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O Uso da Internet por Alunos

de Graduação da Faculdade
de Comunicação da UFBA
A Faculdade de Comunicação
da UFBA
A Faculdade de Comunicação da UFBA é uma das instituições
da área mais reconhecidas do estado da Bahia. Oferece duas
habilitações: Jornalismo e Produção Cultural. Pelo senso
comum, estes alunos de graduação (média de 21 anos) desta
faculdade seriam heavy users comunicativos.
A pesquisa promovida pela PaperCliQ buscou descobrir se
isso é verdade, além de outras questões como intimidade
com comércio eletrônico, uso de redes sociais, preferência
por tipos de conteúdo e atividades desenvolvidas.
Dados

A coleta de dados aconteceu entre os dias 13 e 20 de


setembro. O formulário, criado no Google Docs, foi enviado
para a lista de emails oficial da Facom-UFBA e instâncias
estudantis desta faculdade. Além disso, foram colados 3
cartazes pela faculdade. Um deles foi afixado na porta do
Laboratório de Informática.
Com amostragem total de 101 respondentes, os dados a
seguir mostram o total de respostas a cada opção. Nos
cruzamentos, o resultado é dado geralmente em
porcentagem, para efeitos de comparação mais exata.
Perfil dos Respondentes
Média de Idade = 21 anos e 4 meses
Sexo = 53 respondentes do sexo feminino e 48
respondentes do sexo masculino

Habilitação = 56 Jornalismo e 45
respondentes de
respondentes de Produção em Comunicação e Cultura

Semestre de ingresso = distribuídos de 2004.1 a 2009.2


Média diária de horas na internet
Motivações ao uso da internet
Mecanismo de busca preferido
Redes Sociais mais utilizadas
Google: líder mas nem tanto
A Google domina o mercado de buscadores e o de redes
sociais no Brasil, através de sua busca e do Orkut. Porém, o
efetivo crescimento de novas redes baseadas em dinâmicas
comunicacionais diferentes, como o Twitter, mostra que a
internet continua sendo um ambiente comunicacional com
possibilidades mais abertas.
Dentre as redes sociais citadas alternativamente, merecem
destaque iniciativas totalmente brasileiras (como o Skoob) e
redes sociais de nicho (como a Capitular).
Tipos de Site mais
Visitados
Frequência de Uso - Email
Frequência de Uso - Portais
Frequência de Uso – Jornais Online
Frequência de Uso – Redes Sociais
Frequência de Uso – Blogs
Frequência de Uso – Compartilhamnento de
Vídeo e Música
Frequência de Uso - Institucionais
Sites Institucionais – a ponta do iceberg
Dentre as categorias de sites, os Institucionais são os que
apresentaram pior resultado. Esses dados reforçam o dito de
que um site institucional é apenas a ponta do iceberg na
presença de uma organização na internet.
As mídias sociais como blogs, redes sociais, sites de
compartilhamento de vídeo e música representam a maior
parte do tempo de acesso dos cidadãos e consumidores.
Nestes espaços, são realizadas trocas comunicacionais sobre
o cotidiano, marcas, produtos, problemas, questões políticas,
econômicas e todo o tipo de informação que interessa aos
usuários. Já passou (se é que existiu) o tempo em que “botar
um site no ar” bastava para a comunicação online.
Compras na Internet
Você já comprou pela internet?
Tipos de produtos comprados pela internet
Por que nunca comprou?
“Medo.”
Mulher, 19 anos, 5 a 7 horas diárias de internet

“Achava inseguro, porém as vantagens são boas, então estou


repensando.”
Mulher, 20 anos, 3 a 5 horas diárias de internet

“Desconfiança no produto; falta de dinheiro.”


Mulher, 19 anos, 5 a 7 horas diárias de internet.

“Facilidade em fazer pesquisa de preços.”


Homem, 19 anos, 5 a 7 horas diárias de internet.

“Incompatibilidade entre minha urgência e o prazo de entrega da


mercadoria.”
Mulher, 20 anos, 3 a 5 horas diárias de internet.
Por que nunca comprou?
“Não confio em disponibilizar meus dados bancários através da internet.
E desisti por erros do site.”
Mulher, 21 anos, 5 a 7 horas diárias de internet

“Por não possuir cartão de crédito, por falta de paciência em relação à


postagem e por falta de confiança também..”
Homem, 24 anos, mais de 7 horas diárias de internet

“Nunca me interessei por nenhum produto.”


Mulher, 22 anos, 1 a 3 horas diáras de internet

“Não acho seguro efetuar qualquer tipo de compra pela internet.”


Mulher, 22, mais de 7 horas por dia de internet.
Comércio Eletrônico: Uma questão de
confiança

Dentre os estudantes que nunca compraram pela internet,


67% citaram a questão da confiança ou insegurança como um
dos motivos. O comércio eletrônico cresce a passos de
gigante (30% ao ano) no Brasil, mas ainda não alcança todo
seu potencial em parte devido à desconfiança de alguns
usuários.
Desenvolver sistemas de segurança de dados, pagamento
mais facilitado, melhorias na usabilidade e processos de
compra mais auto-explicativos são ações primordiais para
alcançar este potencial.
Frequência de Uso
de Diferentes Meios
Frequência de Uso – TV Aberta
Frequência de Uso – TV por Assinatura
Frequência de Uso – Cinema
Frequência de Uso – Jornais Impressos
Frequência de Uso – Revistas Impressas
Frequência de Uso – Internet
Frequência de Uso – Celulares
Novos Meios
Os estudantes da Facom-UFBA são, de fato, usuários pesados
da internet. Mais de 85% usam a internet com frequência
alta, enquanto apenas 9% dão a mesma atenção para a TV
Aberta. São dados que reafirmam uma mudança de
paradigma comunicacional.
Se, no domínio da TV, poucos milhares de atores
representavam a maioria dos produtos comunicacionais, hoje
são milhões de atores que podem produzir para outros
milhões. Isso muda a comunicação, a sociedade, a cultura, o
mercado. Estar preparado para essas mudanças interessa a
instituições de educação, empresas comerciais, governo e aos
próprios cidadãos.
Importância da Internet para
Assuntos Relacionados à
Universidade, Política e Cultura
Importância da Internet para informar-se sobre
assuntos relacionados à universidade
Importância da Internet para o consumo cultural
Importância da Internet para informar-se sobre
assuntos relacionados à política e eleições
Política Online
Os jovens estudantes não são apáticos aos assuntos políticos
em seu cotidiano online. Mais de 66% consideram a internet
de importância acima de Moderada para informar-se sobre
política. As eleições de 2010 prometem muitos casos
interessantes de usos do meio online para interação com
políticos.
Pela primeira vez no Brasil, as mídias sociais serão palco de
campanhas políticas sistemáticas. Os jovens, principalmente
estudantes de comunicação, já estão nas mídias sociais faz
tempo. A relação entre as investidas políticas no meio e estes
eleitores produtores definirá em parte os rumos do país.
Cruzamento de Dados
Frequência de Uso entre Meios
Frequência de Uso entre Meios
Frequência de Uso entre Sites
Frequência de Uso entre Sites
Mídias e Redes Sociais
As chamadas mídias sociais – sites constituídos por conteúdo
produzido pelo usuário -, dominam a atenção dos estudantes
de comunicação, que podem produzir e acessar conteúdo
produzido por seus pares. Já os sites de redes sociais
propriamente ditos, como Orkut e Facebook, são mais
voltados ao relacionamento interpessoal.
Em ambos os casos, estes sites estão à frente de Portais no
que se refere à quantidade de acesso entre os respondentes.
Um dos principais motivos é que, também dentro do
ambiente da internet, a comunicação massiva e não-
personalizada está sendo deixada de lado em prol de
conteúdos múltiplos e segmentados.
Horas Diárias x Sexo
Horas Diárias x Sexo
Produção de Conteúdo x Sexo
Gênero e Tecnologia
As respostas mostram um equilíbrio relativo nos usos que
homens e mulheres fazem da internet, a não ser em três
pontos relevantes, em que o sexo feminino demonstra uma
menor afinidade com a rede: comércio eletrônico, produção
de conteúdo e horas diárias.
Embora os dados se refiram a uma pequena amostragem de
um único ambiente, constatou-se que as respondentes do
sexo feminino apresentam uma menor porcentagem na
produção de conteúdo online. Quais são as causas dessa
desigualdade e o que isso significa para as relações de gênero
são perguntas que os dados não respondem por si só, mas
fazem pensar.
Horas Diárias x Habilitação
Horas Diárias x Habilitação
Habilitação x Importância da Internet para
o Consumo Cultural
Habilitação x Importância da Internet para
o Consumo Cultural
Uso de Jornais Impressos x Habilitação
Uso de Jornais Impressos x Habilitação
Uso de Computadores x Habilitação
Uso de Computadores x Habilitação
Jornalismo Impresso x Jornalismo Online
A discussão sobre a morte dos jornais segue firme em várias
instâncias da sociedade. Essa pesquisa mostrou que os
estudantes de comunicação lêem muito pouco jornais
impressos. Os estudantes de jornalismo lêem consideravelmente
mais que os de produção cultural, mas ainda sim não se
compara ao seu uso de computadores, distribuído de forma
igualitária entre as duas habilitações.
Mas isso não significa que o jornalismo está perdendo espaço. A
leitura de jornais online é consideravelmente alta.
Considerando-se os dados de produção e consumo de conteúdo,
percebe-se que estes estudantes na verdade buscam mais
informação em uma multiplicidade maior de canais.
Considerações Finais
Os resultados obtidos nesta pesquisa são interessantes para
observar como uma nova geração de comunicadores se
relaciona com meios novos e tradicionais.
Instâncias como política, educação, cultura e comércio estão
imbricadas com as diversas facetas da comunicação. Do
jornalismo à publicidade, passando por relações públicas e
marketing, o crescimento no acesso às tecnologias digitais
modificam a relação entre cidadãos “comuns” e profissionais
da comunicação.
PaperCliQ
www.papercliq.com.br
contato@papercliq.com.br

Tarcízio Silva – Diretor de Planejamento


e Mídias Sociais
tarcizio.silva@papercliq.com.br
twitter.com/tarushijio
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