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Tão logo o trabalho de Röntgen foi publicado, a comunidade médica percebeu sua
aplicação para diagnóstico de diversas doenças e poucos anos depois já era comum o
emprego dessa “novidade” na área médica.
Se a energia com a qual o elétron atinge o alvo é suficientemente grande, ele pode
ejetar elétrons de camadas mais internas dos átomos do alvo desencadeando uma
transição eletrônica para preencher essa camada mais interna. Esse “preenchimento” se
dá com uma emissão de energia na forma de um fóton. Esse tipo de radiação geralmente
está na região do espectro eletromagnético correspondente a raios X e é denominada
radiação característica. Esse fenômeno somente ocorrerá quando a energia cinética dos
elétrons for igual a uma das energias de transição eletrônica do alvo. Isso significa dizer
que a radiação característica possui um espectro discreto de energia (Figura 5). A energia
cinética dos elétrons é determinada pela kilovoltagem de pico (KVp) do espectro de raios
X (100 KVp produz uma energia máxima de 100 KeV). O número de elétrons que
atingem o alvo (e, consequentemente, a quantidade de raios X produzida) é determinado
pela corrente (mA) do filamento.
Para calcular a intensidade do feixe, basta calcular a área sob a curva do espectro.
Essa intensidade é determinada pela voltagem de pico (proporcional a KVp2), corrente no
filamento (mA), número atômico do alvo (Z) e filtração. Na filtração está incluída a
filtração inerente, que é a atenuação do feixe de raios X por qualquer componente do tubo
ou da blindagem através do qual o feixe deve passar. Em termos quantitativos, ela
(filtração inerente) corresponde a aproximadamente 0.51mm de alumínio. A filtração total
do feixe antes que ele atinja o paciente é a filtração inerente somada à filtração
“adicional” (barreiras postas pelo operador, por exemplo). A Figura 6 apresenta espectros
de raios X para diferentes filtrações. É importante notar que conforme a filtração
aumenta, o espectro se desloca para maiores energias (mais penetrantes) e diminui sua
intensidade (já que diminui o número de fótons com energia suficiente para vencer a
filtração), ou seja, a intensidade total diminui, mas a energia média aumenta.
Figura 6 : Espectro de raios X quando o feixe passa por filtração.
Objeto Densidade
Espessura
Penetração
KV
Energia do
fóton Filtros
Anodo
Tamanho do campo
Contraste
Radiográfico Fonte Espessura
Espalhamento KV
Grade Taxa
Forma
Curva
característica
Filme Processamento
Exposição
Para produzir um filme de dupla camada é necessário que uma emulsão esteja
aderida à outra, o que não é muito comum de acontecer. Para tanto, usa-se uma camada
de adesivo. Externamente a cada uma das emulsões é que estão colocadas as camadas de
proteção. Esses filmes de dupla camada são úteis para trabalhar com telas
intensificadoras, que convertem os fótons de raios X em luz visível que, por sua vez,
impressiona o filme. Infelizmente, a luz é emitida em todas as direções a partir do ponto
de interação, o que pode resultar em borrões e / ou artefatos na imagem.
Figura 12: Disposição dos Figura 13 : Grânulos Figura 14: Disposição da
grânulos de haleto de prata expostos aos raios X. prata metálica após
na matriz gelatinosa. fixação.
6. Fluoroscopia
Com isso forma-se a base teórica dos outros relatórios, todavia a estrutura dos seis
módulos não é independente (eles são complementares), ou seja, fatos que são
inicialmente mencionados em um podem ser complementados definidos em outro.
7. Referências Bibliográficas
SPRAWLS, P.; Physical Principles of Medical Imaging, Ed. Madison: Medical Physics
Publishing, 1995.
http://www.as-e.com/products_solutions/z_backscatter.asp
http://www.xray2000.co.uk/