Вы находитесь на странице: 1из 4

.J!~~?ublicadono D, O. E. pubUcado no D. O. E.

Em, -o~ / / l oi
Em,_3ú '_.Á [> I o(~
jJ ;'
secret(r~~ríbt~al Pleno TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Prestação de Contas Anuais da Prefeitura


Municipal de Diamante, exercício de 2004.
Recurso de Reconsideração. Conhecimento do
recurso, dando-lhe provimento parcial.

I ACÓRDÃO APL TC 1'1)! ~


Vistos, relatados e discutidos, os presentes autos do Processo TC N° 03618/03, referente ao
recurso de reconsideração contra decisões desta Corte, quando da apreciação da Prestação de Contas do
Senhor Célio Alberto Antas Mangueira, Prefeito do Município de Diamante nos períodos de 30/10 a
23/1112004 e de 01 a 31112/2004, ACORDAM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba, à unanimidade, em sessão plenária hoje realizada, em conhecer do recurso, por sua
tempestividade e, no mérito, lhe dar provimento parcial, para o fim de excluir do total das imputações
feitas ao Senhor Célio Alberto Antas Mangueira, através do Acórdão APL TC 645/2007, os valores de
R$ 138.000,00 relativos a despesas não comprovadas, R$ 14.000,00 por pagamentos de subsídios em
atraso, R$ 3.500,00 relativo ao excesso de remuneração e ainda R$ 40.332,85 relativos à diferença do
valor tido pela Auditoria como de responsabilidade do citado gestor e o que demonstra o SAGRES,
permanecendo o débito de R$ 19.527,24, sendo R$ 8.482,44 pelo registro de despesa a título de diversos
responsáveis sem comprovação e R$ 11.044,80 em virtude de saldo não comprovado e ainda os demais
aspectos das decisões recorridas.
Foram várias as irregularidades que motivaram a emissão de parecer contrário às contas do
interessado. Além daquelas ensejadoras de imputação de débito ainda se destacaram a ausência de
aplicação suficiente de recursos em ações e serviços públicos de saúde e na remuneração do magistério
com recursos do FUNDEF, incompatibilidade entre demonstrativos, despesas de pessoal acima do limite
legal, emissão de cheques sem provisão de fundos.
O recorrente conseguiu comprovar que o pagamento de R$ 14.000,00 refere-se aos seus
subsídios referentes ao exercício de 2001, não pagos pela Prefeitura em época oportuna, portanto deve
ser retirada a quantia do rol das imputações.
No exercício sob analise o senhor Célio Alberto Antas Mangueira teve direito a receber R$
24.500,00 a título de subsídios, sendo R$ 17.500,00 relativos ao período de Vice Prefeito (lO x R$
1.750,00) e R$ 7.000,00 referentes ao período que assumiu o Município como Prefeito (2 x R$
3.500,00). De acordo com o relatório da Auditoria à fi 521 dos autos foi exatamente este valor que o ex-
gestor recebeu, não havendo qualquer excesso no recebimento de remuneração.
Conforme informações contidas no SAGRES, a responsabilidade do Senhor Célio Alberto Antas
Mangueira sobre valores registrados no balanço financeiro a título de diversos responsáveis é de R$
146.149,59 e não R$ 186.482,44 como consta no relatório da Auditoria. Foram enviados comprovantes
de despesas no montante de R$ 138.000,00, sendo R$ 122.000,00 referentes a pagamentos de aluguel de
palcos e bandas que se apresentaram na festa da padroeira, constando os cartazes da festa, contratos de
prestação dos serviços e recibos, inclusive com retenção do ISS. Apesar, de não ter havido o
cumprimento das formalidades no que tange ao empenhamento das despesas e emissão de cheques aos
credores, os gastos estão comprovados, não havendo nenhum questionamento quanto à efetiva prestação
dos serviços. As demais despesas no montante de R$ 16.000,00 tiveram o mesmo tratamento e se
referem à locação de três veículos e a contratação de serviços advocatícios.
Os argumentos relativos às demais irregularidades careceram de comprovações, tendo o órgão
técnico, analisado e mantido o entendimento sobre todos eles.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te nO 03618/03
Documento nO09366/05

Publique-se e cumpra-se. n
TC - Plenário Min. João Agripino, em A O de ('~!b1-<l de 2008.

,r--..

C') ""-'- ( r.,


.' ~ '\:~
I Ana Terêsa Nóbrega r,.j
Procuradora Geral
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te nO 03618/03
Documento nO09366/05

RELATÓRIO

o presente processo trata da Prestação de Contas Anual do Município de Diamante, referente ao


exercício de 2004, sob a responsabilidade dos seguintes gestores:

PREFEITO PERIODO DA GESTÃO


Senhor Ernani de Souza Diniz 01/01 a 29 110/2004 e de 24 a 30/11/2004
Senhor Célio Alberto Antas Mangueira 3011O a 23111/2004 e de 01 a 31112/2004

Em 05 de setembro de 2007, o Tribunal emitiu o Parecer PPL TC 162/2007, contrário à


aprovação das Prestações de Contas dos dois gestores, tendo em vista as várias irregularidades
detectadas pela Auditoria e não sanadas no decorrer da instrução do processo.
Na mesma data, o Tribunal, através do Acórdão APL TC 585/2007, imputou débitos aos ex-
Prefeitos. No tocante ao Senhor Célio Alberto Antas Mangueira, foi imputado débito no montante de
R$ 215.081,03, sendo R$ 14.000,00 pelo pagamento de subsídios atrasados ao próprio, sem motivo
justificado; R$ 3.500,00 pelo recebimento excessivo de remuneração; R$ 53,79 referentes ao
pagamento de taxas por emissão de cheques sem provisão de fundos; R$ 11.044,80, correspondentes
ao saldo bancário não comprovado; e R$ 186.482,44 pelo registro de despesa a título de diversos
responsáveis sem comprovação.
Insatisfeito, com a decisão desta Corte, o ex-Prefeito Célio Alberto Antas Mangueira
ingressou com Recurso de Reconsideração e documentos, constantes das fls. 769/864.
Ao analisar o recurso, a Auditoria observou que foi esclarecida a questão do pagamento de
taxas por emissão de cheques sem fundos no valor de R$ 53,79, mantendo o entendimento quanto às
demais irregularidades.
No tocante ao pagamento de salários atrasados como Vice-Prefeito concernentes ao período
de maio a agosto de 2001, o órgão de instrução afirma que ficou impossibilitado de comprovar se, de
fato, os pagamentos foram recebidos ou não à época, porém, afirma que não existe nos arquivos da
Prefeitura os comprovantes do pagamento no período de competência.
Instada a se pronunciar, a Procuradoria, em parecer da Procuradora Elvira Samara Pereira de
Oliveira opina que o Tribunal conheça do recurso e, no mérito, pelo seu provimento parcial para o fim
de excluir do débito imputado ao senhor Célio Alberto Antas Mangueira o valor de R$ 14.000,00
referentes ao pagamento de subsídios atrasados.

É o relatório.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te nO 03618/03
Documento nO 09366/05

VOTO

Foram várias as irregularidades que motivaram a emissão de parecer contrário às contas do


interessado. Além daquelas ensejadoras de imputação de débito ainda se destacaram a ausência de
aplicação suficiente de recursos em ações e serviços públicos de saúde e na remuneração do
magistério com recursos do FUNDEF, incompatibilidade entre demonstrativos, despesas de pessoal
acima do limite legal, emissão de cheques sem provisão de fundos.
O recorrente conseguiu comprovar que o pagamento de R$ 14.000,00 refere-se aos seus
subsídios referentes ao exercício de 2001, não pagos pela Prefeitura em época oportuna, portanto
deve ser retirada a quantia do rol das imputações.
No exercício sob analise o senhor Célio Alberto Antas Mangueira teve direito a receber R$
24.500,00 a título de subsídios, sendo R$ 17.500,00 relativos ao período de Vice Prefeito (10 x R$
1.750,00) e R$ 7.000,00 referentes ao período que assumiu o Município como Prefeito (2 x R$
3.500,00). De acordo com o relatório da Auditoria à fi 521 dos autos foi exatamente este valor que o
ex-gestor recebeu, não havendo qualquer excesso no recebimento de remuneração.
Conforme informações contidas no SAGRES, a responsabilidade do Senhor Célio Alberto
Antas Mangueira sobre valores registrados no balanço financeiro a título de diversos responsáveis é
de R$ 146.149,59 e não R$ 186.482,44 como consta no relatório da Auditoria. Foram enviados
comprovantes de despesas no montante de R$ 138.000,00, sendo R$ 122.000,00 referentes a
pagamentos de aluguel de palcos e bandas que se apresentaram na festa da padroeira, constando dos
autos os cartazes da festa, contratos de prestação dos serviços e recibos, inclusive com retenção do
ISS. Apesar, de não ter havido o cumprimento das formalidades no que tange ao empenhamento das
despesas e emissão de cheques aos credores, os gastos estão comprovados, não havendo nenhum
questionamento quanto à efetiva prestação dos serviços. As demais despesas no montante de R$
16.000,00 tiveram o mesmo tratamento e se referem à locação de três veículos e a contratação de
serviços advocatícios.
Os argumentos relativos às demais irregularidades careceram de comprovações, tendo o órgão
técnico, analisado e mantido o entendimento sobre todos eles.
Ante o exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal conheça do recurso, por sua
tempestividade e, no mérito, dê-lhe provimento parcial, para o fim de excluir do total das
imputações feitas ao Senhor Célio Alberto Antas Mangueira, através do Acórdão APL TC
585/2007, os valores de R$ 138.000,00 relativos a despesas não comprovadas, R$ 14.000,00 por
pagamentos de subsídios em atraso, R$ 3.500,00 relativo ao excesso de remuneração e ainda R$
40.332,85 relativo à diferença do valor tido pela Auditoria como de responsabilidade do citado
gestor e o que demonstra o SAGRES, permanecendo o débito de R$ 19.194,39, sendo R$ 8.149,59
pelo registro de despesa a título de diversos respo eis sem comprovação e R$ 11.044,80 em
r

virtude de saldo não comprovado e ainda os dem as os das decisões recorridas.

Вам также может понравиться