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O documento descreve diferentes tipos de escoramentos para contenção lateral de paredes de solo em cavas, poços e valas, incluindo pontaleteamento, escoramento contínuo e descontínuo, feitos de madeira, metal ou misto. Detalha dimensões mínimas de peças, espaçamentos máximos e métodos de execução para cada tipo.
O documento descreve diferentes tipos de escoramentos para contenção lateral de paredes de solo em cavas, poços e valas, incluindo pontaleteamento, escoramento contínuo e descontínuo, feitos de madeira, metal ou misto. Detalha dimensões mínimas de peças, espaçamentos máximos e métodos de execução para cada tipo.
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O documento descreve diferentes tipos de escoramentos para contenção lateral de paredes de solo em cavas, poços e valas, incluindo pontaleteamento, escoramento contínuo e descontínuo, feitos de madeira, metal ou misto. Detalha dimensões mínimas de peças, espaçamentos máximos e métodos de execução para cada tipo.
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Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 1 0 01 1. . D DE EF FI IN NI I O O Consiste na conteno lateral das paredes de solo de cavas, poos e valas, atravs de pranchas metlicas ou de madeira fincadas perpendicularmente ao solo e travadas entre si com o uso de pontaletes e longarinas, tambm metlicos ou de madeira, pela constatao da possibilidade de alterao da estabilidade de estruturas adjacentes rea de escavao ou com o objetivo de evitar o desmoronamento por ocorrncia de solos inconsistentes, pela ao do prprio peso do solo e das cargas eventuais ao longo da rea escavada em valas de maiores profundidades. Os tipos de escoramento utilizados sero os especificados em projeto e, na falta destes, os sugeridos pela Fiscalizao, baseada na observao de fatores locais determinantes, tais como a qualidade do terreno, a profundidade da vala ou cava, a proximidade de edificaes ou vias de trfego etc. Os tipos de escoramentos mais usuais so: o pontaleteamento (figura 01), o escoramento contnuo (figura 02) e o escoramento descontnuo (figura 03). Existem ainda os chamados escoramentos especiais, que so uma variao do escoramento contnuo, com pranchas engastadas lateralmente atravs de encaixes do tipo macho- fmea. De acordo com o material utilizado na sua confeco, podem ser de madeira, metlicos ou mistos. O pontaleteamento utilizado em solos coesivos, geralmente em cota superior do lenol fretico e em profundidades menores. CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL 1,35m Figura 01. Pontaleteamento. So utilizados os escoramentos contnuos em escavaes de solos arenosos, sem coeso, ou quando alguma circunstncia exija uma condio estanque das paredes da vala. CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL 1,35m Figura 02. Escoramento Contnuo. 1m Pranchas Pontaletes 1m Pontaletes Pranchas Longari nas DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 2 O escoramento descontnuo tambm utilizado nas escavaes em solos coesivos, geralmente em cota superior ao nvel do lenol fretico. CORTE LONGITUDINAL CORTE TRANSVERSAL 1,35m Figura 03. Escoramento Descontnuo. 0 02 2. . M M T TO OD DO O E EX XE EC CU UT TI IV VO O As dimenses mnimas das peas e os espaamentos mximos usuais dos escoramentos, quando no especificados em projeto, devem ser os seguintes: Pontaleteamento de Madeira A superfcie lateral da vala ser contida por tbuas verticais de madeira de lei de 1"x10" (at 2,00m de profundidade) ou pranchas de madeira de lei de 6x16cm (acima de 2,00m de profundidade), espaadas de 1,35m, travadas horizontalmente por estroncas com dimetro de 20cm, distanciadas verticalmente de 1,00m. CORTES TRANSVERSAIS 2,54 cm 2,54 cm 6,00cm 6,00cm Estroncas D>=20cm Tbuas 1" 1m Pranchas 6x16cm 1m Pontaleteamento Pontaleteamento de madeira de madeira at 2,00m acima de 2,00m 1m Pontaletes Pranchas Longari nas DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 3 E L E V A O NT Tbua ou Estroncas Prancha 1m D>=20cm 1,35m Pontaleteamento Metlico-Madeira A superfcie lateral da vala ser contida por pranchas metlicas, espaadas de 1,35m, travadas horizontalmente por estroncas com dimetro de 20cm, distanciadas verticalmente de 1,00m. A cravao dos perfis metlicos poder ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratrio ou pr- furo. Escoramento Descontnuo de Madeira A superfcie lateral da vala ser contida por tbuas verticais de madeira de lei de 1"x10" (at 2,00m de profundidade) ou pranchas de madeira de lei de 6x16cm (acima de 2,00m de profundidade), espaadas de 0,30m, travadas horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6x16cm (at 2,00m de profundidade) ou de 8x18cm (acima de 2,00m de profundidade) em toda a sua extenso, e estroncas com dimetro de 20cm, espaadas de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais as estroncas estaro a 0,40m. As longarinas devem ser espaadas verticalmente de 1,00m. CORTES TRANSVERSAIS 2,54cm 2,54cm 6cm 6cm 6cm 6cm 8cm 8cm Tbuas 1" Pranchas 1m Estroncas D>=20cm 6x16cm 1m Longarinas 6x16cm Longarinas 8x18cm Escoramento contnuo Escoramento contnuo DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 4 ou descontnuo de ou descontnuo de madeira at 2,00m madeira acima de 2,00m Tbuas ou Pranchas 6x16cm Longarinas 6x16cm 1m Estroncas D>=20cm 1,35m 1,35m Escoramento descontnuo Escoramento contnuo E L E V A O Escoramento Descontnuo Misto (Metlico-Madeira) A superfcie lateral da vala ser contida por perfis metlicos verticais, espaados de 0,30m, travados horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6x16cm (at 2,00m de profundidade) ou de 8x18cm (acima de 2,00m de profundidade) em toda a sua extenso, e estroncas com dimetro de 20cm, espaadas de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais as estroncas estaro a 0,40m. As longarinas devem ser espaadas verticalmente de 1,00m. A cravao dos perfis metlicos poder ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratrio ou pr-furo. Pranchas de Madeira 6x16cm Estroncas D>=20cm Estroncas Longarinas D>=20cm 8x18cm 1m 1,35m PLANTA BAIXA DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 5 1,35m E L E V A O Escoramento Descontnuo Metlico A superfcie lateral da vala ser contida por perfis metlicos verticais, espaados de 0,30m, travados horizontalmente por longarinas metlicas em toda a sua extenso, e pontaletes metlicos, espaados de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais estaro a 0,40m. As longarinas devem ser espaadas verticalmente de 1,00m. A cravao dos perfis metlicos poder ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratrio ou pr- furo. Escoramento Contnuo de Madeira A superfcie lateral da vala ser contida por tbuas verticais de madeira de lei de 1"x10" (at 2,00m de profundidade) ou pranchas de madeira de lei de 6x16cm (acima de 2,00m de profundidade), encostadas umas s outras, travadas horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6x16cm (at 2,00m de profundidade) ou de 8x18cm (acima de 2,00m de profundidade) em toda a sua extenso e estroncas de dimetro 20cm, espaadas de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais estaro a 0,40m. As longarinas devero estar espaadas entre si de 1,00m na vertical. Escoramento Contnuo Metlico-Madeira A superfcie lateral da vala ser contida por perfis metlicos verticais, encostados uns aos outros, travados horizontalmente por longarinas de madeira de lei de 6x16cm (at 2,00m de profundidade) ou de 8x18cm (acima de 2,00m de profundidade) em toda a sua extenso e estroncas de dimetro 20cm, espaadas de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais estaro a 0,40m. As longarinas devero estar espaadas entre si de 1,00m na vertical. A cravao dos perfis metlicos poder ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratrio ou pr- furo. 8cm 8cm 8cm 8cm
Estroncas D>=20cm Pranchas 1m Metlicas Longarinas 8x18cm Escoramento Contnuo Metlico A superfcie lateral da vala ser contida por perfis metlicos verticais, encostados uns aos outros, travados horizontalmente por longarinas metlicas em toda a sua extenso e pontaletes metlicos espaados de 1,35m, exceto nas extremidades das longarinas, das quais estaro a 0,40m. As longarinas devero estar espaadas entre si de 1,00m na vertical. Escoramento metlico ou metlico-madeira qualquer profundidade DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 6 A cravao dos perfis metlicos poder ser feita por bate-estacas (queda livre), martelo vibratrio ou pr- furo. SEO TRANSVERSAL Pranchas Metlicas Estroncas Longarinas D>=20cm 6x16cm 1m 1,35m Escoramento Especial A superfcie lateral da vala ser contida por pranchas verticais de madeira de lei 6x16cm, engastadas entre si com encaixes laterais do tipo macho e fmea, travadas horizontalmente por longarinas de 8x18cm em toda a sua extenso e estroncas de dimetro 20cm, espaadas de 1,35m, exceto das extremidades das longarinas, das quais estaro a 0,40m. As longarinas devem ser espaadas verticalmente entre si de 1,00m. 6cm 6cm 8cm 8cm Pranchas 6x16cm Estroncas D>=20cm 1m Longarinas 8x18cm Escoramento Especial Qualquer Profundidade Estroncas D>=20cm PLANTA BAIXA ELEVAO 1,35 m DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 7 Observaes Na execuo do escoramento, devem ser utilizadas madeiras duras, como peroba, canafstula, sucupira ou similar na confeco de pranchas e longarinas., e pontaletes em estroncas de eucalipto com dimetro no inferior a 20cm. Caso no seja possvel utilizar as bitolas especificadas, as peas de madeira devero ser substitudas por similares com mdulo de resistncia equivalente. Em valas profundas, a estrutura do escoramento poder servir de suporte s plataformas para colocao de terra escavada. Neste caso, deve-se tomar cuidados especiais para evitar desabamentos, em virtude do peso adicional. Caso, na localidade em que ser executado o escoramento, as bitolas comerciais de tbuas, pranchas e vigas no coincidam com as indicadas, devero ser utilizadas peas com mdulo de resistncia equivalente ou com dimenses imediatamente superiores, sem nus para a Contratante. Remoo do Escoramento Se, por algum motivo, o escoramento tiver de ser deixado definitivamente na vala, deve-se procurar retirar ao menos a poro do mesmo que vai da superfcie do solo ou pavimento at cerca de 90 centmetros de profundidade. O material perdido, quando isto acontecer, ser devidamente medido e pago conforme critrios de medio definidos.. O plano de retirada das peas dever ser objeto de programa previamente aprovado pela Fiscalizao. A remoo da cortina de madeira dever ser executada medida que avance o aterro e a compactao, com a retirada progressiva das cunhas. Atingido o nvel inferior da ltima camada de estroncas, sero afrouxadas e removidas as peas de contraventamento (estroncas e longarinas), bem como os elementos auxiliares de fixao, tais como cunhas, consolos e travamentos. Da mesma forma e sucessivamente, sero retiradas as demais camadas de contraventamento. As estacas e os elementos verticais de escoramento sero removidos com a utilizao de dispositivos hidrulicos ou mecnicos, com ou sem vibrao, e retirados com o auxlio de guindastes, logo que o aterro atinja um nvel suficiente, segundo o estabelecido no plano de retirada. Os furos deixados no terreno pela retirada de montantes, pontaletes ou estacas, devero ser preenchidos com areia e compactados por vibrao ou por percolao de gua. 0 03 3. . C CR RI IT T R RI IO OS S D DE E C CO ON NT TR RO OL LE E A escolha do tipo de escoramento, do processo de cravao, a definio do comprimento da ficha e outras variveis sero estabelecidas em projeto e, quando tal no acontecer, sero sugeridas pela Fiscalizao. Cuidados especiais devero ser observados pela Fiscalizao, como, por exemplo: ! As estroncas devem ficar rigorosamente perpendiculares ao plano do escoramento; ! Para se evitar sobrecarga no escoramento, o material escavado dever ser colocado a uma distncia da vala equivalente, no mnimo, a sua profundidade; ! Deve-se evitar ao mximo a entrada e/ou percolao de guas pluviais nas valas, devendo para isto a Contratada: ! Executar, quando necessrio, mureta de proteo ao longo da vala, segundo orientao da Fiscalizao; ! No aparecimento de trincas laterais vala, providenciar sua vedao e impermeabilizao da rea com asfalto; ! Vistoriar, junto s sarjetas, se no est havendo penetrao de gua, e em caso positivo, vedar com asfalto; ! Sempre que forem encontradas tubulaes ao longo do eixo da vala, estas devero ser escoradas com ! pontaletes junto s bolsas antes do aterro da vala. DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Infra-estrutura 2 Contenes e Escoramentos 2.13 Escoramentos de Valas, Cavas e Poos 2.13.08 8 0 04 4. . C CR RI IT T R RI IO OS S D DE E M ME ED DI I O O E E P PA AG GA AM ME EN NT TO O Os escoramentos sero medidos por metro quadrado de rea escorada, independentemente da profundidade, da largura da vala, dimetro ou dimenses laterais do poo. Quando executado em valas, a profundidade utilizada para clculo ser a mdia entre a de montante e a de jusante. O material perdido, quando ocorrer a necessidade de se fechar a vala sem retirar o escoramento, ser medido da seguinte forma: ! Longarinas e pranchas de madeira - por metro cbico de madeira perdida; ! Peas e pranchas metlicas - por quilograma de material perdido; ! Pontaletes de madeira - por metro linear de pontalete perdido. O pagamento dos servios ser feito de acordo com o respectivo item na planilha oramentria, mediante apresentao e aprovao da medio. Nos preos propostos devero estar includas todas as despesas com materiais, mo de obra e encargos, mquinas e equipamentos, tributos e tarifas, transportes. Os servios de escavao, reaterro, retirada e reposio de pavimentao etc. sero remunerados separadamente, de acordo com seus respectivos itens na planilha oramentria da obra. 0 05 5. . D DO OC CU UM ME EN NT TO OS S D DE E R RE EF FE ER R N NC CI IA A FONTE CDIGO DESCRIO SABESP Especificao Tcnica, Regulamentao de Preos e Critrios de Medio AESBE Manual para Oramentao de Obras de Saneamento DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS