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I PROCESSO TC 02293/07
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Administração Direta Municipal - Município de .CAMPO DE
SANTANA • Prestação de Contas do Prefe,to, Sen~~r
TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO, relativa ao eX,erclc/~
financeiro de 2006 - Emissão de PARECER CONTRARIO a
aprovação das contas - Aplicação de multa - Assinação. de
prazo • Representação à Receita Federal do Bras,1 •
Recomendações.
Atendimento INTEGRAL às exigências da LRF.

PARECER PPL - TC ;1)IY 12008


T~BUNALDECONTASDOESTADO

I PROCESSO TC 02293/07 ~l
5. REPRESENTAR à Receita Federal do Brasil, com relação aos fatos
atrelados às contribuições previdenciárias;
6. RECOMENDAR à Administração Municipal de CAMPO DE SANTANA, no
sentido de que não mais repita as falhas constatadas nos presentes autos,
especialmente no que toca à observância aos termos da Lei de
Responsabilidade Fiscal, dos princípios constitucionais e administrativos e
à necessidade de organizar e manter a Contabilidade em estrita
consonância com as normas pertinentes, com vistas a evitar
conseqüências adversas em futuras prestações de contas.
Publique-se, intime-se e registre-se.
Sala das Sessões do TCE-Pb - Plenário Ministro João Agripino
João Pessoa, 08 de o bro de 2008.

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Fui presente: __ +-__ -=-.,.....,..-::--= ----=::~---------
André Carlo Torres Pontes
ai em exercício do Ministério Público Especial junto ao TCE/PB
Publicado no D. O. E.
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TRIBUNAL DE CONTAS DO EJA5g:reta~

I PROCESSO TC 02293/07 !Pág.1171 1


Administração Direta Municipal - Município de CAMPO DE
SANTANA • Prestação de Contas do Prefeito, Senhor
TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO, relativa ao exercício
financeiro de 2006 - Emíssão de PARECER CONTRÁRIO à
aprovação das contas - Aplicação de multa - Assinação de
prazo - Representação à Receita Federal do Brasil •
Recomendações.
Atendimento INTEGRAL às exigências da LRF.

RELATÓRIO E PROPOSTA DE.DECISÃO


RELATÓRIO
o Senhor TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO, Prefeito do Município de
CAMPO DE SANTANA, no exercício de 2006, apresentou dentro do prazo legal, a
PRESTAÇÃO DE CONTAS, sobre a qual a DIAFI/DEAGM IIIDIAGM 11 emitiu Relatório,
com as observações principais, a seguir, sumariadas:
1. A Lei Orçamentária nO 9812005, de 2511112005,estimou a receita e fixou a
despesa em R$ 5.953.870,00;
2. Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial incorretamente elaborados;
3. As despesas não licitadas importaram em R$ 441.077,43, representando 7,21%
da Despesa Orçamentária Total;
4. Os gastos com obras e serviços de engenharia, no exercício, totalizaram
R$ 183.884,32, correspondendo a 3,01% da Despesa Orçamentária Total;
5. A remuneração recebida pelo Prefeito e Vice foi de R$ 75.600,00 e R$
37.800,00, respectivamente, estando dentro dos parâmetros legalmente
estabelecidos;
6. As despesas condicionadas comportaram-se da seguinte forma:
8.1 Com ações e serviços públicos de saúde, verificou-se um percentual de
13,94% da receita de impostos e transferências (mínimo: 15,00%);
8.2 Em MDE representando 24,09% das receitas de impostos e transferências
(mínimo: 25%);
8.3 Com Pessoal do Poder Executivo, equivalendo a 47,57% da RCL (limite
máximo: 54%);
8.4 Com Pessoal do Município, representando 50,30% da RCL (limite máximo:
60%);
8.5 Em Remuneração e Valorização do Magistério, constatou-se a aplicação de
59,09% dos recursos do FUNDEF (mínimo: 6 ).
7. O repasse para o Poder Legislativo se eu e acordo com o fixado no
orçamento, cumprindo o q e dispõe o rt. 2 A, §2°, inciso 11da Constituição
Federal;
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

I PROCESSO TC 02293107 !Pág.2nl

8. Não há registro de denúncias sobre irregularidades ocorridas no exercício;


9. No tocante à gestão fiscal, registrou-se que o gestor ATENDEU
PARCIALMENTE ÀS EXIGÊNCIAS DA LRF, tendo em vista os seguintes
aspectos:
9.1. Não comprovação da publicação dos REG do 2° e 4° bimestres em órgão
de imprensa oficial;
9.2. Incorreta elaboração dos RGF encaminhados para este Tribunal.
10. Quanto às demais disposições constitucionais e legais, inclusive os itens do
Parecer Normativo TC 52/04, constataram-se as seguintes irregularidades:
10.1. Abertura de crédito adicional sem a devida autorização legislativa,
descumprindo o art. 42 da Lei nO4.320/64;
10.2. Abertura de créditos sem fonte de recursos no valor de R$ 32.961,40;
10.3. Não comprovação da realização de audiência pública, conforme
determina o art. 48 da LRF e o §1° do art. 5° da RN TC 07/04;
10.4. Incorreta contabilização de parte dos repasses da Prefeitura para a
Câmara Municipal;
10.5. Evidência de elaboração incorreta dos demonstrativos contábeis;
10.6. Realização de despesas sem licitação no montante de R$ 441.077,43,
correspondente ao montante de 7,21% da despesa orçamentária do
Poder Executivo;
10.7. Diferença apurada no valor de R$ 17.446,39, entre o saldo conciliado,
constante no extrato bancário do dia 31/12/06, e o saldo apurado nas
contas correntes 58.022-8 e 8.202-3;
10.8. Aplicação do percentual de 59,09% dos recursos oriundos do FUNDEF
na remuneração dos profissionais do magistério, em valor inferior ao
estabelecido na legislação pertinente;
10.9. Aplicação de 24,09% da receita de impostos inclusive os transferidos na
MDE, em percentual inferior ao estabelecido na legislação pertinente;
10.10. Aplicação de 13,94% da receita de impostos inclusive os transferidos em
ações e serviços públicos de saúde, em percentual inferior ao
estabelecido na legislação pertinente;
10.11. Pagamento a menor referente às contribuições previdenciárias patronais
não repassadas ao INSS, no valor de R$113.000,00;
10.12. Falta de repasse ao Instituto de Previdência - INSS, das contribuições
retidas dos servidores no montante de R$ 16.694,90;
10.13. Irregularidades na contratação do fornecimento de materiais de
construção e outros;
10.14. Irregularidades na contratação do servi d ransporte de estudantes;
10.15. Irregularidades na contr tação do iço e transporte de pessoas;
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

I PROCESSO TC 02293/07 IPág.3f71 1


10.16. Descumprimento do disposto no art. 26 da LRF, pela falta de lei
específica estabelecendo os procedimentos para a realização de
despesas com doação;
10.17. Ausência de controle efetivo para registro e acompanhamento das
aquisições e distribuição de medicamentos;
10.18. Ausência de controle efetivo para registro e acompanhamento das
aquisições e distribuição de gêneros alimentícios;
10.19. Não encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo Municipal, com o
objetivo de adequar os benefícios previstos na legislação previdenciária
municipal às normas federais;
10.20. Abertura de crédito adicional sem a devida autorização legislativa,
descumprindo o art. 42 da Lei nO4.320/64;
10.21. Ausência de repasse de R$ 76.551,67, referente às contribuições
previdenciárias (parte patronal e segurados) de competência do exercício
de 2006;
10.22. Constatação de infração ao disposto no §2°, inciso I do art. 29-A da
CF/88, decorrente de cumprimento de decisão judicial.
Regularmente intimado para o exercício do contraditório, o interessado apresentou
a defesa às fls. 1289/1871, que a Unidade Técnica de Instrução analisou e concluiu:
1. Elidindo as seguintes irregularidades:
1.1 Não comprovação da publicação dos REO do 2° e 4° bimestres em órgão
de imprensa oficial;
1.2 Não comprovação da realização de audiência pública, conforme determina
o art. 48 da LRF e o §1° do art. 5° da RN Te 07104;
1.3 Diferença apurada no valor de R$ 17.446,39, entre o saldo conciliado,
constante no extrato bancário do dia 31/12/06, e o saldo apurado nas contas
correntes 58.022-8 e 8.202-3;
1.4 Não encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo Municipal, com o
objetivo de adequar os benefícios previstos na legislação previdenciária
municipal às normas federais.
2. Mantendo as demais irregularidades, com a retificação dos seguintes itens:
2.1. Despesas não licitadas, que passou de R$ 441.077,43 para R$ 433.967,43,
correspondendo a 7,09% da despesa orçamentária total;
2.2. Aplicação em Remuneração dos Profissionais do Magistério, de 59,09%
para 59,35%;
2.3. Aplicação na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, de 24,09% para
24,57%;
2.4. Aplicação em Ações e aúde, de 13,94% para
14,81%.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

I PROCESSO TC 02293107 IPág.4171 I


Solicitada a oitiva ministerial, o ilustre Procurador Geral em exercício, André Carlo
Torres Pontes, após considerações pugnou, ao final, no sentido de que o Tribunal Pleno:
1. DECLARE o atendimento dos requisitos da gestão fiscal responsável, previstos
na LC 101/2000.
2. EMITA PARECER sugerindo à Câmara Municipal de Campo de Santana a
APROVAÇÃO das contas de gestão geral relativas ao exercício de 2006.
3. JULGUE REGULARES COM RESSALVAS as despesas à margem da lei de
licitações e contratos, sem imputação de débito em razão da falta de indicação
de danos materiais ao erário.
4. APLIQUE MULTA ao PREFEITO por descumprimento da lei de licitações, com
fulcro na CF/88, art. 71, VIII, e LOTCE nO18/93, art. 56, 11.
5. RECOMENDE diligências no sentido de prevenir a repetição das falhas
acusadas no exercício de 2006.
6. COMUNIQUE à Receita Federal os fatos relacionados às contribuições
previdenciárias para as providências a seu cargo.
Foram efetuadas as comunicações de praxe.
É o Relatório.

PROPOSTA DE DECtSAO
o Relator mantém sintonia com o entendimento da Unidade Técnica de Instrução
na medida em que:
1. É dever do gestor submeter-se aos procedimentos contábeis adequados, de
modo a refletir, com fidedignidade, as informações e os registros do ente,
especialmente quando da elaboração dos RGF, no tocante à apuração da
Receita Corrente Líquida, aos repasses à Câmara Municipal e quanto à
elaboração dos Balanços que compõem a Prestação de Contas Anual;
2. Os esclarecimentos prestados não foram suficientes para afastar a
irregularidade referente às despesas não licitadas, no valor remanescente de
R$ 433.967,43\ além de vários fracionamentos de despesa e indícios de
licitações fraudulentas (fls. 1268/1272, item 5.1 do Relatório Inicial da Auditoria),
ensejando, indubitavelmente, em emissão de PARECER CONTRÁRIO às
contas prestadas, preconizado no subitem 2.10 do Parecer Normativo nO
52/2004, sem prejuízo de multa por infringência a dispositivos da Lei 8.666/93.
Nesta mesma linha de raciocínio, enquadram-se as falhas referentes à
contratação do fornecimento de materiais de construção e outros e do serviço
de transporte de estudantes e de pessoas. Além de tais censuras, cabe
recomendação no sentido de se utilizar adequadamente a modalidade de
procedimento licitatório ao valor do objeto contratado, nos moldes requisitados
pela Lei de Licitações e Contratos;

1 Tais despesas referem-se à aquisição de medicamentos, • I~ de engenharia, de transporte,


entre outros (fls. 1268/1269).
/
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

I PROCESSO TC 02293/07 IPág.5171 I

3. Quanto à ausência de controle efetivo para registro e acompanhamento das


aquisições e distribuição de medicamentos e de gêneros alimentícios, também
é aspecto merecedor de recomendação, com vistas a que a Municipalidade
promova controles efetivos sobre tais gastos, visto que são de considerável
representatividade, além do que se revestem de caráter assistencial imediato;
4. De fato, as aplicações na Remuneração e Valorização do Magistério
comportaram-se abaixo do mínimo legalmente estabelecido, no valor de
R$ 778.059,63, correspondente a 59,35% dos recursos do FUNDEF
(R$ 1.311.077,71). Veja-se que tal circunstância configura a hipótese prevista
no subitem 2.7 do Parecer Normativo n° 52/2004, que também redunda em
desaprovação das contas prestadas (observe-se o fato de que a Auditoria
efetuou exclusões de pequena monta - R$ 2.979,20- por terem finalidade
diversa do Fundo, bem como que identificou todas as despesas realizadas
através de débito nas contas 58.022-8 e 8.202-3);
5. Apurou a Unidade Técnica de Instrução a existência de uma diferença no valor
de R$ 16.694,90, entre o que a edilidade reteve do servidor a título de
contribuição para a previdência social e o que recolheu ao INSS, que implica no
ferimento do subitem 2.5 do Parecer Normativo nO 52/2004, redundando,
igualmente em desaprovação das contas prestadas.

De outro lado, o Relator ousa divergir, em parte, data vênia, da Auditoria,


porquanto:
1. Realmente foram abertos créditos adicionais sem autorização legislativa no
valor R$ 1.558.876,07. Apesar de ter sido remetida lei permitindo a abertura de
R$ 66.000,00 a título de créditos especiais, tal não foi considerada, tampouco o
procedente argumento da defesa, admitido pelo Parquet, segundo o qual,
somando-se o valor dos créditos e das suplementações devidamente
autorizadas, chega-se a um total de R$ 6.317.563,50, cuja comparação com o
montante da despesa empenhada, importando em R$ 6.267.353,00, conduz à
constatação de não se vislumbrar a utilização dos créditos naquela
importância, daí a pecha não merecer consideração para efeito de emissão de
parecer;
2. No que tange ao pagamento a menor referente às contribuições previdenciárias
patronais, no valor de R$ 113.000,00, tal valor obteve-se por estimativa,
cabendo à Receita Federal do Brasil o seu questionamento, a quem merece,
por conseguinte, a matéria ser remetida;
3. Noticiado a Auditoria a ausência de repasse de R$ 76.551,67, referente às
contribuições previdenciárias (parte patronal e segurados) ao ente próprio de
previdência social, tendo sido a dívida parcelada, verifica o-se em consulta ao
SAGRES, a realização de despesas concerne a pagamentos do
parcelamento contratado (fls. 1914/191 ), merec , por todo o exposto, tal
irregularidade ser relevada;
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I PROCESSO TC 02293107 IPág.6171 I


4. Pertinente às aplicações em Ações e Serviços Públicos de Saúde e na
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, deve ser acrescentada à base de
cálculo o montante despendido com precatórios, na soma de R$ 562.338,30 (fls.
1890/1892), segundo entendimento firmado nesta Corte de Contas, em razão
da indisponibilidade do gestor de gerenciá-los. Assim sendo, as despesas
condicionadas assinaladas anteriormente atingem os índices de 17,30% e
28,70%, respectivamente, restando, pois, atendidos. Ressalte-se que, para o
atingimento do índice da Saúde, bastaria a inclusão de R$ 8.883,74, relativo a
despesas de exercícios anteriores pagas com recursos do exercício em análise
(fls. 1189/1190), tendo em vista reiteradas decisões do Tribunal Pleno neste
sentido, elevando o índice de aplicação para 15,04%, atendendo ao mínimo
exigido constitucionalmente (15%);
5. Quanto às despesas com doações realizadas sem lei específica, no valor de
R$ 39.129,47, tal falha merece ser ponderada, tendo em vista que o Chefe do
Poder Executivo já providenciou a edição de um novo instrumento normativo
sem as máculas até então existentes (Projeto de Lei nO 118/2008), fls.
1627/1630, restando tão somente a efetiva aprovação e conseqüente
publicação, a ser comprovada, a esta Corte, sob pena de multa, no prazo de 60
(sessenta) dias;
6. No que se refere às transferências à Câmara acima do limite previsto no §2°,
inciso I do art. 29-A da CF/88, resta frisar que a ultrapassagem foi inexpressiva
(0,33%) e ocorreu em decorrência de determinação judicial que levou em conta,
apenas, a previsão orçamentária, não se podendo cogitar de irregularidade
atribuível ao Chefe do Poder Executivo.

Com efeito, o Relator propõe no sentido de que os integrantes deste Egrégio


Tribunal Pleno:

1. EMITAM E REMETAM à Câmara Municipal de CAMPO DE SANTANA,


PARECER CONTRÁRIO à aprovação da prestação de contas do Prefeito
Municipal, Senhor TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO, referente ao
exercício de 2.006, neste considerando que o Gestor supra indicado ATENDEU
INTEGRALMENTE às exigências da LRF;
2. APLIQUEM multa pessoal ao Senhor TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO,
no valor de R$ 2.805,10 (dois mil e oitocentos e cinco reais e dez centavos),
em virtude de grave infração a preceitos e disposições constitucionais e legais,
especialmente quanto à não aplicação mínima na Remuneração e Valorização
do Magistério, abertura de créditos adicionais sem autorização legislativa e por
ter deixado de executar procedimentos ílcítatórlos que es obrigado a
realizá-los, configurando a hipótese prevista o artigo 5 , 'nc' o 11, da LOTCE
(Lei Complementar 18/93) e Portaria 39/200 ;

~~.~
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

I PROCESSO TC 02293/07 Ipág.7/71 I

3. ASSINEM o prazo de 60 (sessenta) dias para o recolhimento voluntário da


multa ora aplicada, aos cofres estaduais, através do FUNDO DE
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA MUNICIPAL, sob pena de
cobrança executiva, desde já recomendada, inclusive com a interveniência da
Procuradoria Geral do Estado ou da Procuradoria Geral de Justiça, na inação
daquela, nos termos dos parágrafos 3° e 4°, do artigo 71 da Constituição do
Estado, devendo a cobrança executiva ser promovida nos 30 (trinta) dias
seguintes ao término do prazo para recolhimento voluntário, se este não
ocorrer;

4. CONCEDAM o prazo de 60 (sessenta) dias para que o gestor, Senhor


TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO, comprove a efetiva aprovação e
conseqüente publicação do Projeto de Lei 118/2008, regulamentando a forma
e os procedimentos para realização de despesas com doações a pessoas
carentes, sob pena de aplicação de multa e outras cominações legais
aplicáveis à espécie;

5. REPRESENTEM à Receita Federal do Brasil, com relação aos fatos atrelados


às contribuições previdenciárias;

6. RECOMENDEM à Administração Municipal de CAMPO DE SANTANA, no


sentido de que não mais repita as falhas constatadas nos presentes autos,
especialmente no que toca à observância aos termos da lei de
Responsabilidade Fiscal, dos princípios constitucionais e administrativos e à
necessidade de organizar e manter a Contabilidade em estrita consonância
com as normas pertinentes, com vistas a evitar conseqüências adversas em
futuras prestações de contas.
É a Proposta.

João Pessoa, 08 de outubro de 2.008.

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