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SENTENÇA
Vistos.
001.08.628803-3 - lauda 1
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA DE SÃO PAULO
FORO REGIONAL I - SANTANA
9ª VARA CÍVEL
AV. ENGENHEIRO CAETANO ÁLVARES, 594, São Paulo - SP - CEP 02546-
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valor cobrado não se justifica e surgiu das condutas unilaterais da requerida. Assim,
rechaça a legalidade da cobrança, bem como a qualidade de cooperativa da suplicante,
propugnando pela improcedência do pleito inicial.
Foram juntados documentos (fls. 137/166).
Réplica e documentos (fls.178/209).
Instados a especificar as provas que pretendiam produzir, os litigantes
pugnaram pelo julgamento do feito no estado em que se encontra (fls.214/217 e 218/222).
É o breve relato.
Fundamento.
Decido.
Passo ao julgamento do feito no estado em que se encontra, tendo em vista
o desinteresse dos litigantes na produção de outras provas.
A ação é improcedente.
As matérias preliminarmente suscitadas pelo requerido não merecem
prosperar.
De proêmio, insta salientar que não restaram demonstrados, a contento, a
causa de pedir e o pedido do processo em trâmite perante a 40ª Vara Cível Central.
Assim, tenho que os documentos existentes nos autos não se mostram hábeis ao fim
almejado, pois não se prestam a comprovar a alegada prejudicialidade. Pelos mesmos
motivos, rechaço a alegação de litispendência, acrescentando, ainda, que as partes dos
processos são distintas.
Por conseguinte, as prejudiciais, suscitadas pelo requerido, não merecem
guarida, razão pela qual passo à análise do mérito.
Resta incontroverso nos autos que os litigantes celebraram contrato através
do qual o requerido aderiu à realização de um empreendimento, onde tencionava a
construção de imóvel, mediante pagamento de forma parcelada do preço.
Dessa forma, por entender cumprida integralmente a obrigação, o
requerido não reconhece a exigibilidade do débito cobrado, a título de resíduo, porque
considera quitada sua obrigação pactuada.
Por sua vez, a autora defende a legalidade da cobrança, aduzindo que ela
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AV. ENGENHEIRO CAETANO ÁLVARES, 594, São Paulo - SP - CEP 02546-
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apreciação da prova, insculpido no artigo 131 do CPC, também se aplica aos julgamentos
em segunda instância” (Ac. un., da 6° Câmara do 1° TACivSP de 13.5.86, nos embs.
Decls. n° 354.472, rel. Juiz Ernani Paiva)...”
Dessa forma, torna-se imperiosa a improcedência do pedido inicial.
Diante do exposto, julgo IMPROCEDENTE a ação de cobrança movida
pela COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO
contra JOÃO ALONSO CALÇADO, resolvendo o feito, com análise do mérito, com
fulcro no artigo 269, I, do Código de Processo Civil.
Condeno a autora ao pagamento das custas e despesas processuais, bem
como de honorários advocatícios do patrono do suplicado, que desde já fixo em 15%
sobre o valor atualizado da causa.
P.R.I.
São Paulo, 06 de agosto de 2009.
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