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A Urinaterapia

Ciência, Filosofia de Vida ou Um Ato


Religioso?

A Bíblia nos instrui a sermos bons observadores (I Ts. 5:21). No dia 18 de


Setembro/2001, assistindo uma reportagem no programa da
apresentadora Adriane Galisteu fiquei surpreso com o tema em pauta - A
"Urinaterapia". A curiosidade me veio e minha atenção por aquele
assunto se redobrou. Entre os entrevistados, duas pessoas adeptas
dessa prática e uma nutricionista que expuseram as suas opiniões. Em
meio à entrevista um internauta pergunta por que Deus não colocou o
órgão genital masculino no lugar do nariz, pois seria mais fácil para
ingestão da urina (risos na platéia). A resposta de um dos entrevistados
me abalroou, pois ele afirmou categoricamente que a urina era "a água
da vida" e que Deus teria mandado ingerir a nossa própria urina, e ainda
acrescenta que estava escrito na Bíblia tal impropério! Naquela
entrevista pude notar um tom um tanto religioso e místico que me
despertou mais ainda pelo tema. Frases como; "beba com fé",
"acredite", "é a água da vida", "só funciona para quem acredita..."
Pareceu-me claro que essa terapia era mais de nível religioso do que
clínico e científico.

Na procura por sites sobre esse tema fiquei surpreso com a abundância
de informações que encontrei. Por isso estou a minutar sucintamente
sobre este assunto abordando o lado cientifico e religioso da questão em
lide.

Vejam as informações a favor e contra a "urinaterapia" que


encontramos na internet:
"No 'Damar Tantra', constituído de 107 versos, na parte correspondente
ao 'Anushtup shnadas', fala-se que, na medida em que se bebe a própria
urina - austeridade denominada de 'Shivambu-kalpa', vai-se adquirindo
qualidades místicas como poder, força física e espiritual. Entre as
práticas do renunciante, encontram-se, também, menções ao ato de
comer as próprias ffezes".(Hinduísmo)
(www.geocities.com/hotsprings/villa/6391/temperos.html )

"A Urinaterapia é uma das técnicas terapêuticas mais antigas e


populares usada por várias culturas através dos tempos. Era
amplamente usada na Índia, Tibete, Egito e Grécia Antiga, e nas
civilizações asteca, inca e maia. Ainda hoje é usada como procedimento
terapêutico respeitável na Nicarágua, Arábia e Alasca, para combater
males físicos. No Brasil, particularmente em áreas carentes de recursos,
como no Nordeste e em várias outras regiões do país, a tradição popular
recomenda a aplicação de urina de crianças nos casos de doenças de
pele, urticárias e queimaduras por venenos de animais, como taturanas
e águas-vivas... A urina é um produto puro do sangue e não um
amontoado de elementos tóxicos diminutos, além de ser um excelente
medicamento natural que o organismo humano produz gratuitamente.
Sua composição é de 96% de água e 4% de elementos orgânicos e
inorgânicos". (http://www.entreamigos.com.br/menu.htm )

"... Quando havia alguém gripado, nos ensinaram a tomar urina em


jejum - esse era nosso remédio normal. Gripou - não se precisava
perguntar o que tomar. A gente sabia que índio pode sofrer qualquer
tipo de doença - menos gripe. Porque a gripe neles leva à tuberculose no
mesmo dia. Eles tinham muito medo. Se soubessem que alguém estava
gripado, não se aproximavam. Tomavam muitos cuidados. Qualquer
espirro, eles tomavam urina e mandavam qualquer pessoa tomar urina.
Para poder evitar, era dito: "quem toma urina quando está gripado, a
doença não prossegue... ela já vai cortando'. Quando ficava com falta de
ar, a criança tomava urina. Aí expectorava. Quando a criança tossia, o
catarro soltava. Vinha aquele catarro amarelo pra fora e não
acumulava". (http://www.vegetarianismo.com.br/index.htm ).

"A crença popular é algo que não se controla. O exemplo é a


urinaterapia, prática que aconselha ao paciente tomar a própria urina. O
líquido, garantem os seguidores, seria o melhor remédio contra alergias,
micoses e distúrbios gastrointestinais e renais. "É a água da vida",
define o padre Joseph Dillon, 53 anos, da Paróquia Nossa Senhora
Aparecida, em São Paulo. Irlandês, Dillon tornou-se fã do método há
cerca de um ano. Vítima de resfriados fortes e frequentes, ele garante
que as crises se tornaram mais fracas e esparsas depois que passou a
tomar um copo de sua própria urina todos os dias pela manhã. "Estou
ótimo. A urina serve para reequilibrar o sistema hormonal e fortalecer as
defesas do organismo", garante o padre. A convicção do religioso é
rebatida pela ciência. "A urina serve para expelir substâncias tóxicas.
Tanto que se um indivíduo ficar sem urinar ele morre", afirma o
urologista Miguel Srougi". (Revista - Isto é)

Do caso em supra, vamos abordar primeiro a questão patológica do


assunto, ou seja, vamos ver se realmente a urina tem algum poder
terapêutico na opinião médica. Veja o que um site especializado no
assunto nos informa:

Opinião Médica

Urina
A urina é composta de aproximadamente 95% de água. Os principais
excretos da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido
úrico.
O sistema urinário
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que
compõe o sistema urinário são os rins e as vias urinárias.
As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.
Os nossos tecidos, que recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao
sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se
formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais
substâncias são danosas e devem ser eliminadas para não intoxicar o
organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses produtos é
eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima
é eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor. O aparelho
urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de
eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o
sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das
substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos
ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o
reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é
conduzida para fora. Juntamente com as substâncias de rejeição, o
aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é
necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no
plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque
também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve
ser mantida constante. A água entra na composição de todos os tecidos
e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela
é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a
tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias
fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e
as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das
reações químicas que aí têm lugar; Depois de ter realizado as suas
importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha
servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às
substâncias de rejeição.
(http://orbita.starmedia.com/~corpohumano/excrecao/excrecao3.html ).

Acreditamos que a explicação clínica acima é mais que suficiente para


compreendermos que a urina não é excluída à toa de nosso organismo,
mas esse fato ocorre por ela não ser mais útil ao mesmo. Entretanto,
essas desavenças estão bem resolvidas nos níveis da medicina que, por
si só, é mais que auto-suficiente para provar os devidos fatos.

A Questão Religiosa

Nossa ótica agora se volta para o lado religioso da questão, pois um dos
adeptos desse movimento afirmou ser a Urina a "Água da Vida" e que
Deus, através da Bíblia, mandou que o homem ingerisse sua própria
urina. Mas será que isso tem fundamento? Seria a "urinaterapia" uma
prática bíblica?

A ÁGUA DA VIDA É A URINA?

"Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o


que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado
água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o
poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva?". (João 4:10,11)

No diálogo com a mulher samaritana o Senhor Jesus se identifica como


sendo a água viva que sacia a sede humana e traz uma nova
perspectiva de vida. Aquela mulher nunca mais foi a mesma, pois ali, na
beira daquele poço, ela encontro-se com quem podia fartar a sede de
sua alma. Portanto, a alegação do adepto da "urinaterapia" é uma
blasfêmia e sem nenhum alicerce bíblico. Jesus Cristo é a nossa única e
suficiente água da vida!
"NA MEDIDA EM QUE SE BEBE A PRÓPRIA URINA... VAI-SE
ADQUIRINDO QUALIDADES MÍSTICAS COMO PODER, FORÇA
FÍSICA E ESPIRITUAL... ENCONTRAM-SE, TAMBÉM, MENÇÕES AO
ATO DE COMER AS PRÓPRIAS FEZES".

Isso é um absurdo! Se clinicamente falando, a urina não pode fazer bem


algum, ao contrário, pode até fazer mal, como então acreditar que tal
prática seria de enlevo espiritual? O mundo está cada dia mais doente e
perdido! Sobre o único alimento espiritual, Jesus Cristo disse: "Nem só
de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de
Deus..."(Mt.4:4). Ou seja, a Palavra de Deus é o alimento necessário
para o crescimento da nossa vida espiritual e não a urina da própria
pessoa. O apóstolo Pedro bem sabia disso: "antes crescei na graça e no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (II Pe. 3:18).
Sobre a questão de ingestão das próprias fezes, não precisamos dar
nenhum parecer clínico, pois todos sabemos que tal ato é pura
insanidade! A Bíblia diz que os ímpios sim, figuradamente, comerão as
próprias fezes: "Porque na mão do Senhor há um cálice, cujo vinho
espuma, cheio de mistura, do qual ele dá a beber; certamente todos os
ímpios da terra sorverão e beberão as suas fezes..." (Sl. 75:8).

Conclusão

Verdadeiramente estamos vivendo os últimos dias e os engodos


espalham-se em proporções gigantescas. O que percebemos, na questão
da "urinaterapia", é que mais se parece com um movimento religioso do
que com uma abordagem séria da questão clínica e científica do
assunto. A medicina, segundo nossas consultas, é unânime em admitir
que a urina não tem poder terapêutico algum. Nós, como pesquisadores
bíblicos, declaramos que não há bases teológicas para admitirmos que a
ingestão de urina possa ser de aceitação religiosa ou dar algum poder
especial da parte de Deus. Por isso fiquemos com o que nos diz a
Palavra de Deus e não aceitemos nenhuma nova forma de doutrina
antibíblica!

Pr. João Flávio Martinez


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