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Rochas Ornamentais

Rochas cuja cor, aspecto, textura e


resistência mecânica satisfazem as
exigências de cada tipo de obra que
se pretende realizar, dentro dos seus
naturais domínios de aplicação
Muitas das alterações estéticas e
funcionais indesejáveis que possam a
vir a manifestar-se numa obra em
pedra não devem ser directamente
imputadas aos tipos de rocha
utilizados, pois resultam, na maioria
dos casos, de uma escolha
inadequada ou da utilização de
sistemas de colocação incorrectos
Localização dos principais
centros produtores de
rochas ornamentais em
Portugal

• granitos (s.l.)
• mármores
• calcários
• (ardósias)

9 Rochas ornamentais naturais


susceptíveis de aproveitamento e
valorização encontram-se repartidas um
pouco por todo o território nacional

Contributo para a criação de Riqueza &


Desenvolvimento de várias regiões do
País
MÁRMORES
Rosa Aurora Verde Viana Rosa Venado

CALCÁRIOS
Alpinina Molianos Semi-rijo
Amarelo de Figueira Branco Porto Cristal Azul

Cinzento
Paços de
Ferreira

Rosa Santa Eulália Cinzento claro de


Cinzento Monchique
Pedras Salgadas
Ardósia de Valongo Xisto de Mourão
Xisto de Barrancos

Pórfiro
Uma das características que muitas vezes tem sido
determinante para a escolha de uma dada rocha
ornamental, tem a ver com o aspecto estético do produto
acabado. O aspecto estético final depende da cor da pedra,
do padrão ornamental, da homogeneidade ou
heterogeneidade textural, da combinação de cores e
texturas, de outras características específicas incluindo o
acabamento.

Por acabamento da superfície de uma peça entende-se o


aspecto que a face “vista” oferece depois de pronta e, por
isso, torna-se um elemento importante do ponto de vista
estético. Mas também o é do ponto de vista técnico, já que
determinados tipos de acabamentos se ajustam melhor a
determinados tipos de pedras ou podem proporcionar à
superfície maior resistência aos agentes agressivos da
atmosfera ou de outra índole.
Alguns acabamentos ......
Polido A superfície tratada torna-se lisa, brilhante e
reflecte a luz. Obtém-se pela acção de
cabeças rotativas friccionando a superfície da
pedra com abrasivos de granulometria cada
vez menor, terminado com cabeças de feltro.

Amaciado
O processo é idêntico ao do polimento,
apenas não sendo aplicados os
abrasivos de grão mais fino e as
cabeças de feltro. A superfície obtida é
também lisa, mas de aspecto mate.

Bujardado
De superfície rugosa, o material bujardado
é suficientemente plano e muito utilizado
para pavimentação. É de notar que este
acabamento esbate a coloração dos
materiais, esbranquiçando-os ligeiramente.
É obtido quer manualmente, quer automaticamente, golpeando a pedra com a
bujarda, que consiste num martelo com uma cabeça de aço com dentes piramidais.
Comparativamente, este acabamento é
Areado menos rugoso que o bujardado e é
conseguido através do impacto abrasivo,
na superfície a tratar, de um jacto de água
a alta pressão colectando areia siliciosa. O
aspecto homogéneo, fino e regular, que se
obtém, tem grande interesse ornamental.

Escacilhado
De superfície irregular, este acabamento
não se adequa à pavimentação, mas antes
a revestimentos que se pretendam belos e
duradouros.

A superfície da pedra é golpeada por intermédio de cinzéis, ponteiros, etc.,


destacando-se esquírolas. Tem como resultado uma superfície bastante irregular e
rugosa.
Flamejado
É um aspecto algo irregular (ondulado) mas
relativamente macio que se obtém por
tratamento da superfície da pedra com a
chama de um maçarico aplicada obliquamente
(~45º). Induz, geralmente, alteração cromática
no sentido de tonalidades mais quentes que as
originais.

Serrado
É o acabamento resultante da serragem
nos engenhos: superfícies planas com
sulcos ou ondulações mais ou menos
rectilíneos e paralelos.

A superfície deste acabamento não é lisa ao toque sendo, porém, mais do que
suficientemente plana e adequada à pavimentação.
Apesar de não ser totalmente anti-derrapante, o material serrado cria comparativamente
mais atrito do que o polido ou o material com acabamento amaciado.
Este acabamento não realça a cor dos materiais nem tão pouco a esbate. É o
acabamento mais económico pois todos os outros são realizados sobre o material
serrado.
Tipos de produtos em pedra natural na Construção Civil
• Pedra maciça para calçadas, alvenarias,
cantarias, ...
• Placas para revestimento de paredes
interiores e exteriores
• Placas para revestimento de degraus e de
pavimentos para tráfego pedestre, interiores ou
exteriores
• Placas para revestimento de pavimentos
com tráfego de peões e/ou de viaturas
• ....
Até há poucas décadas, a pedra foi
utilizada sobretudo de modo intuitivo ou
com base em experiências locais, mais
ou menos credíveis, mas carentes, em
todo o caso, de uma abordagem
tecnológica adequada.
Situações-tipo de aplicação da pedra natural
maciça e das placas de pedra em exteriores.

A- pedra Maciça B- Placas de pedra


Particularidades da sua tonalidade e textura

Valor comercial Padrão ornamental


rochas
ornamentais
Aspecto visual Exigências
estéticas de cada
época ou momento
Todavia...

Necessário definição das rochas do ponto de vista da qualidade


(ensaios tecnológicos)

Valor Técnico
+
Utilização mais adequada por forma a maximizar: Valor Estético
+
Valor Comercial
Garantia de qualidade dos produtos e nos preços que os
mercados estão dispostos a pagar por uma qualidade controlada
Para além da descrição da superfície da pedra, em
que tomam relevo a coloração dos elementos minerais e
a textura (dimensão relativa dos grãos e seu arranjo
estrutural) e de um estudo petrográfico mais
aprofundado, há que proceder à execução de um certo
número de ensaios físico-mecânicos.

• Ensaios de identificação

• Ensaios de desempenho

• Ensaios de durabilidade
Ensaios de identificação
Determinação das características básicas das rochas:

- Determinação da resistência mecânica à compressão


simples

- Determinação da resistência mecânica à flexão

- Determinação do peso por unidade de volume (massa


volúmica aparente ou densidade aparente)

-Determinação da absorção de água (à pressão


atmosférica e sob vácuo) e por capilaridade

- Determinação da porosidade aberta (ou porosidade


aparente)
Ensaios de desempenho em obra
Avaliação do comportamento em obra dos produtos
obtidos por transformação das rochas:

- Determinação do coeficiente de dilatação linear térmica


(variações das dimensões por efeito calor é importante cálculo juntas e folgas
elementos susceptíveis essa influência- ex: elementos no exterior clima temperado
quente, lareiras, etc.)

- Determinação da resistência ao choque (altura mínima


de queda/energia de ruptura)

- Determinação da resistência às ancoragens (avaliação da força


de tracção capaz de provocar rotura das placas ao nível dos orifícios de ancoragem)

- Determinação da resistência ao escorregamento (a aderência


entre a superfície de um pavimento e o calçado dos pedestres é uma propriedade
importante pois permite avaliar a segurança que oferece a face vista a quem sobre ele
caminha!)
Ensaios de durabilidade

Previsão do período de tempo durante o qual o elemento


em pedra natural desempenhará, sem colapsos, as
funções para que foi concebido:

- Determinação da resistência à cristalização de sais


(resistência relativa aos danos estruturais provocados pela cristalização de sais em
situações de zonas costeiras, etc.)

- Determinação da resistência ao gelo (alterações na aparência


e/ou características físico-mecânicas quando submetida a ciclos sucessivos de
gelo-degelo)

- Determinação da resistência ao desgaste por abrasão,


etc. (os elementos utilizados em pavimentos sofrem, por abrasão, um desgaste
variável em função, quer do comportamento da pedra utilizada, quer do tipo e
intensidade de tráfego a que estão sujeitos).
A importância relativa dos ensaios
físico-mecânicos, no seu conjunto,
é, como é natural, função do tipo de
utilização a que se destina o
material, tornando-se alguns deles
imprescindíveis na avaliação das
aptidões das rochas para o efeito.
Exemplos:
o valor da resistência mecânica à compressão ⇒ dimensionamento de
elementos resistentes utilizados na construção (em alvenarias e cantarias)

o valor da resistência mecânica à flexão ⇒ pedra solicitada a funcionar à


flexão ou à tracção e para o dimensionamento dos elementos de construção;

o valor da resistência às ancoragens ⇒ dimensionamento de placas para


aplicação em paredes verticais agrafadas;

a percentagem de água absorvida por imersão total ou por capilaridade, a


porosidade aberta e os efeitos induzidos pelo ensaio de resistência ao gelo
⇒ previsão do seu comportamento quando utilizadas em exteriores, em
particular em climas frios e/ou húmidos;

a resistência ao desgaste e ao choque ⇒ aplicação de rochas em


pavimentos ou escadarias, ou, especificamente no que se refere à resistência ao
choque, em tampos de mobiliário;

o coeficiente de dilatação linear ⇒ pedra é utilizada em exteriores, em


climas quentes ou de elevada amplitude térmica;

a determinação da resistência ao escorregamento ⇒construção de pisos


onde se pode caminhar em segurança.
De um ponto de vista geral, pode
admitir-se que uma rocha
ornamental é tipificada pela:
•cor,
•textura,
•composição mineralógica,
•valor dos seus índices físicos (em
particular, massa volúmica aparente
e grau de absorção de água)
• pela sua resistência mecânica à
compressão.
Síntese global da importância de alguns dos ensaios físico-mecânicos face
às aplicações mais comuns das pedras naturais na Construção Civil.
Massa Absor- Resist. Resist. Resist. ao Coef. Resist. Resist. Resist. às Resist. ao
volúmica ção de água à à gelo de dilatação ao ao anco- desliza-
aparente ---- compr. flexão linear desgaste choque ragens mento
Porosid. simples
aberta

Revestimentos A B B B A A C C** A
exteriores

Revestimentos B C C C C** C
interiores

Pavimentos C B B A A B A A A
exteriores

Pavimentos B C C A B B B
interiores

Placas em consola B C B A A* B A
ou simplesmente
apoiadas

Alvenarias e B B* A A A* A*/B
cantarias

Legenda:
Ordem decrescente de importância: A, B, C
* Apenas no caso de utilização em exteriores
** De importância A quando colocadas na zona inferior de paredes (rodapés e lambris)
Proposta prática de classificação dos resultados
dos ensaios para a pedra natural em geral
utilizada na construção
Características Físico-Mecânicas
Sentido Massa Coef.
Resistência à Resistência à Absorção Resistência Resistência
crescente da volúmica Porosidade Diltação
compressão flexão água P.T.N. desgaste choque por
qualidade aparente aberta (%) térmica linear
(kg/cm2) (kg/cm2) (%) (mm) impacto (J)
(kg/m3) (× 10-6/ºC)
Baixa <400 Baixa <60 Baixa <2300 Alta >6,0 Muito Alta Muito Alto Muito Baixa Muito Baixa
>10,0 >12,0 >10,0 <3

10
500 80 2300 3,0 10,0 12 Baixa 3
Alta Alto 7,5 Baixa
700 120 2560 1,2 6,0 4,0
---Média--- ---Média--- ---Média--- ---Média--- ---Média--- ---Médio 9 ---Média--- ---Média 4,5
1000 160 2600 0,5 3,0 2,2

1500 180 2700 0,3 1,0 1,2 6


Alta Alta Alta Baixa Baixa Alta Forte
2000 220 2800 0,1 0,5 6 10
Muito Alta Muito Alta Muito Alta Muito Baixa Muito Baixa Muito Alta Muito Forte
>2000 >220 >2800 ≤0,1 ≤0,5 Baixo ≤6 ≤0,7 ≥10
A “qualidade total” dos produtos pétreos naturais,
supõe três tipos de objectivos:
1. O conhecimento das propriedades da pedra, por intermédio de ensaios
laboratoriais;
2. O estabelecimento de procedimentos para o controlo do fabrico, de tal
modo que os valores característicos das propriedades dos produtos possam
ser garantidos estatisticamente;
3. A definição de procedimentos para a recepção dos produtos finais e
dos critérios de aceitação/rejeição dos lotes fornecidos.

No âmbito da EU a obrigatoriedade de aplicação da marcação CE a uma vasta


gama de produtos de construção em pedra natural:
• lajes (EN 1341)
• cubos e paralelipípedos (EN 1342)
• guias (EN 1343) para pavimentos exteriores
• placas para revestimento de paredes (EN 1469),
• placas para revestimentos de pisos e degraus (EN 12058)
• ladrilhos modulares (EN 12057)
As Normas Europeias para a pedra ornamental são um
valioso instrumento de trabalho porque disponibilizam
os procedimentos e os requisitos essenciais para
atestação da conformidade dos produtos embora não
estabeleçam especificações detalhadas para as
propriedades físico-mecânicas nem orientações
ou exigências para os métodos de colocação.

De qualquer modo, deve dizer-se que os resultados dos


ensaios realizados através de métodos convenientes e o
controlo sistemático da produção fornecem aos
arquitectos, prescritores e utilizadores os elementos
técnicos indispensáveis e a confiança necessária para
uma boa selecção dos materiais, nomeadamente quando
for menos conhecido o seu desempenho em obra.
Benefícios da aplicação das normas EN ao sector
das pedras naturais
1. FABRICANTES: Permitir o conhecimento completo das
características dos seus produtos e o respectivo
significado, e habilitá-los-à a fazerem a selecção das
pedras mais adequadas a cada situação de utilização,
de tal modo que as eventuais reclamações dos clientes
serão reduzidas consideravelmente;

2. ARQUITECTOS E AOS PRESCRITORES: Disponibilizar


parâmetros característicos, garantidos estatìsticamente,
que lhes serão úteis para dimensionarem correctamente
os elementos construtivos;

3. CLIENTES: Justificação do custo da pedra colocada na


obra que mandaram realizar, a qual, em muitos casos, é
significado de grande esforço económico pessoal.
Todas as rochas
naturais são
susceptíveis de
utilização, mas não
são passíveis de
utilização indistinta!

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