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MONOGRAFIA
MACHADO- MG
2008
LUCAS EDUARDO MACHADO DANIEL
MACHADO-MG
2008
AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA
Resultado ______________
_________________________________________
Prof. M. Sc. Hebe Perez de Carvalho
Orientadora
_________________________________________
Prof. D. Sc. Cleber Kouri de Souza
Co-orientador
__________________________________________
Prof. M. Sc. José Henrique dos Santos
Membro da Banca
_________________________________________
Prof. M. Sc. Gisele Prado Brigante
Responsável pelo trabalho de Conclusão de Curso
ii
DEDICATÓRIA
Quando é realizado um trabalho em que o autor é apenas uma pessoa mas na verdade existem
um grande número de pessoas que colaboraram tanto diretamente como indiretamente para a
realização do mesmo nada mais justo do que fazer uma homenagem a estes amigos, portanto, dedico
este trabalho ao meu pai Marcelo que foi um herói enfrentando noites de insônia e estresses extremos
para que eu conseguisse realizar o meu sonho que é de ser um Engenheiro Agrônomo, a minha mãe
Dulcemaris que sempre me apoiou e foi a grande responsável por eu ser o que hoje sou, pois se não
fosse o empurrão e o incentivo dela, hoje eu não seria um Engenheiro. A minha irmã Letícia que
também sempre me apoiou, minha namorada Juliana que agüentou todas as minhas inquietações me
ajudando a superá-las para depois sempre dar mais um passo a frente, a minha avó Dulce ( “in
memorian”) que foi para mim um exemplo de sabedoria comprovando que os sábios não são estudiosos
mas eles já nascem prontos, a minha avó (madrinha) Tereza que é um exemplo de que nas adversidades
da vida que aprendemos como é bom viver, ao meu avô (padrinho) Tião também um grande sábio que
tem sempre palavras e conselhos certos no momento em que mais precisamos, a todas as Tias ( Márcia,
Marisa, Estela, Célia, Nilda) pessoas diferentes na maneira de pensar que sempre me ensinaram a
lutar pelos meus ideais através de seus exemplos de vida, a todos os tios ( Jairo, Sterlino, Marcio,
Mauro, Mauricio) pessoas que me ajudaram muito em todos os sentidos e a todas as primas e primos.
iii
AGRADECIMENTOS
Começo meus agradecimentos a Jesus e Nossa Senhora Aparecida, sem vocês nada disso
aconteceria, a Profª. Giselle, pessoa que mais me incentivou, auxiliou e ajudou me mostrando sempre
o caminho correto a seguir, sem ela não sei se teria chegado até aqui, a minha orientadora Profª Hebe
que sempre me esclareceu duvidas colaborando e muito para minha formação profissional, ao Profº
Cléber pela amizade e companheirismo e a todos os outros do corpo Docente, pois são vocês os grandes
responsáveis pelo futuro do País, ao Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado que me
acolheu de braços abertos no dia que cheguei vindo de uma transferência, a todos os amigos em
especial ao Fred e ao Donato que colaboraram de forma direta para a realização deste trabalho, digo
a vocês o meu humilde e sincero “Muito Obrigado”.
iv
ÍNDICE
Página
Resumo viii
l – INTRODUÇÃO 1
ll – DESENVOLVIMENTO 3
3.1 – Etiologia 17
3.2 - Sintomatologia 19
3.3 – Epidemiologia 22
3.4 – Controle 25
4. - Perdas 27
4.1 – Amostragem 30
lll – CONCLUSÃO 34
lV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 35
v
LISTA DE TABELAS
TABELAS
Página
vi
LISTA DE FIGURAS
FIGURAS
Página
6 - Podridão do capítulo.....................................................................................21
vii
RESUMO
M.Sc. Giselle Prado Brigante que cedeu dados precisos da lavoura , auxiliando
viii
I – INTRODUÇÃO
ainda mais o leque de opções para o produtor rural. Vale ressaltar que o girassol
faz com que a demanda das usinas sejam supridas e conseqüentemente gera
renda extra aos produtores rurais. Como parte da matéria-prima utilizada pelas
suas terras.
O objetivo deste trabalho foi verificar a incidência de Sclerotinia
2
II – DESENVOLVIMENTO
sul do Brasil, no final do século XIX, trazidos pelos primeiros colonos europeus. O
ocorreu em São Paulo, o cultivo não obteve muito sucesso pois as cultivares não
doenças.
uma área de aproximadamente 3.000 hectares. Porém, mais uma vez o insucesso
entre a cultura e o agricultor fossem sendo construídos, eis alguns desses fatores:
3
· Competição da cultura com outras culturas já estabelecidas como milho,
amendoim, algodão.
últimos anos da década de 1970, então nessa mesma época o governo federal
Em 1998 a cultura renasce nos campos do Sul do país com uma proposta
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sustentada em resultados de pesquisas mais sólidas com o girassol como
cultivada com girassol ainda é considerada inexpressiva, mas graças aos avanços
obtidos pela pesquisa nas ultimas décadas, a área plantada está se expandindo
gradativamente, Leite; Paula Júnior; Venzon (2007). Segundo a Conab citado por
área plantada deve subir de 75,4 mil para 106,4 mil hectares, acréscimo de
cultura dando ao produtor rural uma alternativa que lhe trará rentabilidade sobre
uma terra em que estava ficando ociosa, mas falta ainda experiência e tradição ao
5
2 - Aspectos Gerais da Planta de Girassol
Trigo.
6
partir dos 30 dias após emergência, seu interior é aquoso e esponjoso tornando-
2005).
crescer mais alterando a relação raiz – parte aérea, porém, deve-se destacar que
o girassol é uma planta muito sensível a impedimentos físicos do solo, como por
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como uma espiral em filotaxia alternada. As folhas são cordiformes, pecioladas e
na parte superior do caule, conhecido como capítulo. O mesmo pode ter diversas
regulador de crescimento vegetal, esse acúmulo faz com que a parte que está
sombreada cresça mais rapidamente do que a que está ao sol e, desse modo, o
caule e o capitulo se inclinam para o sol, Castro e Farias, (2005 ). Com o pôr do
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Ocorrem dois tipos de flores no capítulo do girassol. As liguladas são
as tubulares são flores férteis que ocupam todo o centro do capitulo. A antese das
parede do fruto por apenas um ponto, o funículo Esau (1974) citado por Castro e
Farias (2005).
vegetais e animal, e de outras fontes. Por ser biodegradável, não tóxico e por
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matérias-primas de qualidade para a obtenção do produto, entre elas se
sendo que a catálise pode ser alcalina, ácida ou enzimática. Na Figura 1 segue
Gazzoni (2005), com isso, o Biodiesel pode ser usado em motores ciclo diesel
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O girassol como oleaginosa tem se desenvolvido nas diversas regiões
produtoras de grãos, uma vez que os atuais sistemas agrícolas, que utiliza
desenvolvimento sustentável, uma vez que nas diretrizes do Governo Federal dá-
familiar.
plantado com essa cultura. Já, quanto ao óleo, principal produto resultante desta
cultura, pode ter diversos destinos, dentre eles destacam-se o óleo comestível e a
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dentro dos óleos vegetais, um dos de melhor qualidade nutricional e organoléptica
Tillmann (2007).
12
2.1.1 – Importância do óleo comestível de girassol
ácido linoléico. Ele se situa entre os melhores óleos vegetais comestíveis, sendo
que uma grama de óleo de girassol chega a proporcionar 8,8 calorias, das quais o
organismo pode assimilar 98%. Seu alto conteúdo de ácido linoléico faz com que
que pode ser determinado por seu alto índice de Iodo. "Quanto mais alto for o
óleo cru por extração de solvente oscilam entre 40 e 54% em base de matéria
seca. Sendo um dos mais saudáveis em seu segmento, o óleo de girassol contém
13
tecnológico adequada, Castro e Farias (2005), porém, alguns fatores
estruturas, etc. A radiação solar que é fundamental para que haja crescimento e
determinado genótipo não estiver adaptado ao clima não será possível realizar
14
transpiração, menor fotossíntese, menor absorção de nutrientes, maior rigidez da
ácidos graxos com diminuição da qualidade das sementes. Esses aspectos são
15
3 – Sclerotinia sclerotiorum na cultura do girassol
tropicais ou subtropicais.
afetada pelo fungo, que pode infectar a raiz e o colo da planta, a haste ou
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operação de limpeza. Além desses prejuízos, o fungo persiste durante muitos
Bernardes (2005) afirma que os escleródios podem permanecer por até 8 anos no
3.1 – Etiologia
17
Figura 2 – Escleródios retirados de uma planta de girassol
Fonte: Daniel (2008 a)
mm de diâmetro. Solos úmidos por um longo período e luz são essenciais para a
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Figura 3 : Germinação carpogênica do escleródio de S. sclerotiorum
Fonte: Paula Júnior et al (2004)
3.2 – Sintomatologia
linha. Logo após, mais plantas tornam-se infectadas, até que, próximo a
campos de cultivo. O sintoma inicial é uma murcha súbita da planta, que pode
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recuperar a turgidez à noite ou após uma chuva, mas que, em poucos dias, torna-
haste. Se houver umidade elevada, a lesão pode ser coberta por um micélio
haste. Muitos escleródios são formados dentro da parte da planta colonizada pelo
Figura 4: Planta de girassol no estádio V5 atacada pelo mofo branco na haste próximo ao solo
Fonte: Brigante (2008 a)
20
escleródios são observados dentro e, em menor quantidade, fora da haste. As
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fibrosos expostos, assemelhando-se a uma vassoura, Leite (1997). A podridão do
3.3 – Epidemiologia
22
ferimentos, estômatos ou pela cutícula, invadem os espaços intercelulares e,
por água livre por um período mínimo de 42 horas. A colonização ocorre através
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de disseminação de S. sclerotiorum através de escleródios misturados a elas ou
de micélio existentes nos tecidos internos, Leite (2005 a), devido a isso o
24
A disseminação dos ascósporos é feita através do vento, água da chuva,
Kirk (2007).
3.4 – Controle
livres de S. sclerotiorum.
gramíneas, serve para dar tempo para a degradação natural dos escleródios por
se evitar o cultivo em sucessão com soja, canola, ervilha, feijão, alfafa, fumo,
25
Uma medida fundamental para prevenir a ocorrência da S. sclerotiorum, é
b) .
por diversas razões. Para o girassol, não existem produtos com eficiência
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susceptibilidade do capitulo à infecção, exige dois ou três tratamentos preventivos
com fungicidas de contato. Além disso a penetração dos produtos nos órgãos
florais é bastante difícil e o fungicida precisa ser aplicado na face do capitulo para
4 – Perdas
Segundo Agnol; Vieira; Leite (2005), as perdas podem chegar em até 60%
27
A propriedade foi arrendada pela BIOSEP Complexo dos Lagos, Energia e
Agronegócio Ltda.
uma vez que está baseada na integração dos diversos participantes da cadeia
nutrição animal, bem como tortas para o uso agrícola, Biosep (2008).
cooperativas, com o intuito de melhor poder auxiliá-los nesta empreitada que trará
possibilitando o bem estar dos agricultores e de suas famílias. Uma empresa que
capacidade de produção será de 50 mil litros de biodiesel por dia e usará como
28
Na área de produção de girassol da Biosep em Silvianópolis, MG, foi
Figuras 8 e 9 :
29
Figura 9: Planta de girassol atacada por S. sclerotiorum na fase R8
Fonte : Brigante (2008 d).
4.1 Amostragem
seguinte forma:
Foi medido 10 metros lineares e contado quantas plantas estavam infectadas pelo
30
mais 12 vezes totalizando 130 metros. Em seguida através de regra de três
Quantidade de Plantas
Nº Sub –Amostra
Infectadas
1 3
2 16
3 16
4 8
5 10
6 12
7 10
8 11
9 16
10 16
11 17
12 6
13 12
na fase R7.
31
4.2 – Custos de Produção e Perdas Reais da Lavoura
mil e oitenta e sete reais) estando embutido nesse valor R$ 100,00 (cem reais por
como a lavoura foi implantada sobre a palhada de milho (SPD), o patógeno não
conseguiu atingir os 60% de infestação, citado por Agnol; Vieira; Leite (2005).
32
As causas da infestação do fungo na área não foram muito bem definidas
uma vez que a gleba que apresentou a infestação não tinha relatos em seu
em uma área próxima a gleba atingida, pode-se dizer que a infecção pode ter sido
33
III – CONCLUSÃO
caso, mostrando que em áreas que foram infestadas pelo fungo fica descartada a
de 8 anos em áreas que houve relatos da doença ,e sim o uso da terra para
implantação com gramíneas, uma vez que plantas dessa família não são
susceptíveis ao patógeno.
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IV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
35
CASTRO NETO, C. Usinas de Biodiesel no Brasil, disponível em:
<http://usinasbr.blogspot.com/2008/10/biosep-tr-pontasmg.html>. Acesso em 15
nov. 2008.
36
PR, UTFPR, 2007. p. 1 – 30. Disponível em:
<http://aranha.dv.utfpr.edu.br/www.dv/professores/arquivos/Thomas%20Newton%
20Martin/T%E9cnico%20em%20Agropecu%E1ria%20-
%20Cultura%20do%20Girassol.pdf> Acesso em 16 ago. 2008.
WHARTON, P.; KIRK, W.; White Mold, Michigan, USA. USM, 2007. 4 p. (
Extension Bulletin E-2989).
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