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TRIBUNAL DE CONTAS DO E
JGC
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
10. o Balanço Patrimonial apresentou no ativo e passivo a importância de R$ 262.999,90. A parte positiva
do patrimônio exibiu essa importância totalmente registrada no "Ativo Financeiro", relativa ao saldo
para o exercício seguinte, enquanto a parte negativa apresentou R$ 398,02, registrados no "Passivo
Financeiro", referentes a "Consignações";
11. o saldo ao final do exercício atingiu R$ 262.999,90, totalmente registrados na conta "Bancos e
Correspondentes", e a dívida da instituição alcançou R$ 398,02, referentes a "Consignações";
12. no tocante aos aspectos operacionais, de acordo com informações do Demonstrativo Previdenciário,
obtido no site do MPAS, e considerando que todos os servidores efetivos ativos são contribuintes
obrigatórios, o Município contava, em 2006, com 330 (trezentos e trinta) servidores efetivos ativos e o
instituto apresentava 46 (quarenta e seis) inativos e 11 (onze) pensionistas;
13. não há registro, no TRAMITA, de denúncías, adiantamentos, contratos, convênios e licitações
referentes ao exercício de 2006;
14. por fim, apontou as seguintes irregularidades:
14.01. de responsabilidade do Ex-prefeito, Sr. José Ernesto dos Santos Sobrinho:
14.01.1. não encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo Municipal para adequação da
legislação às normas federais, no tocante ao benefício de "Pensão por Ausência do
Segurado";
14.01.2. oscilação nos valores das receitas de contribuições, inclusive com a ausência de
repasse das contribuições nos meses de janeiro, março, junho, setembro e outubro
(parcelas patronal e dos segurados) e novembro (parte patronal); e
14.01.3. falta de cumprimento dos acordos de parcelamento celebrados com o instituto.
14.02. de responsabilidade do gestor do instituto, Sr. Ney Guimarães Martins:
14.02.1. omissão de ações com objetivo de adequar a legislação municipal aos normativos
federais, no tocante ao benefício de "Pensão por Ausência do Segurado";
14.02.2. não retenção/recolhimento de INSS sobre as despesas pagas com serviços de
terceiros (assessoria contábil e previdenciária e manutenção do SISPREV);
14.02.3. falta de repasse do ISS retido sobre serviços de terceiros - p. física;
14.02.4. falta de empenhamento de contribuições previdenciárias patronais;
14.02.5. não encaminhamento de 11 processos de aposentadoria e 04 de pensão, para
análise e registro pelo TCE/PB;
14.02.6. realização de despesas administrativas no valor de R$ 22.149,54, equivalente a
4,3% dos gastos com a remuneração dos servidores efetivos ativos, inativos e
pensionistas do município, no exercício de 2005, descumprindo o limite de 2%
determinado pela Portaria MPAS nO4992/99, art. 17, § 3°, e pela Lei n° 9717/98,
art. 1°, inciso 111;
14.02.7. falta de contabilização da dívida da Prefeitura para com o instituto; e
14.02.8. falta de controle dos direitos a receber da Câmara Municipal.
Em virtude das irregularidades acima descritas, o Prefeito de Arara, Sr. José Ernesto dos Santos
Sobrinho, e o ex-gestor do instituto, Sr. Ney Guimarães Martins, regularmente notificados, apresentaram as
justificativas e os documentos de fls. 165/393.
A Auditoria, ao analisar a defesa e os documentos enviados, emitiu o relatório de fls. 399/404, com o
seguinte entendimento:
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federais, no tocante ao benefício de "Pensão por Ausência do Segurado"
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1 Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(.. .)
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
(.. .)
§ 1° - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União /imitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2° - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3° - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
§ 4' - A supe~en"ncia de lei federal sobre nonnas gereis sus,,"de a eficácia da lei estadual, no Que ~e for conllário. atr
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PROCESSO TC N° 01870/07
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FI. 6/9
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