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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO


PROCESSO TC N° 02271/06

RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO interposto


pelo ex-Prefeito do Município de Lagoa, sr. José de
Oliveira Melo, contra decisões deste Tribunal,
consubstanciadas no Parecer PPL- TC- 224/2.007 e
no Acórdão APL- TC-978/2.007, com referência ao
exercício de 2.005. Conhecimento do recurso,
negando-lhe provimento.

ACÓRDÃO APL- TC '-ts.2 /2009

RELATÓRIO:

o processo TC N° 02271/06, agora, de Recurso de Reconsideração, impetrado pelo


Prefeito do Município de Lagoa, sr. José de Oliveira Melo (fls. 2.275/2.282), contra
decisões deste Tribunal, proferidas na sessão plenária de 05.12.2.007, através do Parecer
PPL- TC-224/2.007 e do Acórdão APL- TC-978/2.007, publicados no DOE de
14/02/2.008 (fls. 2.260/2.273).

Através dos referidos atos formalizadores, este Tribunal decidiu:


1. à maioria, contra o voto do Relator, Conselheiro Antônio Nominando Diniz,
imputar débito ao gestor no total de R$ 34.980,00, por não comprovação da
existência do material que estaria sendo utilizado nos serviços de poda de árvores,
limpeza e conservação de vias públicas, contratados com a empresa Celta
Construções e Conservação;
2. à unanimidade:
a) emitir parecer contrário à aprovação da Prestação de Contas;
b) declarar o atendimento parcial às exigências da Lei de
Responsabilidade Fiscal;
c) aplicar multa ao gestor, no valor de R$ 2.805,10;
d) assinar o prazo de sessenta dias para recolhimento voluntário do
débito imputado e da multa aplicada, sob pena de execução;
e) determinar que, por meio de lei específica, fosse providenciada a
fixação de política e critérios a serem utilizados quando da realização
de despesas referentes a assistência social, a exemplo de ajuda
financeira, sem prejuízo da adequação da despesa aos instrumentos de
planejamento orçamentário (LOA, LDO e PPA), sob pena de reflexo
negativo nas contas futuras;
f) determinar que fosse regularizada a situação dos servidores que
exercem atividades tributárias do Município em cargos em comissão e
daqueles admitidos por tempo determinado sem observância dos
critérios e do prazo estipulados na Lei Municipal n? 03/98, os quais
em sua maioria se referem a cargos que não se compatibilizam com os
conceitos de excepcionalidade e eventualidade;
g) determinar a remessa de cópia dos autos à Procuradoria Geral de
Justiça do Estado, para efeito de apuração de atos de improbidade
administrativa e de condutas delituosas;
TRIBUNAL COI~TA,5 DO ESTADO
PROCESSO TC N° 02271106

Para tal decisão, o Tribunal Pleno baseou-se dentre outros, no voto do Relator, o
qual, após tecer considerações, entendeu remanescerem as seguintes irregularidades:
- quanto à gestão fiscal:
1. incompatibilidade de informações entre os Relatórios de Gestão Fiscal e a
Prestação de Contas;
- quanto à gestão geral:
1. despesa paga no total de R$ 12.075,00 ao credor Advogados Associados J.
Abrantes, sem comprovação efetiva da realização dos serviços;
2. não comprovação da existência do material que estaria sendo utilizado nos
serviços contratados com a Empresa Celta Construções e Conservação,
cuja despesa soma R$ 34.980,00, correspondente a 30% do valor
contratado;
3. ausência de fixação de política e critérios para atender a despesas
relacionadas a assistência social, especificamente "ajudas financeiras";
4. despesas não licitadas, no total de R$ 127.267,68, correspondentes a
3,53% da despesa orçamentária;
5. diversas irregularidades constatadas em procedimentos licitatórios
realizados: i. não comprovação da situação emergente ou calamitosa para
justificar a Dispensa de Licitação n? 01/05 para aquisição de combustíveis;
ii. ausência de justificativa de preço na instrução processual da
Inexigibilidade de Licitação n° 01/05 para contratação de grupo musical;
iii, ausência de documentação referente à comprovação da publicação, de
habilitação jurídica, qualificação técnica, econômico-financeira e de
registros cadastrais na Tomada de Preços n" 01/05 para aquisição de
medicamentos;
6. atividades tributárias do Município exercidas por servidores ocupantes de
cargos em comissão e não por efetivos de carreira específica;
7. ausência de controle de entrada e saída de medicamentos adquiridos pela
Prefeitura;
8. transferências indevidas da conta do FUNDEF para a conta FÜPAG;
9. admissão de servidores por tempo determinado, sem observância dos
critérios e do prazo estipulados, os quais em sua maioria se referem a
cargos que não se compatibilizam com os conceitos de excepcionalidade e
eventualidade.

Inconformado com a decisão, o gestor impetrou Recurso de


Reconsideração(fl.s.2.275/2.282), em 28/02/2.008, apresentando argumentações e
documentação, os quais foram analisados pela DIAGM II deste Tribunal, que concluiu
pela (fls. 2.340/2.345):
• manutenção de todas as irregularidades apontadas, acrescendo ainda o valor das
despesas não comprovadas efetuadas em decorrência do contrato com a empresa
CELTA para R$ 116.600,00;
• sugestão de que seja dada ciência à Divisão de Auditoria de Gestão de Pessoal-
DIGEP, deste Tribunal, para que possa ser avaliada a possibilidade de rescisão
de todos os contratos temporários firmados pela Prefeitura.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
PROCESSO TC N° 02271/06

Tendo em vista o reajuste do valor referente a uma das irregularidades, apontado


pela Auditoria ao analisar o Recurso de Reconsideração impetrado, o Relator à época
determinou a notificação do interessado, o qual deixou decorrer o prazo regimental sem
apresentar qualquer justificativa (fls. 2.346/2.350).

o Ministério Público Especial, chamado a se pronunciar, opinou, através de parecer


da lavra do ilustre Procurador Marcílio Toscano Franca Filho, pelo conhecimento do
recurso, por atender aos pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, pela improcedência
do pedido, para que seja considerada firme e válida a decisão consubstanciada através do
Acórdão APL- TC-978/2.007 (fls.2.352/2.355).

VOTO DO RELATOR:

Voto pelo conhecimento do Recurso e, quanto ao mérito, no sentido de que lhe seja
negado provimento, mantendo-se a decisão anteriormente proferida, consubstanciada
através do Acórdão APL-TC- 978/2.007.

DECISÃO DO TRIBUNAL PLENO:

Vistos, relatados e discutidos os autos do processo TC N° 02271/06, e

CONSIDERANDO o pronunciamento da Auditoria, o parecer do Ministério


Público Especial, o Relatório e Voto do Relator e o mais que dos autos consta,

ACORDAM os membros do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade de


votos, em sessão plenária realizada nesta data, conhecer do Recurso de Reconsideração e,
quanto ao mérito, negar-lhe provimento mantendo-se a decisão anteriormente proferida,
consubstanciada através do Acórdão APL-TC- 978/2.007.

Publique-se, intime-se e cumpra-se.


TCE-Plenário Min. João Agripi
ão Pessoa, de maio de 2 09

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