-se o gestor telefónico da Escola e algum material de apoio.
5. O servidor faz a gestão de todos os computadores da Escola.
6. Em todos os dias úteis são realizados backups de toda a informação existente no servidor

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CAPÍTULO VI
EXAMES NACIONAIS E DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

Artigo 112º
Calendarização

É da competência do Ministério da Educação, a calendarização de todas as provas sujeitas a exame nacional competindo ao
Director a calendarização dos exames de equivalência à frequência, realizados a nível de Escola.

Artigo 113º
Competências e Espaços

1. Compete ao Director:
a) Proporcionar, sempre que possível, a realização de exames a candidatos residentes na área em que a Escola está
implantada e que o requeiram;
b) Decidir da aceitação de inscrições fora de prazo, com base na justificação apresentada;
c) Colaborar com outras Escolas próximas e afins na definição de esquemas de realização de exames, em termos de maior
eficiência e de economia de recursos e de tempo;
d) Resolver, de modo expedito, situações especiais que ocorram durante a realização de exames desde que não
contrariem normativos genéricos;
e) Nomear o Secretariado de exames e respectivo coordenador;
f) Nomear o responsável pelos programas informáticos ENES e ENEB;
g) Designar, em colaboração com o chefe dos Serviços de Administração Escolar, os funcionários responsáveis pelos
serviços de exame;
h) Promover uma reunião preparatória com os professores vigilantes e coadjuvantes, no sentido de aferir os procedimentos
a adoptar no desempenho das respectivas funções, assim como realizar uma reunião com os funcionários
administrativos de forma a esclarecê-los sobre as informações a prestar aos alunos.
2. Compete ao secretariado:
a) Analisar toda a legislação em vigor sobre a realização de Exames
b) Coligir e afixar o material permitido à realização das diferentes provas;
c) Elaborar o mapa de salas e assegurar que elas correspondam às necessidades para a prestação das provas;
d) Distribuir aos professores vigilantes e coadjuvantes os documentos necessários à realização dos exames;
e) Distribuir os envelopes das provas pelas salas onde estas se realizam;
f) Prestar apoio às salas, sempre que surjam dúvidas, nomeadamente na indicação do professor coadjuvante ou outras
dúvidas de carácter geral;
g) Resolver, com os Serviços Administrativos e/ou Director, qualquer problema relacionado com os alunos que,
eventualmente, não constem das pautas de chamada e se apresentem à prova;
h) Assinar e carimbar as declarações comprovativas da prestação da prova;
i) Elaborar os autos de identificação;
j) Fazer e desfazer o anonimato das provas;
k) Proceder à preparação e empacotamento das provas para envio ao respectivo agrupamento de Escolas;
l) Organizar dossier de enunciados de provas realizadas;
m) Afixar o enunciado da prova, bem como as respectivas cotações;
n) Organizar dossier com critérios de correcção.
o) Organizar os processos de Reapreciação de Provas;
p) Agrupar os pacotes de sobras, por grupos disciplinares.
3. Compete aos professores coadjuvantes e vigilantes:
a) Apresentarem-se no Secretariado de Exames, meia hora antes do início da prova para que foram destacados;
b) Cumprir todas as normas emanadas do Secretariado de Exames e afixadas em local próprio.
4. Compete aos Serviços Administrativos:
a) Fazer as inscrições para exame;
b) Elaborar pautas de exame;
c) Assegurar todos os trâmites burocráticos dos pedidos de Reapreciação de Provas;
d) Estabelecer uma estreita colaboração com o Secretariado de exames, fornecendo todos os dados de que este necessitar.
5. O Secretariado de Exames funcionará em espaços a definir pelo Director e de acordo com as exigências do momento.

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CAPÍTULO VII
MATRÍCULAS E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULAS

Artigo 114º
Calendarização e Prazos Suplementares

1. A renovação de matrícula é efectuada todos os anos no período pós lectivo, na sequência das avaliações dos alunos e dentro
dos prazos estabelecidos pelo Ministério da Educação.
2. O não cumprimento destes prazos pressupõe o pagamento de multa conforme estipulado na lei, sendo este efectuado
directamente na secretaria.
3. Exceptuam-se os alunos que, à altura, estejam ainda dependentes de resultados de Exames. Para estes, o prazo suplementar
legal de renovação de matrícula decorre nos termos da lei.
4. A multa acima referida no ponto dois deste artigo tem um valor para a primeira semana e não necessita de autorização. Após a
primeira semana, o seu valor aumenta e todas as renovações de matrícula carecem de autorização por parte do Director.

Artigo 115º
Divulgação e Acompanhamento

1. A divulgação das normas e prazos para a renovação da matrícula ocorre dentro do período lectivo e é feita através de uma
circular interna, afixada nos locais usuais.
2. Todos os esclarecimentos respeitantes às opções de que o aluno necessitar para a escolha do seu futuro percurso escolar
deverão ser prestados pelos professores, nomeadamente os respectivos Directores de Turma e / ou outros docentes que
tenham a seu cargo a Orientação Escolar.
3. O Director deverá providenciar a divulgação das múltiplas escolhas de cursos e respectivas disciplinas, quer das opções
existentes na escola quer nos demais estabelecimentos de ensino, através de reuniões parcelares.
4. Sempre que possível e desde que existam os meios necessários, nomeadamente gabinete de aconselhamento e / ou de
orientação escolar, estes deverão promover junto dos alunos e encarregados de educação reuniões de esclarecimento antes e
durante o período da renovação da matrícula.
5. Aos alunos que pretendam ingressar na vida activa aquelas estruturas de apoio deverão proporcionar informação
complementar.

Artigo 116º
Acompanhamento no Acto da Renovação de Matrícula

1. O acto de renovação de matrícula, quando efectuado dentro do calendário previamente estabelecido, deverá ser
acompanhado pelos Directores de Turma e respectivos Secretários devendo estes estar munidos de todos os elementos de
avaliação que permitam uma correcta inscrição do aluno para o ano lectivo seguinte.
2. No ensino secundário, os Directores de Turma e respectivos Secretários deverão verificar as condições de transição quer a
nível de disciplinas quer a nível de ano.
3. É de sua competência a verificação de todos os documentos necessários para a renovação de matrícula.
4. Funcionários da Secretaria nomeados pelo Chefe dos Serviços Administrativos procederão à efectivação da renovação da
matrícula, através da verificação dos documentos legalmente exigíveis e recebimento dos valores pecuniários, devendo passar
o respectivo recibo.

Artigo 117º
Não Renovação da Matrícula de Alunos da Escola

1. A não renovação de matrícula de alguns elementos da turma deverá ser comunicada à secretaria e ao Director para posterior
procedimento por parte destes.
2. No caso dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, quando se verifique a situação atrás mencionada, deverão ser
contactados os Encarregados de Educação, podendo ser solicitada a colaboração dos serviços competentes.

Artigo 118º
Documentos e Preçário

O preçário actualizado assim como a relação dos documentos necessários à efectivação da renovação da matrícula serão afixados
em locais de fácil acesso, nomeadamente, portaria, pátio central, sala de convívio, secretaria e átrio do bloco administrativo.

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Artigo 119º
Matrículas Cumulativas

1. A matrícula cumulativa, respeitante a disciplinas em atraso, terá lugar no início do ano lectivo em data previamente anunciada
nos locais habituais e por leitura de circular interna e sempre após divulgação das turmas.
2. Os alunos deverão consultar os horários da turma em que estão inscritos e da(s) disciplina(s) que pretendem fazer
cumulativamente de modo a poderem frequentar todas as horas estipuladas, condição necessária para a sua posterior
autorização.
3. Posteriormente, deverão apresentar o seu pedido, formulado em impresso próprio a ser adquirido no P. B. X., o qual, depois de
devidamente preenchido, será entregue no mesmo local.
4. Depois de analisados pelo Director os requerimentos para a matrícula cumulativa, o seu deferimento ou indeferimento será
afixado no prazo estipulado no átrio da Escola e no Bloco Administrativo.
5. Após a afixação do documento referido no ponto anterior, os alunos deverão efectivar, na secretaria, a matrícula nas
disciplinas em causa de modo a poderem passar a frequentar as mesmas.
6. Para os alunos cuja renovação de matrícula está dependente dos resultados de exames, as matrículas cumulativas terão lugar
em data posterior à afixação das respectivas pautas, sendo os trâmites processuais idênticos aos acima mencionados.

Artigo 120º
Alterações à Matrícula

1. Mudança de curso ou disciplina


a) Qualquer alteração de curso ou disciplina, após o acto de renovação de matrícula, carece de autorização do Director e
deverá ser formulado pelo Encarregado de Educação.
b) Caso o aluno reúna, em termos curriculares, as condições necessárias para efectuar essa alteração, o seu deferimento
estará ainda dependente da existência de vagas.
c) No boletim de renovação de matrícula, assim como no registo biográfico do aluno, deverão ser registadas todas as
alterações desde que devidamente autorizadas.
2. Mudança de turma
a) Os pedidos de mudança de turma deverão ser formulados em impresso próprio adquirido no P.B.X. e em data a
anunciar, devendo a sua entrega ser feita no mesmo local.
b) O Director, após a análise dos referidos pedidos, fará a publicitação do seu deferimento ou indeferimento nos locais
usuais assim como procederá a alteração do boletim de renovação de matrícula e das listagens de turmas.

Artigo 121º
Matrícula em Disciplinas Extracurriculares

A matrícula em disciplinas extracurriculares, nomeadamente para os alunos que já terminaram o Ensino Secundário, está
dependente da existência de vagas, carecendo de autorização do Director.

Artigo 122º
Anulação de Matrículas

1. As anulações de matrícula deverão respeitar os prazos estabelecidos pelo Ministério da Educação para os alunos que
pretendam candidatar-se a exame na condição de autopropostos.
2. Quando se trate de disciplinas em regime de melhoria, a anulação da sua matrícula deverá ser esclarecida junto do Director de
modo a que o aluno possa ponderar a sua decisão.
3. Qualquer anulação de matrícula deverá ser apresentada em impresso próprio a ser adquirido na secretaria.
4. Após a efectivação da anulação da matrícula, a secretaria fará uma comunicação interna ao Director de Turma.
5. O Director procederá à actualização da relação de disciplinas nas listagens de alunos.

Artigo 123º
Pedidos de Assistência às Aulas

1. O pedido de assistência a disciplinas a que os alunos não se encontrem matriculados deverá ser feita em impresso próprio a
ser adquirido no P.B.X. devendo a sua entrega efectuar-se no mesmo local.
2. O Director, depois de ouvido o professor da disciplina, autoriza, ou não, o pedido do aluno e o deferimento do processo será
afixado nos locais usuais.

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CAPÍTULO VIII
PLANO DE PROTECÇÃO CIVIL E RECOLHA DE LIXOS

SECÇÃO I

PLANO DE PROTECÇÃO CIVIL

Artigo 124º
Plano de Evacuação

1. As normas de segurança básicas impõem a necessidade de inspecções cuidadosas e periódicas de todas as instalações
escolares, especialmente daquelas que se revelam geradoras de riscos:
2. As normas e os procedimentos a adoptar em situações de emergência constam de um Plano de Evacuação

SECÇÃO II

DEPOSIÇÃO E RECOLHA DE LIXOS

Artigo 125º
Introdução

A Escola, local privilegiado de aprendizagens, quer no que diz respeito a conteúdos e valores, quer em relação a comportamentos,
é, pois, um sítio onde toda a comunidade deve aprender e participar das preocupações e atitudes ecológicas e cívicas tendentes a
minimizar os problemas decorrentes da deposição e recolha de lixos.

Artigo 126º
Funcionamento

1. Os elementos da Comunidade Educativa devem fazer os possíveis para reduzir ao mínimo indispensável a produção de
qualquer tipo de lixos/resíduos na Escola devendo ser ensinados e incentivados a reutilizar, na medida do possível, alguns dos
recursos anteriormente considerados sem valor, nomeadamente papel.
2. Nas situações em que seja completamente impossível evitar a produção de lixos/resíduos na Escola, devem estes ser
depositados em recipientes próprios para o efeito e nunca abandonados em outro local, dentro ou fora das Salas de Aula, ou
deitados para o chão.
3. Consideram-se Lixos Reutilizáveis todos os materiais que, após a sua primeira utilização, sejam passíveis de ser de novo
utilizados, para o mesmo ou para outro fim, designadamente:
a) Folhas de papel escritas só de um lado que, tendo cumprido a sua função inicial, possam ser utilizadas na outra face
como folhas de rascunho ou com outro propósito;
b) Folhas de papel de máquina fotocopiadora ou impressora que, por ligeiramente vincadas, sejam rejeitadas pela máquina
mas que sirvam perfeitamente para outros objectivos;
c) Lixos e resíduos orgânicos produzidos na Cantina ou outros locais da Escola que possam ser usados na produção de
composto para adubar as hortas, outros terrenos ou, eventualmente, para venda a terceiros;
4. Consideram-se Lixos Recicláveis todos os que, não se incluindo no tipo anterior por não serem passíveis de reutilização na
Escola, façam, no entanto, parte dos resíduos definidos em plano Regional ou Nacional como recicláveis por entidades
especializadas. Pertencem a este tipo, nomeadamente:
a) O papel, o cartão, vidro, plásticos;
b) As embalagens metálicas;
c) As pilhas;
5. Pertencem ao tipo dos Lixos Não Recicláveis todos aqueles que não possam ser incluídos nas categorias e tipos
anteriormente especificados.
6. Para os lixos pertencentes à Categoria de Lixos Perigosos:
a) Devem ser elaboradas pelos responsáveis das instalações que os produzem normas e instruções específicas para o
manuseamento, acondicionamento e deposição destes lixos, as quais devem estar, em local bem visível, próximo de
recipientes de recolha específica.
b) Quando não seja viável o cumprimento do previsto neste ponto, deve o Director da Escola providenciar, junto de
entidade competente ou empresa fornecedora do material de que derivam os resíduos, para que seja facultada à Escola
a informação adequada.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 48


7. Os órgãos de gestão e administração da Escola providenciarão a criação de um sistema alternativo de aproveitamento de
resíduos, na própria Escola e quando tal seja viável, de modo a reduzir a quantidade de recursos gastos e de lixos produzidos,
devendo, nomeadamente:
a) Definir resíduos a reutilizar;
b) Definir locais e processos de recolha;
c) Definir modo de reutilização;
d) Disponibilizar materiais para reaproveitamento;
8. Para os lixos recicláveis serão pedidos, à Câmara Municipal do Barreiro ou outra entidade responsável, recipientes próprios.
9. Os lixos não recicláveis serão depositados em recipientes não específicos, distribuídos pelo recinto e pelas instalações da
Escola.
10. Os diferentes tipos de recipientes referidos nos pontos anteriores devem ser devidamente identificados com a designação e
com um símbolo representativo.
11. É obrigatória a divulgação e explicação dos símbolos referidos no ponto anterior a toda a Comunidade Escolar, competindo ao
Director essa tarefa.
12. A recolha dos resíduos depositados nos diferentes tipos de recipientes será afecta a funcionários da Escola, em escala a
definir pelo órgão competente, tendo em atenção as características, normas de manuseamento e destinos a dar aos diferentes
tipos e categorias de lixos.
13. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, a recolha de Lixos Perigosos e de Lixos Recicláveis poderá ser da
responsabilidade de entidades terceiras devidamente credenciadas mediante protocolos a realizar.
14. Em situações de saídas da Escola por motivos oficiais que envolvam alunos, nomeadamente visitas de estudo, devem os
professores responsáveis providenciar para que sejam levados recipientes, de modo a que os lixos eventualmente produzidos
possam ser acondicionados e transportados até local propício para os depositar, evitando incómodos durante a deslocação e a
deposição indevida na rua, em meios de transporte ou nos locais a visitar.
15. Com vista ao cumprimento no disposto no presente artigo, deve o sistema de deposição e recolha de lixos ser publicitado junto
de toda a comunidade escolar, sendo esta publicitação da responsabilidade do Director da Escola, que poderá delegar.

CAPÍTULO IX
PUBLICITAÇÃO / DOCUMENTO ORIGINAL / REVISÃO

Artigo 127º
Publicitação

É obrigatória a divulgação do presente Regulamento Interno a todos os elementos da Comunidade Escolar.

Artigo 128º
Documento Original

O texto original do Regulamento Interno, objecto de homologação pelo Ex.mo Sr. Director Regional de Educação de Lisboa e Vale
do Tejo, é confiado à guarda do Director.

Artigo 129º
Revisão

1. O presente Regulamento Interno poderá ser revisto, sob proposta do Director e ouvido o Conselho Pedagógico, no início de
cada novo mandato do conselho geral e no prazo de um mês a contar da sua tomada de posse.
2. As alterações consideradas convenientes serão introduzidas, dependendo a aprovação dos votos da maioria absoluta dos
membros efectivos do conselho geral.
3. As restantes regras necessárias à revisão do Regulamento Interno serão definidas em Regimento próprio do conselho geral.
4. Após aprovação das alterações, o Presidente do conselho geral deve promover o envio imediato do novo texto à Direcção
Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, para efeitos de homologação.
5. Das alterações referidas em 4. deve, ainda, ser dado conhecimento à Comunidade Escolar e demais interessados tão
brevemente quanto possível.

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CAPÍTULO X
CASOS OMISSOS

Artigo 130º
Casos Omissos

1. Os casos omissos no presente Regulamento Interno serão resolvidos pelo órgão competente para cada uma das situações.
2. Na impossibilidade ou na dúvida da atribuição da competência referida em 1., será considerado competente para resolver
qualquer caso pendente:
a) O Conselho Pedagógico, em matéria Pedagógica;
b) O Director, em matéria de gestão corrente ou disciplinar;
c) O Conselho Geral, em matéria regulamentar ou em todas as situações não abrangidas pelas alíneas acima.

REGULAMENTO INTERNO - ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS - BARREIRO 50

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