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COMPREENDER A ESTRUTURA E A

DINÂMICA DA GEOSFERA
Métodos Indirectos
Sumário
2

 Métodos para o estudo do interior da geosfera:


 Gradiente geobárico

Nuno Correia 08/09


Gradiente geobárico
 Não é um valor constante, embora não seja tão
irregular como o da temperatura.
Razões

 A Terra é um planeta
heterogéneo, conforme
sugerem as variações
de densidade
reveladas pelos dados
sísmicos.
Sumário
5

 Métodos para o estudo do interior da geosfera:


 Geomagnetismo

Nuno Correia 08/09


6

 A Terra é cercada por


um campo de forças
magnéticas - a
magnetosfera

Nuno Correia 08/09


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 A Terra tem um campo magnético natural que é


responsável pela orientação da agulha magnética
da bússola

Nuno Correia 08/09


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 Certas rochas, como o basalto, são ricas em


minerais ferromagnéticos, como, por exemplo, a
magnetite. Durante o arrefecimento do magma, os
cristais podem:
 ficarmagnetizados instantaneamente quando a
temperatura desce abaixo de um certo valor, chamado
ponto de Curie (585 °C para a magnetite).

Nuno Correia 08/09


9 Nuno Correia 08/09
10

 Os minerais
comportam-se como
pequenos ímans
alinhados segundo
o campo que os
rodeia.

Nuno Correia 08/09


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 A magnetização é
permanente,
tornando-se assim um
registo fóssil das
características do
campo magnético
terrestre na altura da
formação dessas
rochas.

Nuno Correia 08/09


Vine, Matthews e Morley
– compreenderam que
as faixas magnéticas no
fundo do mar, as
inversões da polaridade
magnética e a deriva
continental estavam
todas interligadas.

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13 Nuno Correia 08/09
14 Nuno Correia 08/09
15 Nuno Correia 08/09
Conclusões
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O paleomagnetismo fornece inúmeras informações


sobre o passado da Terra:
 Regista inversões da polaridade do campo magnético
terrestre.
 Apoia a hipótese da deriva continental e da formação
dos fundos oceânicos a partir do eixo das dorsais.

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Sumário
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 Métodos para o estudo do interior da geosfera:


 Gradiente geotérmico
 Fluxo geotérmico

Nuno Correia 08/09


Investigação do interior da Terra

•Planetologia
• Exploração de jazidas •Astrogeologia
minerais em minas e •Geotermismo
escavações; •Gravimetria
•Magmas e xenólitos •Geomagnetismo
•Sondagens •Sismologia
•Observação e estudo de •Densidade
afloramentos

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Maior perfuração realizada
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Sondagem ultraprofunda
Profundidade alvo – 7 km
Objectivo : alcançar o manto
Data de conclusão : 2012

http://www.jamstec.go.jp/chikyu/eng/ChikyuImages/scienc
e.html Nuno Correia 08/09
Problemas
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 A temperatura e a pressão
aumentam com a
profundidade, pelo que os
materiais utilizados teriam de
conseguir resistir a essas
elevadas pressões e
temperaturas.

Nuno Correia 08/09


Geotermismo
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 Este aumento da
temperatura resulta
do facto de a Terra
ter energia no seu
interior, que se
manifesta através da
sua geodinâmica
interna.

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Gradiente Geotérmico
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 Variação de
temperatura em
profundidade.
até determinada profundidade, a
temperatura conserva-se
constante, designando-se esta
faixa por zona de temperatura
constante.

Nuno Correia 08/09


Grau geotérmico
23

 A profundidade que é
preciso descer, abaixo
da zona de temperatura
constante, para que a
temperatura interna da
geosfera aumente l °C.

Nuno Correia 08/09


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 Em Portugal, a zona de temperatura constante tem


cerca de 20 m de profundidade, sendo a sua
temperatura da ordem dos 18 °C; abaixo desta
zona, o grau geotérmico é, sensivelmente, de 32 m,
isto é, é necessário percorrer, em profundidade, 32
m para que a temperatura aumente l °C.

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 O grau geotérmico não é


um valor fixo, sendo
definido, para a geosfera,
um valor médio da ordem
dos 33 m.

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Fluxo geotérmico
26

 O interior da Terra está


mais quente do que a
superfície, desta forma
gera-se uma
transferência de calor
do interior para o
exterior.

Nuno Correia 08/09


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 Sob a litosfera, o aumento da temperatura com a


profundidade é bastante menor.

Nuno Correia 08/09


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 A diferença tem a ver com a forma como o calor é


transmitido :
 Condução

 Convecção

Nuno Correia 08/09


29 Nuno Correia 08/09
Condução
30

 Até cerca dos 1350 °C, o calor é transmitido


através das rochas, por vibração atómica
(condução)

Nuno Correia 08/09


Convecção
31

 A temperaturas mais altas, a convecção é o


mecanismo utilizado para a transmissão de calor e
o responsável pela dinâmica tectónica.

Nuno Correia 08/09


32

 Neste caso, é a própria


matéria aquecida que se
move para zonas mais
frias, devido a diferenças
de densidade, o que torna
a transferência de calor
mais eficaz.

Nuno Correia 08/09


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 A convecção é, por isso, o principal processo


responsável pelo arrefecimento do interior da
Terra;

Nuno Correia 08/09


Condução Térmica
34

 a condução, pelo contrário, retendo mais calor,


justifica os elevados valores do gradiente
geotérmico que se verificam na parte mais
superficial da Terra

Nuno Correia 08/09


35

 Se a condução se mantivesse, em profundidade,


provocaria, no centro da Terra, temperaturas muito
superiores aos 5000°C actualmente estimados!

Nuno Correia 08/09


Origem do calor
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O calor da Terra provem:


► do calor remanescente da
formação da Terra, ainda
existente no núcleo:
● energia libertada pelo
impacto dos
planetesimais
● contracção gravitacional
dos materiais.
► da desintegração dos
elementos radioactivos
que constituem as rochas.
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Sumário
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 Métodos para o estudo do interior da geosfera:


 Gravimetria

Nuno Correia 08/09


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 A determinação da
aceleração da
gravidade terrestre –
permite a identificação
de anomalias
gravimétricas.

Nuno Correia 08/09


39 Nuno Correia 08/09
Anomalias gravimétricas
40

 Variações, em relação
ao valor médio da
gravidade.
 Detectadas através de
gravímetros.

Nuno Correia 08/09


Anomalias
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 Positivas
 Negativas
Negative gravity anomaly associated with
uranium mineralization in the Thelon basin,
and model interpreted from gravity profile
(Hasegawa et al., 1990)

Nuno Correia 08/09


42 Nuno Correia 08/09
Positivas
43

 Massas de maior
densidade.

Situação C – a existência de uma concentração de um


minério de ferro mais denso do que as rochas
encaixantes faz com que à superfície se verifique
uma anomalia gravimétrica positiva, ou seja superior
ao valor

Nuno Correia 08/09


Negativas
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 Massas de menor
densidade.

Situação A – existe um doma de sal gema de densidade 2,20 em


contacto com rochas mais densas. À superfície, na zona
correspondente à posição do doma de sal gema, verifica-se
uma anomalia gravimétrica negativa (o doma tem densidade
inferior às rochas encaixantes).

Nuno Correia 08/09


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 Este método é utilizado na pesquisa de recursos minerais, cuja


densidade é bastante diferente da das rochas encaixantes.

The Wieliczka, Pl - Salt Mine, Panasqueira, Fundão, Pt

Nuno Correia 08/09


Ao nível das cadeias montanhosas, não se verificam anomalias gravimétricas positivas, uma vez que se admite, que por
baixo da montanha visível, existe uma raiz dessa montanha formada por rochas pouco densas. Essas raízes são muito
maiores que a zona saliente e mergulham no manto mais denso.
Há, contudo, anomalias negativa em cadeias montanhosas com raízes muito profundas, devido à quantidade de material
pouco denso que fica a ocupar o material mais denso do manto.

● Ausência de anomalia gravimétrica ● Anomalia gravimétrica negativa


● Raiz da montanha pouco profunda ● Raiz da montanha muito profunda.
Link

http://www.globalchange.umich.edu/globalchange1/current/lectures/topography/isostasy.swf

47 Nuno Correia 08/09


Perfil gravimétrico ao longo de um continente

Que tipo de
anomalias
gravimétricas estão
presentes?

Como se
justificam?

As zonas continentais apresentam globalmente uma gravidade inferior às


regiões oceânicas e que as anomalias negativas são mais intensas nas
regiões montanhosas, pois possuem uma crusta muito espessa e pouco
densa, quando comparada com a crusta oceânica e com o manto.
De um modo geral, as anomalias gravimétricas são:
POSITIVAS NOS OCEANOS e,
NEGATIVAS NOS CONTINENTES

Valores registados pelo gravímetro e corrigidos, eliminando o efeito


topográfico.
Que podem revelar as anomalias gravimétricas sobre o interior da Terra?

Podem indicar a presença de materiais mais ou menos


densos no interior da crusta, pois eles, são as causas das
anomalias gravimétricas

CONCLUSÃO:
Os estudos sobre gravimetria permitiram demonstrar que:
- a espessura e a densidade da crusta terrestre são variáveis;
- a crusta continental tem grande espessura (25 a 40 km) e baixa densidade;
- a crusta oceânica tem pequena espessura (6 a 7 km) e a grande densidade..
Conclusão
51

 Os estudos sobre gravimetria permitiram demonstrar que:


 a espessura e a densidade da crusta terrestre são variáveis;

 a crusta continental tem grande espessura (25 a 40 km) e baixa


densidade;
 a crusta oceânica tem pequena espessura (6 a 7 km) e

a grande densidade..

Nuno Correia 08/09


A GRAVIDADE pode ser assim usada:

para estudar a estrutura das camadas mais superficiais

detectar corpos com diferentes densidades (recursos


minerais)

prospecção de jazigos de petróleo.


Sumário
53

 Métodos para o estudo do interior da geosfera:


 Planetologia e Astrogeologia

Nuno Correia 08/09


Investigação do interior da Terra

•Planetologia
• Exploração de jazidas •Astrogeologia
minerais em minas e •Geotermismo
escavações; •Gravimetria
•Magmas e xenólitos •Geomagnetismo
•Sondagens •Sismologia
•Observação e estudo de •Densidade
afloramentos

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 Um planeta com um
interior diferenciado.

Nuno Correia 08/09


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 O estudo dos meteoritos (fragmentos de astros


de maiores dimensões) e de outros planetas do
Sistema Solar conduziu ao estabelecimento de
uma composição ferromagnesiana - como os
meteoritos siderólitos - para o manto, e uma
composição metálica - como os sideritos - para
o núcleo.

Nuno Correia 08/09


Dados que apoiam esta hipótese
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 pelos cálculos da densidade do nosso planeta.


 comportamento físico dos elementos mais
densos.
 a interpretação dos dados dos sismógrafos

instalados na Lua

Nuno Correia 08/09

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