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DO RIO DE JANEIRO
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A HISTÓRIA DO
INTEGRALISMO
A Historia do Integralismo e de Plínio Salgado
(jornalista; mov. integralista; rev. 1938; cand. pres. Rep. 1955; dep.
fed. PR 1959-1963; dep. fed. SP 1963-1974.)
Após aprender as primeiras letras com sua mãe, Plínio Salgado iniciou o
secundário no Externato São José, em sua cidade natal. Primogênito da
família, foi obrigado a interromper os estudos em 1911, com a morte de
seu pai, quando cursava humanidades no Ginásio Diocesano de Pouso Alegre
(MG). Ainda em 1911 retornou ao seu estado, estabelecendo-se na cidade de
São Paulo, onde permaneceu por dois anos, vivendo com escassos recursos e
prosseguindo sua formação intelectual como autodidata. Datam dessa época
suas primeiras leituras de filosofia, pedagogia e psicologia. Aos 17
anos, segundo suas próprias palavras, sentiu-se "fascinado pelo
materialismo histórico ao ler as obras de Gustave Le Bon, Ludwig Büchner,
Ernst Haeckel e Lamarck".
As origens da AIB
Alguns anos mais tarde, resumiria dessa forma suas impressões da viagem:
"Vira a renovação política da Turquia, o fascismo na Itália, lera uma
vasta literatura comunista que circulava em Paris, estudara a social-
democracia alemã, examinara a pequenina Bélgica, meditara no Egito sobre
o imperialismo inglês, observara a anarquia dos espíritos na Espanha e a
nova ordem em Portugal, e tudo me mostrava a morte de uma civilização, o
advento de uma nova etapa humana."
Em junho de 1931, o jornal A Razão foi fundado em São Paulo por Sousa
Aranha, tendo como principais redatores Salgado e San Tiago Dantas. O
jornal destacou-se por uma intensa campanha contra a convocação de uma
assembléia constituinte, reivindicada pelas forças políticas tradicionais
de São Paulo - principal centro de oposição ao novo regime - e também por
grupos dirigentes dos estados de Minas e Rio Grande do Sul. No auge da
campanha contra a constituinte, Salgado escreveu diversos artigos
exaltando a liderança de Vargas e conclamando-o a se tornar "o bom tutor
desse povo infantil".
Entretanto, subjacente ao apoio que prestava ao Governo Provisório, havia
fundamentalmente o interesse em evitar um retorno ao regime político da
Primeira República.
O chefe nacional
Plínio Salgado seria o único chefe nacional da AIB até sua extinção, em 2
de dezembro de 1937. Tal como os chefes dos partidos fascistas europeus
dispunha legalmente pelos estatutos da entidade do poder total e
indivisível do movimento integralista.
A crise entre a AIB e o governo foi, porém, sustada pela eclosão, nos
dias seguintes, do Levante Comunista em Natal, em Recife e no Rio de
Janeiro. No dia 24 de novembro, Salgado encontrava-se em Pesqueira (PE)
em trânsito para Recife, quando foi informado do levante ocorrido em
Natal no dia anterior. Realizava então uma viagem pelo Nordeste, iniciada
em Salvador, onde participara do Congresso Integralista da Bahia. Diante
do acontecimento inesperado, antecipou seu regresso ao Rio e telegrafou a
Vargas, colocando à sua disposição cem mil "camisas-verdes" para o
combate aos revoltosos. O fracasso da insurreição, dominada rapidamente
pelas tropas legalistas, deu novo alento à repressão contra os
comunistas, fortaleceu as tendências autoritárias do governo e beneficiou
imediatamente os integralistas. Não foi por acaso que o coronel Newton
Cavalcanti, conhecido simpatizante da AIB, foi promovido a general no dia
30 de novembro seguinte.
SALGADO, Plínio
O exílio em Portugal