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RESUMO SOBRE CATÁLISE

Conceitos Básicos:
Os catalisadores atuam no meio reacional, favorecendo o equilíbrio na formação de produtos e
diminuindo a energia de ativação para que a reação ocorra, aumentado a velocidade de reação sem
ser consumido. Os catalisadores podem ser considerados como uma das variáveis que permite
controlar a velocidade e direção de uma reação química.
Histórico: Berzélius inventou o termo catálise em 1836 para descrever processos em que pequenas
quantidades de certas substâncias, originam extensas transformações químicas sem serem
consumidas.
A natureza cinética do fenômeno de catálise, só seria reconhecida no início do século XX após os
trabalhos de Ostwald, que definiu catalisador como uma substância capaz de alterar a velocidade de
uma reação química sem aparecer nos produtos.
Um conceito importante, devido a Sebatier, é o da formação de compostos instáveisna superfície do
catalisador que funcionam como intermediários na reação catalítica.
Taylor propõe a existência de “centros ativos” na superfície do catalisador.
Langmuir apresenta a sua isotérmica de adsorção, que está na base dos mecanismos da catálise
heterogênea desenvolvidos por Hinshelwood e Rideal.
Branauer, Emmett e Teller derivam a sua isotérmica de adsorção física e propõem um método de
determinação da área específica dos catalisadores.
A teoria cinética é desenvolvida por Eyring, e Balandin interpreta a atividade catalítica em termos
de arranjo geométrico dos átomos na superfície.
Na década de 40, surgem novas interpretações da atividade catalítica, nomeadamente as “teorias
eletrônicas”
A partir de 1950, a catálise conhece um grande desenvolvimento, descobriram-se novos processos
catalíticos, que constituem a base da moderna indústria química e petroquímica.

Catálise Homogênea – Quando não se distingue uma fase na mistura entre os reagentes e o
catalisador. Ex.: Catalisadores líquidos solúveis no meio reacional.

Catálise Heterogênea – Quando há distinção entre as fases do meio reacional e o catalisador. Ex.:
Catalisadores constituídos por zeólitas, aluminatos, argilas, impregnados por metais ou outros
compostos.

Catálise Heterogênea:
A superfície do catalisador não é uniforme. As reações ocorrem em locais específicos da superfície,
os centros ativos.

Metaloceno – Componente catalítico

Nos anos cinqüenta, os químicos Karl Ziegler e Giulio Natta revolucionaram a produção de
plásticos. Com o uso de catalisadores especiais, conseguiram reduzir decisivamente a pressão e
temperatura necessárias nos processos de polimerização. Com a síntese do polipropileno e a
redução dos custos da fabricação industrial, os plásticos começaram a ser usados em larga escala.
Os primeiros catalisadores Ziegler-Natta eram compostos de halogenados à base de titânio e alquil-
alumínios de atividade relativamente reduzida. A ciência, a seguir, ocupou-se do desenvolvimento
de catalisadores de maior atividade. Não obstante, todos os catalisadores do tipo Ziegler-Natta têm
uma grande desvantagem: ou são substâncias sólidas ou precisam de um substrato. Trata-se,
portanto, de catalisadores heterogêneos.
Tendo em vista que as propriedades da substância sólida determinam, em grande parte, as
propriedades catalisadoras, a produção dos catalisadores é muitas vezes complicada. Os
catalisadores apresentam centros com propriedades de polimerização diferentes e isto pode resultar
numa dispersão bastante ampla de pesos moleculares e distribuição de co-monômeros. A
insolubilidade desses catalisadores dificulta a análise do mecanismo de polimerização e o design
das propriedades do polímero.

Um grande avanço no desenvolvimento de catalisadores adveio com os complexos


organometálicos, que, com sua homogeneidade e simetria específicas (ver figura 1), levaram ao
desenvolvimento dos catalisadores metalocênicos. Diferente dos catalisadores Ziegler-Natta, os
catalisadores metalocênicos possuem um centro ativo claramente definido. Em função disso, os
metalocenos costumam ser chamados de catalisadores single-site, ou sítio único, que, devido à boa
solubilidade, podem ser analisados criteriosamente. Hoje conhecemos cada etapa da ligação dos
elementos da cadeia polimérica pelo catalisador. A seleção de um átomo central com agentes de
ligação adequados permite criar polímeros das mais variadas micro-estruturas, estéreo-
seletividades, regio-seletividades e taticidades. Vejamos um exemplo: com catalisadores que
durante a reação conferem orientação idêntica a todos os grupos laterais dos monômeros obtém-se
um polímero isotático. No caso do polipropileno, o resultado seria um material rígido e duro, de
elevado ponto de fusão. Um propileno com grupos laterais de orientação alternante resulta em uma
variante sindiotática de menor ponto de fusão.

Em determinados casos, pode optar-se, ainda, pela conformação atática na qual a disposição
aleatória dos grupos laterais resulta em um polipropileno amorfo, que apenas estará sujeito à
solidificação vítrea quando a temperatura for inferior à temperatura ambiente. Mudanças
significativas das propriedades podem ser obtidas pela modificação atática e objetiva de
polipropilenos isotáticos. Sob determinadas temperaturas, o material torna-se elástico. Efeitos
semelhantes podem ser obtidos pela alternância de estruturas isotáticas e sindiotáticas, em estruturas
esterobloco. Ao contrário da catálise convencional, esse procedimento proporciona a definição
concisa de propriedades peculiares, com a utilização de um só catalisador, dispensando etapas
adicionais.

Os catalisadores metalocênicos constituem uma inovação sem igual, que facilita a síntese de
plásticos com as estruturas poliméricas desejadas. Os polímeros obtidos são caracterizados por
massas moleculares homogêneas, distribuição de massas moleculares em faixa mais estreita e
estrutura uniforme dos co-polímeros. As propriedades dos materiais podem ser definidas com
precisão: de cristalino a elástico.

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