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inovação
empresarial
Pág. i
Índice
I. INTRODUÇÃO 1
II. A INOVAÇÃO EMPRESARIAL 3
guia da inovação empresarial
1. Definições básicas 3
1.1. Inovação 3
1.2. Actividades inovadoras 9
1.3. Empresas inovadoras 11
2. Objectivos da inovação 13
3. Fontes da inovação 16
3.1. Fontes internas 16
3.2. Fontes externas 18
4. Medidas e indicadores da inovação 22
5. Condicionantes e barreiras da inovação 24
5.1. Condicionantes internas 24
5.2. Condicionantes externas 25
5.3. Barreiras à inovação 27
6. A difusão da inovação 31
Índice (cont.)
1. A investigação e desenvolvimento 39
1.1. Definição 39
2.1. Definição 42
2.2.3. O benchmarking 47
3. A gestão do conhecimento 51
V. A INOVAÇÃO NO MUNDO 53
1.2. Posicionamento 55
I. Introdução
Neste sentido, o guia inicia-se com um capítulo dedicado à inovação empresarial, onde
são clarificados os conceitos de inovação, actividades inovadoras e empresas inovadoras,
são apresentados os objectivos da inovação, indicadas as fontes existentes, tanto a nível
interno como externo à empresa, abordadas as questões relacionadas com as medidas e
os indicadores da inovação e expostas as condicionantes e as barreiras existentes. São
ainda abordados os tipos de interacções possíveis para as empresas nos processos de
transferência de conhecimento e tecnologia.
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Introdução (cont.)
Por fim, é realizada uma breve uma análise ao panorama mundial da inovação, forne-
cendo um posicionamento geral dos diferentes países e identificando as mais recentes
tendências ou áreas emergentes, de modo a construir um quadro de referência para a
inovação a nível mundial. São ainda realizadas análises ao nível da União Europeia e
apresentados os objectivos e as políticas da Comissão Europeia para a criação de um
espaço europeu fortemente inovador.
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1. Definições básicas
guia da inovação empresarial
1.1. Inovação
No complexo mundo dos nossos dias, a inovação é considerada um factor essencial para o
desenvolvimento das empresas. É com a inovação que se inventam novas formas de rela-
cionamento com os clientes, que se criam novos produtos, que se desenvolvem novos canais
de distribuição e que se aperfeiçoam as operações da empresa.
A inovação pode, assim, ser definida como um processo constituído por um conjunto de
actividades que visam introduzir no mercado uma ideia consubstanciada em novos produ-
tos, serviços, processos ou mesmo técnicas de gestão e organização.
Uma outra definição de inovação é-nos fornecida pelo Manual de Oslo (3ª Edição). De
acordo com este Manual, inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço)
novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing,
ou um novo método organizacional nas práticas de
negócios, na organização do local de trabalho ou
nas relações externas, com o objectivo de reforçar
a sua posição competitiva, aumentar o desempenho
ou o conhecimento.
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Novos produtos são bens ou serviços cujas características ou usos específicos diferem
significativamente dos anteriormente produzidos pela empresa.
Ao nível dos serviços, apontam-se como inovações de produtos as melhorias nos canais
de distribuição, a adição de novas características em serviços existentes ou o lançamen-
to de serviços inteiramente novos. É o caso, por exemplo, da disponibilização de servi-
ços bancários por internet.
A inovação deve ser nova para a empresa, mas não é necessário que seja nova no sec-
tor ou no mercado onde esta actua. Da mesma forma, não é relevante se a inovação foi
desenvolvida pela empresa ou por outras empresas.
O requisito mínimo para se definir uma inovação é que o produto, processo, método de
marketing ou organizacional sejam novos (ou significativamente melhorados) para a
empresa. Isso inclui produtos, processos e métodos que as empresas são as pioneiras a
desenvolver e aqueles que foram adoptados de outras empresas ou organizações.
As inovações que abrangem mais de um tipo, tais com as que incluem um componente
de processo e um organizacional, podem exercer um papel crescentemente importante
na competitividade da empresa em seus ganhos de produtividade. Por exemplo, uma
reestruturação das operações de produção poderia envolver inovações de processo,
organizacionais e de marketing; inovações de marketing e organizacionais poderiam
ser implementadas visando tirar melhor proveito de uma inovação de produto.
A inovação assume, assim, formas muito diversas, que vão da invenção proveniente da
investigação e do desenvolvimento à adaptação de processos de produção, à explora-
ção de novos mercados, à utilização de novas abordagens organizacionais ou à criação
de novos conceitos de comercialização.
Neste sentido, a inovação deve ser entendida como parte de um processo de inter-
acção de diferentes mundos: o científico, o tecnológico e técnico, o económico, o social e
institucional.
Por outro lado, inovação não significa (apenas) novidade absoluta, revolucionária,
como a invenção do computador. Essa é a inovação radical, que representa uma que-
bra de paradigma tecnológico.
“Inovação é a criação de
Mas existe um outro tipo de inovação, fruto da actividade paciente e exaustiva de ten-
novos valores substanciais tativa de melhoria daquilo que já existe, a que normalmente se dá o nome de inovação
ou radicais para clientes incremental.
e empresas, por meio da
alteração dramática de Uma empresa pratica a inovação incremental quando, por exemplo, procura posicio-
uma ou mais dimensões nar-se num determinado mercado, criando diferentes variações de produtos já existen-
dos sistemas de negócio tes ou quando, para se equipar com uma tecnologia cara ou indisponível, recorre à cha-
existentes ou pela cria-
mada "reengenharia", desmontando equipamentos para reconstruí-los criativamente,
ção de sistemas de negó-
com materiais e ferramentas mais acessíveis.
cio completamente
novos.”
A inovação incremental faz-se na fábrica, trabalhando sobre o que já existe, poupando
Sawhney, M. e Wolkott, tempo e recursos escassos. Surge para resolver problemas práticos, como obter custos
R. da Escola de Adminis- de produção mais baixos ou acelerar um processo industrial, produzir com maior efi-
tração Kellog (Chicago, ciência ou rentabilidade, adaptar um produto a novas necessidades e desejos do consu-
Estados Unidos)
midor. Em resumo, a inovação incremental permite às empresas obter vantagens compe-
titivas.
Para que estes processos obtenham sucesso é necessário dispor de um conjunto de acti-
vidades que, para além de potenciarem a criação de recursos nas regiões, permitam
captar inovações vindas do exterior, integrando-as e difundindo-as no tecido sócio-
produtivo local.
A I&D externa inclui estas mesmas actividades, mas desenvolvidas por outras empresas
ou entidades, nomeadamente instituições de I&D públicas ou privadas, e adquiridas
pela empresa.
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Antes de mais, inovar é vencer, com criatividade, o jogo do mercado, o que se traduz
na conquista de clientes. Em segundo lugar, é preciso reconhecer que inovação é uma
capacidade, que uma empresa pode ou não ter de renovação.
Uma empresa inovadora muda, ao mesmo tempo que muda o seu mercado. Quanto
maior o movimento inovador, maior a mudança que a empresa tem de promover em si
mesma.
Uma empresa inovadora muda, tanto interna como externamente, em aspectos visíveis
ou invisíveis pelo cliente. Pode mudar produtos, canais de distribuição, processos, estru-
tura organizacional, marca, nome ou área de actuação. Pode mudar em qualquer
aspecto, desde que tal lhe traga vantagens.
Assim, a empresa que se destaca como inovadora, inova em múltiplos aspectos, não
apenas em produtos.
A natureza das actividades de inovação varia muito de empresa para empresa. Algu-
mas empresas inserem-se em projectos de inovação bem definidos, como o desenvolvi-
mento e a introdução de um novo produto, enquanto outras realizam primordialmente
melhoramentos contínuos em seus produtos, processos e operações. Empresas de ambos
os tipos podem ser inovadoras: uma inovação pode consistir na implementação de uma
única mudança significativa, ou em uma série de pequenas mudanças incrementais que
podem, juntas, constituir uma mudança significativa.
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Uma empresa inovadora é criativa pois, embora inovação e criatividade não sejam
sinónimos, é a capacidade criativa que permite pensar de maneira diferente, ver novos
No entanto, nem todas as ideias, por muito originais que sejam, podem ser aproveita-
das e transformadas em inovações de sucesso, capazes de satisfazer necessidades exis-
tentes ou latentes das pessoas a quem se dirigem.
É evidente que uma ideia pode surgir por inspiração de momento. No entanto, a criati-
vidade não é fruto de improvisos ou de decretos, mas resulta de processos cognitivos e
de reflexão, baseados, conforme já referido, na observação e experiência.
Neste sentido, uma grande empresa está mais bem preparada para inovar, pois detém
o poder de mercado, possui capital e influência. Por seu lado, uma empresa mais
pequena pode ser criativa mas enfrenta maiores dificuldades em inovar, pois o seu
acesso ao mercado é mais limitado.
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2. Objectivos da inovação
Tendo em conta:
- as empresas, em média, apenas conseguem tirar proveito de cerca de 20% dos bene-
fícios gerados pelas inovações com sucesso (estimativas de Baumol no livro The Free-
Market Innovation Machine, Princeton University Press, 2002).
No seu recente livro “The Free- Market Innovation Machine”, William Baumol identificou
três razões que justificam, não só o esforço de inovação das empresas, mas também a
transformação dessa inovação em crescimento económico.
A segunda é que, sabendo que a inovação é incerta, cara e apenas uma pequena par-
te dos seus benefícios passíveis de apropriar, as empresas procuram partilhar os custos
da inovação. Assim, as empresas cooperam com entidades de pesquisa, entram em con-
sórcios, utilizam recursos existentes. Esta partilha de recursos e meios, contribui para a
difusão da inovação e para a sua apropriação pelas empresas mais bem preparadas
e que maiores benefícios conseguem retirar dessa inovação. É através deste processo
de difusão que a inovação contribui para o crescimento económico.
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Por fim, a terceira razão que Baumol aponta para que as empresas inovem tem a ver
com a sistematização da inovação. Ou seja, muitas empresas, especialmente as de alta
tecnologia, inovam porque a inovação faz parte do seu dia-a-dia. É a execução siste-
mática de actividades de inovação que, segundo Baumol, mais contribui para a inova-
ção e para o crescimento económico.
Para um determinado país, a conjugação destes três factores, é essencial para a adop-
ção da inovação como motor do desenvolvimento e crescimento económico. O que dife-
rencia um país inovador de um país não inovador é a sua capacidade de difundir e
apoiar a inovação, pois só assim esta poderá transformar-se em crescimento económico.
Não obstante uma empresa não ser capaz de se apropriar da totalidade dos benefí-
cios da inovação, estes poderão ser diversos. Assim, as compensações empresariais que
se poderá obter da inovação são:
Aumento de produtividade – ex: a introdução de uma nova tecnologia pode ser decisi-
va para a produção de um maior número de unidades com os mesmos recursos huma-
nos;
Base de competitividade – se uma empresa não acompanha outras do seu sector, arris-
ca-se a ser ultrapassada. Por outro lado, a empresa que primeiro inova poderá apro-
veitar oportunidades e conquistar mercados ainda inacessíveis à concorrência.
3. Fontes da inovação
A estrutura de I&D criada ou a criar numa empresa será, sem dúvida, a sua principal
fonte de inovação. Contudo, esta não pode inovar para si própria. Ou seja, a estrutura
de I&D deve trabalhar em consonância com a estratégia da empresa. Por outro lado,
inovar não deve ser uma prerrogativa exclusiva dessa estrutura. Todos, na empresa,
devem contribuir para o processo de inovação.
Por definição, a inovação surge como resultado de uma ideia. Para que as ideias sur-
jam é necessário um ambiente empresarial adequado e uma motivação para o esforço
consciente e continuado da procura de novas ideias.
Incentivar a criatividade
Para ser criativa, a empresa deve estar aberta para o exterior. Pode, por exemplo,
acolher estagiários, utilizar consultores, variar os perfis por ocasião dos recrutamentos,
participar em associações profissionais, instituir programas de formação contínua, fre-
quentar exposições, conferências e feiras, inclusive no exterior.
Avaliar as ideias
Para além do seu potencial individual, as empresas podem contar com diversas entida-
des no seu esforço de inovação.
Os clientes
a) Conhecer necessidades dos clientes, sejam actuais sejam ainda potenciais e, assim,
recolher ideias para novos produtos ou serviços. Por outro lado, a satisfação de necessi-
dades mais rápida permitirá alcançar vantagens comparativamente à concorrência;
Os fornecedores
Um estudo levado a cabo pela ATKearney afirma que as melhores práticas nas com-
pras são aquelas que encaram os fornecedores como parceiros e não como meros
mecanismos de redução de custos. Uma boa gestão das compras será crítica para as
áreas do marketing e da inovação.
«O papel integrador das compras está em ascensão junto dos gestores, pois as empre-
sas percebem cada vez melhor que a inovação e o marketing dependem também do
envolvimento e apoio dos fornecedores», refere o estudo, que fornece como «prova dos
nove» o facto de que «as empresas mais excelentes nesta integração obtêm para os
seus accionistas um retorno 5 vezes superior às outras empresas». Também são essas
empresas excelentes na relação com os fornecedores que acabam por obter reduções
de custos mais significativas.
Pelas mesmas razões, o outsorcing vai continuar a aumentar. Ou seja, a tendência para
adjudicar a terceiros tudo o que não tenha a ver com as competências nucleares da
empresa vai continuar. Essas competências a “comprar” poderão, inclusivamente, dizer
respeito a áreas como a investigação e o design.
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Os fornecedores são Poucas são as pequenas e médias empresas que têm capacidade para suportar os cus-
cada vez mais importan- tos e os riscos associados a grandes departamentos de I&D. As ideias que surgem des-
tes para a I&D, a inova- tes departamentos têm que percorrer um longo caminho até à comercialização, além de
ção e o marketing. apenas 5% das ideias vingam no mercado.
Os distribuidores
O contributo dos distribuidores para a inovação reside não só na sua capacidade de,
rapidamente, colocar as inovações no mercado, mas também na sua capacidade de
recolher informação desse mesmo mercado, dada a proximidade com os clientes. Esta
função é importante, principalmente no caso de empresas que não estabelecem contac-
to com o consumidor final, trabalhando com intermediários ou distribuidores.
Os concorrentes
Para que uma empresa possa avaliar os resultados obtidos com a sua estratégia de
inovação, deve incorporar medidas da inovação, tal como faz com os tradicionais indi-
cadores financeiros.
Por outro lado, para além de saber se a empresa está ou não a conseguir ser inovado-
ra, é preciso saber quais as iniciativas que estão a contribuir para o esforço de inova-
ção. Só assim é possível controlar os recursos a afectar a esses esforços ou premiar
departamentos ou pessoas pela sua contribuição o processo inovador.
A medida deve ser o mais directa e objectiva possível, assim como reconhecida e aceite
por todos. Caso contrário, poderá sofrer interferências de factores estranhos.
Tal, no entanto, não é tarefa fácil, uma vez que medir directamente a inovação signifi-
ca medir os seus efeitos na competitividade da empresa. Desde logo, há apontar dois
obstáculos:
Assim, a medida da inovação só pode ser obtida por meio de indicadores parcelares e
incompletos. Pode-se, por exemplo, adoptar como indicador do impacto da inovação
na competitividade da empresa o peso da facturação de novos produtos ou serviços na
facturação total. Neste caso, está-se a considerar que uma empresa é tanto mais inova-
dora, quanto maior o peso dos novos produtos na sua facturação.
Ou seja, não obstante ser impossível determinar com toda a certeza o impacto da ino-
vação na competitividade da empresa, podem e devem ser utilizados alguns indicado-
res para tal.
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Infra-estruturas
Permitir que a inovação seja observada, ou até experimentada, pode ser decisivo para
a sua adopção pelo mercado, principalmente quando se trata de inovações radicais.
(ex: demonstrações, testes, etc.)
Complexidade
Preço
Incompatibilidade
Vantagem relativa
O sucesso de uma inovação dependerá de esta ser ou não percebida como superior,
face às alternativas existentes no mercado. Os consumidores não mudam sem uma
razão.
Rentabilidade da inovação
Quanto maiores forem os benefícios ou retorno esperados de uma inovação, mais rapi-
damente ela será difundida no mercado.
A reputação no mercado
Desde logo, a imagem que o promotor da inovação detém no mercado poderá condi-
cionar a difusão de determinada inovação. O próprio país de origem da inovação
poderá representar uma condicionante incontornável (ex: um automóvel fabricado na
Alemanha terá maior probabilidade de ser aceite pelo mercado, dada a reputação da
Alemanha nesta industria).
A competitividade no sector
Se, por um lado, a maior competitividade existente em determinado sector pode consti-
tuir um incentivo à inovação, por outro lado, obriga a um maior esforço para a rentabi-
lizar, na medida em que implica maiores investimentos e esmagamento de margens.
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O investimento em Marketing
Os potenciais clientes
São várias as barreiras que uma empresa enfrenta na hora de inovar. Incluem-se facto-
res económicos, como os altos custos das actividades de inovação ou a ausência de pro-
cura pelo mercado das inovações, factores empresariais, como a carência de pessoal
qualificado ou de conhecimentos, e factores legais, como as regulações e as regras tri-
butárias.
Uma primeira barreira tem a ver com questões do foro interno: a resistência à mudan-
ça. Todo o processo de inovação implica a capacidade de a empresa mudar. No caso
de mudanças inovadoras, a resistência é grande porquanto tem subjacente um risco
acrescido, perante algo desconhecido e incerto.
A empresa que quer inovar precisa de construir uma cultura interna pro-inovação, ao
mesmo tempo que deve destruir partes da cultura existente que representam barreiras
à inovação.
A relação negativa entre inovação e cultura ocorre quando esta se torna extremamente
rígida, não evoluindo. Duas situações são típicas:
Culturas frágeis: formadas aos poucos pelos elementos que vão passando pela empre-
sa e sem elemento globalizante e unificador.
Uma boa parte das empresas encontra-se, porém, numa situação intermédia. Sentem
necessidade de inovar mas possuem uma cultura “doente” que as bloqueia. Alguns fac-
tores explicativos:
a gestão de topo pede inovação, mas não elimina os elementos da cultura que a
bloqueiam. O discurso da gerência ou administração traduz uma posição a favor
da inovação, mas os outros elementos da cultura (estrutura organizacional, crité-
rios de compensação, etc.) são contra essa mesma inovação. O resultado é a
ausência de inovação;
a gestão de topo quer mudar a cultura existente, mas não toma medidas nesse
sentido. Mais uma vez, a cultura da empresa não facilita a inovação;
Neste sentido, o Plano de Acção para a Inovação na Europa saído do Conselho Europeu
de Lisboa (Março de 2000) aponta como prioridades:
De igual modo, os riscos da inovação podem ser de diversa natureza e funcionar como
um impedimento ao desenvolvimento de actividades inovadoras. Desde logo, surgem os
riscos de cariz técnico dado que uma boa ideia pode não ser possível de concretizar-se
com os recursos existentes. Depois, de ordem financeira, pois os custos de implementa-
ção da inovação podem-se revelar superiores aos seus benefícios. Acrescem os riscos de
natureza operacional, que advêm da possibilidade de falha na execução do projecto
inovador. Por fim, existe ainda um outro risco, que é talvez o maior de todos, consubs-
tanciado no fracasso comercial da inovação, ou seja, na sua não aceitação pelo merca-
do.
Toda e qualquer empresa que inova enfrenta estes riscos, mesmo que de forma incons-
ciente. Assim, é necessário que a empresa saiba como lidar com estes riscos, que os
entenda com antecedência e esteja pronta para agir imediatamente e ao primeiro sinal
de alerta.
Neste sentido, uma empresa inovadora, além de criativa, deve ter a capacidade de
gerir riscos e conviver com os insucessos.
A tabela seguinte mostra os factores que podem actuar como barreiras à inovação,
assim como o tipo ou tipos de inovação a que se refere (adaptado de: Manual de Oslo,
3ª Edição).
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No interior da empresa X X X
No mercado de trabalho X X X
Carência de informações sobre tecnologia X X
Carência de informação sobre os mercados X X
Deficiências no acesso a serviços externos X X X X
Factores de mercado:
Factores institucionais:
Carência de infra-estruturas X X X
Fragilidade dos direitos de propriedade X X
Legislação, fiscalidade e regulamentação X X X
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6. A difusão da inovação
e inovação cooperativa.
O conhecimento possibilitado por este tipo de fonte de informação pode ter diversas
origens, tais como artigos publicados, metrologia, redes (contactos pessoais, redes for-
mais orientadas por organizações de negócios como as câmaras de comércio, associa-
ções de empresas, consultores, universidades, instituições de pesquisa, etc.), relaciona-
mento de mercado com fornecedores, ou feiras de comércio.
A inovação cooperativa pode surgir em qualquer fase da cadeia de valor dos produ-
tos/serviços, nomeadamente com o envolvimento de consumidores e fornecedores no
desenvolvimento conjunto de novos produtos ou processos.
1. Conceito e importância
guia da inovação empresarial
Num cenário em que a iniciativa privada tem um peso cada vez maior na economia, as
fronteiras esbatem-se, a informação circula a uma velocidade vertiginosa e a inovação
constitui o principal motor do crescimento, as patentes e outras formas de propriedade
assumem um papel fundamental.
Há algum tempo, foi criada pelo INPI uma rede de Gabinetes de Apoio à Promoção da
Propriedade Industrial (GAPI), com sede em entidades suas parceiras, espalhadas por
todo o país. Entre as entidades parceiras deste projecto contam-se Centros Tecnológi-
cos, Associações Empresariais, Parques de Ciência e Tecnologia e Instituições de Interfa-
ce Universidade-Empresa.
2.1. Inventos
Objecto de patente
Requisitos de concessão
Um invento para ser patenteado tem de obedecer aos seguintes requisitos: ser novo,
implicar actividade inventiva e ser susceptível de aplicação industrial
Moldes, formas, padrões, relevos, matrizes e demais objectos que sirvam de tipo na
fabricação de um produto industrial, definindo-lhe a forma, as dimensões, a estrutura
ou a ornamentação.
Objecto do desenho
Duração do registo
Direitos conferidos
2.4. Marcas
. Pode, igualmente, ser constituída por frases publicitárias para produtos ou serviços a
que respeitem desde que possuam carácter distintivo.
O registo da marca confere ao titular o direito de impedir a terceiros, sem o seu con-
sentimento, o uso, na sua actividade económica, de qualquer sinal idêntico ou confundí-
vel com essa marca para produtos ou serviços idênticos ou afins aqueles para os quais
aquela foi registada.
2.5. Recompensas
Recompensas registáveis
Insígnia do estabelecimento
Duração do registo
2.7. Logótipos
Definição
Composições constituídas por letras associadas ou não a desenhos, contando que o con-
junto apresente uma forma ou configuração específica como elemento distintivo e carac-
terístico adequado a referenciar qualquer entidade que ofereça produtos ou serviços.
Regras aplicáveis
Definição
Entende-se como tal o nome de uma região, de um local determinado ou, em casos
excepcionais, de um país, que serve para designar ou identificar um produto originário
dessa região, desse local determinado ou país, cuja qualidade ou características se
devem essencialmente ao meio geográfico, incluindo os factores naturais e humanos, ou
cuja reputação, qualidade ou característica possam ser atribuídas a essa origem geo-
gráfica, e cuja produção ou transformação ocorram na área geográfica delimitada.
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1. A Investigação e Desenvolvimento
guia da inovação empresarial
1.1. Definição
Não obstante, as empresas que levam a cabo este tipo de actividades são consideradas
inovadoras, constituindo os gastos em I&D importantes indicadores da sua capacidade de
inovação. Neste sentido, existe uma forte preocupação por parte das empresas na afec-
tação de recursos às actividades de I&D, já que representam investimentos essenciais ao
desenvolvimento e competitividade empresariais.
Nestes processos, muitas empresas optam pela externalização parcial ou total destas
actividades. Esta procura por serviços de I&D levou ao aparecimento de um importante
mercado tecnológico constituído por Universidades, Centros Tecnológicos, Instituições de
Pesquisa, pequenas empresas de base tecnológica, etc.
2.1. Definição
A tecnologia pode ser definida, num sentido amplo, como o conjunto de conhecimentos
científicos cuja adequada utilização permite criar benefícios para a humanidade.
Para que exista inovação tecnológica é necessário, normalmente, que se verifiquem dois
factores:
Para as empresas que pretendam produzir algum tipo de inovação tecnológica duas
Um Sistema nacional
possibilidades são apresentadas: gerar a tecnologia internamente ou adquiri-la no
de Inovação é: “a rede
exterior. Os motivos para a aquisição de tecnologia são idênticos aos da contratação
de instituições nos sec-
externa das actividades de I&D.
tores públicos e priva-
dos cujas actividades e Para que tal seja possível, no entanto, é fundamental existir um mercado tecnológico,
interacções iniciam, normalmente alicerçado, nos diferentes países, no seu Sistema Nacional de Inovação.
importam, modificam e Hoje, por exemplo, as universidades com reconhecida reputação ao nível das activida-
difundem novas tecno- des de I&D e desenvolvimento tecnológico, reconhecem a “criação de riqueza para a
logias.” sociedade” como parte formal da sua missão. A riqueza em questão materializa-se, na
Freeman, 1987 maioria das vezes, através da transferência de tecnologia para o mundo empresarial.
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A tecnologia representa um activo das empresas e, como tal, pode-se comprar, vender
ou transferir. No entanto, dado se tratar de um bem intangível ou abstracto, o que é
passível de ser transferido não é a tecnologia em si mas os seus suportes, que tanto
podem ser máquinas ou equipamentos, como documentos (literatura técncia, planos e
desenhos, projectos de I&D, etc.) ou pessoas (mobilidade técnica, educação/formação,
contactos pessoais, etc.).
Por sua vez, a transferência de tecnologia pode ser realizada com o recurso a diferen-
tes mecanismos e actores.
Patentes;
Assistência técnica;
Franquias;
Formação de joint ventures (colaboração entre duas ou mais empresas com deter-
minada finalidade);
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Spin-off’s
Todos estes actores constituem o denominado Sistema Nacional de Inovação cuja defini-
ção, segundo Freeman (1987) é: “a rede de instituições dos sectores públicos ou priva-
dos cujas actividades e inter-acções iniciam, importam, modificam e difundem novas
tecnologias”.
A vigilância, no contexto empresarial, pode então ser definida como uma forma organi-
zada, selectiva e permanente de captar informação externa, analisá-la e convertê-la
em conhecimento, diminuindo o risco na tomada de decisão, e permitindo a antecipação
das mudanças. Quando essa vigilância é centrada no acompanhamento dos avanços da
ciência e tecnologia, pode ser chamada de vigilância tecnológica.
Uma das definições de Vigilância Tecnológica (Morcillo, 1997) indica que esta consiste
em analisar o comportamento inovador dos concorrentes directos e indirectos, explorar
todas as fontes de informação (livros, bases de dados, patentes, etc.), examinar os pro-
dutos existentes no mercado e assistir a feiras e congressos, de modo a que a empresa
consiga posicionar-se no mercado, assim como conhecer as competências tecnológicas no
futuro.
Não se pode esquecer, porém, que os objectivos da Vigilância Tecnológica devem estar
em consonância com a estratégia da empresa, pois não faz sentido investir recursos
(humanos, financeiros ou físicos) numa prática que não se adequa ao que a empresa
espera alcançar a curto, médio e longo prazos.
2.2.3. O benchmarking
O benchamarking pode ser entendido como uma forma ou método de apoiar as empre-
sas a compararem-se entre si e a aprenderem umas com as outras. No fundo, consiste
numa ferramenta de obtenção de informação e de gestão do conhecimento empresarial
e, consequentemente, da inovação.
Apesar de, normalmente, ser utilizado pelas grandes empresas, o benchmarking pode
também ser praticado pelas PME’s, ao nível da aplicação das boas práticas actuais nos
processos de negócios.
Desenho do processo
Desenvolvimento do
processo
Melhoria do processo
Revisão do processo
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Executar rápido
Alguns técnicos de bencharking começam o processo com uma abordagem mais global
e, só depois, identificam as áreas adequadas para uma análise mais detalhada.
Outros, conseguem logo identificar as áreas chave a analisar. De uma forma ou de
outra é necessário identificar o alcance que o estudo deverá ter.
A escolha da “melhor empresa” depende do técnico que a realiza. O melhor para uns,
pode não ser o melhor para outros. Neste sentido, para evitar esta situação, os critérios
de selecção devem ser definidos à partida.
Gerir a mudança
3. A gestão do conhecimento
Conforme ficou já bem patente ao longo do presente capítulo, pode-se considerar que
os conhecimentos sobre os processos, produtos e mercados são a base de qualquer
empresa. As decisões sobre como usar e trocar os conhecimentos existentes e como
obter novos conhecimentos são, pois, fundamentais para a sobrevivência das empresas.
Assim, os sistemas adequados à gestão do conhecimento podem melhorar a competitivi-
dade e a capacidade inovadora.
Envolve, pois, a gestão, quer das interacções externas, quer dos fluxos de conhecimento
no interior da empresa, incluindo métodos e procedimentos de obtenção de conhecimen-
to externo e o estabelecimento de relacionamentos mais estreitos com outras empresas
(fornecedores, concorrentes ou clientes) ou instituições de pesquisa.
Neste sentido, torna-se necessária uma coordenação de esforços a vários níveis: organi-
zacional, individual, estratégico, operacional etc..
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1. Gestão de Topo - definição das áreas de conhecimento que devem ser focalizadas
pelos colaboradores da empresa e definição de metas e acções motivadoras;
V. A inovação no Mundo
A mobilidade dos recursos humanos permite aos países mais ricos tirar partido de uma
mão-de-obra altamente qualificada proveniente de outras partes do mundo. A globaliza-
ção permite às empresas saber onde se encontram as fontes do conhecimento e de lhes ter
acesso. Ao nível da concorrência mundial, as vantagens dos inovadores pode fazer manter
ou aumentar a distância entre os países criadores e os países utilizadores da inovação
num grande número de actividades emergentes e que começam a conhecer um rápido
crescimento.
• necessidade crescente das empresas colaborarem entre si, para responder a uma
diversidade mais ampla e à especialização do conhecimento;
Por outro lado, não se restringindo a inovação às novas tecnologias, muitas empresas,
principalmente pertencentes a sectores mais tradicionais, têm necessidade de recorrer
ao conhecimento de empresas e instituições externas. Tal facto obriga à adopção de
políticas que facilitem a interacção entre os geradores de inovação e seus parceiros.
Países cujas empresas não forem capazes de inovar dificilmente conseguirão competir,
principalmente com as economias emergentes com baixos custos de mão-de-obra e em
que a tecnologia e os novos métodos de trabalho começam a surgir. O desenvolvimento
de novos produtos, processos, serviços e sistemas, e a sua constante actualização, é o
único meio de os países mais desenvolvidos conseguirem manter/crescer os seus níveis
de bem-estar económico e social.
Deste modo, cada país deve encontrar o seu próprio caminho para a economia basea-
da na inovação, já que os padrões da inovação são fortemente influenciados pela
especialização económica de cada país.
1.2. Posicionamento
I&D e Inovação
• As PME’s apenas são responsáveis por cerca de 30% das despesas em inovação,
apesar do seu importante papel na inovação;
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• Um número cada vez maior de países recorre a incentivos fiscais em I&D para esti-
mular os gastos nesta área. Em 2005, 18 países da OCDE tinham mais 50% de cré-
ditos fiscais em I&D do que em 1996;
• Os factores que mais influenciam a decisão de investir em I&D das empresas são o
mercado e a procura por novos serviços/produtos e as oportunidades tecnológicas.
Os factores menos importantes são os custos laborais dos investigadores e a sua
disponibilidade.
Patentes
A inovação e a economia
• Cerca de 40% das pessoas que, em 2002, foram empregadas na indústria destina-
ram-se a actividades de serviços, nomeadamente nas áreas empresariais, comer-
ciais, financeiras e legais;
Um outro estudo que importa realçar, pela sua importância para o entendimento do
panorama mundial da inovação, consiste num estudo levado a cabo pela Rand Corpo-
ration cujo objectivo foi o de determinar os factores que condicionam o potencial da
revolução tecnológica em diferentes países.
Isto, porque apesar da utilização crescente das novas tecnologias provocar grandes
mudanças na estrutura económica e contribuir para o aumento da produtividade nas
economias mais desenvolvidas, falando-se mesmo em revolução tecnológica, as suas
consequências diferem de país para país.
Assim, do estudo “Global Technology Revolution 2020” realizado pela Rand Corpora-
tion, retiram-se as grandes linhas acerca do posicionamento mundial da tecnologia:
• Energia solar;
• Indústrias ecológicas;
• Veículos híbridos;
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• Têxteis aplicados;
Neste campo, a Europa apresenta uma posição inferior à dos seus principais concorren-
tes. O paradoxo é que, embora disponha de uma excelente base científica, não conse-
gue tão bem quanto outros transformar as suas competências em produtos novos e em
quotas de mercado, nomeadamente em sectores de alta tecnologia. Este facto, também
conhecido pelo “Paradoxo Europeu” significa que, apesar da União Europeia deter
excelentes performances ao nível da pesquisa e desenvolvimento científicos, os resulta-
dos tecnológicos, industriais e comerciais para os sectores ou actividades de ponta,
como a electrónica ou as tecnologias de informação não estão ao mesmo nível.
Espírito Empresarial
O mercado interno é o meio propício para a interacção das empresas europeias, sendo
objectivo da UE dirimir os obstáculos que possam existir à livre circulação de bens e
serviços.
Na sua política empresarial, a UE passou das acções directas para as acções que pro-
movam uma adequada coordenação e medição dos impactos das políticas nacionais.
Em 1995, a Comissão Europeia publicou o seu Livro Verde sobre a Inovação. Este foi
seguido pelo primeiro Plano de Acção para a inovação na Europa: "Inovação a favor
do crescimento e do desenvolvimento na Europa" (1996), que fixava três objectivos
essenciais:
A nível regional, onde são muitas vezes concebidos os processos inovadores, devem
envidar-se esforços para evitar compartimentações, fomentando a criação de agrupa-
mentos de empresas e núcleos de formação. A Comissão apoiará os esforços das admi-
nistrações regionais e as redes europeias.
De acordo com os dados publicados pelo European Trend Chart on Innovation no Rela-
tório 2005 European Innovation Scoreboard, e com base num índice agregado de 16
indicadores da inovação, os Estados Unidos e o Japão mantêm performances de inova-
ção bastante superiores às europeias. O fosso entre a União Europeia e o Japão conti-
nua a aumentar e entre esta e os Estados-Unidos tende a manter-se.
Ainda segundo o mesmo relatório, a União Europeia encontra-se bastante atrás dos
Estados-Unidos no que respeita ao conhecimento científico, sendo confirmada a posição
de liderança dos Estados Unidos no que respeita ao investimento em I&D. As universida-
des americanas detêm um papel bastante activo nos processos de inovação, contribuin-
do ainda para a difusão de um espírito de inovação.
Segundo este estudo, a União Europeia investe menos um terço do que os norte-
americanos em investigação científica, estimando-se que serão necessários mais de 50
anos para que a União Europeia alcance os Estados-Unidos no que respeita à perfor-
mance inovadora.
Com base no ranking gerado a partir do SII - Índice Sumário de Inovação (índice com-
posto por 26 indicadores que compõem 5 diferentes dimensões da inovação: motores
da inovação medindo as condições estruturais necessárias ao desenvolvimento do
potencial inovador; criação de conhecimentos medida pelo investimento em actividades
de I&D; espírito empreendedor medido pelos esforços inovadores das empresas; novas
aplicações medidas pela performance do trabalho e dos negócios em sectores inovado-
res e propriedade intelectual medida pelo know-how acumulado), constata-se a divi-
são dos países europeus em quatro grupos:
Em muitos dos mais inovadores países da União Europeia, as actividades de I&D dimi-
nuíram em vez de aumentar, como é objectivo europeu.
Sectores Líderes
Indústrias Extractivas Finlândia Noruega Holanda
Indústrias transformadoras Finlândia Alemanha Bélgica
Ind. alimentares, da bebida e do tabaco Bélgica Suécia França
Indústria textil Finlândia Alemanha Bélgica
Ind. da madeira e da cortiça e suas obras Alemanha Finlândia Áustria
Ind. de pasta, de papel e cartão; edição e impr. Finlândia Alemanha Luxemburgo
Fab. de prod. quím. e de fibras sintéticas ou artif. Áustria Finlândia Bélgica
Fab. de art. de borracha e de matérias plásticas Suécia Áustria França
Fab. de outros prod. minerais não metálicos Alemanha Finlândia Suécia
Ind. metalúrgicas de base Finlândia Áustria Suécia
Fab. de prod. metálicos, excepto máq. e eq. Finlândia Bélgica Alemanha
Fab. de máquinas e de equipamentos, n.e. Finlândia Alemanha Holanda
Fab. de equipamento eléctrico e de óptica Finlândia Bélgica Suécia
Fab. de material de transporte Alemanha França Áustria
Fab. de veículos aut., reboques e semi-reboques Alemanha França Áustria
Prod. e distrib. de electricidade, gás e água Portugal Holanda Alemanha
Comércio por grosso e a retalho Suécia Finlândia Alemanha
Transportes, armazenagem e comunicações Finlândia Luxemburgo Bélgica
Actividades financeiras Portugal Luxemburgo Alemanha
Actividades imob., alugueres e serv. prest. às emp. Bélgica Suécia Grécia
Actividades informáticas e conexas Grécia Alemanha Bélgica
Tecnologias de informação e telecomunicação Finlândia Bélgica Alemanha
Bibliografia
7. Baumol, W., The Free-Market Innovation Machine, Princeton University Press, 2002;