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CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE O MESTRE CONFÚCIO

Confúcio nasceu entre 550-551 AC. na província de Shantung, no século XXII da


dinastia Ling-Wang, mais exatamente na aldeia Tsen, hoje Kio-fen-hien em
Yentseve, na província já citada, região de LU.
O pai morreu quando ele tinha 3 anos e foi adotado pela família KI, uma das 3
maiores da linhagem principesca de LU, dando-lhe depois um emprego de
guarda do depósito, depois passou a Superintendente de pastores que
cuidavam dos animais destinados ao sacrifício. Casou-se e teve um filho, que
chamou de Li Peiu (carpa, a mais bela carpa) e logo foi ser professor,
dedicando-se após os 27 anos a estudar leis antigas, tornando-se o Mestre-
Escola de LU.
Ele era a sabedoria da época e todos o procuravam para aprender mais. Esteve
em Tsi e voltando a LU aumentou ainda mais seus discípulos, já então
dedicando-se também ao estudo dos velhos livros sacros.
Aos 51 anos foi nomeado primeiro magistrado na cidade de Chun-I e mais
adiante, Ministro da Justiça e Vice-Ministro da Agricultura, onde rigoroso com
as leis, acabou com os constantes roubos na região.
Nas ruas, os homens andavam à direita e as mulheres à esquerda. Severo e
determinado acabou por provocar os poderosos, que subornaram o 1º Ministro
de LU com 120 cavalos e oitenta lindas jovens, para destituí-lo.
Empunhou o cajado e foi então ser viajante. Saía com seus alunos por estradas,
montanhas, rios, etc. ensinando tudo sobre estratégia militar, economia,
astrologia, direito, ética, relações para a família e administração, tudo para uso
imediato.
Aos 63 anos, desesperançado voltou a LU, a convite do 1º Ministro. Não tinha
cargo fixo, mas todos buscavam seus conselhos, conversava com seus
discípulos, corrigia livros, comentava o livro das profecias I-Ching, e escrevia
sobre LU; sua esposa morreu e 1 ano depois, seu filho Peiu e seu aluno
predileto, Yen-Yuan.
Comentou: "O Céu me destruiu". Em abril de 478 AC., presente a morte: "Yang-
Chan, a grande montanha tem de desmoronar, a forte viga tem que quebrar, o
homem sábio tem de murchar como uma planta." "Não surge nenhum
governante que me tome como seu Mestre... meu tempo acabou..." foram as
últimas palavras.
Recebeu vários títulos:
- em 665 DC, o mais nobre Mestre;
- em 739, o Rei dos Mestres;
- e em 1.013, o mais divino Mestre;
- em 1.637, o mais sábio dos Mestres Antigos;
- em 555 AC, constroem-se Templo consagrado ao Mestre Confúcio em Chun-
Fu;
- em 72 DC, adaptaram o mausoléu para honrar 72 discípulos do Grande
Mestre.
Sua doutrina passa a ser patrimônio comum da Nação, obrigatório para todos,
sendo nomeado Santo patrono da classe literária e da classe oficial.
Em seus estudos incluía: Shi-King - o livro dos poemas, Shu-King- documentos
históricos, Yi-Ching - o livro das mutações, LI-XI - livro dos ritos das antigas
cerimônias.
No livro Yi-Ching está escrito: "O Céu e a Terra e todas as coisas se formam pela
troca, o Céu e a Terra são a porta da troca, o Céu e a Terra são os pais de todas
as coisas."
O livro da Grande Ciência, transmitida pela escola confuciana, é a porta pela
qual entram os aprendizes da Virtude.
Costumes:
- Ao falar com funcionários inferiores falava abertamente e com liberdade.
- Com superiores falava suavemente e com precisão cuidadosa.
- Quando transpunha a porta do palácio, inclinava-se levemente como se ela
não fosse suficientemente alta.
- Não usava o centro da entrada e não pisava no limiar.
- Não usava púrpura intensa e nem usava cores berrantes em seu vestiário e
ornatos. Em casa usava roupas de seda estreitas em cima e bem largas em baixo.
- Gostava de arroz bem feito e de carne bem picada; não deixava a comida
exceder a proporção do arroz; quando comia, não conversava; não comia
alimento que perdera a cor, mal-cozido ou imaturo.
- No vinho não se cingia limites, mas não deixava que alterasse sua mente.
- Em casa não assumia atitudes cerimoniosas. Quando deitado, não falava.
- Falava muito sobre as Odes, a História e as regras de correção.
- Inquiria a seus discípulos: "O silencioso entesourar dos conhecimentos, o
aprendizado sem excessos, o instruir sem cansaço... qual dessas coisas me
corresponde?"
- De outra feita disse: "Deixar a verdade sem cultivo adequado, não discutir a
fundo o que se aprendeu, não ser capaz de mover-se para a virtude com a qual
se alcança o conhecimento, não ser capaz de mudar o que não é bom. São coisas
que atraem minha atenção e solicitude."
- Não cantava no dia em que tivesse chorado.
- Não aceitava conclusões apriorísticas, predeterminações arbritárias, orgulho,
obstinação.
- Confúcio dizia: Odeio a aparência que não é a realidade, odeio o joio que se
confunde com o trigo, odeio a verbosidade que se parece com a retidão, odeio a
mordacidade que se confunde com a sinceridade, odeio a música de Chang que
pode ser confundida com a verdadeira música, odeio o azul avermelhado que
parece o vermelhão, odeio os bons homens prudentes da aldeia que se
confundem com os verdadeiramente virtuosos.
- Existe aquele que cultiva ao máximo a bondade que nele existe. Através desse
sentimento pode chegar a posse da sinceridade, e ela se evidencia; e ela
evidenciando-se, torna-se manifesta; manifestando-se, torna-se brilhante;
tornando-se brilhante, afeta aos demais, afetando os demais, eles mudam;
graças a ele, mudam-se, transformam-se. Só aquele que possui a verdadeira
sinceridade, é capaz de transformar os outros.
- Não ter e aparentar que tem, estar vazio e aparentar que está cheio,
contrafeito, aparentar que está a vontade. Com semelhantes características é
difícil ter constância.
- Pode-se fazer com que um povo siga um caminho de ação mas não se pode
fazer com que o compreendam.

Cinco são os apotegemas, relacionados com as 5 obscuridades:


1 - o desejo de ser bom, sem o desejo de aprender, leva a tola simplicidade;
2 - o desejo de saber, sem o desejo de aprender, leva a dissipação da mente;
3 - o desejo de ser sincero, sem o desejo de aprender, leva ao descuido pelas
conseqüências;
4 - o desejo de seguir a linha reta, sem o desejo de aprender, leva a
insubordinação;
5 - o desejo de firmeza, sem o desejo de aprender, leva a conduta extravagante.
Em Confúcio temos o que se diz de um concerto completo:
Há o concerto quando o sino grande proclama o começo da música e a pedra
ressoante proclama o final. O som metálico inicia a harmonia combinada de
todos os instrumentos e a conclusão com a pedra, encerra essa harmonia
combinada. Começar essa harmonia é obra de discernimento; encerrá-la é obra
de sabedoria.
Comparando: discernimento é habilidade, sabedoria é força. Ao disparar sobre
o alvo e com passos de distância, o alcançá-lo é obra da força, mas o atingir a
seu centro é obra da sabedoria.
A Fórmula de Confúcio
“Os antigos que queriam manifestar uma virtude iluminada no seu império,
curavam e estabeleciam primeiro a ordem nos seus estados.

Desejando estabelecer a ordem nos seus estados, estabeleciam primeiro a


equanimidade em suas famílias e tornavam-nas íntegras.

Desejando estabelecer a equanimidade em suas famílias e torná-las íntegras,


cultivavam primeiro a si mesmos, alinhavam-se e sintonizavam-se primeiro
com seus corações.

Desejando estar alinhados e sintonizados com seus corações, eram primeiro


honestos consigo mesmos e purificavam os seus motivos.

Desejando ser honestos consigo mesmos e purificar os seus motivos,


assimilavam primeiro a sabedoria e colocavam-na em prática.

Eles assimilavam a sabedoria e colocavam-na em prática investigando e


refletindo sobre todos os fenômenos e selecionando o que era verdadeiro.”

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