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CAPÍTULO 3

A Ciência Sagrada

O domínio do destino individual é controlado por uma interação de


muitas forças cósmicas, fundamentalmente benignas; mas, na atual
sociedade mundial, devido à má compreensão dos propósitos
terrestres e celestiais pela espécie humana, estas forças têm sido
utilizadas para outros fins, em geral caóticos e desintegradores.
A alquimia, originalmente, pretendia ser um meio de valorizar o
destino individual, colocando à disposição a técnica de
transformação dos metais vis em ouro, produzindo assim a
opulência nos negócios do praticante bem-sucedido. A dedicação
dos primeiros alquimistas ao conhecimento de seus segredos foi
total, santificada pela coordenação de suas mentes com os
trabalhos de suas mãos.
Estes alquimistas realizaram suas experiências sob a
perseguição das forças reacionárias fortemente arraigadas daquela
época; e a sua persistência na busca é um tributo às suas vidas e
honra. Assim, eles produziram e legaram à humanidade os
resultados genuínos de seus esforços, como realizações científicas
e conhecimento filosófico reconhecidos, para abençoar a cultura e
os arquivos da ordem mundial.
Deve-se tornar cada vez mais claro para os estudiosos deste
curso que estou determinado a introduzir em suas mentes e
sentimentos um novo conceito de liberdade. Os conceitos globais
aqui apresentados mostram, a seu ser total, que a chave da
alquimia, que deve preceder a aquisição de todas as outras chaves,
é a mestria pessoal, em nível maior ou menor.
Esta chave deve ser reconhecida como aquilo que é, pois a
mestria pessoal é a chave de todo auto-conhecimento. Então, ela
deve ser compreendida e utilizada, ao menos em parte. E você
deve

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reconhecer, sem qualquer dúvida, que é você o alquimista que


determinará o desígnio de sua criação. Ademais, você deve
conhecer seu eu como o Eu Verdadeiro e sua criação como algo
proveniente deste Eu.
Algumas pessoas poderão surpreender-se ao saber que os
vórtices fervilhantes dos pensamentos e sentimentos discordantes
do homem exercem diariamente um efeito hipnótico sobre
praticamente todos os habitantes da terra. Estes tendem a anular a
grande concentração do poder criativo e inteligente que é direito
inato de todo homem, mulher e criança deste planeta, embora seja
empregado conscientemente por muito poucos.
Conquanto um número cada vez maior de pessoas esteja
buscando a liberdade, os elementos reacionários, sejam eles
dotados ou não de um propósito, procuram sobrecarregar a espécie
com novos grilhões, a cada vez que é assegurada a libertação de
uma ou outra forma de cativeiro humano.
O alquimista, para obter sucesso, deve estar consciente de sua
liberdade de criação, concedida por Deus. As restrições e barreiras
impostas à alma como formas de cativeiro humano devem ser
evitadas. Contudo, em todos os casos, elas devem ser
diferenciadas das leis necessárias que estruturam a sociedade. A
beleza e a integridade devem ser colocadas nos lados esquerdo e
direito, a fim de lembrar ao futuro alquimista sua responsabilidade
para com Deus e o homem de contemplar suas obras antes de
revelá-las e verificar se de fato são boas e benéficas para todos os
homens.
Estou incluindo nestes estudos sobre a alquimia métodos de
visualização que irão conferir aos estudiosos que os aplicarem,
como eu fiz, a capacidade de realizar para Deus e o homem um
serviço da maior importância.
Confio que o mito da igualdade humana será dissipado e que, na
dignidade das oportunidades iguais, as evoluções deste lar
planetário passarão a conhecer e amar em todos o potencial do
Cristo em expansão. Assim, a evolução da humanidade será
caracterizada por uma maior maleabilidade da alma e por menor
desconhecimento do propósito universal do homem, para
desenvolver seus talentos individuais, superando o que até então
existiu na Terra.

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Como os primeiros alquimistas obtiveram algum sucesso


sondando os segredos do universo, tornaram-se profundamente
conscientes da necessidade de se unirem e de esconder do
domínio público determinadas descobertas por eles feitas. Um certo
número de ordens religiosas e sociedades secretas surgiu a partir
destas necessidades, e seus remanescentes sobreviveram até os
dias de hoje.
A necessidade de, ao mesmo tempo, reprimir e expressar foi
reconhecida, assim como os homens esclarecidos de hoje
compreendem que a harmonia na ordem social e entre as nações,
bem como a erradicação das causas da guerra e dos conflitos civis,
removeriam todas as razões para subtrair qualquer conhecimento
que se mostrasse universalmente benéfico.
Permitam-se declarar – porquanto posso falar à luz do verdadeiro
conhecimento – que os primeiros alquimistas não foram tão
malsucedidos como a história gostaria que os homens
acreditassem. Inúmeras foram as suas descobertas, incluindo o
conhecimento secular e religioso, científico e filosófico. Acima de
tudo, eles revelaram um sem-número de verdades que,
posteriormente, tornou-se de conhecimento geral.
O mundo não deve descartar todas as histórias que têm sido
contadas acerca da supressão dos inventos e de novas idéias com
finalidades políticas e econômicas. Quando é adequado a seus
propósitos, homens em posições de importância frequentemente
instruem seus mercenários para que mantenham em segredo o
próprio conhecimento que pertence aos séculos e que é herança
dos povos de todas as nações.
Não obstante tais procedimentos ignóbeis, os Mestres da
Sabedoria jamais transmitirão tal conhecimento à humanidade, até
que a alquimia da razão cure, em um número suficiente de
representantes da raça, a ruptura interna causada pelo egoísmo,
para que a tocha do conhecimento possa ser eternamente erguida
pela mão altruísta da Justiça. Estou preparando suas mentes,
nestas três primeiras lições, para que melhor possam assimilar a
plena liberação da chama da sabedoria que se tornou parte deste
curso. Frequentemente, os homens se desesperam porque não
entraram na posse de

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determinados conhecimentos muito antes destes lhes chegarem às


mãos. Este sentimento é sem dúvida compreensível, mas nenhum
lamento desprovido de uma orientação positiva é desejável.
É preferível que os homens percebam o agora do presente como
o momento de Deus, em vez dos pergaminhos enrugados de eras
passadas. Os hieróglifos desbotados dos erros de ontem não
podem refutar a verdade atual, nem tampouco agir como panacéia
para a cura de suas semeaduras desastrosas; servem apenas
como contraste capaz de ampliar a atual sensação de gratidão que
se glorifica em tal progresso como o que agora se manifesta, a fim
de dissipar a ignorância de épocas anteriores.
Espera-se do estudioso da alquimia a dedicação determinada
para utilizar as energias de hoje a fim de abrir as portas das esferas
futuras. Portanto, ele deve fazer com que sua presente expansão
da ciência da alquimia seja suficiente para transformar as
qualidades inferiores da natureza humana em um altar, no qual a
chama da Realidade viva iluminará a grandiosidade da idade de
ouro que está emergindo agora no interior da mente Crística.
Seus esforços, da mesma maneira, devem ser suficientes para
equilibrar os sofrimentos causados pela injustiça no mundo. E ele
deverá trabalhar para assegurar à posteridade eras de crescente e
abundante progresso, iluminação, felicidade e espiritualidade
universal.
Quando utilizados pelo alquimista, os símbolos e a simbologia
propriamente compreendidos estão literalmente carregados de
significado. Por exemplo, o mercúrio é o símbolo da velocidade e
traduz para a consciência a idéia de prontidão reverente, atenta,
que rapidamente dota a química da ação com a intensidade da
aplicação.
O sal relaciona-se com a idéia de individualidade e relembra à
humanidade da necessidade de fazer com que o eu retenha o
sabor1 da sua Origem Divina, em vez da cristalização da identidade
dentro da Sodoma e Gomorra da materialidade indicada na figura
histórica da esposa de Lot.2
O fogo, como Vida, é o catalisador que pode ser propagado a
partir da luz cósmica no interior dos raios cósmicos, a fim de
intensificar e purificar a radiância da vida na forma pretendida.

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Ademais, a invocação consciente da Vida torna todas as


manifestações do alquimista duplamente seguras.
A terra simboliza as densidades cristalinas naturais criadas a
partir das energias do Espírito e sustentadas pelos seres do reino
elemental. Estes diminutos criadores, em sua mimetização das
discórdia entre os homens, transferiram para a natureza os padrões
desarmoniosos da espécie humana.
Assim, a convergência do erro humano sobre o corpo planetário
manifestou-se como espinho, cardo, inseto e feras predadoras. A
caixa de Pandora de formas astrais foi aberta pelas civilizações
retardatárias, cujo livre-arbítrio e egoísmo desorientados
perverteram as energias da Vida até mesmo em outros sistemas de
mundos. É esta discórdia, imposta aos próprios átomos da
substância, que o alquimista tem de eliminar de seu laboratório
antes que possa criar. É esta escória que o alquimista purificará
pelo fogo.
Não espero que cada leitor compreenda imediatamente todos os
conceitos incluídos nesse curso. Conquanto seja verdade que
defendo a simplicidade na expressão das leis básicas de Deus,
tenho consciência também de que as formas-pensamento
formuladas na ordem superior produzirão o bem maior, à medida
que o mundo for capaz de aceita-las.
Oi tipo mais insidioso de cativeiro é aquele em que o prisioneiro
não tem consciência de seus grilhões. Estou certo de que a
verdadeira ciência da alquimia pode servir para libertar todos os
seres humanos que a aceitarem. Por conseguinte, em respeito a
este propósito supremo, considero-a a ciência sagrada.
Lembrem-se, filhos abençoados dos homens, que o propósito da
verdadeira ciência deve ser aumentar a felicidade e libertar a raça
de todas as condições externas que não se prestem a exaltar o
homem na grandiosidade prístina de seu propósito cósmico original.

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Todas as postulações – sejam de natureza científica, religiosa,


econômica ou social – devem ser infundidas com a liberdade que
possibilita o progresso dos homens. Todos aqueles que procuram
conduzir a humanidade progressivamente em direção a esses
campos devem admitir a possibilidade de mudança sem, de modo
algum, desafiar aqueles sustentáculos infalíveis do espírito humano,
identificados como “vida, liberdade e a busca da felicidade”.
Certamente a oportunidade de progresso e a liberdade para
inovar não pode afetar a imutabilidade da verdade divina ou da
integridade do Logos, cujo poder profere a palavra a partir daquelas
alturas desimpedidas às quais aspiramos conjuntamente.
EU SOU progressivamente seu na ciência sagrada,

Saint Germain
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