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dossiê de imprensa
Paredes, 22 de Setembro de 2009
OS QUATRO PILARES DO PROJECTO DE MUDANÇA DO PSD PARA O VALE DO SOUSA:
CRESCIMENTO, SOLIDARIEDADE,
CONHECIMENTO E SUSTENTABILIDADE
Raquel Coelho, a primeira mulher da lista do PSD às Legislativas pelo Distrito do Porto, é de
Paredes mas está empenhada em defender toda a Região
Colocada em terceiro lugar na lista do PSD pelo Círculo Eleitoral do Porto à Assembleia da República,
Raquel Coelho será uma das primeiras mulheres que no próximo domingo será eleita deputada. Oriunda
de Paredes e representando a Concelhia do PSD local na lista do partido pelo Distrito do Porto, promete
não esquecer o seu concelho quando se sentar no hemiciclo mas, sobretudo, promete defender toda a
Região do Vale do Sousa.
“O Porto, enquanto distrito, foi já o motor do desenvolvimento económico nacional, tendo vindo a
perder, por culpa da gestão ruinosa do PS, a sua influência económica, social e política no panorama
nacional”. É desta premissa que parte Raquel Coelho para dizer que “o abandono e a atitude de
desprezo e de desconsideração pelo tecido social desta região e a inexistência de efectivas e urgentes
intervenções nos vários domínios da vida e do quotidiano das populações, conduziram, de forma
inequívoca, à presente situação de emergência social”.
Raquel Coelho sabe que nunca um partido político colocou tão alto um candidato a deputado oriundo
de Paredes, pelo que reforça a sua “convicção e determinação” em defender a Região: “partilho este
projecto de mudança e assumo este compromisso com o sentimento de servir”.
“Devo confessar que senti uma profunda satisfação, um contentamento interior e até alguma
serenidade, ao recordar‐me dos primeiros passos na vida pública e política, há precisamente 20 anos
atrás e todo o percurso que então se iniciou. Mas se este reconhecimento poderá traduzir uma
avaliação positiva ao meu desempenho nos diferentes cargos políticos e às provas dadas, traz‐me
também um forte acréscimo de responsabilidade”, diz.
Raquel Coelho faz uma avaliação muito negativa da situação em que se encontra o Distrito do Porto:
“fruto de um Governo socialista, que ignorou e desprezou os problemas e anseios desta região,
deparamo‐nos com graves problemas de competitividade e de posicionamento que é urgente
enfrentar e combater. Na realidade, o investimento público entre 2005 e 2009, registou um
decréscimo na ordem dos 850 milhões de euros, o que equivale a uma quebra de 71% !!”.
E esclarece. “Se analisarmos os dez concelhos que não fazem parte do Grande Porto, onde se inclui o
Vale do Sousa e o Baixo Tâmega (Santo Tirso e Trofa, também) a gravidade da situação acentua‐se: a
estes concelhos é‐lhes atribuído 10% do total do investimento no Distrito, quando a sua população
representa cerca de 31% do total do Distrito”.
Quanto à actuação de José Sócrates, Raquel Coelho não tem dúvidas: “Como que num acto de
contrição, vemos o 1º Ministro a pedir desculpas ao País e às classes hostilizadas, prometendo,
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Raquel Coelho – Legislativas’09
prometendo mais e mais promessas. Mas quando se perdoar e quando tudo se encontra previamente
perdoado, tudo será cinicamente permitido. Confrontando com a total indiferença deste Governo,
perante o crescente empobrecimento, o Porto e a região em particular foram vítimas de atrasos
inqualificáveis na execução do QREN, num exemplo irrefutável de desprezo pelo Norte”.
O PSD E RAQUEL COELHO TÊM, CONTUDO, PROPOSTA PARA LEVAR AO
PARLAMENTO, ASSENTANDO EM QUATRO PILARES FUNDAMENTAIS:
‐ Crescimento, Solidariedade, Conhecimento e Sustentabilidade.
1) “O crescimento económico que decorrerá naturalmente de uma maior competitividade, será
promotor do crescimento da oferta de emprego e da justiça redistributiva. A valorização do
território na vertente sócio‐económica passa por uma política e estratégia que fomentem o
empreendedorismo e as PME’s da região, com recursos humanos qualificados e capacitados
para a gestão competitiva e concorrencial assegurando a diferença pela excelência dos seus
produtos e pela criação de elementos distintivos, pela qualidade e inovação. Nesta vertente,
julgo de primordial importância a aposta na formação académica e técnica, desenvolvendo
políticas de combate ao abandono escolar, sensibilizando jovens e as suas famílias para a
frequência da escola, e para a efectiva necessidade de formação e actualização de
conhecimento ao longo da vida. Importa promover uma cultura de iniciativa e de ambição no
crescimento do País, numa parceria entre as empresas/autarquias/universidades/institutos
politécnicos, através da criação e dinamização e manutenção de canais de colaboração. As
instituições de ensino superior, e temos na Região Norte e no Vale do Sousa, exemplos
dignificantes – Universidade do Porto; CESPU, deverão assumir‐se como uma componente
fundamental da política de inovação, estabelecendo parcerias com as empresas locais,
visando a rentabilização da produção científica na actividade económica global”.
2) Solidariedade. “Como social‐democrata e defensora da matriz humanista que orienta o PSD,
serei uma voz viva no exercício das funções parlamentares em defesa de uma sociedade mais
solidária, justa e que se reveja em igualdade de oportunidades. Muitas são as famílias em
situação precária mo nosso distrito, mas a Região do Vale do Sousa e Tâmega é referenciada
pela Rede Europeia Anti‐Pobreza, como a mais pobre do País, de acordo com um estudo
recentemente realizado por esta organização. Em Baião, por exemplo, a taxa de desemprego
atinge 21% e em Santo Tirso ronda os 18%. O índice do poder de compra concelhio per capita
– em 15 concelhos dos 18 que integram o distrito – apresenta valores abaixo do índice
nacional”.
“O PSD, ganhando as eleições, criará um Fundo de Emergência Social, para intervenção directa
nesta situação, a par de medidas concretas como por exemplo, propor a extensão, com cariz
assumidamente excepcional e temporário do período de concessão do subsídio de
desemprego e propor o aprofundamento do quadro de apoio do Estado ao Sector Social
privado e promover cooperação com Associações Empresariais, para desempregados
designadamente os jovens, e de formação no emprego para as empresas industriais, com
redução de actividade, promovido pelo IEFP, visando a transição entre a escola (universidade)
e o 1º emprego. Estas políticas deverão ser integradas com outras no âmbito da saúde e da
segurança, enumeradas no programa de Governo do PSD”.
3) Conhecimento. “Tive já oportunidade de referir o papel fundamental das instituições de ensino
superior na definição de uma política de inovação. No porto – Distrito – estão sedeados a maior
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Raquel Coelho – Legislativas’09
Universidade e o maior Politécnico do país, assim como algumas instituições de investigação
científica de relevada importância e incontornável referência científica nacional e internacional.
Também no vale do Sousa está instalada a CESPU, em Felgueiras um Pólo do Politécnico”.
“Estas instituições, produtoras de conhecimento e de potencial científico e tecnológico,
deverão assumir também o papel de agentes de desenvolvimento. A resposta às necessidades
educativas desta Região em particular, tem um exemplo paradigmático no concelho de
Paredes, que alvo de referência elogiosa pelo Presidente da República é agora contestado pelo
candidato do Partido Socialista, que sabe de antemão e melhor que ninguém que nada poderá
fazer para inverter um processo que é por si só e em si mesmo irreversível”.
4) Sustentabilidade. “Em matéria de sustentabilidade, entendo que as autarquias terão que ter
um papel fundamental e determinante na prossecução das necessidades e interesses das
populações que servem, sendo nosso propósito a viabilização de um novo referendo,
entendido como instrumento de democracia participativa, visando a instituição das regiões
administrativas consagradas desde 1976 na Constituição da República, as quais coordenarão a
nível regional as políticas públicas e promoverão as necessárias dinâmicas de
desenvolvimento económico e social”.
“Ao que à rede viária e acessibilidades rodoviárias diz respeito, a política do actual Governo
para o Distrito e para a nossa região foi um fracasso total, suspendendo uns processos e
atrasando outros. Em 2009, ficou preparado um plano sustentado em adiantada fase de
projectos, que incluía várias intervenções de relevo e que até agora não foram lançadas.
A destacar:
‐ Alargamento do nó de Francos e da Ponte de Leça no UC1
‐ O IC 35 entre Penafiel e Entre‐os‐Rios
‐ As medidas de minimização acústica na VCI
‐ A variante à EN 211 entre Quinta e Mosteiro
‐ A beneficiação na EN 106
‐ A beneficiação EN 12 (circunvalação)
‐ A beneficiação na EN 15 Paredes‐Penafiel
‐ A beneficiação da ER 319 – Cristelo‐Baltar
Estas obras tinham já projectos e estudos em fase adiantada em 2005 e encontram‐se
profundamente retardadas:
‐ Obra da EN 321‐2 (entre Baião e a Ponte de Ermida)
‐ Variante à EN 14 (entre Maia e Famalicão prolongando a Via Norte).
Pelo exposto, e pelo conhecimento que tenho desta Região, estou convicta que os deputados do
Porto, pelo PSD, lutarão por uma política de verdade na prossecução e defesa desta causa que nos
une, com o entusiasmo e determinação que nos anima.”
Raquel Coelho será um importante elemento de ligação do Distrito do Porto, da Região do Vale do
Sousa e, em particular, de Paredes, à Assembleia da República e espera, com Celso Ferreira, presidente
e candidato do PSD à Câmara Municipal de Paredes bem como com outros autarcas da Região,
desenvolver projectos, propostas e acções que complementem o excelente trabalho que o PSD tem
vindo a fazer ao nível autárquico ao longo dos anos.
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