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Processo Te n° 02034/06

Prefeitura Municipal de Cabedelo


Prestação de Contas do exercício de
2005. Emissão de Parecer Contrário.
Aplicação de multa. Recomendações.

ACÓRDÃO APL - TC )D2/2008

Vistos, relatados e discutidos, os presentes autos do Processo TC N° 02034/06, referente à


Prestação de Contas do Senhor José Francisco Régis, Prefeito do Município de Cabedelo, relativa
ao exercício de 2005, ACORDAM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, por
unanimidade, em sessão plenária realizada hoje, em: a) declarar o atendimento às exigências da
LRF, por parte do Poder Executivo do Município de Cabedelo, exercício de 2005 quanto a: 1)
repasse ao Poder Legislativo; 2) publicação dos REO e RGF; 3) registro das disponibilidades
financeiras e restos a pagar; 4) equilíbrio entre receitas e despesas; 5) despesas com serviços de
terceiros; 6) utilização dos créditos adicionais; 7) arrecadação de receitas tributárias; 8) suficiência
financeira para saldar compromisso de curto prazo; 9) aplicações constitucionais mínimas 10)
gastos com pessoal; 11) montante da dívida consolidada e o não atendimento quanto a correta
elaboração dos demonstrativos fiscais; b) aplicar ao Gestor a multa de R$ 2.805,10 nos termos do
que dispõe o inciso I do art. 56 da LüTCE; c) assinar-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar
o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira
Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não
recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de
omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual d) recomendar ao gestor a
observância das normas legais, adotando medidas com vistas a não cometer as falhas verificadas no
presente processo, especialmente no que tange ao controle dos bens patrimoniais e a estrita
observância aos preceitos constitucionais, legais e normativos, em especial, a legislação referente à
Previdência Social, o parecer PN- TC-52/2004 e as Leis 4.320/64 e 101/00, com vistas à não
repetição das falhas cometidas.
Assim decidem, tendo em vista a ocorrência de irregularidades não sanadas pelo interessado
no decorrer da instrução do processo.
O órgão de instrução considerou como não licitadas despesas no valor de R$ 2.710.997,30.
A despesa atinente à contratação de serviços de limpeza urbana, no valor de R$ 2.443.033,65 foi
considerada pela Auditoria como não licitada, tendo em vista irregularidades detectadas na dispensa
de licitação n" 001/2005 (fls. 2224/2225). O referido processo licitatório foi considerado irregular
por este Tribunal com aplicação de multa, através do Acórdão AC2 TC 745/07, de 29 de maio de
2007, por entender esta Corte que não caberia, no caso, a situação de emergência que justificasse a
dispensa. Atinente a despesa relativa à compra de material elétrico, no valor de R$ 136.902,38 (fls.
2223) e aquisição de dois veículos KOMBI no valor de R$ 60.000,00 foram enviados os processos
de dispensa de n" 007/2005 e 009/2005 ( fls. 3.128/3.186 e 3.096/3.124). Todavia, tais dispensas
não foram acatadas pelo órgão técnico em virtude de não haver sido comprovadas as alegações do
fracasso das Tomadas de Preços supostamente realizadas. Quanto às despesas com fotocópias no
montante de R$ 79.777,40, o interessado enviou juntamente com a defesa a Carta Convite n°
049/2005, que a juízo do Relator comprova a realização do certame.

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Processo Te nO 02034/06

Ao apreciar os Processos de Prestação de Contas do exercício de 2003, em sede de recurso e


a PCAl2004 o Tribunal computou para cálculo do percentual de aplicação em MDE, os valores
despendidos com o pagamento de vigilantes das escolas públicas municipais.
Computados tais gastos as despesas com MDE somam R$ 10.176.289,83, fazendo com que
o percentual de aplicação alcançasse 26,30%.
Ressalte-se que para efetuar o cálculo dos gastos com vigilância dos prédios da Secretaria de
Educação, a Assessoria Técnica junto ao gabinete adotou a proporcionalidade entre o gasto com
pessoal civil daquela Secretaria e o total com todo o pessoal da Prefeitura.
Com relação ao não envio de documentos de receitas e despesas à Câmara Municipal, deve
ser recomendado ao gestor que se prontifique junto à Edilidade a enviar qualquer documento que
seja solicitado para efetiva fiscalização dos gastos públicos por parte dos vereadores.
Cabem recomendações ao gestor no sentido de adotar providências para tomar eficaz o
controle dos bens municipais, dando maior transparência e eficiência a gestão.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

em 05 de março de 2008.

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Ana Terêsa Nóbrega
Procuradora Geral

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