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DA BAHIA
ESCOLA DE NUTRIÇÃO
NÚCLEO DE NUTRIÇÃO E
POLÍTICAS PÚBLICAS
SALVADOR - BAHIA
JUNHO - 2007
SUBSÍDIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS
DESCENTRALIZADOS DE SAN EM REGIÕES
METROPOLITANAS: ESTUDO EM SALVADOR, BAHIA
Equipe da pesquisa
Sandra Maria Chaves dos Santos, coordenadora.
Maria Albanita Paiva de Andrade, pesquisadora.
Poliana Araújo de Almeida, pesquisadora.
Diana Ulhôa, bolsista de iniciação científica.
Elisa Pinheiro, bolsista de iniciação científica.
Ariadna Mendes, bolsista programa Permanecer/ UFBa.
Ana Paula, bolsista programa Permanecer/ UFBa.
Sumário
1 INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------6
2 A PESQUISA ------------------------------------------------------------------------------8
7 REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------- 26
8 APÊNDICES ----------------------------------------------------------------------------- 27
4
Lista de quadros
Lista de Apêndices
5
1 INTRODUÇÃO
6
sim façam parte da política do Estado brasileiro, evitando a descontinuidade
administrativa como observada e em muito responsável pelos 20 anos decorridos
entre o início das discussões acerca da Segurança Alimentar e a proposição do
Sistema de Segurança Alimentar e a sua efetivação legal (Panelli-Martins e Santos,
2007).
Dessa forma tornou-se relevante conhecer mais de perto as experiências em
curso no país na direção da promoção da SAN. Este é o objetivo da pesquisa
Subsídios para implantação de Sistemas Descentralizados de Segurança Alimentar
e Nutricional em Municípios Sede de Região Metropolitana, oriunda de um acordo
de Cooperação Técnica do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome
– MDS e da Fundação Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação – FAO.
O projeto de pesquisa acima referido foi desenvolvido em quinze capitais
1
brasileiras . Em cada capital uma equipe local foi constituída para levantar e
analisar os dados pertinentes em sua área de abrangência. No caso de Salvador,
equipe de pesquisadores do Núcleo de Nutrição e Políticas Públicas assumiu a
responsabilidade.
A montagem da equipe da pesquisa iniciou-se logo após os primeiros
contatos entre o Instituto Polis e a coordenação do Núcleo, e o trabalho de campo
teve seu marco zero durante a realização da III Conferência Estadual de Segurança
Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia, entre 23 e 28 de abril de 2007. Após o
tratamento preliminar dos dados e informações realizou-se, em 26 de junho, a
oficina de validação integrante da metodologia da pesquisa, momento em que se
fez uma discussão conceitual sobre princípios e diretrizes para um sistema
descentralizado de segurança alimentar e nutricional, a apresentação e o debate
dos resultados obtidos, assim como o levantamento de propostas para a
configuração do sistema em Salvador.
Como será observado neste documento a cidade de Salvador não tem ainda
uma importante experiência autóctone na implantação e implementação de
programas e serviços voltados à SAN. O que existe, em grande parte, deve-se aos
programas federais e estaduais. No entanto o acúmulo social e político que vem
sendo formado nos espaços sociais do Conselho Municipal e nas Conferências
Municipais de SAN, assim como a sensibilidade e a disposição de vários atores para
o problema decerto estão somando para que esta situação venha a ser corrigida em
favor da população do município.
1
Além de Salvador, no estado da Bahia, a pesquisa envolveu as seguintes capitais: Manaus (AM), São
Luis (MA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Goiânica (GO), Brasília e cidades satélites (DF),
Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre
(RS).
7
Este relatório está organizado em 5 seções, além desta apresentação. Na
seção 2 faz-se uma síntese do cenário da pesquisa, a cidade de Salvador, e do
referencial teórico utilizado. Na seção 3 é apresentada a metodologia da pesquisa.
Na 4 são apresentados os resultados quanto aos programas investigados. Na seção
5 tratam-se dos espaços de participação social, o conselho municipal e a
conferência municipal. Na seção 6 faz-se uma discussão dos resultados à luz do que
se propõe para um sistema descentralizado de SAN. Por último, na seção 7,
apresentam-se algumas recomendações preliminares para a estruturação de um
sistema de SAN nas condições de Salvador.
2 A PESQUISA
8
vários indicadores sociais, a insegurança alimentar tem cor e raça. Na Bahia a
insegurança alimentar moderada e grave alcançou 40 % dos domicílios com
moradores de cor preta ou parda e 22,7% dos domicílios com moradores brancos.
Sendo Salvador a capital mais negra do país e considerando alguns indicadores
sociais que ostenta a tendência é a de uma importante presença de domicílios
inseguros.
Registra-se, como exemplo, uma taxa de desemprego total em abril de 2007
que alcançou 23,4%, tendo aumentado em relação a março do mesmo ano e sendo
umas das mais altas taxas de desemprego do país (IBGE, 2007). De outra parte o
rendimento mensal médio dos trabalhadores teve variação negativa entre março de
2006 e março de 2007 entre assalariados (-4,1%), trabalhadores do setor privado
(-2,3%) e trabalhadores da indústria (-13,3%) (SEI, 2007). O setor de serviços,
que empregava cerca de 60% dos ocupados em abril de 2007, no entanto,
registrou uma variação positiva no rendimento médio (1,2%)(SEI, 2007).
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia,
publicado em 2000, sobre as condições de vida, saúde e nutrição de crianças
menores de cinco anos na capital contribui para uma primeira aproximação com o
risco de insegurança alimentar entre as famílias soteropolitanas.
Os dados da pesquisa revelaram que, considerando o indicador
altura/idade, que identifica a desnutrição de caráter crônico e, portanto, expressa a
intensidade e duração da privação de alimentos, associada a episódios infecciosos
repetidos e a exposição a inadequadas condições sanitárias e ambientais, observou-
se, para as formas moderada e grave, uma prevalência de 4,3%, de baixa
intensidade, tendo em vista os critérios da Organização Mundial de Saúde (baixa
intensidade < 20%). Ao serem considerados todos os graus de desnutrição (leve,
moderado, severo) a prevalência encontrada em Salvador alcançou 19,4%,
bastante significativa (Assis e Barreto, 2000).
Quanto à desnutrição aguda, medida pelo indicador peso/idade, a
prevalência foi de 21,6%, considerando todos os níveis, e de 4,4% para as formas
grave e moderada (Assis e Barreto, 2000). Alertam os autores que os resultados
ao revelarem que o decréscimo das taxas da desnutrição infantil em Salvador,
apesar de não serem observadas mudanças equivalentes nas condições de vida,
segue o que vem acontecendo em todo o país e ainda exigem a vigilante atenção
dos serviços de saúde uma vez que formas leves dos déficits podem precipitar-se
em formas severas na presença de algum stress fisiológico, a exemplo da diarréia
(Assis e Barreto, 2000).
Por outro lado, seguindo a tendência mundial, a taxa de sobrepeso entre as
crianças menores de 5 anos em Salvador (3,9% segundo indicador peso/idade) se
9
apresentou 39,3% mais elevada do que foi observado pela Pesquisa Nacional de
Saúde e Nutrição – PNDS de 1996 como resultado de um conjunto de fatores
alimentares e não alimentares que conformam um novo padrão de vida e consumo,
os quais imprimem novos riscos à saúde infantil (Assis e Barreto, 2000).
Assim, o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção da segurança
alimentar dos soteropolitanos se afigura como de grande relevância. O município
não tem tradição no campo do debate sobre abastecimento alimentar e possui forte
dependência externa para prover os itens alimentares da cesta básica, uma vez que
não conta com uma área rural capaz de alimentar a crescente demanda urbana de
alimentos.
10
o articular, acompanhar e monitorar, em regime de colaboração com os
demais integrantes do Sistema, a implementação e a convergência
de ações inerentes à Política e ao Plano Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional;
o definir, em colaboração com as diferentes Secretarias Municipais
relacionadas à SAN, os critérios e procedimentos de adesão ao
SISAN;
o instituir mecanismos permanentes de articulação com órgãos e
entidades congêneres de segurança alimentar e nutricional no Estado
e na União;
o mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e na
implementação de ações públicas de segurança alimentar e
nutricional.
órgão inter-secretarial ou de assessoramento direto ao prefeito;
a rede operacional de SAN, composta por equipamentos, bens e serviços
públicos relacionados à garantia do DHAA e à SAN.
11
EIXOS SAN CÓDIGO
Programas alimentares suplementares e
4
monitoramento da insegurança alimentar
Quadro 1 – Eixos de SAN considerados na pesquisa
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS
12
A pesquisa de campo propriamente dita se iniciou com a visita ao Conselho
Municipal de SAN - COMSEA-SSA, no dia 27 de abril de 2007, tendo sido realizada a
entrevista com o presidente deste conselho e a coleta de dados documentais
referentes ao conselho e à última Conferência Municipal realizada.
A partir da entrevista com o presidente do COMSEA e de posse dos
documentos referentes à última Conferência Municipal, foram relacionados os
programas e ações de SAN assim identificados e as secretarias e órgãos públicos
que se articulavam com este nas atividades desenvolvidas. Assim, foram iniciadas
as atividades de busca de informações mais consistentes sobre os programas de
SAN no município de Salvador nos sites oficiais de governo e órgãos públicos
municipais. As secretarias municipais, referidas pelo presidente do conselho como
executoras de programas de SAN no município, foram a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Social - SEDES e a Secretaria Municipal de Reparação - SEMUR.
Porém, optou-se por ampliar o campo da pesquisa na busca de identificar outras
secretarias municipais que potencialmente poderiam desenvolver algum projeto de
SAN, como a Secretaria municipal de Economia, Emprego e Renda - SEMPRE,
Secretaria Municipal de Saúde - SMS, Secretaria Municipal de Articulação e
Promoção da Cidadania e Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC.
Optou-se por estabelecer inicialmente o contato com estas secretarias e
assim buscar identificar os gestores dos programas citados pelo conselho, além de
novos programas. Desta forma, os primeiros contatos foram articulados por
telefone, realizando um diagnóstico prévio das ações destas secretarias e marcando
as posteriores visitas.
A realização das entrevistas configurou-se como uma grande dificuldade
para o desenvolvimento da pesquisa, visto que os gestores dos programas são
pessoas chave no funcionamento destas secretarias, restando pouco tempo
disponível para colaborar. Diante da exaustiva busca pela disponibilidade de alguns
destes atores, optamos por introduzir a modalidade da entrevista eletrônica. Esta
mudança exigiu a adaptação de alguns dos roteiros para a entrevista. Assim foi
encaminhado por e-mail um formulário auto-explicativo de entrevista, juntamente
com uma carta de apresentação do projeto. Adotou-se esta metodologia apenas
para os programas cujos informantes haviam sido contactados preliminarmente e
em face da falta de disponibilidade da realização da entrevista oral-gravada.
Desta forma, considerando as informações obtidas junto ao COMSEA foram
inicialmente listados 23 programas / projetos que poderiam, de alguma forma, ser
identificados como programas de SAN encontrados na cidade de Salvador. Como
mostra a tabela 1 (Apêndice 1) dos programas citados como iniciativas de SAN
apenas seis programas preencheram os requisitos adotados pela pesquisa. Alguns
13
projetos foram excluídos da pesquisa por se caracterizarem como ações pontuais,
sem a participação do governo municipal.
As entrevistas não eletrônicas foram realizadas com o uso de um gravador,
com tempo médio de 40 minutos de duração. Para sistematização das informações
coletadas foram elaboradas matrizes relativas a cada um dos temas de interesse da
pesquisa, as quais formam um conjunto de apêndices deste relatório. Não se fez a
transcrição da íntegra das entrevistas devido ao tempo exigido para tanto e o curto
prazo para a finalização das análises. Trabalhou-se então com a exaustiva audição
do material em dupla de pesquisadores, a partir do que se fez a seleção dos trechos
de interesse, os quais foram incorporados às matrizes antes indicadas.
Para a realização da oficina de validação dos dados e levantamento de
proposições para um sistema municipal de SAN em municípios com o perfil de
Salvador considerou-se como participantes privilegiados todos os membros do
Fórum Metropolitano de SAN e do Conselho Municipal de SAN; todos os membros
do Conselho Estadual de SAN; gestores e técnicos envolvidos com os programas
identificados e gestores e técnicos de órgãos com interesses afins à área da SAN.
Como assinalado em relação às entrevistas, também para a realização da oficina de
validação foram observadas as agendas de trabalho dos convidados,
particularmente considerando a próxima realização da III Conferência Nacional de
SAN, além de feriados juninos que são inerentes à cultura nordestina,
comprometeram o cronograma.
Ao final fez-se a oficina no dia 26 de junho, no turno da tarde, nas
instalações do Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde da
Escola de Nutrição da UFBA. Participaram da oficina 18 convidados externos, com
predomínio (>60%) de técnicos e gestores da Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Social – SEDES, antiga Secretaria de Combate à Pobreza, órgão
que se coordena e implementa a política de SAN e de combate à fome no estado da
Bahia, contemplando inclusive uma coordenação de segurança alimentar e
nutricional. Além destes contou-se com quatro membros do COMSEA, sendo um
assessor do Secretário Municipal de Desenvolvimento Social, com nutricionistas
atuantes na implementação do PNAE e na vigilância sanitária municipal.
A programação da oficina contemplou uma síntese sobre princípios e
diretrizes para sistemas descentralizados de SAN, após o que se fez a apresentação
do contexto da pesquisa e de alguns de seus principais resultados. Na seqüência
optou-se pela discussão em plenária, ao invés dos trabalhos de grupo, sobre pontos
fortes e fracos da situação observada em Salvador e para o levantamento,
discussão e aprovação de propostas para melhoria da mesma. De uma forma geral
pode-se observar que a oficina foi uma via de mão-dupla, uma vez que permitiu
14
aos pesquisadores maior confiabilidade em relação às informações coletadas e
sistematizadas, de outra parte os participantes mostraram-se satisfeitos pela
oportunidade de estarem discutindo sobre SAN e demandaram mais atividades
similares. O apêndice 2 apresenta a programação da oficina e a lista de
participantes. Os resultados da oficina estão inseridos ao longo do texto e integram
o apêndice 10.
4 PROGRAMAS INVESTIGADOS
4.1 Caracterização
15
Prato Amigo, tem já uma história de 7 anos de implementação. Os outros dois
programas locais (Economia Solidária e Restaurante Prato Popular) foram
implementados a partir de 2006.
Em termos de objetivos e estratégias registra-se que o Programa Prato
Amigo e Restaurante Popular atuam de forma direta na promoção do direito à
alimentação, caracterizando-se no eixo de consumo alimentar, no setor da
promoção do acesso à alimentação. O programa Economia Solidária inscreve-se no
eixo 3, do consumo, no setor 3.2, de geração de renda e aumento do poder de
consumo. Os programas de suplementação de ferro e vitamina A, nacionais,
inscrevem-se como programas nutricionais específicos incluídos no eixo 4, de
programas alimentares suplementares.
A responsabilidade institucional pelo Programa Economia Solidária está na
Secretaria Municipal de Emprego e Renda - SEMPRE, pelo Restaurante Prato
Popular na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEDES/SSA, o
Restaurante Prato Amigo diretamente na Secretaria de governo e os Programas
Nacionais de Suplementação de Vitamina A e de Ferro na Secretaria Municipal de
Saúde. Segundo os gestores entrevistados, a decisão sobre os programas locais
envolveu alguns atores sociais, ainda que de forma não institucionalizada na
maioria dos casos. No caso do Programa Economia Solidária foi informado que
houve uma discussão prévia no Fórum Metropolitano de Economia Solidária. O
Programa Prato Amigo contou com a colaboração da Universidade do Estado da
Bahia e o Restaurante Prato Popular com a participação do SESI no cadastramento
das famílias e na capacitação da população.
Em termos de população-alvo, observa-se que o Programa Economia
Solidária tem com foco empreendimentos pré-existentes e que podem ser ajudados
na direção da sustentabilidade. O programa Prato Amigo atua em creches, asilos,
hospitais, junto a ex-portadores de dependência química, portadores de HIV e
pessoas com câncer, atendendo atualmente a 297 instituições sociais fixas por mês
com a complementação alimentar, programas para redução de desperdícios e
promoção da educação alimentar nas instituições sociais. O programa Restaurante
Prato Popular tem um perfil mais focalizado na pobreza, na medida em que objetiva
minimizar os índices de desnutrição em uma localidade do Subúrbio Ferroviário de
Salvador, uma das regiões mais pobres da cidade. Desta forma este programa se
volta para famílias numerosas, com crianças e de baixa renda que residem no
bairro de São Tomé de Paripe.
Quanto à implementação do PNAE no município pode-se destacar que
mantém a responsabilidade do poder público municipal, por meio da Secretaria
Municipal de Educação – SMEC – em todo o processo, desde a compra de
16
alimentos, armazenamento central e distribuição dos gêneros e produtos às
escolas, onde as refeições são preparadas. Ressalta-se que em Salvador
implementa-se também o PNAE no âmbito do Programa Nacional de Atendimento a
creches e do Programa Nacional de Atendimento ao Quilombola.
A implementação do Programa Bolsa Família - PBF no município está a cargo
da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEDES. Segundo a
coordenadora do cadastro único e do PBF no município, em entrevista eletrônica
para o estudo, o governo municipal vem acompanhando as famílias beneficiárias,
principalmente através dos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS,
mas também por meio de visitas domiciliares e do acompanhamento e suporte do
serviço social do CIAS – Central de informação e atendimento social.
A maior preocupação da entrevistada em relação ao PBF no município está
na inexistência de um tempo máximo de permanência da família como beneficiária
no programa. Em sua avaliação o executivo municipal em Salvador vem
promovendo ações voltadas à emancipação das famílias através dos CRAS na linha
da autonomia, emancipação e protagonismo social das famílias. As ações
identificadas na direção acima foram as seguintes: atividades sócio-educativas,
visita domiciliar e institucional, encaminhamento à rede sócio-assistencial, incentivo
a geração de emprego e renda, oficina de convivência e trabalho sócio-educativo.
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN em Salvador está
implantado de forma parcial na Secretaria Municipal de Saúde, segundo o relato da
entrevistada, considerando que o programa informatizado para alimentação e
tratamento dos dados não está sendo utilizado, por motivos técnicos. Desta forma
os dados são produzidos e arquivados. A entrevistada avalia que, no SISVAN, a
proporção de famílias beneficiárias do PBF está subestimada uma vez que muitas
têm receio em se identificar e perder o benefício, por falta de informações.
Não se registrou a existência de uma sistemática de divulgação dos dados
do SISVAN à população. Informou a entrevistada que os dados são divulgados a
quem os solicita, mas registra que ninguém o fez. O compartilhamento dos dados
faz-se, segundo a informante, com o MDS e com a SMEC. Não foi possível
identificar o estabelecimento de um fluxo de informações entre o SISVAN e os
programas de interesse para a redução e ou minimização dos problemas
nutricionais
17
observou em Salvador, em primeiro plano e confirmou-se na oficina de validação,
foi, de um lado, a reduzida ação municipal no campo da SAN em termos de
programas estruturados e sustentáveis, por outro a falta de articulação e
convergência entre os poucos programas existentes a este título no âmbito
municipal. Assim, tendo em vista os programas identificados, observa-se que o foco
está em clientelas diversas, com adoção de estratégias também diferentes, para
diferentes grupos alvo. Desta forma não se caracterizou, em Salvador, a principio,
situações de complementariedade, de interdependência ou de sobreposição dos
programas. O mesmo pode ser afirmado quanto à relação com programas e órgãos
de outras esferas de governo. Não foi possível identificar, por exemplo, qualquer
referência ao Cadastro Único como base para um possível desenho de ações.
Conforme discutido amplamente na oficina, as dificuldades para um diálogo
produtivo estão em todos os níveis e dentro das próprias instituições públicas
participantes, em muitos casos por força de um desenho organizacional que
fragmenta o olhar e a prática sobre o social. De outra parte, foi ponto consensual,
nos debates realizados na oficina, que a limitada discussão conceitual sobre SAN
nos órgãos competentes e a amplitude do conceito comprometem uma ação mais
positiva neste campo. Os apêndices 4 e 6 sistematizam informações relevantes
para esta seção.
Observou-se, no entanto, algum ensaio de articulação entre município e
estado na implementação do programa Prato Amigo e entre município e empresas
do setor privado, incluindo uma empresa da área da alimentação e o SESI, na
implementação do programa Restaurante Prato Popular.
18
Os programas Economia solidária e Restaurante Prato Popular foram
referidos como incluídos no PPA 2006-2009;
O programa Economia solidária desenvolve-se em várias frentes de
trabalho, a partir de projetos que envolvem agentes locais. Conta com uma
equipe de 3 técnicos no âmbito da SEMPRE, com dedicação integral, e
envolve maior número de pessoas, incorporadas via convênios, na
implementação dos projetos.
Consta a participação da sociedade civil, por meio do Fórum Soteropolitano
de Economia Solidária, na formulação, implementação e acompanhamento
/avaliação dos projetos.
Os programas Prato Amigo e Restaurante Prato Popular, que implicam em
articulações com governo do estado e empresas privadas, respectivamente,
contam com um quadro técnico específico para sua implementação, parte
deles terceirizados.
Não foi possível ter acesso até o momento do fechamento deste relatório a
documentos normativos dos programas.
19
4.4 CLASSIFICAÇÃO DOS PROGRAMAS INVESTIGADOS
2
O programa Economia Solidária, foi classificado no eixo 3, de consumo, segundo o referencial adotado
na pesquisa. Porém, há discordância da equipe local quanto a esta classificação.
20
Quadro 5 – Setores de SAN não contemplados pelos programas de
Salvador.
21
ano passado o COMSEA integra a SEDES- SSA, passando a contar com um espaço
fixo para desenvolvimento de seus trabalhos.
A composição do COMSEA prevê 18 membros, sendo 1/3 do setor público e
2/3 da sociedade civil, com a presidência exercida pela sociedade civil. Esta forma
de composição pode parecer interessante inicialmente, mas como foi observado na
oficina de validação trata-se de mais um aspecto a exigir reflexão, considerando o
seguinte:
22
de Combate à Fome. Este fato era desconhecido pelos demais participantes. De
outra parte, na entrevista realizada, informou-se que o COMSEA começa a
participar da implementação do PBF e estará colaborando com a avaliação do PNAE
no município.
23
6 POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL EM SALVADOR
24
6.2 Proposições
25
7 Referências
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Segurança Alimentar 2004. Rio
de Janeiro: IBGE, 2004.
26
8 APÊNDICES
27
8.2 Programação da Oficina Local
Promoção
28
8.3 Fichas dos Programas
29
8.3.2 Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A
Problemas a serem
NI
solucionados
Objetivo geral NI
Bens ou serviços
Suplemento vitamínico
oferecidos
30
8.3.3 Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Ano de início
Problemas a serem
NI
solucionados
Objetivo geral NI
Bens ou serviços
Suplemento (sulfato ferroso)
oferecidos
31
8.3.4 Programa “Prato Amigo”
Problemas a serem
Combate à fome e o controle de desperdícios.
solucionados
32
8.3.5 Restaurante Prato Popular
Bens ou serviços
Alimentação a R$0,50 (principal). Capacitação, educação, saúde.
oferecidos
33
8.4 Matriz de programas investigados – aspecto institucional – dimensão
da gestão
3
Identificação dos agentes que participaram da decisão de implantar o programa no município – item 1.3
do roteiro
34
8.5 Matriz programas investigados – aspecto institucional II – dimensão
orçamentária e financeira
Participação de
dotação orçamentária Fontes dos Programa incluído recursos privados na
no orçamento 4
recursos no PPA 2006-2009? execução do
PROGRAMA municipal? (item 3.1)
programa
Sem Sem Sem
Sim Não F E M Sim Não sim não
inf. inf. inf.
Economia solidária X X X X
4
Anexar apêndice com detalhamento dos recursos para o programa segundo fonte, se houver informação
disponível.
35
8.6 Matriz programas investigados – aspecto técnico e social –
objetivos, população alvo
Houve Um
Diagnóstico Critérios De
Prévio À Objetivo(S)
Programa Objetivo Geral Popu-lação Alvo Acesso Ao
Implantação Da Específico(S)
Benefício
5
Ação? Qual?
Definiu-se com o
Sim. Existe um mapeamento
mapeamento do prévio (SIES) os
Ministério do segmentos
Trabalho, do qual empreendedores
os coordenadores mais numerosos
participaram, como prioritários.
formando o SIES O programa de Não é realizada a
– Sistema de Economia chamada pública,
Informações em Solidária é busca-se
Economia Ampliar a formado por identificar os
Solidária, sustentabilidade vários empreendimentos
Empreendimentos
Economia diagnosticou-se a dos projetos. que já vem
solidários de
solidária situação de empreendimentos Assim, os construindo uma
Salvador.
empreendimentos solidários de objetivos proposta, de
em todo o país, Salvador. específicos são articulação em
em especial destrinchados rede.
Salvador. Alem em cada Prioriza-se
disso, partiram projeto. também a
de informações relação com o
consultadas no Fórum
Fórum Soteropolitano de
Soteropolitano de Economia
Economia Solidária como
Solidária. interlocutor
preferencial.
Programa Dimuição da
Nacional de prevalência de Crianças até 2
Não. Não soube definir Toda a população
Suplementação hipovitaminose anos de idade
de Vitamina A A
Programa Dimuição da
Nacional de prevalência de
Não. Não soube definir Toda a população Crianças
Suplementação deficiência de
de Ferro ferro
5
Esta informação refere-se ao item 1.2 do roteiro específico. Caso existam informações complementares
sobre este diagnóstico prévio elabore um apêndice sobre o tema intitulado – apêndice 1 – Diagnóstico e
avaliações prévias a implantação dos programas
36
Houve Um
Diagnóstico Critérios De
Prévio À Objetivo(S)
Programa Objetivo Geral Popu-lação Alvo Acesso Ao
Implantação Da Específico(S)
Benefício
5
Ação? Qual?
As instituições
procuram a
SEDS. A SEDS
faz o cadastro,
Creches encaminha para o
Complementação Asilos Prato Amigo e o
1. REdução do
alimentar das Hospitais PA verifica:
desperdício de
refeições servidas Ex-portadores de 1.Há adequada
alimentos
nas instituições; dependência infraestrutura?
servidas nas
diminuição dos química (fogão, geladeira,
instituições;
desperdícios de etc)
2. Doação de Ex-portadores de
Programa alimentos; 2.A instituição faz
alimentos às HIV
“Prato Amigo” promoção da trabalho social?
instituições Portadores de
educação (verificação de
sociais; Câncer.
alimentar nas função da Ass.
3. Educação
instituições Social)
alimentar nas (297 instituições
sociais e 3. Há condições
instituições sociais fixas)
facilitação social de armazenar e
sociais.
das empresas. fazer o
aproveitamento
dos alimentos
doados (triagem
de qualidade para
o consumo)
1. Minimizar
dos índices de
desnutrição na
região de São
Tomé de
Paripe,
A população
subúrbio
atendida foi
ferroviário de
escolhida pelo Critério de renda
Salvador – BA.
alto índice de Minimizar os bem definido:
2. Incluir
pobreza da região índices de Famílias prioridade de
socialmente as
Restaurante que fica próxima desnutrição, numerosas e com atendimento a
famílias
Prato Popular à fábrica da subúrbio crianças, e de famílias
atendidas
Gerdal, o que ferroviário de baixa renda. numerosas, com
(Suporte
incentivou a Salvador – BA. crianças e o
sócio-
criação e critério de renda.
assistencial,
implantação
apoio na área
deste programa.
de saúde e
educação). 3.
Fortalecer as
relações da
família e da
comunidade.
37
8.7 Matriz programas investigados – aspecto técnico e social II –
implementação
Tipologia da
Agentes
Ações oferta do
PRO- Ações propostas para responsáveis
efetivamente benefício
GRA- alcance dos objetivos pela execução
implementadas (considerar
MA (item 1.5) das ações (item
(item 2.1) opções do item
2.3)
2.2)
As ações deste programa
são divididas em 6 áreas Os benefícios
principais: estão descritos de
1. Centro de Economia acordo com as
Solidária: Ações de ações principais: A equipe
articulação para 1. Ainda em fase responsável pela
construção do espaço de de formulação, economia solidária
comercialização de porém com é formada por 3
produtos, em especial de ganhos pessoas, da
empreendedores do organizativos e de SEMPRE, que se
artesanato e alimentação. comercialização. responsabilizam Centro público:
2. Complexo de 2. Ampliação da mais pela Equipamento
cooperativas de coleta de produção em formulação e cedido pelo
resíduos: Ações de cerca de 30%. articulação das Estado, localizado
continuidade e 3. Benefícios á ações. no bairro do
fortalecimento deste curto prazo de Os agentes locais Comércio na
complexo. fortalecimento do são todos cidade de
3.Vestuário: Ações de seu processo tercerizados, por Salvador.
identificação de organizativo. convênios. Outros Projetos:
Economia empreendedores neste 4. Ganhos de A sociedade civil As ações ocorrem
Solidária grupo e mobilização para receitas dos participa do nos locais dos
formação de cooperativas. empreendedores processo de empreendimentos,
4. Feira Anual de envolvidos. gestão, porém de não
Economia Solidária: 5. Processo de forma diferenciada, necessariamente
Organização e ganhos da vida para cada projeto, em prédios
disponibilização de produtiva e de sendo eleitos as próprios, sendo
recursos. sustentabilidade, vezes pela própria apenas um deles
5. Agentes locais de variando de organização do locado na
Economia Solidária: Ações acordo com o projeto. Assim, prefeitura
de melhoramento das nível organizativo participam da (UNIART)
casas do trabalhador e de cada formulação (Fórum
capacitação local dos cooperativa. Soteropolitano de
empreendedores. 6. Impactos Economia
6. Encubação de diretos nos Solidária) e
cooperativas: Ações de empreendimentos, execução do
fortalecimento de com informações projeto.
cooperativas, sobre a gestão de
possibilitando e agilizando empreendimentos.
a comercialização dos
produtos.
Unidades básicas
de Saúde:
Nutricionista,
Progra- farmacêutico,
A oferta do
ma pediatra,
benefício é feita
Nacional enfermeira de
nas Unidades
de Não foi definida puericultura,
Não foi definida pela Básicas de
Suple- pela enfermeira de
entrevistada Saúde e nas
mentaçã entrevistada pré-natal
Unidades do
o de Unidades de
Programa saúde
Vita- Saúde da
da Família
mina A Família: Toda a
equipe incluindo
o agente
comunitário
38
Tipologia da
Agentes
Ações oferta do
PRO- Ações propostas para responsáveis
efetivamente benefício
GRA- alcance dos objetivos pela execução
implementadas (considerar
MA (item 1.5) das ações (item
(item 2.1) opções do item
2.3)
2.2)
Unidades básicas
de Saúde:
Nutricionista,
farmacêutico,
A oferta do
Pro- pediatra,
benefício é feita
grama enfermeira de
nas Unidades
Nacional Não foi definida puericultura,
Não foi definida pela Básicas de
de Su- pela enfermeira de
entrevistada Saúde e nas
plemen- entrevistada pré-natal
Unidades do
tação de Unidades de
Programa saúde
Ferro Saúde da
da Família
Família: Toda a
equipe incluindo
o agente
comunitário
O poder público
municipal
disponibilizou o
espaço, o
Existe um comitê
assistente social,
gestor formado
o apoio
pela Secretaria
administrativo e
Municipal de
a vigilância 24h.
Desenvolvimento
A Gerdal
Social, Gerdal,
Distribuição de construiu o
Puras de
alimentos, restaurante e
Restau- Alimentação e
palestras, cedeu ao
rante Distribuição de Sesi (não de
incentivo à município. E a
Prato alimentos forma
educação, Puras de
Popular constatnte).
orientações de Alimentação
Lideranças
saúde. fornece a
comunitárias
alimentação a
também vêm
um custo
participando:
reduzido. O Sesi,
Pastoral da
no início, ajudou
Criança, Centro
o cadastro das
de saúde.
famílias e
forneceu os
cursos de
capacitação.
39
Tipologia da
Agentes
Ações oferta do
PRO- Ações propostas para responsáveis
efetivamente benefício
GRA- alcance dos objetivos pela execução
implementadas (considerar
MA (item 1.5) das ações (item
(item 2.1) opções do item
2.3)
2.2)
No CEASA: Governo
01 Tec. Nutrição; Estadual:
Complementação 02 estagiários; doação de um
alimentar das refeições Doação de 01 motorista; Box no CEASA
servidas nas alimentos 01 ajudante. para fazer a
instituições sociais; coleta;
Capacitação nas Na Sede:
Diminuição dos instituições 02 Ass. Sociais; Prefeitura:
Program Dez carros
desperdícios de sociais 03
a “Prato equipados de
alimentar; Nutricionistas;
Amigo” transporte de
Educação 03 Aux Adm;
Promoção da educação alimentar da 10 Motoristas; alimentos
alimentar nas população que 14 Ajudantes;
instituições sociais e recebe as 04 Seguranças. Prefeitura:
facilitação social das doações. 03 Estagiários Aluguel e
empresas. Nível Médio manutenção do
02 Estagiários prédio sede do
Nível Superior Programa.
40
8.8 Matriz programas investigados – aspecto técnico e social III –
recursos humanos, acompanhamento e avaliação
Cadastro
Perfil (quantidade quando possível) dos Sistema de
dos
RH envolvidos na execução do acompanhamento
beneficiári
programa (item 3.4) e avaliação
PROGRA os Informações
MA Envolvim complementares
ento 6 7
Formação Vínculo S N S N
(integral,
parcial)
Existem 3
responsáveis
Existem Alguns programas
pelo programa
mecanismos de ainda estão nas suas
na SEMPRE.
monitoramento ações iniciais, assim a
Além do específicos, divulgação dos dados e
Porém, para a
SIES, geralmente resultados preliminares
execução local, A
no através de ainda não são
no âmbito dos contratação
Em sua âmbito fóruns de cada divulgados.
Economia projetos, os RH também é
maioria dos projeto. A equipe tem
solidária humanos definida pelo
integral. projetos participado de fórum e
envolvidos são convênio
, existe Releitura conferencias de
definidos no firmado.
este prevista do Economia Solidária,
escopo dos
controle Mapeamento dos porém não participaram
convênios, o
dados coletados das Conferencias
que varia de
pelo SIES. Municipal e estadual de
acordo com a
SAN.
categoria do
projeto.
Unidades
básicas de
acompanhamento de
Saúde: Unidades
no. de doses e
Nutricionista, básicas:
Programa suplementos fornecidos
farmacêutico, Servidores
Nacional por dia. Os registros
pediatra, públicos/
de são feitos na própria
enfermeira de efetivados Parcial (30
Supleme X X sala de vacina.
puericultura, Unidades de horas)
ntação de No final do mês o
enfermeira de Saúde da
Vitamina Nutricionista recolhe o
pré-natal, Família:
A mapa de registro e
Unidades de Terceirizado
encaminha para o
Saúde da s
Distrito Sanitário,
Família: Toda a
equipe
6
Em caso positivo compor apêndice com informações complementares – item 5.1
7
em caso positivo compor apêndice com informações complementares – itens 5.2 a 5.6
41
Cadastro
Perfil (quantidade quando possível) dos Sistema de
dos
RH envolvidos na execução do acompanhamento
beneficiári
programa (item 3.4) e avaliação
PROGRA os Informações
MA Envolvim complementares
ento 6 7
Formação Vínculo S N S N
(integral,
parcial)
Existe um
acompanhamento de
quantas doses e
suplementos foram
fornecidos por dia. Os
Unidades
registros são feitos na
básicas de
própria sala de vacina.
Saúde:
No final do mês o
Nutricionista,
Unidades Nutricionista recolhe o
farmacêutico,
básicas: mapa de registro e
pediatra,
Programa Servidores encaminha para o
enfermeira de
Nacional públicos/ Distrito Sanitário, onde
puericultura,
de efetivados Parcial (30 os registros de todas as
enfermeira de X X
Supleme Unidades de horas) unidades do distrito são
pré-natal
ntação de Saúde da repassados para um
Unidades de
Ferro Família: mapa de consolidação.
Saúde da
Terceirizado Na Secretaria de Saúde
Família: Toda a
s os mapas dos distritos
equipe
são consolidados e os
incluindo o
registros do município
agente
de Salvador são
comunitário
repassados ao
Ministério da Saúde. O
município de Salvador
apresenta 12 Distritos
Sanitários
Cadastro em papel e
Pagamento em meio eletrônico:
Restaur
Nutricionistas, feito pela faixa etária, formação
ante
assistentes Puras, Parcial X X escolar, condições de
Prato
sociais Gerdal e saúde, raça,
Popular
Prefeitura condições de
trabalho e renda.
Todos os membros da
No CEASA:
equipe do Programa
01 Tec.
A são admitidos através
Nutrição;
entrevistada de seleção curricular,
02 estagiários;
cita de uma não através de
01 motorista;
forma geral concurso.
01 ajudante.
que: cadastro dos
Uma parte Todos são beneficiários:
Na Sede:
da equipe é envolvidos Arquivo eletrônico
Programa 02 Ass. Sociais; X
terceirizada em tempo (sistema informatizado
“Prato 03 Nutricio- X
(contrato da integral. próprio)
Amigo” nistas; (ver observação)
Prefeitura 8 Avaliações
03 Aux Adm;
com 3°s) e horas/dia (indicadores)
10 Motoristas;
a outra Apenas os doadores
14 Ajudantes;
parte tem recebem relatórios com
04 Seguranças.
vínculo com informação de volume
03 Estagiários
o MAIS doado,
Nível Médio
Social. O quanto eles
02 Estagiários
colaboraram, como
Nível Superior
anda o programa.
42
8.9 Participação e Mobilização Social - SanPólis
Outros aspectos
relevantes
Funcionamento As reuniões são São periódicas, a cada 15 dias. Segundo
(itens 1.6, regulares? Qual coletado em entrevista, o mínimo de duas
2.1,2.2, 3.1,3.7, a regularidade? reuniões mensais se fazem necessárias.
do roteiro No entanto, informa quando as reuniões não
específico) formam quorum, são realizadas de forma
informal, constando uma ata com as
proposições para discussão nas plenárias
seguintes
O conselho tem Não foi referida a existência de um plano de
um plano de trabalho formal, documental.
trabalho? Se
sim, como e por
quem foi
elaborado?
43
Qual o índice de Conforme informado em entrevista, o índice
freqüência dos entre 9 e 10 membros. No entanto, na última
conselheiros às plenária convocada para 18 membros, só se
reuniões? fizeram presentes 4 membros, conforme
documento de freqüência e observação in
loco.
44
8.9.2 III Conferência Municipal de SAN - 1 a 2 e março de 2007 -
Síntese em torno das temáticas apresentadas.
45
preços mais acessíveis: feiras de bairro, hortas, restaurantes populares e hortas
comunitárias;
Estímulo à produção de alimentos: agricultura urbana, aqüicultura e pesca
(Condições do pescador e marisqueiras enquanto agente produtor de
alimentos);
Qualificação da participação da sociedade civil em políticas públicas: No Comitê
do Programa Bolsa Família, no Diagnóstico de Orçamento Familiar em Salvador,
na análise dos resultados dos Programas sociais desenvolvidos pelos Governos.
Conclusão: é urgente investimento municipal e criação de mecanismos que
invertam as prioridades do município.
46