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Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Centro de Sensoriamento Remoto


Centro de Monitoramento Ambiental – CEMAM

Sistema de Proteção da Amazônia

PROJETO MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS DA VÁRZEA – PROVÁRZEA

MÓDULO 1

NOÇÕES BÁSICAS DE

CARTOGRAFIA

2º SEMESTRE 2004
CIÊNCIAS, TÉCNICAS E
TECNOLOGIAS PARA AQUISIÇÃO
DE DADOS ESPACIAIS.

Noções Básicas de Cartografia


TÓPICOS

¾Criação do Universo ¾Classificação de Projeções


¾A Teoria da Nebulosa ¾Projeções Cartográficas no Brasil
¾A Criação da Terra ¾Escalas
¾Gravidade ¾Classificação de Cartas e Mapas
¾Elementos de Representação
¾Superfícies de Referência
¾Carta Internacional do Mundo ao
¾Construção de Mapas Milionésimo
¾Cartografia Digital ¾Determinação da Direção
¾Sistemas de Coordenadas ¾Trabalhando com Coordenadas
¾Projeções Cartográficas ¾Interpolando Coordenadas
9 Cilíndrica, Cônica, Azimutal ¾Cálculo de Áreas
e UTM

Noções Básicas de Cartografia


A CRIAÇÃO DO UNIVERSO

BIG BANG

Noções Básicas de Cartografia


A CRIAÇÃO DO UNIVERSO

¾ Atualmente existe um consenso geral entre os cientistas no que diz respeito a


criação do universo.

¾ Acredita-se que o universo teve origem a 15 bilhões de anos após uma grande
explosão.

¾ Esta explosão lançou pelo espaço uma grande quantidade de matéria (rochas,
poeira, gases, etc.).

¾ Muitos desses materiais formaram nuvens de poeira e gases.

¾ Esta teoria foi comprovada a partir de observações astronômicas que mostram que
corpos celestes (estrelas, planetas, etc) continuam se afastando uns dos outros a partir
de um centro que seria o centro da explosão.

Noções Básicas de Cartografia


A TEORIA DA NEBULOSA

Grande explosão

Nuvens de poeira e gases

Atração entre corpos


Lei Universal de Gravitação de Newton
F ∝ m1 * m2
r2

Noções Básicas de Cartografia


A TEORIA DA NEBULOSA

¾ A grande explosão lançou no espaço uma grande quantidade de matéria e muitas


dessas matérias ficaram agrupadas em nuvens compostas de gases, poeira e pequenos
corpos.

¾ Num segundo momento quando a força da explosão diminuiu, os elementos


existentes nas nebulosas começaram a se atrair mutuamente, seguindo a Lei Universal
de Gravitação formulada por Newton. Esta lei diz o seguinte: Matéria atrai matéria na
razão direta de suas massas pelo inverso do quadrado da distância entre as matérias.

¾ A atração mútua entre os inúmeros elementos que formam uma nebulosa causa calor,
pressão, fusão, etc. Esta teoria explica assim o aspecto arredondado dos diversos corpos
celestes (planetas, estrelas, etc.).

Noções Básicas de Cartografia


A CRIAÇÃO DA TERRA

¾ Todo o sistema solar, inclusive a Terra se formou a partir de uma


nebulosa.
¾ A forma arredondada da Terra, é explicada pela Teoria da Nebulosa.
¾ Mas porque a Terra é achatada nos pólos ?
ƒ A rotação da Terra pode explicar isso.

Força centrífuga tende


a expulsar elementos
pela tangente do corpo
em rotação

Rotação da Terra, alongamento na linha do equador e achatamento nos pólos

Noções Básicas de Cartografia


A CRIAÇÃO DA TERRA

¾ O sistema solar muito provavelmente se formou a partir de uma nebulosa. A


formação da Terra se deu a partir da atração de partículas existentes nessa nebulosa. O
choque entre as partículas atraídas durante o processo da formação terrestre, gerou
calor, pressão, explosões e por muito tempo a Terra foi um corpo incandescente como
o Sol.

¾ Quando o choque de partículas terminou, iniciou-se o que se chama em geofísica de


decaimento radioativo e então a superfície deste corpo incandescente foi se resfriando
formando uma crosta, a crosta terrestre. Em seu interior, a Terra ainda é composta por
um material incandescente e em processo de fusão devido as altas temperaturas.

¾ Assim o planeta possui uma crosta, mas em seu interior possui um material líquido
de alta temperatura e viscosidade e como a Terra está em rotação, este material tende a
ser expulso pela força centrífuga exercida na região equatorial. Contudo, nos pólos
não existe esta força centrífuga, logo os pólos tendem a se achatarem.

Noções Básicas de Cartografia


GRAVIDADE

Expulsão (e) pela força


centrífuga gerada pela rotação

Atração (a) entre corpos


lei universal de gravitação
de Newton

A aceleração da gravidade é a soma vetorial entre os vetores da força


centrífuga (e) e a força de atração entre massas (a).
Portanto : g = a + e

Noções Básicas de Cartografia


GRAVIDADE

¾ A aceleração da gravidade é uma soma vetorial entre os vetores da força


centrífuga, gerada pela rotação da Terra e a força universal de gravitação.

¾ A força universal de gravitação é bem maior que a força centrífuga, por isso os
elementos constantes na superfície terrestre não são expulsos para o espaço.

¾ A gravidade varia em cada ponto da superfície terrestre. Ela é função da latitude


(latitudes próximas ao equador sofrem uma força centrífuga maior e latitudes
próximas aos pólos sofrem uma força centrífuga menor), e também função da
composição geológica da superfície terrestre (locais com maior massa terrestre,
exerce uma atração maior sobre os corpos).

Noções Básicas de Cartografia


SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

Datum

Superfície Física Terrestre

Geóide Elipsóide

Semi- eixo menor (b)

Semi- eixo maior (a)

Noções Básicas de Cartografia


SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA
¾ A Geodésia, é uma ciência que se dedica ao estudo das formas e das dimensões da
Terra. Para fazer isto, a Geodésia divide a Terra em três superfícies: a superfície
física terrestre, o geóide e o elipsóide.
¾ A superfície física terrestre, é uma superfície extremamente difícil de se modelar
matematicamente, pois ela possui uma quantidade infinita de reentrâncias e
saliências e um modelo matemático para modelar esta superfície é atualmente
inconcebível.
¾ O geóide é uma superfície que possui uma propriedade especial. No geóide o
valor da aceleração da gravidade é igual em todos os pontos (o que não acontece na
superfície física). Porém o geóide é tão difícil de modelar geometricamente quanto a
superfície física terrestre, pois também possui uma quantidade infinita de
reentrâncias e saliências.
¾ O elipsóide foi a única maneira de se representar geometricamente a Terra. Ele é
uma figura geométrica tridimensional que é definido por um semi-eixo maior (a) e
um semi-eixo menor (b), os geodesistas definem o elipsóide pelo semi-eixo maior (a)
e o achatamento f.

Noções Básicas de Cartografia


SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA

¾ Ao longo dos anos, muitas medidas das dimensões da Terra foram realizadas e
geraram assim vários elipsóides, temos o elipsóide Hayford, Clark, UGGI1967,
Krassovski.

¾ Segundo Beraldo e Soares (1995) Datum Horizontal é um sistema de coordenadas


terrestres, referenciadas a um determinado elipsóide.

¾ Como temos vários elipsóides, temos vários mapas construídos em elipsóides


diferentes, no Brasil existem mapas construídos no elipsóide de Hayford e no elipsóide
UGGI1967.

¾ Mas a partir de 20 de junho de 1984 foi criado o Decreto Presidencial nº 89.317 que
estabelece as instituições Reguladoras das Normas Técnicas de Cartografia Nacional
especifica o Datum “SOUTH AMERICAN DATUM - 1969”, SAD-69, como datum
oficial a ser utilizado em toda e qualquer representação cartográfica do Território
Nacional. Este datum utiliza o elipsóide UGGI-67.

Noções Básicas de Cartografia


METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE MAPAS
Metodologia analógica
Apoio Terrestre
Astronomia Metodologia digital

Geodésia Apoio Terrestre


Topografia GPS

Aerofotogrametria
Vôo
Aerofotogrametria
Aerotriangulação (Todo o processo pode ser realizado
Restituição analíticamente/digitalmente)

Produção final
Impressão final
Gravação (Utilização de CAD e PGIG)

Processo fotográfico

Noções Básicas de Cartografia


METODOLOGIA PARA CONSTRUÇÃO DE MAPAS

¾ A construção de um mapa é um processo demorado, oneroso e delicado. O processo


envolve muitas etapas e cada etapa acrescenta uma certa quantidade de erro no produto
final. Felizmente, os avanços da tecnologia trazem técnicas, equipamentos e metodologias
de trabalho que minimizam etapas do processo cartográfico, custos e tempo.

¾ Muitos mapas disponíveis no Brasil e no mundo, foram construídos utilizando-se a


metodologia analógica, que durou muitos anos, entre as décadas de 50, 60, 70 e 80. Essa
metodologia é muito precisa, porém gera um produto analógico (o mapa em papel) e
atualmente, a grande demanda mundial é por mapas digitais.

¾ Um outro problema da metodologia analógica é a quantidade de etapas percorridas até a


obtenção do produto final. Na digital o número de etapas é bem menor, o que pode garantir
um produto de melhor precisão em tempo menor e custo também menor.

Noções Básicas de Cartografia


CARTOGRAFIA DIGITAL

¾ Processo em que a construção de um mapa tem suas etapas executadas por


processadores digitais, reduzindo a necessidade de intervenção humana.

¾ Apoio Terrestre - Estações Totais, GPS Geodésico e GPS Topográfico.

¾ Vôo Aerofotogramétrico - Câmeras Digitais ou Digitalização de Fotografias.

¾ Restituição - Restituidores Digitais.

¾ Documento Cartográfico - Mapa Digital.

Noções Básicas de Cartografia


CARTOGRAFIA DIGITAL

¾ Com os avanços da tecnologia ocorridos nas últimas décadas, o processo para


mapear a superfície terrestre se tornou mais sofisticado, minimizando o tempo
necessário para realizar o mapeamento, custos e incrementando a sua precisão.
¾ Atualmente, todo o processo de mapeamento pode ser realizado, utilizando-se
dispositivos equipados com processadores, que executam milhões de cálculos por
segundo, facilitando e tornando-o mais preciso.
¾ O produto cartográfico (mapa) que até alguns anos atrás só podia ser distribuído
através de mídias analógicas (papel), atualmente, pode ser distribuído em CD-ROM,
preparado para ser utilizado por Programas Gerenciadores de Informações
Geográficas – PGIG.
¾ A cartografia digital está a cada dia evoluindo mais, pois, os computadores ficam
cada vez mais acessíveis e mais poderosos, com isso são desenvolvidos programas
para GPS, topografia, fotogrametria, edição gráfica, etc., mais poderosos e
completos.
¾ Provavelmente, num futuro bem próximo poderemos comprar mapas digitais
produzidos, utilizando-se equipamentos digitais em todas as suas fases, pela Internet
ou diretamente de órgãos oficiais de cartografia.
Noções Básicas de Cartografia
SISTEMAS DE COORDENADAS
¾ SISTEMA DE COORDENADAS
CARTESIANAS

Meridianos = Longitude (λ) = X


Paralelos = Latitude (ϕ) = Y

¾ SISTEMA DE COORDENADAS (0,0)


ESFÉRICAS Origem

λ- λ+
ϕ+ ϕ+
1º (arco de um grau) = 60’ ≅ 111 km
1’ (arco de um minuto) = 60” ≅ 1852m ≅ milha náutica
λ- λ+ 1” (arco de um segundo) ≅ 31m.
ϕ- ϕ- 34o30’00” é igual a 34.5o.
0.1” (arco de um décimo de segundo) ≅ 3m.

Noções Básicas de Cartografia


SISTEMAS DE COORDENADAS

¾ Um sistema de coordenadas geográficas é um sistema de referência usado para posicionar e


medir feições geográficas.
¾ O sistema de coordenadas esféricas é baseada em uma esfera tridimensional. As posições do
mundo real são medidas em graus de longitude e latitude. Os valores podem ser positivos e
negativos dependendo do seu quadrante.
¾ Como unidade de medida, cada grau é composto de 60 minutos e cada minuto é composto de 60
segundos.
¾ As medidas são em graus, minutos e segundos (DMS) ou em graus decimais (DD). Por exemplo,
34o30’00” é igual a 34.5o.
¾ Os valores de longitude variam de 0o até 180o tanto a leste (+) quanto a oeste (–) começando no
meridiano de Greenwich, Inglaterra.
¾ Os valores de latitude variam de 0o até 90o no hemisfério norte, indo do equador até o polo norte.
No hemisfério sul, a latitude varia de 0o até -90o indo do equador até o polo sul.
¾ O sistema de coordenadas cartesianas é baseado na superfície plana. Posições do mundo real são
medidas usando coordenadas x e y a partir de um ponto origem.
¾ A conversão de coordenadas esféricas para coordenadas planas causa a distorção de uma ou
mais propriedades espaciais.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

RELAÇÕES ESPACIAIS
¾ÁREA
¾DISTÂNCIA
¾DIREÇÃO

ESFERA (GLOBO) PLANO (MAPA)


TRIDIMENSIONAL BIDIMENSIONAL

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

¾ Posições geográficas podem ser referidas a partir de uma superfície esférica. Porém,
para criar uma base de dados e apresentar mapas que são corretamente georreferenciados
e em uma unidade de medida comum (centímetros, metros), uma representação planar
deve ser construída.
¾ Globo é uma representação tridimensional do dado geográfico. Esta representação é
mais realística que um mapa planar pois o globo mantém as propriedades espaciais (área,
forma, direção e distância).
¾ Mapa é uma representação bidimensional da superfície curva da Terra. Para expressar
um espaço tridimensional em um mapa bidimensional é necessário projetar as
coordenadas de um espaço tridimensional para um espaço bidimensional (plano).
¾ Os mapas planos são mais utilizados que o globo, por uma série de motivos tais como:
facilidade de uso, facilidade no armazenamento, facilidade no seu deslocamento,
facilidade em representar a superfície terrestre em grandes escalas, etc.
¾ As feições geográficas são representadas em uma superfície plana, consequentemente,
sempre ocorrem distorções de uma ou mais propriedades espaciais. O método utilizado
para projetar coordenadas da superfície esférica para a superfície plana, determina que
propriedades são preservadas e que propriedades são distorcidas.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

CONE CÔNICA CONFORME DE LAMBERT

CILINDRO MERCATOR

PLANO ESTEREOGRÁFICA
Noções Básicas de Cartografia
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

¾ Imagine um grande pedaço de papel (a superfície de projeção) colocado em


contato com o globo e uma fonte de luz brilhando no centro do globo. Os raios
de luz projetam as feições desenhadas na superfície da esfera, na superfície plana
do papel.
¾ As projeções são representações planas da superfície esférica da Terra,
desenhadas sobre o papel ou exibidas sobre a tela do computador. Em outras
palavras, elas expressam uma superfície tridimensional em uma superfície
bidimensional.
¾ As superfícies de projeção são o cone, o cilindro e o plano. Os mapas
construídos a partir do cone, do cilindro e do plano, são denominadas
respectivamente como cônicas, cilíndricas e planas.
¾ As propriedades espaciais de forma, área, distância e direção são preservadas ou
distorcidas diferentemente sobre mapas baseados em superfície de projeção ou
outros parâmetros de projeção.

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Projeção cilíndrica Projeção cilíndrica Projeção cilíndrica


normal transversa oblíqua

Gnomônica Estereográfica Ortográfica

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Geométricas perspectivas e pseudo-perspectiva
I - Quanto ao Analíticas simples ou regulares e modificadas ou irregulares
método Convencionais

Equidistantes
II - Quanto as
Equivalentes
propriedades
Conforme (Ortomórficas)
espaciais
Afiláticas

III - Quanto a Gnomônica


situação do Estereográfica
ponto de vista Ortográfica

PROJEÇÕES Cônica e policônicas


IV - Quanto a Por desenvolvimento Cilíndricas
superfície de Poliédricas
projeção Planas ou azimutais

Polares
Planas ou azimutais Equatoriais ou meridianas
V - Quanto a Horizontais ou obliquas
posição da Transversas
superfície de Cônicas e policônicas Normais
projeção Horizontais ou oblíquas
Transversas
Cilíndricas Normais
Horizontais ou oblíquas

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Resulta da projeção da superfície esférica num cilindro.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO CILÍNDRICA
Resulta da projeção da superfície esférica num cilindro.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO CÔNICA
Resulta da projeção da superfície esférica num cone

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO AZIMUTAL
Resulta da projeção da superfície esférica num plano

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO UTM

Projeção UTM- Cilindro transverso


e secante ao elipsóide

Meridiano central
E = 500.000
Hemisfério Norte N = (Coordenada + 0)
Cálculo do fuso UTM :
Equador N = 0
180 − Longitude 
FUSO =   + 1 - 500000 + 500000
 6  Hemisfério Sul N = ( 10.000.000 - Coordenada)

Fusos de 6o em 6o, garantem uma distorção mínima no mapeamento.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO UTM

¾ A projeção UTM talvez seja a projeção mais utilizada no mundo. Isto ocorre
devido a muitos fatores, entre eles a facilidade na interpolação de coordenadas,
medida de distâncias, cálculo de ângulos, cálculo de áreas, etc.

¾ A coordenada E no meridiano central vale 500.000 metros. A direita do


meridiano central (leste), as coordenadas E (longitude, X) são somadas a
500.000 e a esquerda (oeste), as coordenadas são subtraídas de 500.000. No
Equador a coordenada N vale 0, hemisfério sul, as coordenadas N (latitude, Y)
são subtraídas de 10.000.000 e no hemisfério norte são somadas a 0.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO UTM

Fonte: Santos (1989)

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÃO UTM

¾ Segundo Beraldo e Soares (1995) os fusos longitudinais são contados de seis em seis graus à
partir do anti-meridiano de Greenwich (180°E ou 180°W) para leste.
¾ Verticalmente as latitudes são divididas de oito em oito graus, à partir do equador, para Norte
e para Sul, sendo a última subdivisão 12°.
¾ Do Sul para o Norte, as divisões de latitude recebem letras, as quais iniciam-se pela letra “C”
e finalizam na letra “X”.
¾ Os receptores GPS que aceitam coordenadas UTM, na função de Edição de Pontos, solicitam
ao usuário a indicação da Zona a que pertence o ponto indicado.
¾ Apesar de ser utilizada mundialmente, a projeção UTM tem seus problemas. O problema
maior é que ela divide o globo em fusos de 6o de longitude, ou seja se necessitarmos mapear
uma região que se distribua no sentido leste-oeste e esta extensão ultrapasse 6o, a projeção UTM
não pode mais ser utilizada.
¾ A projeção UTM é utilizada no mapeamento de áreas com pouca extensão no sentido leste-
oeste (menos que 6o de longitude).
¾ No Brasil, os mapas construídos em escalas 1:250.000 e maiores (por IBGE e DSG), se
encontram em projeção UTM. No mapeamento municipal também é utilizada a projeção UTM.

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS NO BRASIL

¾ Mapeamento do Brasil e grandes regiões - Proj. Policônica

¾ Mapeamento 1:1.000.000 e alguns estados - Proj. Cônica Conforme de Lambert

¾ Mapeamento sistemático (1:250.000, 1:100.000, 1:50.000, 1:25.000) - Proj. UTM

¾ Mapeamento de pequenas áreas e município - Projeção UTM

¾ Cartas náuticas - Projeção de Mercator

Noções Básicas de Cartografia


PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS NO BRASIL

¾ No Brasil, o IBGE e DSG que são os órgãos de cartografia oficiais, utilizam as


projeções citadas anteriormente para as escalas previamente citadas.

¾ Não existe uma projeção cartográfica que serve para todas as aplicações. Para
cada tipo de aplicação existe uma projeção cartográfica mais adequada.

¾ A grande maioria dos software de geoprocessamento possuem ferramentas para


transformação de projeções cartográficas e trazem em média a possibilidade de
alterar 30 a 40 projeções.

¾ Para se escolher a projeção mais adequada a uma determinada aplicação, o


usuário deve ler as características da projeções, as restrições de uso e as aplicações
mais indicadas. Geralmente vários software trazem na Ajuda esses detalhes sobre
cada projeção.

Noções Básicas de Cartografia


ESCALAS

¾ Escala é a razão entre as dimensões de um elemento representado no mapa e as


dimensões do mesmo elemento no terreno.

¾ A escala está relacionada com a resolução espacial do mapa.

¾ A escala 1:100.000 é menor que a escala 1:50.000.

¾ Um mapa em uma escala pequena não pode ser impresso em uma escala maior, o
inverso é possível.

Noções Básicas de Cartografia


ESCALAS
1
E =   Onde:
N
 D
N =  
d
Assim:
1
  d
E =  D E =  
d  D
 
Obs:
E = escala
N = denominador da escala
D = distância no terreno
d = distância no mapa

Escala Numérica

Escala Gráfica

30 0 30

Fonte: IBGE (1999)

Noções Básicas de Cartografia


ESCALAS
¾ A escala é um elemento muito importante de um mapa, a escala fornece o
detalhe com que os elementos existentes na superfície terrestre estão representados
em um mapa. Por exemplo, se um mapa está na escala 1:100.000, podemos dizer
que o mapa é uma redução de 100.000 vezes da porção do superfície terrestre que
ele está representando.

¾ Conforme a escala, elementos de dimensões muito pequenas não aparecem no


mapa. Por isso a escala está relacionada com a resolução espacial do mapa.

¾ A informação geométrica constante em um mapa é função da escala, portanto


um mapa na escala por exemplo 1:100.000 tem menos informação geométrica que
um mapa na escala 1:50.000, assim é impossível passar um mapa da escala
1:100.000 para a escala 1:50.000, contudo o contrário é possível, já que o mapa
1:50.000 possui mais informações geométrica que um mapa 1:100.000.

¾ Portanto, um mapa em uma escala pequena não pode ser impresso em uma
escala maior, o inverso é possível.

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO DE CARTAS E MAPAS

PLANTA - 1:25.000 e maiores

CLASSIFICAÇÃO
DE ACORDO COM CARTA - De 1:25.000 até 1:250.000
A ESCALA

MAPA - 1:1.000.000 e menores


(1:2.500.000, 1:5.000.000 até 1:30.000.000)

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO DE CARTAS E MAPAS

¾ Os mapas podem ser classificados de acordo com a escala em: planta, carta ou mapa.
¾ PLANTA: Representação cartográfica, geralmente em escala grande, destinada a
fornecer informações muito detalhadas, visando, por exemplo, ao cadastro urbano, a
certos fins econômicos-sociais, militares, etc.
¾ CARTA: Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins
práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, pontos, áreas e
detalhes; representação plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície
da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou
internacional. Tradicionalmente empregado na designação de documento cartográfico de
âmbito naval.
¾ MAPA: Representação gráfica, geralmente numa superfície plana e em determinada
escala, das características naturais e artificiais, terrestres ou subterrânea, ou, ainda, de
outro planeta. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização
possível, relacionados, em geral, a um sistema de referência de coordenadas.

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO DE CARTAS E MAPAS

GERAL

CLASSIFICAÇÃO DE
ACORDO COM A TEMÁTICO
FINALIDADE

ESPECIAL

Noções Básicas de Cartografia


CLASSIFICAÇÃO DE CARTAS E MAPAS

Os mapas, de acordo com sua finalidade, podem ter a seguinte classificação: geral,
temático ou especial.
GERAL: Segundo Oliveira (1993), um mapa geral é o que atende a uma gama
imensa e indeterminada de usuários. Um exemplo particular deste tipo de mapa é a
edição do IBGE na escala 1:5.000.000, representando o território brasileiro, limitado
por todos países vizinhos, o Oceano Atlântico, etc., contendo através de linhas
limítrofes e cores, todos os estados e territórios além das principais informações
físicas e culturais, como rios, serras, ilhas, cabos, cidades importantes, algumas vilas,
estradas, etc.
TEMÁTICO: São mapas, cartas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema
específico, necessária a pesquisas sócio-econômicas, de recursos naturais e estudos
ambientais. Esta representação distintamente da geral, exprime conhecimentos
particulares para uso geral.
ESPECIAL: São cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito
distintos entre si, e cada um deles, concebido para atender a uma determinada faixa
técnica ou científica. Exemplos: Cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares,
meteorológicas e outras.

Noções Básicas de Cartografia


ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO

PLANIMETRIA

Vegetação
Hidrografia

Linhas de Comunicação
e outros elementos
planimétricos
Unidades Político-
Administrativas Localidades

Noções Básicas de Cartografia


ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO

PLANIMETRIA

Linhas de Limite

Sistema Viário

ALTIMETRIA

Elementos Altimétricos

Noções Básicas de Cartografia


ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO
As convenções cartográficas abrangem símbolos que, atendendo às exigências da técnica, do desenho e da
reprodução fotográfica, representam, de modo mais expressivo, os diversos acidentes do terreno e objetos
topográficos em geral. Permitem ressaltar esses acidentes no terreno, de maneira proporcional à sua importância
principalmente sob o ponto de vista das aplicações da carta. A carta tem por objetivo representação de duas
dimensões o plano e a altitude, desta forma os símbolos e cores convencionais são de duas ordens: Planimétricos
e Altimétricos.
PLANIMÉTRICOS: divididos em duas partes físicos ou naturais e culturais ou artificiais.
9 Hidrografia – associa-se a símbolos que caracterizem água, sempre com a cor azul.
9 Vegetação – para representar cobertura vegetal do solo, utiliza-se várias tonalidade da cor verde.
9 Unidades Políticos-Administrativas – representadas por meio de linhas convencionais (limites).
9 Localidades – representadas, conforme a quantidade de habitantes em números absolutos.
9 Linhas de Comunicação – resumem-se à linhas telegráficas, telefônicas e de energia elétrica.
9 Linhas de Limite – importante em cartas topográficas, depende da escala para representação das divisas.
9 Áreas Especiais – áreas definidas por órgão públicos ou privado, com objetivos de manutenção e preservação.
Ex: parques, reservas, monumentos, terra indígenas, etc.
9 Sistema Viário – rodovias são representadas por traços e/ou cores, classificadas de acordo com tráfego e
pavimentação, nas ferrovias a classificação e de acordo com à bitola.
ALTIMÉTRICOS: representada pela cor sépia. O relevo pode ser representado das maneiras; curvas de nível,
perfis topográficos, relevo sombreado, cores hipsométricas, etc. As cartas topográficas apresentam pontos de
controle vertical e horizontal, cotas comprovadas ou não comprovadas entre outros.
TEXTO EXTRAÍDO DOS MANUAIS TÉCNICOS EM GEOCIÊNCIAS N° 8 - IBGE

Noções Básicas de Cartografia


ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO

Noções Básicas de Cartografia


ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO

Declinação Magnética: Ângulo compreendido entre os meridianos magnéticos e


geográficos em qualquer lugar, expresso em graus, a Leste ou Oeste, para a
indicação do Norte magnético a partir do Norte verdadeiro.

Localização de Folha: Esquema geral onde é possível localizar a folha em questão


no país e estado.

Articulação da Folha: Esquema que mostra as folhas vizinhas, sempre da mesma


escala.

Projeções : Mostra o nome da projeção e o datum utilizado nesta representação.


Apresenta outras informações como o instituição executora da folha, data de
impressão, etc.

Noções Básicas de Cartografia


CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO
AO MILIONÉSIMO - CIM

Noções Básicas de Cartografia


CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO
AO MILIONÉSIMO - CIM
¾ Possibilita execução de estudo e análise de aspectos gerais e estratégicos, no nível
continental. Sua abrangência é nacional, contemplando um conjunto de 46 cartas.
¾ Representa toda superfície terrestre, na projeção cônica conforme de Lambert (2
paralelos padrão) na escala 1:1.000.000 . A distribuição geográfica de suas folhas foi
obtida com a divisão do planeta em 60 fusos de amplitude 6º, numerados a partir do fuso
180ºW - 174ºW no sentido Oeste-Leste. Cada um desses fusos por sua vez estão
divididos a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte e
com o mesmo número para o Sul.
¾ Esta divisão dos fusos é a mesma adotada nas especificações do sistema UTM; sendo
que o estabelecimento de suas especificações é pautado nas características da CIM.
¾ Características de cada uma das folhas ao Milionésimo:
9 Letra N ou S - indica se a folha está localizada ao Norte ou ao Sul do Equador.
9 Letra A até Z - cada uma destas letras se associa a um intervalo de 4º de latitude se
desenvolvendo a Norte e a Sul do Equador .
9 Números de 1 a 60 - indicam o número de cada fuso que contém a folha.
TEXTO EXTRAÍDO DOS MANUAIS TÉCNICOS EM GEOCIÊNCIAS N° 8 - IBGE

Noções Básicas de Cartografia


DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO
N
45º 45º A
D

4º Q 1º Q
(NW) (NE)
R = 360º - Az R = Az
O
W E
2º Q
3º Q (SE)
C (SW) R = 180º - Az

60º
R = Az – 180º 30º
S

B
N 0º
N

90º W E 90º 270º 90º

S
S 180º

Rumo Azimute

Noções Básicas de Cartografia


DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO

¾ Rumo: é o menor ângulo formado entre a linha Norte e Sul e o


alinhamento. Este ângulo varia de 0º a 90º.

¾ Azimute: é o ângulo formado entre o Norte e o alinhamento. Este


ângulo varia de 0º a 360º e é contado no sentido horário.

Noções Básicas de Cartografia


TRABALHANDO COM COORDENADAS

¾ Dois tipos de coordenadas


¾ Coordenadas Planas.
ƒ Exemplo : Coordenadas UTM
• E = 458725,35 metros N = 9845378,45 metros
¾ Coordenadas Esféricas ou Geográficas ou Geodésicas
ƒ Exemplo : Em graus sexagesimais
• λ = 35o45’38” W ϕ = 10o18’33”S
ƒ Exemplo : Em graus decimais
• λ = -35,76055556 ϕ = -10,30916666667
9 Cálculo : Graus + Minutos/60 + Segundos/3600
ƒ Exemplo : Em minutos decimais
• λ = 35o45,010556’ W ϕ = 10o18,0091667’ S
9 Cálculo : Graus Minutos + Segundos/3600

Noções Básicas de Cartografia


TRABALHANDO COM COORDENADAS

¾ Cálculo de Graus Decimais para Graus Sexagesimais


9 λ = -35,76055556
9 Para determinar os graus é só isolar a parte inteira do número no caso –35o
9 Os minutos são obtidos da seguinte maneira :
• (35,76055556 – 35) * 60 = 45,633336
• e isola-se a parte inteira no caso 45’
9 Os segundos são obtidos a partir do cálculo dos minutos
• (45.633336 – 45) * 60 = 38,00016
• e isola-se a parte inteira no caso 38”
9 Resultado final : λ = -35o45’38” ou λ = 35o45’38” W

Noções Básicas de Cartografia


INTERPOLANDO COORDENADAS

350000 360000 Para realizar a interpolação das


8320000 coordenadas do ponto P, deve-se observar as
coordenadas que limitam a quadícula que
envolve o ponto, depois medir a distância das
5000 metros P bordas da mesma até o ponto, isto pode ser feito
com uma régua ou escalímetro observando-se a
5200 metros

escala do mapa. Em seguida basta somar ou


subtrair as distâncias medidas das coordenadas
de quadrícula. Se a medida for da esquerda para
8310000 a direita e de baixo para cima, as distâncias são
somadas com as coordenadas da esquerda e de
Coordenadas do ponto P : baixo, caso contrário, as distâncias são
E = 355000
N = 8315200
subtraídas das coordenadas de cima e da direita.

Noções Básicas de Cartografia


CÁLCULO DE ÁREAS

Para calcular a área do triângulo APB, pode-


350000 360000 A se utilizar o método de Gauss que serve para
8320000
calcular a área de qualquer polígono
independente do número de vértices.
Coordenadas X Coordenadas Y
P
A 360000 8320000
P 355000 8315200
B 360000 8310000
A 360000 8320000 (repetido)
8310000
B Σ(X * Y ) - Σ(Y * X)
Área =
Coordenadas do ponto P : 2
E = 355000 Área = (8938722000 – 8938672000) / 2
N = 8315200
Área = 25000 metros

Noções Básicas de Cartografia

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