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P – Acha que tem condições para fazer melhor do que há quatro anos?
P – Não teme que com o aumento de sete para nove vereadores essa maioria possa ser ainda mais
reforçada?
R – Não. Tenho a fundada esperança de que isso funcione exactamente ao contrário. Ou seja, com os sinais
de mudança que a sociedade covilhanense evidencia, espero que a maioria actual do PSD deixe de existir,
passando a haver outra, a do PS.
R – A Covilhã está a atravessar um período de grande dificuldade. É hoje um município muito pouco
competitivo na escala local e nacional em consequência da falta de estratégia política do executivo do PSD.
O emprego, a educação, o poder de compra, a fiscalidade são alguns dos indicadores estatísticos de
desenvolvimento que evidenciam esta situação. A nossa diferenciação face aos restantes municípios deverá
ser feita através de modernos factores de competitividade.
P – Quais?
P – De que forma?
R - Em primeiro lugar, ganhar eficiência com a racionalização dos recursos da Câmara e começar, desde
logo, pelos seus preciosos recursos humanos, aproveitando-os e maximizando-os em vez de recorrer
permanentemente a serviços externos. Urge implementar uma profunda modernização administrativa, de
forma a melhorar os serviços prestados ao cidadão e a eficiência económica. Nesse sentido,
encomendaremos um plano de optimização de recursos e aqui, claro está, temos de o pedir a uma empresa
externa. Em segundo lugar, focaremos atenções nas receitas municipais. A Câmara só sobreviverá nos
próximos 20 anos com uma forte captação de receitas, que, no essencial, provirão da construção das
barragens, com a produção de energia eléctrica, da energia produzida pelos parques eólicas e da energia
fotovoltaica. O município terá de apostar fortemente nas energias renováveis e, simultaneamente, em
parcerias público-privadas. Em terceiro lugar, criar uma cidade competitiva, que passa por uma uma nova
política fiscal que atraia investimento e pessoas. A Covilhã tem das mais pesadas, senão a mais pesada,
política fiscal de todo o interior do país. Criaremos um mecanismo de incentivos à fixação de projectos de
investigação, de novas tecnologias, de inovação e de tecnologias da saúde, em articulação com diversos
http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=514&id=24760&idSeccao=6117&Acti... 20-09-2009
Página Jornal O Interior - 17-09-2009 - Política - «Estou profundamente convencido que a ... 2 de 2
programas e instituições. Há que haver incentivos ao nível do IMI, Derrama e IRS. Defendemos ainda a
constituição de uma empresa municipal de capital de risco para apoiar micro, pequenas e médias empresas,
e a criação de um gabinete de apoio ao investimento, além de uma plataforma municipal de emprego. A
primeira medida que vamos tomar será uma auditoria externa para conhecer a real situação financeira do
município, já que nada se sabe sobre as participações em empresas como a ICOVI, o Parkurbis, ADC e
SRU.
R – No domínio do urbanismo, por exemplo, vemos que ao longo dos últimos anos se acentuaram os
desequilíbrios dos núcleos urbanos e que continuam a escassear os equipamentos determinantes para a
vida colectiva. O espaço público continua pouco aprazível. Há que implementar um urbanismo de
proximidade, cuidar das zonas habitacionais e comerciais e articular as zonas rurais com as urbanas. A
“Nova Covilhã” tem-se revelado incompetente para prosseguir uma linha de reabilitação urbana que inverta a
decadência dos núcleos antigos, que crie emprego e fixe pessoas. Depois, o modelo de administração
municipal tem sido pouco transparente, com sucessivas suspensões e atropelos ao PDM. Queremos, entre
outros aspectos, renovar o parque escolar. Temos, por esse país fora, exemplos de Câmaras que lançaram
concursos junto de jovens arquitectos para criar escolas de raiz. A recém-inaugurada ponte da Carpinteira
dava para fazer cinco escolas do 1º ciclo. No ordenamento e ambiente, queremos criar regras claras de
ocupação do território para dar um sinal às populações da prevalência do interesse público e garantir aos
investidores que os seus esforços não serão comprometidos por contingências arbitrárias. Vamos, entre
outras medidas, consertar com os municípios confinantes a política de desenvolvimento e protecção territorial
a verter no Plano Regional do Ordenamento do Território. Já na cultura, destaco a criação de um festival de
cinema de Inverno, outro de artes multimédia, em colaboração com a UBI e associações, e o lançamento do
Centro de Artes.
_________
Nota da redacção: À semelhança da edição anterior com os dirigentes distritais de PS e PSD da Guarda, O
INTERIOR convidou os dois principais candidatos à Câmara da Covilhã para uma entrevista. O objectivo era
publicar ambas na mesma edição (a de hoje), mas Carlos Pinto, cabeça-de-lista do PSD, recusou, alegando
ter as suas «próprias regras». Isto é, ser o último a ser inquirido. Lamentamos, pois, não ser possível contar
com a disponibilidade do presidente da Câmara da Covilhã para ser entrevistado na mesma semana que o
seu opositor. Na próxima semana será a vez de Carlos Peixoto e Francisco Assis, candidatos à Assembleia
da República pelo distrito da Guarda, responderem a O INTERIOR.
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