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(2009-2010)
por parte das proteínas é causada quase exclusivamente pelos seus amino-ácidos
percentagem de transmitância.
A=
1.0 g .l −1
( )
× 2 × 5.0 ×10 3 + 6 × 1.1× 10 3 l.cm −1 .mol −1 ×1.0 cm = 0.64
2.6 × 10 4 g.mol −1
metade da radiação incidente a 500 nm quando a solução está contida numa célula
a) Qual deveria ser o percurso óptico para que a amostra absorvesse 75% da
radiação incidente?
b) Qual seria a massa de substância (em 100 cm3) que daria origem a uma
50mg
concentração dada por [ X ] = = 0.5g / L , tem T= 0.5, ou seja
100cm 3
b) Teremos então
m
. = ε ( L / g. cm) ×
15 ( g / L) × 1(cm)
100
dividindo esta equação pela eq. (1) vem m =249 g em 100 dm3, ou 249 mg em 100 cm3.
. = ε ( L / g. cm) × [ X ]( g / L) × 2(cm)
− log 10 01
estados excitados).
Ni ∆E
= exp −
N0 RT
N1 35900 −7
= exp − = 5.60 × 10
N0 2494
N2 71800 −13
= exp − = 3.14 ×10
N0 2494
Notar que
1/ 2 1/ 3 1/ 4 1/ 5
N1 N 2 N3 N4 N5
= = = =
N0 N0 N0 N0 N0
Pelo que
5
N 5 N1
= = 5.5 × 10 − 32
N0 N0
Estes resultados mostram que a população do estado vibracional fundamental é muito
b) Consideremos agora os níveis de energia rotacionais cujas energias são dadas por EJ
m1 m 2
µ= = 1.626 × 10 − 27 kg ,
m1 + m 2
molécula de HCl:
h2
B= = 0.211× 10 − 21 J
8π 2 I
Tendo em conta que a separação entre níveis rotacionais consequtivos é (J+1)2B, vem
∆E10 = E1 – E0 = 2B, ∆E21 = E2 – E1 = 4B, etc…), podemos concluir que essa separação
é pequena comparada com aquela que se calculou atrás para os níveis vibracionais. A
7.6×1011 s-1, frequência esta que corresponde à região espectral das radiofrequências.
NJ g ∆E
= J exp −
N0 g0 RT
N2 5 6 × 130
= exp − = 3.657 ,
N0 1 2494
N3 7 12 × 130
= exp − = 3.745 ,
N0 1 2494
N4 9 20 × 130
= exp − = 3.173 ,
N0 1 2494
N 5 11 30 ×130
= exp − = 2.303 .
N0 1 2494
níveis acessíveis. Isto resulta do facto de os níveis de energia rotacionais serem muito
próximos em energia. Por outro lado, o estado fundamental de rotação não é aquele que
apresenta uma maior população, mas sim o terceiro estado excitado (J = 3). Isto resulta
para os níveis v = 0, 1, 2 e 3.
Os pontos de retorno, xret, correspondentes a esses estados vibracionais são então dados
por:
2E 2 (2)(1.657 × 10 −19 J )
x ret 2 = = −2
= 2.239 × 10 −11 m
k 660.9 kg.s
frequência ν (em ciclos por segundo) em torno do seu centro de massa, e exprima a
A energia cinética associada à rotação da molécula será a soma das energias cinéticas
v2 =2πr2ν =r2 ω
E cin =
1
2
1 1
( )
m1 r12ω 2 + m2 r22ω 2 = m1 r12 + m2 r22 ω 2
2 2
1 2 L2
centro de massa, I, pelo que temos E cin = Iω = , sendo L o momento angular
2 2I
definido por L = Iω. O momento de inércia de uma molécula diatómica pode também
m1 m2
massa reduzida, definida por µ = .
m1 + m2
Energia cinética (Ecin = mv2/2 = p2/2m) Energia cinética (Ecin = Iω2/2 = L2/2I)
No problema analisado não há energia potencial dado que se considera que a energia do
rotor não depende da sua orientação espacial e que r é constante. Nestas condições, o
h 2
Lˆ2
Hˆ = − ∇2 ou H =−
ˆ
2µ 2I
6 – Para a molécula 7Li19F a distância internuclear de equilíbrio é Re = 156.0 pm e a
energia (em unidades de número de onda) dos estados rotovibracionais é dada por
~ 1 ~
E v , J = v + ν~ + B J ( J + 1) (1)
2
1 k
número de onda do oscilador harmónico dado por ν~ = (em que k é a constante
2π c µ
~
de força do oscilador e µ a sua massa reduzida), e B a constante rotacional em unidades
~ h
de número de onda dada por B = (em que I é o momento de inércia). Temos
8π 2 cI
então:
m Li m F
µ= = 4.569 u.m.a. e I = µ Re2 = 1.846 × 10 −46 kg .m 2 ,
m Li + m F
~
ν~ = 963.7 cm −1 e B = 1.516 cm −1 .
Podemos então construir uma tabela com as energias dos estados para esboçar o
1 484.9 1448
2 490.9 1454
3 500.0 1463
4 512.1 1475
~ ~ ~
ν~R (∆J = +1) = E1, J +1 − E0, J = ν~ + 2 B ( J + 1) = 963.7 cm −1 + (1.516 cm −1 )( J + 1)
e, no ramo P,
~
Notar que o espaçamento entre riscas adjacentes numa dada série é 2 B , e que o
~
espaçamento entre a risca 0→1 do ramo R e a risca 1→0 do ramo P é 4 B .
2
1 1 ~
G (v) = v + ν~e − v + ~
xeν e
2 2
1
v max = ~ − 1 .
2 xe
Use este resultado para mostrar que a energia de dissociação, De, da molécula
dados experimentais:
v G(v)/ cm-1 v G(v)/ cm-1
0 4161.12 7 26830.97
1 8087.11 8 29123.93
2 11782.35 9 31150.19
3 15250.36 10 32886.85
4 18497.92 11 34301.83
5 21505.65 12 35351.01
6 24287.83 13 35972.97
elevados de v.
2 2
3 ~ 3 ~ ~ 1 1 ~
∆G = G (v + 1) − G (v) = v + ν e − v + xeν e − v + ν~e + v + ~
xeν e
2 2 2 2
∆G = ν~e [1 − 2 ~
xe (v + 1)] (1)
0 = ν~e [1 − 2 ~
xe (v max + 1)]
ou seja para
1
v max = ~ − 1 .
2 xe
~
De = G (v max ) ou seja
2
~ 1 1 1 1 ~
De = G (v max ) = ~ − ν~e − ~ − ~ xeν e
2 xe 2 2 xe 2
donde
ν~ ν~ ν~ ν~
De = ~e (1 − ~
~
2 xe
xe ) − ~e (1 − ~
4 xe
2
(
xe ) = ~e 1 − ~
4 xe
)
xe2 ≈ ~e
4 xe
dado que x é muito pequeno comparado com a unidade. A equação (1), que se pode
x eν~e e como
de v + 1 (a chamada representação de Birge-Sponer) tem como declive − 2 ~
ordenada na origem ν~e . Fazendo a regressão linear dos pontos com menor v (em que a
se obtém ~
xe = 0.0279 e portanto
~ ν~e
De = ~ = 37400 cm −1 .
4 xe
de energia potential da molécula real não é bem descrita pela função de energia
Frequência/ cm-1
Transições
0→1 3.845 40
1→2 7.690 60
2→3 11.535 50
3→4 15.379 90
4→5 19.223 80
5→6 23.066 85
A partir destes dados calcule a constante rotacional e a constante de distorção
centrífuga de 12C16O.
~ ~
em que B é a constante rotacional e D é a constante de distorção centrífuga.
~ ~
ν~ = F ( J + 1) − F ( J ) = 2 B ( J + 1) − 4 D ( J + 1) 3
~ ~
As constantes B e D podem obter-se por regressão não-linear da representação de ν~
~
em função de J + 1. A melhor curva que se obteria corresponderia a 2 B = 3.8454 cm −1
~ ~ ~
e a 4 D = 2.5547 × 10 −5 cm −1 , pelo que B = 1.9227 cm −1 e D = 6.387 × 10 −6 cm −1 . Numa
molécula diatómica a constante de distorção centrífuga é tanto maior quanto mais fraca
for a ligação. Por isso existe uma relação entre esta constante e o número de onda de
Em primeiro lugar há que localizar os ramos P e R do espectro. Para tal recorde-se que a
a diferença de energia entre R(0) e P(1) seja cerca do dobro da diferença entre riscas
diferença entre as riscas espectrais a 2147.05 cm-1 e a 2139.32 cm-1 é cerca do dobro da
diferença entre quaisquer outras riscas adjacentes. Assim, a primeira risca do ramo R
2139.32 cm-1.
~ 1 ~
E v , J = ν~ v + + Bv J ( J + 1)
2
~ ~
O índice v em Bv traduz a dependência de B com v isto é a interacção vibração-
rotação. Com efeito a amplitude da vibração aumenta à medida que v aumenta pelo que
~ h
B= diminui quando v aumenta. Para uma transição v = 0→1, as frequências
8π cµ Re2
2
~ ~ 3 ~ 1 ~
ν~R ( J → J + 1) = E1, J +1 − E 0, J = ν~ + B1 ( J + 1)( J + 2) − ν~ − B0 J ( J + 1)
2 2
~ ~ ~ ~ ~
ou ν~R ( J → J + 1) = ν~ + 2 B1 + (3B1 − B0 ) J + ( B1 − B0 ) J 2 e
~ ~ 3 ~ 1 ~
ν~P ( J → J − 1) = E1, J −1 − E 0, J = ν~ + B1 ( J − 1) J − ν~ − B0 J ( J + 1)
2 2
~ ~ ~ ~ ~ ~
ou ν~P ( J → J − 1) = ν~ − ( B1 − B0 ) J + ( B1 − B0 ) J 2 em que B0 e B1 são as constantes
~ ~ 3 ~ 1 ~
ν~R ( J → J + 1) = E1, J +1 − E 0, J = ν~ + B1 ( J + 1)( J + 2) − ν~ − B0 J ( J + 1)
2 2
~ ~ ~ ~ ~
ou ν~R ( J → J + 1) = ν~ + 2 B1 + (3B1 − B0 ) J + ( B1 − B0 ) J 2 e
~ ~ 3 ~ 1 ~
ν~P ( J → J − 1) = E1, J −1 − E 0, J = ν~ + B1 ( J − 1) J − ν~ − B0 J ( J + 1)
2 2
~ ~ ~ ~ ~ ~
ou ν~P ( J → J − 1) = ν~ − ( B1 − B0 ) J + ( B1 − B0 ) J 2 em que B0 e B1 são as constantes
e
~
∆ν~2 = ν~R ( J → J + 1) − ν~P ( J + 2 → J + 1) = 2 B0 (2 J + 3) ,
~
declive igual a B1 , enquanto que a representação de ∆ν~2 em função de 2(2J+3)
~
apresenta um declive igual a B0 . Fazendo essas representações obtém-se
~ ~
B0 = 1.9163 cm −1 e B1 = 1.8986 cm −1 .
~
A dependência de B com v, isto é a interacção vibração-rotação, é geralmente
expressa por
~ ~ 1
Bv = Be − α~e v + .
2
~ ~ ~
Usando os valores de B0 e B1 atrás obtidos, calcula-se Be = 1.92515 cm −1 e
~
α~e = 0.0177 cm −1 . A partir do valor de Be calculado podemos obter o momento de
~ h
inércia tendo em conta que Be = . Temos pois
8π 2 cI
6.626 × 10 −34 J .s
I= 2 = 1.454 × 10 −46 kg.m 2 .
8π (2.998 × 10 m.s )(192.515 m )
8 −1 −1
I = µ Re2 , vem
1/ 2
I
Re = = 113.0 pm .
µ
individuais de etileno.
x 0 0 1
0 x 0 1
=0
0 0 x 1
1 1 1 x
donde
x 0 1 0 x 0
x0 x 1 − 0 0 x = 0
1 1 x 1 1 1
x(x3 – 2x) – x2 = 0
x4 – 3x2 = 0
biciclobutadieno:
donde
1 1 1 x 1 1 x 1 1
− 0 x 1 + x1 x 1 + 1 0 x = 0
1 1 x 1 1 x 1 1 1
x4 – 5x2 + 4x = 0
− 1 ± 17
x= ,
2
− 1 ± 17
pelo que as quatro raízes são: x = 1, 0, e x = .
2
níveis de menor energia estão completamente preenchidos, pelo que a energia π (dos 4
ordens de ligação no radical alilo, no catião alilo e no anião alilo. Faça um esboço
O determinante secular é:
x 1 0
1 x 1 = 0,
0 1 x
E = α + 2β .
localizados podem ser vistos como a soma de uma molécula de etileno (de energia 2α +
Eπ = 2(α + 2 β ) = 2α + 2 2 β
Eπ = 2(α + 2 β ) + 2α = 4α + 2 2 β
Para calcular a carga sobre cada átomo de carbono e a ordem de ligação, temos que
conhecer a expressão das funções de onda associadas a cada valor da energia. Essas
orbitais são combinações das orbitais 2pz dos três átomos de carbono:
Substituindo (1) em
∫ ψ Hˆ ψ dτ
*
Eψ =
∫ψ ψ dτ
*
equações:
c1(α - E) + c2β = 0
c2β + c3(α - E) = 0.
− 2c1 + c 2 = 0
c1 − 2c 2 + c3 = 0
c 2 − 2c3 = 0
1
donde c1 = c3 = c 2 . Temos então
2
1 1
ψ π 1 = c2 ψ 2 pz1 + ψ 2 pz 2 + ψ 2 pz 3 .
2 2
1 1
A condição de normalização desta função de onda impõe que c 22 + 1 + = 1 , donde
2 2
1
c2 = , pelo que
2
1 1 1
ψ π 1 = ψ 2 pz1 + ψ 2 pz 2 + ψ 2 pz 3 .
2 2 2
respectivamente:
1 1
ψπ2 = ψ 2 pz1 − ψ 2 pz 3
2 2
1 1 1
ψ π 3 = ψ 2 pz1 − ψ 2 pz 2 + ψ 2 pz 3
2 2 2
3
ψ πi = ∑ cijψ 2 pzj
j =1
em que os cij são obtidos a partir do conjunto das equações algébricas que estão na base
3
impõe que ∑c
j =1
2
ij = 1 para cada uma das orbitais (para i = 1, 2 ou 3), então cij2 pode ser
q j = ∑ ni cij2
i
1(1/2) = 1.
Se cij2 pode ser interpretado como uma fracção de carga electrónica-π sobre o átomo de
carbono j, devida a um electrão que ocupa a orbital molecular i, então o produto circis
poderá ser interpretado como uma fracção de carga electrónica-π na orbital molecular i
em que ni é o número total de electrões-π na orbital i. Dado que também existe uma
ligação σ entre átomos de carbono adjacentes, definimos a ordem total da ligação por
Prstotal = 1 + Prsπ .
2 2
Temos então, para o radical alilo: P12π = 2 = 0.707 ; P23π = 2
4 = 0.707 .
4
2 2
Para o catião: P12π = 2 = 0.707 ; P23π = 2
4 = 0.707 .
4
2 2
Para o anião: P12π = 2 = 0.707 ; P23π = 2
4 = 0.707 .
4
13 – Mostre que uma gama de desvio químico de 8 ppm corresponde a uma gama
MHz?
ν i − ν ref
δi = × 10 6
ν ref
δ i = (σ ref − σ i ) × 10 6
Como Bref = (1 - σref) Bspec e Bi = (1 - σi) Bspec, e como νspec = γBspec /2π , νi = γBi /2π e
Então, num aparelho de 60 MHz um desvio químico de 8 ppm corresponde a uma gama
Num aparelho de 270 MHz o mesmo desvio químico corresponde a uma gama de
um forte sinal a 130 Hz (escala superior) e a 2.16 (escala inferior). Diga qual é o
A escala inferior mostra que δ = 2.2 ppm para os protões de CH3I. Dado que
ν i − ν ref
δi = × 10 6 (1)
ν spec
temos: νH – νTMS = δ × νspec × 10-6 = (2.2)(60 MHz) × 10-6 = 130 Hz, o que é consistente
com a figura.
diferença entre os campos magnéticos sentidos nas duas regiões da molécula nos
ressonância das duas classes de protões do acetaldeído? ii) Qual será, em cada
caso, a razão entre a diferença dos respectivos desvios químicos? iii) Qual a
o protão do grupo aldeído temos Ba = (1-σa)B0. Pelo que, a diferença entre os campos
∆B = Bm – Ba = (σa - σm)B0
σa - σm = (δm - δa)×10-6
∆B = (δm - δa) ×10-6×B0 = (2.20-9.80) ×10-6×B0 = -7.60×10-6×B0
O sinal negativo indica que são os protões do grupo metilo, mais blindados, que sentem
Bi − Bref ν i − ν ref
δ i = (σ ref − σ i ) × 10 6 = × 10 6 = × 10 6
B spec ν spec
∆ν i
Temos então ∆δ = × 10 6 ; ∆νi = ∆δ × νspec = -7.60×10-6 × νspec.
ν spec
O sinal negativo indica que são os protões do grupo metilo, mais blindados, que
quanto maior for a frequência do aparelho (quanto maior for o campo exterior), maior é
ν i − ν ref
δi = × 10 6
ν spec
∆ν
∆δ = 10 6
ν spec
escrever
∆δ 1 ∆ν 1 ν spec 2
= .
∆δ 2 ∆ν 2 ν spec1
Temos então
da escala δ de desvios químicos encontrar uma escala que fosse independente das
iii) As duas classes de protões do acetaldeído interagem entre si, aparecendo no espectro
dupleto, enquanto que o protão do grupo CHO surge com um quarteto. Contudo, os
d 3 J HH
= − B senφ − 2C sen 2φ
dφ
d 3 J HH
= − B senφ − 4C sen φ cos φ = 0 . (1)
dφ
− B 1 − B 2 / 16C 2 − 4C 1 − B 2 / 16C 2 (B / 4C ) = 0 ,
Para confirmar que o extremo da função é de facto um mínimo, há que verificar que a
17 – A equação de Karplus foi pela primeira vez usada para descrever constantes
diedro.
a) A equação de Karplus para 3JHH é linear em cos φ e em cos 2φ. A equação obtida
é linear em x, então F(x) é linear. É pois de esperar que 3JSnSn seja linear em cos φ e em
b) 3JSnSn = 78.86 3JHH + 27.84 Hz. Inserindo a equação de Karplus para 3JHH obtemos:
JSnSn = 78.86 (A + B cos φ + C cos 2φ) + 27.84.
3
Fazendo A = 7, B = − 1 e C = 5, obtemos
3
JSnSn / Hz = 580 − 79 cos φ + 395 cos 2φ.
A representação gráfica é tal que o mínimo ocorre para cos φ = B/4C = 79/(4×495) ≈ 0,
φ = 90º, em que 3JSnSn = 185 Hz. Por outro lado, para φ =180º vem 3JSnSn = 1054 Hz, e
µs.
qual é a intensidade deste campo capaz de gerar um impulso de 90º em 10µ
A frequência de precessão em torno de B1 é dada por ν1 = γB1 /2π, pelo que o ângulo de
γB1
θ = ω1 t = 2πν 1 t = 2π t
2π
pelo que B1 = θ / γ t. No caso do protão γ = 26.7522 × 107 T-1 s-1 pelo que
π/2
B1 = −1 −1 −6
= 5.87 × 10 − 4 T .
(26.7522 × 10 T s ) × (10 × 10
7
s)
pelo que δ = (19.09 Hz)/(60 × 106 Hz) = 0.318 × 10-6 = 0.318 ppm.
A distância de b e c do centro é:
[(ν δ )
0
2
+J2 ]
1/ 2
−J
=
[(85.1× 0.318) 2
+ 5.70 2 ]
1/ 2
− 5.70
= 10.98
2 2
separados por 160 Hz, tal como os picos IV e V. O quociente das intensidades
integradas entre o pico II por um lado, e os picos I, III, IV e V por outro, é cerca de
10:1.
Br Cl Cl
F F F F F F
Cl Cl Br Cl Cl Br
Br Br Br
I II III
Na conformação I os dois átomos F são equivalentes, mas tal não acontece nas
maior porque esta conformação apresenta uma menor repulsão entre os átomos Br
NMR da conformação I seja mais intenso, tratando-se do singuleto que aparece a mais
Os átomos de fluor das conformações II e III não são equivalentes, e por isso os seus
acoplamentos são visíveis a baixa temperatura. Dado que o spin do fluor é 1/2, é de
prever que cada um deles surja como dobleto. É de facto isso que se exprime no
para III), os dois núcleos de fluor tornam-se equivalentes nas conformações II e III, mas
torno da ligação CC torna-se tão rápida que os tempos de residência das três
sinal de NMR médio, um singuleto, pelo que os núcleos de fluor surgem como
equivalentes.
a b c d
a
A diferença de desvios químicos não pode ser estimada a partir da separação entre os
centros dos dobletos. Esta, que é igual à separação entre as riscas a e c (ou b e d), é
dada por:
[
∆ = J 2 + (δν 0 )
2
]
em que δ = δA - δB. A partir da figura conclui-se que ∆ = 210 Hz. A diferença de
desvios químicos expressa em unidades de frequência, δν0, pode calcular-se por:
As intensidades relativas, I, das linhas a -80°C podem ser usadas para fazer uma
estimativa da diferença de energia (EII - EI) entre a conformação I e as conformações II
e III. Consideramos que a intensidade relativa das riscas é proporcional à população dos
confórmeros e que estas populações obedecem à distribuição de Boltzmann. Sendo
assim,
II E − EI
= exp II
I II RT
donde (EII - EI) = 8.314 kJmol-1 × (273-80) K × ln 10 = 3.7 kJ mol-1. Esta não é contudo
a barreira de energia rotacional entre os isómeros rotacionais. Esta pode ser obtida a
partir da variação com a temperatura da velocidade de interconversão entre isómeros.
Vamos supor que as velocidades de interconversão de 302 e 367 s-1 atrás calculadas
correspondem às temperaturas de -60°C e -30°C respectivamente. Se a equação de
Arrhenius é obedecida, então:
k (T1 ) E 1 1 367 E 1 1 −1
ln =− a − = ln =− a − = 2.8 kJ mol .
k (T2 ) R T1 T2 302 R 243 213
mH mN mN mH
-½ -1 -1 -½
-½ -1,0 0,-1 -½
-½ 0,-1,+1 0,+1,-1 -½
-½ +1,0 0,+1 -½
-½ +1 +1 -½
-½ -1 -1 +½ 1 4 9 4 1
-½ -1,0 0,-1 +½
-½ 0,-1,+1 0,+1,-1 +½
-½ +1,0 0,+1 +½
-½ +1 +1 +½
+½ -1 -1 -½
+½ -1,0 0,-1 -½
+½ 0,-1,+1 0,+1,-1 -½
+½ +1,0 0,+1 -½
+½ +1 +1 -½
1 4 9 4 1
+½ -1 -1 +½
+½ -1,0 0,-1 +½
+½ 0,-1,+1 0,+1,-1 +½
+½ +1,0 0,+1 +½
+½ +1 +1 +½
14
N H
ν (MHz) →
Cada 14N apresenta 24 transições possíveis, pelo que temos 2×24 = 48 transições para os
14
dois N. Cada protão apresenta 38 transições possíveis, pelo que temos 2×38 = 76
transições para os dois protões. Contudo, transições em que apenas o protão muda o seu
estado de spin (permanecendo os azotos inalteráveis) são 2 × (1 + 2 + 3 + 2 + 1) = 18,
pelo que para os dois protões temos 26 transições.
No total temos 48 + 26 = 60 transições.
mH mD m13C
-½ -1 -½
-½ 0 -½
-½ 1 -½
-½ -1 ½
-½ 0 ½
-½ 1 ½
½ -1 -½
½ 0 -½
½ 1 -½
½ -1 ½
½ 0 ½
½ 1 ½
13
D C H
ν (MHz) →
23 − Considere uma molécula hipotética com dois protões próximos mas não
equivalentes (diferentes meios circundantes). Faça um esboço dos níveis de energia
NMR e desenhe setas para representar as transições permitidas.
À esquerda apresentam-se os níveis de energia na ausência de interacção spin-spin.
Temos os dois núcleos, cada um deles desdobrados pelo campo; os dois níveis de
energia intermédia (-1/2; 1/2 e 1/2; -1/2) não são degenerados porque os dois protões
não são equivalentes (campos locais diferentes). As transições permitidas obedecem à
regra de selecção ∆MI = ±1 para cada um dos núcleos: Transições a e b para o núcleo 2
e transições c e d para o núcleo 1. As energias das transições a e b são iguais, o mesmo
acontecendo com as transições a e b, o que significa que os dois núcleos aparecem no
espectro com singuleto. Como as transições c e d são de mais alta energia, conclui-se
que o núcleo 1 é mais desblindado.
24 − Faça um esboço dos níveis de energia NMR e desenhe setas para representar
as transições permitidas no formaldeído.
Há dois protões equivalentes. As regras de acoplamento do momento angular são usadas
para calcular o spin total I de cada grupo de protões equivalentes. Depois disso já
podemos aplicar a teoria das perturbações de 1ª ordem para descrever o acoplamento
protão-deuterão.
Para calcular o spin, I, total usa-se a série de Clebsch-Gordan:
I1 + I2 , I1 + I2 − 1, ... I1 − I2 .
Se tivermos três núcleos equivalentes o momento angular de spin total é obtido
acoplando o terceiro spin com cada um dos valores obtidos para os primeiros dois spins;
o resultado seria então I = 3/2 e I = 1/2.
No H2CO temos 2 protões (spin ½). Estes dois spins acoplam-se para dar os números
quânticos de spin possíveis, I12 = 0 ou 1.
Do lado esquerdo da Figura temos os níveis de energia dos estados de spin do conjunto
dos dois protões sem considerar o acoplamento spin-spin. O nível intermédio é dobleto,
porque sendo os núcleos equivalentes (mesma blindagem), as configurações -1/2; 1/2 e
1/2; -1/2 têm a mesma energia.