Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
MÓDULO 1
NOÇÕES BÁSICAS DE
CARTOGRAFIA
2º SEMESTRE 2004
CIÊNCIAS, TÉCNICAS E
TECNOLOGIAS PARA AQUISIÇÃO
DE DADOS ESPACIAIS.
BIG BANG
¾ Acredita-se que o universo teve origem a 15 bilhões de anos após uma grande
explosão.
¾ Esta explosão lançou pelo espaço uma grande quantidade de matéria (rochas,
poeira, gases, etc.).
¾ Esta teoria foi comprovada a partir de observações astronômicas que mostram que
corpos celestes (estrelas, planetas, etc) continuam se afastando uns dos outros a partir
de um centro que seria o centro da explosão.
Grande explosão
¾ A atração mútua entre os inúmeros elementos que formam uma nebulosa causa calor,
pressão, fusão, etc. Esta teoria explica assim o aspecto arredondado dos diversos corpos
celestes (planetas, estrelas, etc.).
¾ Assim o planeta possui uma crosta, mas em seu interior possui um material líquido
de alta temperatura e viscosidade e como a Terra está em rotação, este material tende a
ser expulso pela força centrífuga exercida na região equatorial. Contudo, nos pólos
não existe esta força centrífuga, logo os pólos tendem a se achatarem.
¾ A força universal de gravitação é bem maior que a força centrífuga, por isso os
elementos constantes na superfície terrestre não são expulsos para o espaço.
Datum
Geóide Elipsóide
¾ Ao longo dos anos, muitas medidas das dimensões da Terra foram realizadas e
geraram assim vários elipsóides, temos o elipsóide Hayford, Clark, UGGI1967,
Krassovski.
¾ Mas a partir de 20 de junho de 1984 foi criado o Decreto Presidencial nº 89.317 que
estabelece as instituições Reguladoras das Normas Técnicas de Cartografia Nacional
especifica o Datum “SOUTH AMERICAN DATUM - 1969”, SAD-69, como datum
oficial a ser utilizado em toda e qualquer representação cartográfica do Território
Nacional. Este datum utiliza o elipsóide UGGI-67.
Aerofotogrametria
Vôo
Aerofotogrametria
Aerotriangulação (Todo o processo pode ser realizado
Restituição analíticamente/digitalmente)
Produção final
Impressão final
Gravação (Utilização de CAD e PGIG)
Processo fotográfico
λ- λ+
ϕ+ ϕ+
1º (arco de um grau) = 60’ ≅ 111 km
1’ (arco de um minuto) = 60” ≅ 1852m ≅ milha náutica
λ- λ+ 1” (arco de um segundo) ≅ 31m.
ϕ- ϕ- 34o30’00” é igual a 34.5o.
0.1” (arco de um décimo de segundo) ≅ 3m.
RELAÇÕES ESPACIAIS
¾ÁREA
¾DISTÂNCIA
¾DIREÇÃO
¾ Posições geográficas podem ser referidas a partir de uma superfície esférica. Porém,
para criar uma base de dados e apresentar mapas que são corretamente georreferenciados
e em uma unidade de medida comum (centímetros, metros), uma representação planar
deve ser construída.
¾ Globo é uma representação tridimensional do dado geográfico. Esta representação é
mais realística que um mapa planar pois o globo mantém as propriedades espaciais (área,
forma, direção e distância).
¾ Mapa é uma representação bidimensional da superfície curva da Terra. Para expressar
um espaço tridimensional em um mapa bidimensional é necessário projetar as
coordenadas de um espaço tridimensional para um espaço bidimensional (plano).
¾ Os mapas planos são mais utilizados que o globo, por uma série de motivos tais como:
facilidade de uso, facilidade no armazenamento, facilidade no seu deslocamento,
facilidade em representar a superfície terrestre em grandes escalas, etc.
¾ As feições geográficas são representadas em uma superfície plana, consequentemente,
sempre ocorrem distorções de uma ou mais propriedades espaciais. O método utilizado
para projetar coordenadas da superfície esférica para a superfície plana, determina que
propriedades são preservadas e que propriedades são distorcidas.
CILINDRO MERCATOR
PLANO ESTEREOGRÁFICA
Noções Básicas de Cartografia
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Equidistantes
II - Quanto as
Equivalentes
propriedades
Conforme (Ortomórficas)
espaciais
Afiláticas
Polares
Planas ou azimutais Equatoriais ou meridianas
V - Quanto a Horizontais ou obliquas
posição da Transversas
superfície de Cônicas e policônicas Normais
projeção Horizontais ou oblíquas
Transversas
Cilíndricas Normais
Horizontais ou oblíquas
Meridiano central
E = 500.000
Hemisfério Norte N = (Coordenada + 0)
Cálculo do fuso UTM :
Equador N = 0
180 − Longitude
FUSO = + 1 - 500000 + 500000
6 Hemisfério Sul N = ( 10.000.000 - Coordenada)
¾ A projeção UTM talvez seja a projeção mais utilizada no mundo. Isto ocorre
devido a muitos fatores, entre eles a facilidade na interpolação de coordenadas,
medida de distâncias, cálculo de ângulos, cálculo de áreas, etc.
¾ Segundo Beraldo e Soares (1995) os fusos longitudinais são contados de seis em seis graus à
partir do anti-meridiano de Greenwich (180°E ou 180°W) para leste.
¾ Verticalmente as latitudes são divididas de oito em oito graus, à partir do equador, para Norte
e para Sul, sendo a última subdivisão 12°.
¾ Do Sul para o Norte, as divisões de latitude recebem letras, as quais iniciam-se pela letra “C”
e finalizam na letra “X”.
¾ Os receptores GPS que aceitam coordenadas UTM, na função de Edição de Pontos, solicitam
ao usuário a indicação da Zona a que pertence o ponto indicado.
¾ Apesar de ser utilizada mundialmente, a projeção UTM tem seus problemas. O problema
maior é que ela divide o globo em fusos de 6o de longitude, ou seja se necessitarmos mapear
uma região que se distribua no sentido leste-oeste e esta extensão ultrapasse 6o, a projeção UTM
não pode mais ser utilizada.
¾ A projeção UTM é utilizada no mapeamento de áreas com pouca extensão no sentido leste-
oeste (menos que 6o de longitude).
¾ No Brasil, os mapas construídos em escalas 1:250.000 e maiores (por IBGE e DSG), se
encontram em projeção UTM. No mapeamento municipal também é utilizada a projeção UTM.
¾ Não existe uma projeção cartográfica que serve para todas as aplicações. Para
cada tipo de aplicação existe uma projeção cartográfica mais adequada.
¾ Um mapa em uma escala pequena não pode ser impresso em uma escala maior, o
inverso é possível.
Escala Numérica
Escala Gráfica
30 0 30
¾ Portanto, um mapa em uma escala pequena não pode ser impresso em uma
escala maior, o inverso é possível.
CLASSIFICAÇÃO
DE ACORDO COM CARTA - De 1:25.000 até 1:250.000
A ESCALA
¾ Os mapas podem ser classificados de acordo com a escala em: planta, carta ou mapa.
¾ PLANTA: Representação cartográfica, geralmente em escala grande, destinada a
fornecer informações muito detalhadas, visando, por exemplo, ao cadastro urbano, a
certos fins econômicos-sociais, militares, etc.
¾ CARTA: Representação dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins
práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, pontos, áreas e
detalhes; representação plana, geralmente em média ou grande escala, de uma superfície
da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecido um plano nacional ou
internacional. Tradicionalmente empregado na designação de documento cartográfico de
âmbito naval.
¾ MAPA: Representação gráfica, geralmente numa superfície plana e em determinada
escala, das características naturais e artificiais, terrestres ou subterrânea, ou, ainda, de
outro planeta. Os acidentes são representados dentro da mais rigorosa localização
possível, relacionados, em geral, a um sistema de referência de coordenadas.
GERAL
CLASSIFICAÇÃO DE
ACORDO COM A TEMÁTICO
FINALIDADE
ESPECIAL
Os mapas, de acordo com sua finalidade, podem ter a seguinte classificação: geral,
temático ou especial.
GERAL: Segundo Oliveira (1993), um mapa geral é o que atende a uma gama
imensa e indeterminada de usuários. Um exemplo particular deste tipo de mapa é a
edição do IBGE na escala 1:5.000.000, representando o território brasileiro, limitado
por todos países vizinhos, o Oceano Atlântico, etc., contendo através de linhas
limítrofes e cores, todos os estados e territórios além das principais informações
físicas e culturais, como rios, serras, ilhas, cabos, cidades importantes, algumas vilas,
estradas, etc.
TEMÁTICO: São mapas, cartas ou plantas em qualquer escala, destinadas a um tema
específico, necessária a pesquisas sócio-econômicas, de recursos naturais e estudos
ambientais. Esta representação distintamente da geral, exprime conhecimentos
particulares para uso geral.
ESPECIAL: São cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito
distintos entre si, e cada um deles, concebido para atender a uma determinada faixa
técnica ou científica. Exemplos: Cartas náuticas, aeronáuticas, para fins militares,
meteorológicas e outras.
PLANIMETRIA
Vegetação
Hidrografia
Linhas de Comunicação
e outros elementos
planimétricos
Unidades Político-
Administrativas Localidades
PLANIMETRIA
Linhas de Limite
Sistema Viário
ALTIMETRIA
Elementos Altimétricos
4º Q 1º Q
(NW) (NE)
R = 360º - Az R = Az
O
W E
2º Q
3º Q (SE)
C (SW) R = 180º - Az
60º
R = Az – 180º 30º
S
0º
B
N 0º
N
S
S 180º
0º
Rumo Azimute