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Disciplina: Embriologia
Professor: Eduardo
Henrique
Turma: SB3
Turno: Tarde
Equipe: Anne Driellly,
Edneide Souza, Eloize
Ferreira, Hevelin Cristine,
Ísis Santos, Lisângela
Barbosa, Luan Viana, Luiz
Eduardo, Maria Izabel,
Monaliza Tavares, Suelen
Cristina .
Placenta,4
- Origem e Evolução, 4
- Placenta Decidual e Placa Coriônica, 4
- Formação da Placenta, 5
- Circulação Placentária, 6
Circulação Placentária Fetal, 6
Circulação Placentária Materna, 6
- Membrana Placentária, 7
- Funções da Placenta, 8
Descrição das Funções da Placenta, 8
Hormônios Produzidos pela Placenta, 9
- Placenta de Gêmeos, 10
- Tipos de Placenta, 10
Placenta Difusa, 11
Placenta Zonal, 11
Placenta Cotiledonária, 11
Placenta Discoidal, 11
- Patologias Placentárias, 12
Placenta Prévia, 12
Mola Hidatiforme, 12
Coriocarcinoma, 13
Deslocamento da Placenta, 13
Cordão Umbilical, 14
- Evolução, 14
- Formação do cordão Umbilical, 14
- Nós Verdadeiros, Nós falsos e Geléia de Wharton, 15
- Más Formações do Cordão Umbilical, 16
Circular do Cordão, 16
- Amostragem Percutânea de sangue do cordão umbilical, 17
- Ultrassonografia, 17
- Ecografia na Gravidez, 17
Anexos, 19
Bibliografia, 23
Placenta
Origem e evolução
Placenta é um órgão de tecidos tanto fetais quanto maternos que servem de transporte
de nutrientes e oxigênio da circulação materna para o feto e de resíduos metabólicos e
CO2 da circulação fetal para a materna.
A placenta é o órgão-elo entre mãe e filho que permite, via escala zoológica, voltar-se
ao ovo mais simples oligolécito, pois proporciona ao indivíduo em desenvolvimento a
garantia de suas necessidades básicas: respiração, nutrição e eliminação de seus
catabólitos. O desenvolvimento dentro do corpo da mãe garante proteção ao concepto,
permitindo que se desenvolva um ou poucos indivíduos, diferindo daqueles oligolécitos
de postura externa que são necessários milhares de ovos para que alguns possam
sobreviver à ação dos predadores. Sem dúvida, a aquisição placentária dos mamíferos
Eutheria é uma conquista que lhes permite investir diretamente no desenvolvimento de
poucos indivíduos, otimizando suas chances de sucesso. Segundo Lillengraven e
colaboradores (1987), é difícil atribuir a qualquer caráter isolado o verdadeiro valor da
viviparidade. Entretanto, esse valor está relacionado com a produção de ninhadas menos
numerosas e mais desenvolvidas. Por alcançarem o estágio adulto mais lentamente e
requerer uma alimentação pós-natal por parte dos pais, os filhotes aprendem
comportamentos complexos durante o cuidado parental.
O dispêndio energético é direcionado à placenta, que permite a absorção de nutrientes
pelo feto a partir da corrente sanguínea materna. Assim, a mãe não gasta energia na
produção de ovos com muito vitelo. Ademais, a placenta, por um mecanismo contra-
corrente, semelhante ao que ocorre nas brânquias dos peixes teleósteos, permite as
trocas de oxigênio e de dióxido de carbono entre mãe e feto, pois o fluxo sanguíneo dos
capilares do feto é oposto ao dos capilares maternos. É por esse mecanismo também que
os excretas da circulação fetal são removidos de modo eficiente. O alantóide que
realizava as funções respiratórias e de excreção em répteis e aves é substituído pela
placenta nos mamíferos eutérios. A função do saco vitelínico de transferir nutrientes
para o embrião nos répteis e nas aves é substituída pela placenta nos mamíferos.
Na evolução zoológica, partimos de ovos oligolécitos (por exemplo, equinodermas)
para os mais aperfeiçoados heterolécitos (por exemplo, anfíbios) até os cleidóicos
panlécitos (telolécitos) de aves e répteis (que já saíram do meio aquático). Os ovos
cleidóicos garantem um pleno desenvolvimento fora do organismo materno, pois
funcionam como um sistema fechado, no qual o desenvolvimento do indivíduo é
garantido no que se refere à nutrição e à respiração, precisando tirar do meio apenas
calor e um pouco de umidade. Como esses ovos altamente desenvolvidos continuavam
sendo vítimas de predadores, a natureza evoluiu para a formação da placenta, que
permite pleno desenvolvimento e proteção no interior do organismo materno, passando
antes, pelos indivíduos ovovivíparos até atingir os totalmente vivíparos. Mesmo nos
mamíferos placentários, esse órgão passou por graus evolutivos, culminando na placenta
dos primatas, sem dúvida a mais especializada.
A placenta humana é formada por uma parte fetal (originada do córion – córion
viloso) e de uma parte materna (decídua – decídua basal).
Designa-se por córion o conjunto trofoblasto (cito e sinciciotrofoblasto) mais a
mesoderme extra-embrionária que o reveste.
Placenta Decidual e Placa Coriônica
A placenta humana é formada por uma parte fetal( originada do córion-córion viliso) e de
uma parte materna (decídua-decídua basal).
Decídua
A decídua (do latim, deciduus;queda) corresponde à camada funcional do endométrio
gravidício,que será eliminado por ocasião do parto.Três regiões da decídua recebem nomes de
acordo com sua relação com o local da implantação:
- Decídua basal: é a parte da decídua situada mais distante do concepto, que forma o
componente materno da placenta.
- Decídua capsular: é a parte superficial da decídua que recobre o concepto.
- Decídua parietal: é constituída por todas as partes restantes da decídua.
Córion Viloso
Componente fetal da placenta. As vilosidades-tronco, que surgem deste,se projetam para
dentro do espaço interviloso contendo sangue materno.
Formação da placenta
Circulação Placentária
As inúmeras vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma
grande superfície onde pode ser trocado material através da membrana placentária
(barreira) interposta entre a circulação materna e a fetal. A maior parte das trocas de
materiais entre a mãe e o feto se dá através das numerosas vilosidades ramificadas, que
saem das vilosidades-tronco. As circulações fetal e materna são separadas pela
membrana placentária constituída por tecidos extra fetais.
O sangue pouco oxigenado deixa o feto e vai para a placenta pelas artérias
umbilicais. Na Inserção do cordão da placenta, estas artérias se dividem em um certo
número de artérias coriônicas dispostas radialmente, que se ramificam na placa
coriônica antes de entrarem nas vilosidades coriônicas. Os vasos sanguíneos formam
um extenso sistema arteriocapilar venoso dentro das vilosidades coriônicas, que
aproxima muito o sangue fetal do sangue materno. Este sistema proporciona uma área
muito grande para a troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes
sanguíneas materna e fetal. Normalmente, o sangue fetal não se mistura com o sangue
materno, mas quantidades muito pequenas de sangue fetal podem entrar na circulação
materna através de defeitos diminuos que, às vezes, se formam na membrana
placentária. O sangue fetal bem oxigenado dos capilares fetais vai para veias de paredes
finas, que acompanham as artérias coriônicas até o local da inserção do cordão
umbilical, onde convergem para formar a veia umbilical. Este grande vaso conduz
sangue rico em oxigênio para o feto.
-Sinciciotrofoblasto;
-Citotrofoblasto;
-Tecido conjuntivo das vilosidades;
-Endotélio dos capilares fetais.
Após a 20º semana, ocorrem alterações histológicas nas ramificações das vilosidades
que resultam no delgaçamento do citotrofoblasto de muitas das vilosidades. Finalmente,
as células citotrofoblásticas desaparecem de grandes áreas das vilosidades, deixando
apenas aglomerados delgados de sinciciotrofoblasto. Em conseqüência disto, a
membrana placentária a termo é constituída por apenas três camadas, na maior parte das
regiões. Em algumas áreas, a membrana placentária torna-se acentuadamente delgada.
Nestas áreas, o sinciciotrofoblasto fica em contato direto com o endotélio dos capilares
fetais, formando a membrana placentária vasculossincicial. A membrana placentária era
antes denominada barreira placentária – um termo inadequado, pois somente algumas
substâncias, endógenas ou exógenas, são incapazes de passar através da membrana
placentária em quantidades detectáveis. A membrana placentária atua como uma
barreira verdadeira apenas quando a molécula tem certo tamanho, configuração e carga,
como heparina e bactérias. Alguns metabólitos, toxinas e hormônios, apesar de estarem
presentes na circulação materna, não passam através da membrana placentária em
concentrações suficientes para afetar o embrião/feto.
A maioria das drogas e outras substâncias no plasma materno passam através da
membrana placentária e é encontrada no plasma fetal. Micrografias eletrônicas do
sinciciotrofoblasto mostram que sua superfície livre tem muitas microvilosidades, que
aumentam a superfície para as trocas entre as circulações materna e fetal. À medida que
a gestação avança, a membrana placentária torna-se progressivamente mais delgada, de
modo que, em muitos capilares fetais, o sangue fica extremamente próximo do sangue
materno do espaço interviloso.
Durante o terceiro trimestre, numerosos núcleos no sinciciotrofoblasto das
vilosidades se agregam,formando protusões multinucleadas ou agregados nucleares - os
nós sinciciais. Agregados se fragmentam continuamente e são levados do espaço
interviloso para a circulação materna. Alguns nós se alojam nos capilares do pulmão
materno, onde são rapidamente destruídos por ação enzimática local. Ao final da
gravidez, forma-se material fibrinóide na superfície das vilosidades. Este material é
constituído por fibrina e outras substâncias não identificadas que se coram intensamente
pela eosina. O material fibrinóide resulta, sobretudo, do envelhecimento e parece
reduzir a capacidade de transferência da placenta.
Funções da Placenta
A placenta é o local fundamental das trocas de nutrientes e gases entre mãe e feto. A
placenta é um órgão maternofetal com dois componentes:
• Uma porção fetal, que se origina de parte do saco coriônico, de onde emerge o cordão
umbilical;
• Uma porção materna, que deriva do endométrio que fica aderida ao útero.
1- Proteção;
2 - Nutrição;
3 - Respiração;
4 - Excreção;
5 - Produção de Hormônios.
2. .Nutrição: Nutrientes vão do sangue materno para o sangue fetal, através das veias
maternas e veias fetais por difusão simples e facilitada. Tal nutrição deve-se a síntese de
glicogênio, colesterol, ácidos graxos e vitaminas.
3. Respiração: O sangue da mãe não entra em contato com sangue do feto, por isso a
placenta apresenta uma estrutura em que as vilosidades por onde passam o sangue fetal
ficam imersas nos seios sanguíneo da mãe. A troca de gases é feita através dos capilares.
O transporte de gases envolve difusão simples e facilitada, a oxigenação adequada no
feto deve-se essencialmente ao fluxo sanguíneo fetal.
4. Excreção: O feto precisa eliminar substâncias como o gás carbônico, uréia e acido úrico.
Essas substâncias são excretadas através da placenta, que mandará por difusão simples
do sangue fetal para a circulação materna de onde serão eliminadas posteriormente.
Hormônio melanotrófico
Aldosterona
Progesterona
Relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não ter a expulsão
do feto. Aumenta o endométrio, pois se o endométrio não estiver bem desenvolvido
poderá ocorrer um aborto natural ou o blastocisto se implantar além do endométrio.
Este hormônio estimula o centro respiratório no cérebro, fazendo com que a mãe mande
mais oxigênio para o feto. Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas,
promovendo o crescimento dos elementos glandulares, de modo que, quando a
produção de leite for solicitada o mesmo esteja presente.
Estrogênio
Tipos de Placenta
Como já foi amplamente comentado a placenta é uma das grandes aquisições dos
mamíferos, mas não restrita a eles. Aparece em outros grupos animais como Peripatus
(Protochaeta); Salpa (Tunicata); Muatelus laevis (Elasmobranchia) e certos lagartos.
Nos mamíferos existem dois tipos fundamentais de placenta. No primeiro tipo a
conexão é estabelecida entre a parede uterina e a parte do córion limitada internamente
com o saco vitelino, que desenvolveu ampla vascularização. É o caso da placenta
“vitelocoriônica” encontrada em alguns marsupiais (Didelphys, Macropus). No segundo
tipo a conexão é estabelecida pela parede uterina, e a parte do córion limitada
internamente pelo alantóide, cuja parte mesodermal desenvolveu ampla rede vascular. É
o caso da placenta “alantocoriônica” encontrada nos Eutheria (portadores de verdadeiras
placentas), bem como em alguns marsupiais (Parameles, Dasyurus).
Em alguns mamíferos superiores pode-se encontrar remanescentes de placenta
vitelocoriônica durante uma fase ou por todo o curso. Nesses casos desempenharia um
papel subsidiário na placentação. Por exemplo, as cadelas e as gatas apresentam
simultaneamente placenta vitelocoriônica e alantocoriônica. A placenta vitelínica tem
vilos trofoblásticos que invadem a mucosa uterina erodida. Embora originalmente
extensa, tende a desaparecer. A endoderme do saco vitelínico é um constituinte
importante desse tipo de placenta, curtas vilosidades da parede vitelínica se entrelaçam
a prolongamentos correspondentes das células epiteliais uterinas. A placenta alantóica é
zonária, decídua e endoteliocorial. O córion frondoso e os capilares uterinos formam
lamelas localizadas em uma cinta ao redor do equador do saco coriônico. As
viteloplacentas são mais raras e primitivas, enquanto que as alantoplacentas são mais
difundidas. Mesmo nos primatas, embora o alantóide tenha um desenvolvimento
mínimo, ela é classificada como alantoplacenta, pois, nesse caso, a mesoderme, que
reveste a endoderme do alantóide, desempenha importante papel como orientador dos
vasos sanguíneos em direção ao pedúnculo do embrião para atingirem a placenta em
formação.
- Placenta Difusa
Ocorre nos paquidermes, cetáceos, égua e porca. Nos marsupiais as vilosidades são
reduzidas a rugas.
No sincicio corial ocorre um desenvolvimento dos vasos sanguíneos a partir do
mesoderma alantoidiano.
As vilosidades insimam-se nas criptas da mucosa uterina, não havendo modificação do
epitélio uterino.
As vilosidades, muito numerosas e bem desenvolvidas asseguram a ligação do feto ao
organismo materno, estão espalhadas por toda a superfície da placenta, sem localização
particular por isto Placenta difusa. Não determina hemorragia.
Segundo SCHWARZE a vaca está incluida como: Difusa multipla (epitélio corial) em
lugar de cotiledonária.
- Placenta Zonal
Ocorre nos carnívoros (gato, cachorro).
O epitélio uterino e o conjunto subjacente são destruídos pelo sincício corial, os
capilares maternos conservam seu endotélio, mas estão imersos no sincício corial que se
desenvolve muito.
A união entre os tecidos fetais e maternos é muito mais intimo. Este tipo de placenta
determina hemorragia. As vilosidades ocupam apenas uma zona anular e a placenta é
zonal.
- Placenta Cotiledonária
Ruminantes- Carneiro, vaca entre outros.
O epitélio uterino persiste parcialmente no sincício corial, está em contato direto com
o conjuntivo materno.
As vilosidades condensam-se em pequenas superfícies ou cotilédonus.
- Placenta Discoidal:
Ocorre no homem, primatas, quirópteros, roedores e insetívoros.
O sincício corial atinge uma grande extensão destruindo além do epitélio uterino o
endotélio dos capilares uterinos.
Os vasos sanguineos maternos dilatados desembocam nas lacunas.
Não há contato entre sangue materno e fetal.
Nutrição- hemotrófica
Patologias Placentárias
Placenta Previa:
É uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero, isto é, no fundo do
útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um sangramento vaginal indolor nas
últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes.
O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a
oxigenação do bebê, colocando-o em perigo.
Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia, entre as quais a
idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas e
cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.
Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre as
grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos que a
mulher fumou cigarros anteriormente.
O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o médico a
diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da placenta.
Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o
sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital.
Quando o sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do
hospital, se o acesso ao hospital for fácil.
Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de várias
transfusões sangüíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se deixar o parto
normal, a placenta tende-se a se desprender com muita antecipação e isso pode impedir
o fornecimento de oxigênio ao feto.
Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o
mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor opção para que se tenha
uma gravidez com saúde, evitando riscos
Mola Hidatiforme
Deslocamento da placenta
Cordão umbilical
Evolução
O cordão umbilical é um tubo que liga o organismo da mãe e do bebê. Possui duas
artérias e uma veia que levam substâncias que nutrem o organismo do bebê e ainda
garantem sua respiração.
O sangue presente no cordão umbilical possui a mesma potencialidade do sangue
encontrado na medula óssea, pois é rico em células-tronco maduras que são eficazes no
tratamento de doenças como leucemia, linfomas, mielomas, deficiências imunológicas,
anemias, doenças do metabolismo, osteoporose e outras.
O cordão umbilical pode chegar a 60 cm de comprimento, o que varia de acordo com
cada organismo, se for pequeno demais pode dificultar o parto normal e se for grande
demais pode enrolar no corpo do bebê podendo provocar asfixia e enforcamento.
As células-tronco encontradas no cordão umbilical podem ser armazenadas num
período maior que 15 anos, se conservadas em nitrogênio a -135ºC. Para retirar as
células do cordão umbilical, o sangue presente nesse é colhido no momento do parto por
meio de punções que as liberam da veia e então são armazenadas em bolsas térmicas
próprias para tal finalidade.
Por poder tratar ainda problemas como o mal de Parkinson, o armazenamento do
sangue umbilical e placentário se faz mais importante, pois restaura o organismo. O
armazenamento das células tronco pode ocorrer em bancos públicos ou particulares,
sendo que os bancos públicos podem utilizar o conteúdo armazenado se houver um
indivíduo compatível que necessite, ou seja, o conteúdo não permanece à disposição de
quem o armazenou.
Com relação às medidas o cordão Umbilical varia entre 30 cm e 90 cm, uma média
de 55 cm de comprimento e entre 1cm e 2 cm de diâmetro, alguns cordões umbilicais
podem ser muito longos enquanto outros, muito curtos, o que pode acarretar alguns
problemas, um feto que apresenta cordão umbilical muito curto, corre o risco de sair
junto com a placenta na hora do parto, já fetos com cordão umbilical muito grande,
podem levar á anoxia, casso em que o cordão umbilical enrola-se no próprio feto.
Circular do cordão
A amostragem percutânea de sangue do cordão umbilical (PUBS) pode ser feita para
avaliar o equilíbrio ácido-base fetal para fazer o monitoramento do feto e do recém-
nascido.
A fim de fazer uma análise cromossômica, colhem-se amostras de sangue fetal dos
vasos do cordão umbilical por meio da PUBS( percutaneous umbilical cord blood
sampling ). A varredura com ultra-som facilita este procedimento ajudando a localizar
os vasos umbilicais. Com freqüência, o PUBS é efetuado para análise cromossômica
rápida, cerca de 20 semanas após o LNMP ( primeiro dia do último período menstrual
normal), quando exames ultra-sonográficos, ou outros, demonstraram a existência de
características de anomalias fetais graves sobretudo no final da gestação,como a
trissomia do 13 (síndrome de Patau). Em geral, os resultados tornam-se disponíveis em
48 horas. Orientado pela ultra-sonografia, o médico insere uma agulha da parede
abdominal até o cordão umbilical, geralmente próximo à sua inserção na placenta,
coletando a seguir uma amostra do sangue fetal.
Ultrassonografia
Ecografia na Gravidez
Trata-se de uma técnica que utiliza o ultra-som para obtenção de imagens do feto «in
útero» e não apresenta qualquer tipo de risco para a mãe ou para o feto.
Existem duas abordagens possíveis para a realização de uma ecografia: a ecografia por
via abdominal, na qual a imagem é captada através de uma sonda colocada sobre o
abdómen, após a aplicação de um gel que serve de interface entre o aparelho e o ventre
materno; a ecografia com sonda vaginal, que permite a obtenção de imagens de grande
qualidade técnica numa fase inicial da gravidez e avaliações mais específicas em fases
mais avançadas, sendo um exame seguro e de fácil realização.
Com alguma frequência as grávidas querem saber o número de ecografias que devem
ser realizadas até ao nascimento do bebé.
É consensual na classe médica e científica que a adequada vigilância de uma gestação
de baixo risco pressupõe a realização de uma ecografia em cada trimestre:
Os recentes avanços tecnológicos têm permitido a obtenção de imagens cada vez com
melhor definição. A «ecografia 3D» que hoje em dia é tão popular entre os jovens
casais, permite a obtenção de imagens tridimensionais do feto.
Anexos
Circulação placentária:
Tipos de Placenta:
Placenta Difusa
Placenta Cotiledonária
Placenta Zonal
Placenta Discoidal
Patologias Placentárias:
Nós Verdadeiros, Nós falsos e Geléia de Wharton:
Bibliografia
Livro 1:
Moore, Persaud. Embriologia Básica, Ed.Guanabara, ed. 5ª, Rio de Janeiro,1998.
Livro 2:
Garcia & García. Embriologia, Ed. Artmed, ed. 2ª, Porto Alegre, 2001.
Livro 3:
Moore, Keith L. Embriologia Clínica, Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
Site 1:
http://74.125.93.132/search?q=cache:_wNL76hINRsJ:portal2.unisul.br/content/navitaco
ntent_/userFiles/File/pagina_dos_cursos/Nutri_o_Grande_Florianopolis/A_PLACENTA
_E_O_CORD_O_UMBILICAL.doc+Forma%C3%A7%C3%A3o+do+Cord%C3%A3o
+Umbilical&cd=9&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
Site 2:
http://74.125.47.132/search?q=cache:aQLuBtoGB-
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Site 3:
http://en.wikipedia.org/wiki/Wharton's_jelly
Site 4:
www.danielbranco.com.br
Site 5:
http://www.icb.ufg.br/histologia/embri/open.htm
Site 6:
www.thefreedictionary.com/anoxia
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http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&client=firefox-
a&rls=org.mozilla%3Apt-
BR%3Aofficial&q=Fun%C3%A7%C3%B5es+da+placenta+humana%3A+&btn
G=Pesquisar&meta Obs: Clicar no tópico A placenta e o cordão umbilical.
Site 9:
www.portaldeginecologia.com.br
Site 10:
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/cordao-umbilical.htm