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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA DE PATRIMÔNIO, MATERIAIS
E SERVIÇOS
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE PATRIMÔNIO,
MATERIAIS E SERVIÇOS
AGRADECIMENTOS:
2
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE UNIDADES DE PATRIMÔNIO, MATERIAIS
E SERVIÇOS
Equipe Técnica:
Coordenação Administrativa:
Correção textual:
ÍNDICE
3
MENSAGEM DO SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO..........................................5
PRIMEIRAS PALAVRAS..........................................................................................................................6
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................8
1.FATORES QUE INTERFEREM NA POLÍTICA DE AQUISIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE BENS
PATRIMONIAIS......................................................................................................................................10
1.1. FONTES DE INFORMAÇÃO.......................................................................................................11
1.2 CONCEITOS BÁSICOS.................................................................................................................12
1.3. SOBERANIA DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS........................................................14
1.4. CADASTRAMENTO DE MATERIAIS..........................................................................................15
1.5. CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS..............................................................................................18
1.6. DA CARGA E IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS......................................................................21
1.7. DA REQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO.........................................................................................22
1.8. COMPRAS E SUA PREVISÃO.....................................................................................................23
1.9. FORNECEDORES........................................................................................................................25
1.10. CONTRATOS..............................................................................................................................26
1.11. DO RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO.........................................................................................28
1.12. DA ARMAZENAGEM.................................................................................................................31
1.13. SANEAMENTO DE MATERIAL.................................................................................................32
1.14. CUIDADOS ESPECIAIS............................................................................................................33
1.15. CONTROLE E RENOVAÇÃO DE ESTOQUES.........................................................................34
1.16. DOS INVENTÁRIOS...................................................................................................................36
1.17. DO DESFAZIMENTO.................................................................................................................37
1.18. A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DO GESTOR DE PATRIMÔNIO................................39
2. DÚVIDAS MAIS FREQÜENTES E SUAS RESPOSTAS................................................................40
CONCLUSÃO...........................................................................................................................................62
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................63
ANEXOS....................................................................................................................................................65
COMUNICAÇÃO INTERNA.................................................................................................................66
PEDIDO DE COMPRA...........................................................................................................................66
PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA DESPESAS COM MATERIAL PERMANENTE.....66
CARTA CONVITE..................................................................................................................................66
RECIBO DE CARTA CONVITE............................................................................................................66
MAPA COMPARATIVO DE PREÇOS...................................................................................................66
AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO..............................................................................................66
GUIA DE REMESSA..............................................................................................................................66
REQUISIÇÃO DE MATERIAIS SOLICITADOS E NÃO CONSUMIDOS.........................................66
GUIA DE PRODUÇÃO..........................................................................................................................66
FICHA DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE MATERIAIS NO ALMOXARIFADO..........66
FICHA DE PRATELEIRA......................................................................................................................66
TERMO DE RESPONSABILIDADE SOBRE BENS MÓVEIS...........................................................66
TERMO DE TRANSFERÊNCIA INTERNA.........................................................................................66
FICHA DE RETIRADA PARA MANUTENÇÃO..................................................................................66
4
DEMONSTRATIVO DO INVENTÁRIO FÍSICO E FINANCEIRO DE BENS MÓVEIS...................66
REQUISIÇÃO DE MATERIAL..............................................................................................................66
TERMO DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS.........................................................................................66
TERMO DE BAIXA................................................................................................................................66
TERMO DE BAIXA DE PRODUTOS ESPECIAIS...............................................................................66
TERMO DE RECEBIMENTO E INCORPORAÇÃO............................................................................66
5
O Governo do Estado de Mato Grosso vem desenvolvendo,
paulatinamente, um Processo de Modernização em todos os setores da
Administração Pública.
PRIMEIRAS PALAVRAS...
6
Há muito tempo, a mim fora solicitado escrever um texto sobre
“Planejamento e Controle do Patrimônio e Material na Empresa Pública”. A
experiência acumulada, ao longo de vários cursos ministrados para
profissionais de organizações públicas e nas muitas turmas da disciplina
“Administração de Materiais” da Universidade Federal de Pernambuco –
UFPE, me dava o suporte para tal tarefa. Faltava apenas um último
incentivo. E ele chegou através de contato com Maria Luiza Salustiano que,
mesmo após a aposentadoria, aceitou o desafio de “pôr em ordem a casa”
no Estado de Mato Grosso. A confiança e o entusiasmo que transmitia a
cada contato foram os últimos incentivos necessários.
Cuiabá, maio/2002.
APRESENTAÇÃO
7
manual foi estruturado tendo como diretrizes três dimensões, a saber: o
aspecto legal (que diz respeito ao conjunto de normas, que regem o
assunto, nos âmbitos federal e estadual); o aspecto técnico (que coloca
como princípio básico o conhecimento das características dos materiais por
parte desse gestor) e o aspecto de gestão (que diz respeito à tomada de
decisão relativa aos materiais, em termos de seu planejamento e controle).
A ação do gestor, em consonância com essas dimensões, deve resultar na
otimização da relação entre a disponibilidade dos materiais requeridos ao
adequado funcionamento das organizações públicas e ao capital utilizado
para tal fim.
Esperamos que este trabalho atenda bem aos seus propósitos e que
todos os gestores de patrimônio do Estado de Mato Grosso contribuam para
a sua melhoria, através das sucessivas revisões que, daqui por diante,
deverão ser realizadas.
A COORDENAÇÃO
INTRODUÇÃO
8
Planejamento e Controle de Patrimônio, o que conseqüentemente,
desencadeou uma busca de possíveis respostas a este problema.
9
1. FATORES QUE INTERFEREM NA POLÍTICA DE AQUISIÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS
10
Nesta assertiva, é que, a seguir, procurou-se destacar alguns fatores
relevantes a fim de bem delinear a prática da política de aquisição e
administração de Bens Patrimoniais.
11
Superintendência do Sistema de Patrimônio, Materiais e Serviços (SAD).
Formas de contato:
12
durante a sua presença nesta e, também, para a sua saída dos registros
desta.
Por sua vez, material permanente pode ser entendido como aquele que,
igualmente em razão de seu uso corrente e de definição legal, não perde a
sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem e/ou tem
uma durabilidade superior a dois anos. São definidos como despesas de
investimento, da categoria econômica despesas de capital.
13
elucidação ou de esclarecimento, se o material apresenta ou não as
características definidas pelos parâmetros durabilidade, fragilidade,
perecibilidade, incorporabilidade ou transformabilidade. Se o material ou os
materiais em análise se enquadrarem em tal descrição, a decisão do gestor
tenderá a classificá-los como de consumo, ou seja, tenderá a decidir por
excluí-los da possibilidade de os classificar como permanentes. Por isso, são
chamados de parâmetros excludentes de classificação de materiais
permanentes.
14
como garantia de empréstimos aplicados para o desenvolvimento local. Daí,
a necessidade de bem conhecê-los para o seu uso adequadamente.
15
E se dirige para o interior do almoxarifado. Em seguida, volta para o balcão
sem nada nas mãos.
S – Por que não disse logo. Preciso de papel tipo “off-set” para impressão.
A – Severino, ainda não posso atender você. Existem muitos tipos de papel
no almoxarifado. Ajude-me a não errar no que pede!
Disse Severino em tom irritado, querendo a todo custo ter o seu pedido
atendido.
16
Foi logo aproveitando a oportunidade para dar a lição a todos os que se
encontravam esperando a vez. E concluiu...
A – E é bom dizer para todos que pretendem vir aqui buscar material, que
só atendo a pedidos quando não houver qualquer chance de errar no que se
pede. Para não haver erros vocês têm que fazer o pedido através da correta
especificação do material! Entenderam?!?
• mas quando ele disse que queria no formato ofício, ele informou
as dimensões do material desejado.
1. Denominação principal,
2. Referência básica,
3. Forma de apresentação,
4. Dimensões,
5. Outras formas de especificação.
Mas será que todas as vezes que apresentar um pedido terá que
relacionar todas as características dos materiais, através de suas
especificações?
17
cada material. Para não ocorrer à possibilidade de erros, entende-se que
cada material somente poderá ser demonstrado por um código que, por sua
vez, representará um único material. Uma relação de um para um!
18
codificação, as desvantagens dos sistemas originais ainda
permanecem.
19
Em realidade, o sistema de codificação por barras é utilizado para fins
diversos em automação. Seja para o controle de acesso (como em crachás),
seja na área comercial (como em produtos que se adquire em
supermercados e outros produtos comerciais em geral), controle de cargas
(como na aviação comercial), na prestação de serviços em geral (como na
identificação de exames clínicos), entre outros usos.
1ª . 2ª . 3ª - 4ª .
20
– EAN e UPC – estão passando por um processo de integração que resultará,
em breve, no sistema UCC-EAN já em testes.
21
- O método mais comum utilizado para identificar o bem patrimonial é
o da oposição de plaquetas. Porém, existem outros, tais como: gravação ou
tatuagem (animais, bens metálicos, plásticos...); aposição de anéis, colares
ou similares (animais) tarja magnética, carimbos (livros), etc.
22
marca, o que, na maioria dos casos, não é permitido quando se tratar de
aquisições pelo Poder Público.
23
recursos de uma organização ou a sua plena capacidade de operação”. Com
a escassez de recursos públicos, uma boa compra é condição fundamental
para a manutenção dos níveis de atendimento que o Estado pode oferecer
aos cidadãos.
24
Como elementos do planejamento de compras, é necessário
estabelecer as quantidades, os locais e as datas para as entregas de cada
um dos materiais a serem adquiridos, bem como o processo de seleção e
avaliação de fornecedores, o conteúdo de informações para a negociação
junto a estes e, ainda, o conjunto de rotinas e documentos necessários para
a operação do sistema interno. Também, caberá a definição de critérios para
a racionalização da aquisição orientada pelos requisitos de conservação dos
materiais, vez que é comum a realização de compras para a substituição de
materiais que perderam, precocemente, suas características (deterioração)
devido à sua inadequada armazenagem.
1.9. FORNECEDORES
25
pagamento, regularidade e pontualidade de entrega, entre outros aspectos
relevantes.
1.10. CONTRATOS
26
1.2. o objeto – que apresenta a motivação da elaboração do contrato,
aquilo que deverá ser buscado ou atingido;
1.3. a constituição – que formaliza os interesses de cada uma das
partes, a duração e os meios necessários para tanto;
27
1.10.cláusulas exorbitantes – são aquelas que caracterizam a
predominância do poder público neste tipo de contrato. Entre
elas mencionam-se:
28
Uma das mais importantes etapas do trabalho do gestor de
patrimônio é o recebimento dos materiais em sua organização. Para tanto,
uma série de pré-requisitos devem ser observados. O primeiro deles, diz
respeito à competência para este recebimento: significa dizer que o gestor
de materiais, sozinho ou em equipe, terá plenas condições de julgar a
conformidade daquilo que lhe é entregue. Este julgamento tem duas
dimensões: o aspecto quantitativo e o qualitativo, ou seja, as quantidades e
as características ou especificações do material em recebimento.
Além disso, deve ser observada a regularidade desse material, no que
se refere aos aspectos fiscais, (documentação emitida pelo fornecedor, nota
fiscal ou similar) e à compatibilidade do que é entregue com a
documentação que originou o pedido (licitação, empenho, autorização de
despesa etc.).
Assim, quando o titular de uma função sair de férias ou, por algum
motivo, não puder exercer suas atribuições, outra pessoa poderá assumi-
las, sem maiores perdas de desempenho.
29
ser colocada ao conhecimento dos fornecedores, no respectivo documento,
que apresenta a necessidade de fornecimento (edital, autorização de
despesa etc.).
30
ainda, pelo pagamento de dívidas para com o Estado. Em cada uma dessas
situações existirão os documentos pertinentes que deverão ser,
devidamente, verificados para a carga do patrimônio e a devida atualização
de seu valor (termo de cessão ou doação, declaração de permuta, guia de
remessa ou nota de transferência e guia de produção, conforme o caso).
1.12. DA ARMAZENAGEM
31
outras medidas de segurança para o próprio gestor, de sua
equipe e de pessoas que, esporadicamente, possam visitar a
unidade.
32
Almoxarifado é o local reservado para a guarda e a conservação de
materiais, ou seja, um local que, em princípio, foi estruturado para
assegurar o atendimento dessas funções.
33
individuais e, também, fornecer subsídios para a tomada de decisão a
respeito da recuperação dos mesmos, quando a sua funcionalidade puder
ser restaurada. Tal decisão deve ser orientada, em princípio, pela viabilidade
econômica da recuperação.
Serão considerados bens antieconômicos, quando o custo de sua
recuperação superar 50% de seu valor, depois de recuperado. Entretanto,
existem bens, cujos custos sobre sua perda podem trazer prejuízos ao
patrimônio público, superiores àqueles de sua recuperação, por maiores que
sejam. É o caso, por exemplo, de bens de valor histórico.
34
Este método tem como vantagem o fato de concentrar a atividade de
avaliação do estoque em datas únicas, servindo para o planejamento das
datas e da duração dessa avaliação, bem como para o estabelecimento dos
recursos necessários para tanto (pessoas e meios).
Representação Gráfica:
Quantidade
em estoque
Tempo
t1 t2 t3 (F)
35
MÉTODO DE CONTROLE POR NÍVEIS DE ESTOQUE:
Representação Gráfica:
Quantidade
em estoque
(f)
(c)
(b)
(a)
(d) (e)
Legenda:
(a) – Estoque mínimo ou de segurança.
(b) – Ponto de pedido.
(c) – Estoque máximo.
(d) – Tempo de reposição ou de ressuprimento.
(e) – Intervalo entre reposições consecutivas.
(f) – Lote de compras ou de encomenda.
36
acima descritas, para a tomada de decisões pelo gestor e por seus
superiores.
São elas:
1.17. DO DESFAZIMENTO
37
Da mesma forma que o gestor é responsável pela documentação e
registro da entrada de materiais na organização, também está sob a sua
responsabilidade a tomada de providências para a regularização das saídas
no patrimônio. Estas podem ocorrer por consumo, no caso de materiais, ou
pelo desfazimento desse patrimônio, quando se tratar de material ou bem
de outra natureza.
1.2. pela cessão a outra unidade, para que esta possa fazer uso do
bem, mas com a manutenção da posse pelo órgão original;
1.5. a permuta;
1.6. a doação;
38
1.18. A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DO GESTOR DE
PATRIMÔNIO
39
Amazônia Legal (www.mma.gov.br) e nos órgãos estadual e local, quando
houver.
A referência estadual sobre a temática é a Fundação Estadual do Meio
Ambiente – FEMA.
Endereço: Centro Político Administrativo – Palácio Paiaguás
Telefone: 613-7200
Internet: www.fema.mt.gov.br
40
Neste contexto, visando auxiliar o desempenho das atividades do
gestor de patrimônio, foram selecionadas algumas das dúvidas mais
freqüentes, para as quais se apresentam as respectivas respostas.
2.2.2. Descentralização:
a. Distância geográfica;
b. Tempo necessário para a aquisição de materiais;
c. Facilidade de diálogo.
41
competência com que a empresa é gerenciada (preços, regularidade e
entregas de acordo com o que foi pedido etc.), sendo possível que esta
influencie negativamente a qualidade técnica.
42
ainda, quando pertinente, obter certificado de linhagem (registro genético,
por exemplo, para melhoramento de plantel ou outro caso onde tal
informação seja requerida).
43
Estadual – para material e, Inscrição Municipal – para serviços; Certidão de
Regularidade Fiscal - CRF (emitido pela Receita Federal), Estadual (emitido
pela SEFAZ) e Municipal (emitido pela Prefeitura); certidão de regularidade
do FGTS (emitido pela Caixa Econômica Federal); inscrição na entidade
profissional competente.
44
2.21. Como deve ser o julgamento de uma proposta num processo
de Licitação? E se houver empate qual o critério usado para o
desempate?
O julgamento, conforme dispõe o art. 45 da lei 8.666/93, será objetivo,
devendo a Comissão de Licitação ou o responsável pelo Convite realizá-lo de
acordo com o tipo de licitação e os critérios estabelecidos no ato da
convocação; quanto à ocorrência do empate, deverá ser obedecido o
disposto no § 2º., do art. 3º, que estabelece igualdade de condições entre os
participantes, tendo assegurada para critério de desempate a preferência
aos bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de
capital nacional; produzidos no país; produzidos ou prestados por empresas
brasileiras, persistindo o desempate a classificação será feita
obrigatoriamente por sorteio, em ato público, para qual todos os licitantes
deverão ser convocados, sendo vedado qualquer outro processo de
desempate.
45
2.26. Quais os critérios para ser “pregoeiro”?
Assim como para ser “leiloeiro” há a necessidade de habilitação específica,
para ser “pregoeiro” o servidor deve realizar capacitação para que possa
exercer esta função. Portanto, não é possível ser pregoeiro pela simples
designação por seus superiores.
46
2.34. O que se exige para participar de modalidade de pregão?
2.34.1.Habilitação jurídica;
2.34.2.Qualificação técnica e econômico-financeira;
2.34.3.Regularidade fiscal, com base na legislação em vigor.
47
2.39. Os inventários gerenciais devem ser feitos por um gestor
apenas?
Não, devido às suas características em ter uma finalidade específica
(verificação de saldos e qualidades, identificação de desvios etc.), deverão
ser efetuados por uma comissão, especialmente, designada.
48
É uma quantidade de materiais reservada para fazer face aos possíveis
aumentos no consumo ou no tempo de reposição ou, ainda, de ambos
(consumo e tempo de reposição), que é a situação mais desfavorável.
49
2.54.1.Os materiais devem ser resguardados contra furto ou roubo, e
protegido contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças
climáticas, bem como de animais daninhos;
2.54.2.Os materiais estocados há mais tempo, devem ser fornecidos
em primeiro lugar (primeiro a entrar, primeiro a sair – PEPS),
com a finalidade de evitar o envelhecimento do estoque;
2.54.3.Os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma
fácil inspeção e um rápido inventário;
2.54.4.Os materiais que possuem grande movimentação devem ser
estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de
expedição; o material que possui pequena movimentação deve
ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;
2.54.5.Os materiais jamais devem ser estocados em contato direto
com o piso. É preciso utilizar corretamente os acessórios de
estocagem para os proteger;
2.54.6.A disposição dos materiais não deve prejudicar o acesso às
partes de emergência, aos extintores de incêndio ou à
circulação de pessoal especializado para combatê-lo (Corpo de
Bombeiros);
2.54.7.Os materiais da mesma classe devem ser concentrados em
locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação e
inventário;
2.54.8.Os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados
nas partes inferiores das estantes e porta-estrados, a fim de
eliminar os riscos de acidentes e avarias, facilitando a
movimentação;
2.54.9.Os materiais devem ser conservados nas embalagens originais
e somente abertos, quando houver necessidade de
fornecimento parcelado, ou por ocasião da sua utilização;
2.54.10.A disposição dos materiais deve ser feita de modo a manter,
a face de embalagem (ou etiqueta), voltada para o lado de
acesso ao local de armazenagem, contendo a marcação do
item de modo a permitir a fácil e rápida leitura da identificação
e das demais informações registradas;
2.54.11.Quanto ao material a ser empilhado, deve-se atentar para a
segurança e altura das pilhas, a fim de não afetar sua
qualidade e o seu arejamento (distância de 70 cm
aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das
paredes), pelo efeito da pressão decorrente.
50
químicas. Ainda poderão haver danos aos materiais quando não for
observada a orientação sobre empilhamento máximo dos volumes (não é
observada a capacidade da embalagem suportar carga e, por isto, ocorrem
danos ao material em seu interior).
51
2.63.2.A armazenagem descentralizada - possibilita um inventário
mais rápido, por meios visuais, e, por estar localizada junto aos
pontos de utilização, minimiza os atrasos ocasionados, por
enganos no envio de materiais a outros locais, que não o de
utilização.
52
b) Almoxarifado – é o local reservado para a guarda e a conservação
de materiais, isto é, um local que, em princípio, foi estruturado
para assegurar o atendimento dessas funções.
53
2.71. Como deveremos estabelecer a distribuição de um produto?
Antes de distribuir um material solicitado, o gestor de patrimônio tem por
obrigação avaliar a real necessidade de seu fornecimento para o solicitante.
Uma vez verificada a necessidade daquele usuário, o gestor deverá decidir
pelo fornecimento do material levando em conta não apenas aquele
consumidor específico, mas todo o conjunto de potenciais consumidores do
produto em sua organização, de modo que o atendimento em questão não
venha a trazer prejuízos para outro solicitante ou à sua organização em
conjunto. Isto verificado, escolherá o meio mais adequado para fazer chegar
o material a quem o solicita. Para tanto, deverá tomar como elementos de
decisão as características do pedido (quantidade, volume e massa do
material a ser deslocado, urgência, prazos de atendimento, locais de
entrega desse e de outros pedidos, os requisitos de segurança para a
integridade do material e de quem o conduzirá, etc.), visando atendê-lo e a
outros pedidos a um menor custo para a organização.
54
2.77. O almoxarifado pode dar saída em mercadoria, cuja nota
fiscal ainda se encontra a pagar no setor financeiro?
Como orientação geral o gestor de patrimônio deverá observar a liquidação
da aquisição, que consolida a plena propriedade do bem pelo Estado.
Todavia, a emissão de empenho implica em assumir responsabilidades sobre
a aquisição, de onde, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, após
a entrega do material e sua entrada no patrimônio público, se caracteriza a
impossibilidade do cancelamento da operação. Ou seja, esta despesa
consta, obrigatoriamente, do orçamento anteriormente estabelecido e da
programação para a sua execução associada à disponibilidade financeira.
55
2.84. Quando um material é considerado antieconômico?
Quando o custo de sua recuperação superar a 50% de seu valo
2.85. Que destinação deve ser dada aos materiais obtidos, através
de convênio, após o término deste?
Em regra, deverão ser destinados para a respectiva entidade, salvo
expresso, de outra forma, no próprio convênio.
56
• Máquinas e equipamentos gráficos 10 %
• Equipamentos para áudio, vídeo e foto 20 %
• Máquinas, utensílios e equipamentos diversos 10 %
• Equipamentos de processamento de dados 20 %
• Máquinas, instalações e utensílios de escritório 10 %
• Máquinas, ferramentas e utensílios de oficina 10 %
• Equipamentos hidráulicos e elétricos 20 %
• Máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários 20 %
• Mobiliário em geral 10%
• Obras de arte e peças de museu 5%
• Semoventes e equipamentos de montaria 20 %
• Veículos diversos 20 %
• Veículos ferroviários 20 %
• Peças não incorporáveis a imóveis 10 %
• Veículos de tração mecânica 20 %
• Carros de combate 20 %
• Equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos 10 %
• Equipamentos, peças e acessórios de proteção de vôo 20 %
• Equipamentos de mergulho e salvamento 20 %
• Equipamentos, peças e acessórios marítimos 10 %
• Equipamentos sobressalente de máquinas e motor de navios
20 %
e esquadra
• Outros materiais permanentes 10 %
57
2.92. O que é fornecimento por pressão?
Processo, através, do qual se entrega o material ao usuário, mediante a
apresentação de uma solicitação, não obedecendo às condições pré-
estabelecidas.
2.93. O que é vida útil física (VUF) e vida útil econômica (VUE) de
máquinas e equipamentos?
VUF e VUE são dois conceitos associados à substituição de máquinas e
equipamentos.
• VUF diz respeito ao período da vida útil dos materiais em que o seu
desempenho é compatível com o desempenho para o qual foi
adquirido ou projetado.
• VUE diz respeito ao período da vida útil do material em que o seu
custo operacional ou de funcionamento é compatível com o de
similares encontrados no mercado, para um dado desempenho
tomado como referência.
2.94. Como estabelecer adequadamente a classificação da divisória
de ambientes para efeito de baixa?
Classificar como material de consumo devido à fragilidade do mesmo.
Sugere-se a inclusão dessa alteração na classificação orçamentária, manual
técnico de orçamento, visando uniformizar tal procedimento por todos os
gestores de patrimônio do Estado.
2.95. Como efetuar a baixa de um bem encaminhado para leilão?
Proceder à baixa mediante termo de transferência para o órgão responsável
pelo leilão, que assumirá a carga do bem.
2.96. Como dar saída de um bem, que existe, fisicamente, mas que
pela falta de controle não se sabe a origem deste, pois, o
mesmo não foi localizado na relação geral de bens do
patrimônio?
Proceder avaliação para, em seguida, dar entrada no patrimônio e baixar
conforme valor avaliado.
58
2.98. Como dar a saída de livros técnicos extraviados em uma
unidade, quando o órgão não possui informações sobre a
aquisição destes, em seu patrimônio?
Bens que não foram devidamente registrados como integrantes do
patrimônio público ficam mais susceptíveis a extravio, furto ou outras
formas de perda. Todavia, o responsável por este patrimônio poderá
responder, administrativamente, caso comprove a existência de omissão
por sua parte, não procedendo aos devidos registros, em tempo hábil.
59
2.104. Como proceder à saída de bens, que serão dados em
permuta por outro, de forma a realizar os ajustes no sistema de
patrimônio?
Os bens somente poderão ter sua baixa realizada após a formalização da
permuta, inclusive, quando dados em pagamento por outro, fato este que
deve estar corretamente registrado, nos processos e publicações
pertinentes.
60
2.111.Como proceder a saída de material considerado
antieconômico?
Através de doações a instituições de utilidade pública, por ex.: PROSOL,
Associações de Pequenos Produtores Rurais, etc.
61
CONCLUSÃO
62
Aos dirigentes fica a expectativa desse reconhecimento e de que as
condições requeridas para o bom desempenho desses gestores, seja
através de sua capacitação constante, através da disponibilidade, ou das
condições estruturais dos ambientes onde desenvolverão suas atividades.
Este é um trabalho sem maiores pretensões. Por isso mesmo deve ser
sempre considerado factível de análises e adequações, inclusive, porque a
sua própria concepção já prevê a realização e a edição de revisões
periódicas.
BIBLIOGRAFIA
CRUZ, Flávio da Cruz e Outros. Comentários à Lei 4.320. São Paulo: Atlas,
1999.
MENDES, Renato Geraldo. Lei de Licitações e Contratos Anotada. 3ª. ed. Znt,
1998.
63
Lei nº. 8.666/93 de 21/06/1993.
64
ANEXOS
65
COMUNICAÇÃO INTERNA
PEDIDO DE COMPRA
PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA DESPESAS COM MATERIAL PERMANENTE
CARTA CONVITE
RECIBO DE CARTA CONVITE
MAPA COMPARATIVO DE PREÇOS
AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO
GUIA DE REMESSA
REQUISIÇÃO DE MATERIAIS SOLICITADOS E NÃO CONSUMIDOS
GUIA DE PRODUÇÃO
FICHA DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE MATERIAIS NO ALMOXARIFADO
FICHA DE PRATELEIRA
TERMO DE RESPONSABILIDADE SOBRE BENS MÓVEIS
TERMO DE TRANSFERÊNCIA INTERNA
FICHA DE RETIRADA PARA MANUTENÇÃO
DEMONSTRATIVO DO INVENTÁRIO FÍSICO E FINANCEIRO DE BENS MÓVEIS
REQUISIÇÃO DE MATERIAL
TERMO DE DOAÇÃO DE BENS MÓVEIS
TERMO DE BAIXA
TERMO DE BAIXA DE PRODUTOS ESPECIAIS
TERMO DE RECEBIMENTO E INCORPORAÇÃO
66