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NO PROCESSO PEDAGÓGICO
Joél Cezar Alves
Profª. Janaina de Souza Aragão
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Metologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e Artes
09/09/2009
RESUMO
Toda criança gosta de brincar e tudo o que faz, naturalmente irá se relacionar com o brincar. Na
realidade, a brincadeira acompanhará toda a existência daquela criança. Como futuros
educadores a boa notícia é que a brincadeira faz-de-conta, pode ser uma excelente ferramente
pedagógica no processo ensino-aprendizagem. Mas como poderemos aplicar esta prática em sala
de aula? É o que veremos a seguir.
1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo tecer comentários a respeito dos jogos faz-de-conta como
ferramenta pedagógica no processo ensino-aprendizagem, na qual os educadores possam usar em
sala de aula, como uma das alternativas a ser explorada com as crianças nas séries iniciais, bem
como, a derivação da palavra brincar.
Na declaração Universal do direito das crianças, está previsto que toda criança têm o direito
a educação e ao lazer infantil. A grande pergunta que se faz é: Por que o lazer é importante para a
criança, principalmente no início da sua alfabetização?
Não é novidade para ninguém que a medida que a criança brinca, ela aprende com muito
mais facilidade. Se isso é verdade, como podemos relacionar o “brincar” como processo didático.
Como futuros educadores, precisamos descobrir a grande ferramenta que temos em nossas
mãos para o ensino, ou seja, “ o brincar” prática esta que nos auxiliará a desempenhar a nossa
missão como professores ao longo de nossas vidas.
Partindo deste princípio, partiremos para a definição da palavra jogo, bem como, algumas
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modalidades de brincar que achamos importante para os educadores das séries iniciais utilizarem
em sala de aula, quais sejam: o brincar – tradicional; o brincar - uma linguagem; o brincar - faz-de-
conta e o brincar- um desafio para o professor.
A palavra lúdica tem sua origem no latim: Ludo significa “brincar”. O lúdico é uma
necessidade humana.
A denominação jogo é dado a diversas formas de atividades físicas ou mentais que têm por
finalidade a recreação, embora às vezes envolva interesse financeiro”.
A palavra jogo vem do Latim (LOCUS), que significa gracejo, zombaria e que foi
empregada no lugar de LUDUS: brinquedo, jogo, divertimento e passatempo.
3- O BRINCAR - TRADICIONAL
A criança brinca para conhecer a si própria e aos outros em suas relações recíprocas; para
aprender as normas sociais de comportamento; os hábitos determinados pela cultura; para conhecer
os objetos; para desenvolver a linguagem e a narrativa; para trabalhar com o imaginário; para
conhecer os eventos e fenômenos que ocorrem a sua volta.
Será através das brincadeiras que a criança se tornará mais ativa, criativa, e aprenderá se
relacionar com o próximo tornando-a mais independente.
Precisamos ouvir o que o aluno está dizendo. Uma das formas disso acontecer é através das
brincadeiras. Quando uma criança está brincando, ela está se comunicando. O que precisamos fazer
é compreender essa linguagem. Bettelhein afirma que:
Vygotsky, se referindo a Piaget afirma “ até a idade de sete ou oito anos o jogo domina a tal
ponto o pensamento da criança, que é muito difícil distinguir a invenção liberada, da fantasia que a
criança julgar ser verdade” (VYGOTSKY, 1989, p, 13).
Quando uma criança está brincando, ela está fazendo de conta que está vivendo a realidade.
Ela está brincando com a realidade. As crianças de 2 à 3 anos tem entre 10 à 17% das brincadeiras
como faz-de-contas. Já as crianças de 4 à 6 anos esse percentual aumenta para 33%.
A brincadeira não deve acontecer ao acaso. Cabe ao professor se preparar para esse
momento.
O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas necessidades,
buscar alternativas de interação. Ocorre que, na fase de mudança, esta toma
da de consciência é importante, até que venha a se incorporar com um novo
hábito. (VASCONCELLOS, 1995, p, 74).
O professor não deve tornar o jogo obrigatório. Deve buscar sempre jogos em que o fator
sorte não interfira nas jogadas, permitindo assim que vença aquele que descobrir as melhores
estratégias, estabelecer regras que possam ser modificadas no decorrer do jogo, trabalhar a
frustração pela derrota na criança, sentido de minimizá-la, e analisar as jogas durante e depois da
prática.
O professor também não deve interferir durante e no resultado do jogo, buscando sempre a
isenção, permitindo assim que seus próprios alunos decidam, onde com esta atitude demonstrará
que não têm preferência por nenhum aluno ou aluna durante a realização das brincadeiras.
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6- CONCLUSÃO
Claro que não caberá apenas ao professor esse esforço, mas também a direção da escola, que
deverá promover o máximo possível as condições necessárias para que o professor avance nessa
direção.
Com toda certeza, as melhores lembranças do futuro adulto dessas crianças, há de ser os
momentos maravilhosos que brincando, puderam aprender, e com certeza este fato ocorre.
7 – REFERÊNCIAS
BETTELHEIN, Bruno. Uma Vida para seu filho. São Paulo: Artmed, 1984.
VASCONCELLOS, Celso do S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito de
transformação. São Paulo: Libertad. 1998