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Resumo
Introdução
A industria, com o intuito de produzir com sua capacidade máxima e com segurança, se
viu obrigada a adotar uma variada gama de métodos de inspeção para suas plantas atingirem
uma alta confiabilidade, estes métodos devem ser capazes de prever substituições de
componentes e sua utilização máxima, minimizando assim o tempo de parada do
equipamento para manutenção. O objetivo deste trabalho é abordar as técnicas mais
utilizadas de ensaios não destrutivos e quais as suas vantagens e limitações e campo de
atuação, com isso, dando uma visão geral da Inspeção de Equipamentos.
A análise do histórico de inspeções dos equipamentos, bem como suas vidas residuais,
devem ser consideradas para estabelecerem-se os intervalos entre suas inspeções, respeitados
os limites estabelecidos pela Norma Regulamentadora do equipamento, Normas Internas da
Empresa e os acordados com a Sociedade Certificadora/Classificadora do equipamento.
2.4 Ultra-Som
MCM_2º Semestre/03
A principal finalidade do ensaio por ultra-som é a detecção de descontinuidades internas
em materiais ferrosos e não ferrosos, metálicos e não metálicos, através da introdução de um
feixe sônico com características compatíveis com a estrutura do material a ser ensaiado. Este
feixe sônico se for introduzido numa direção favorável em relação a descontinuidade
(interface), se for refletido por esta descontinuidade, será mostrado na tela do aparelho como
um pico (eco). Algumas descontinuidades superficiais também podem ser detectadas com
este ensaio não destrutivo.
2.4.1 Vantagens:
- Adequado para defeitos de superfície;
- Sensível a pequenos defeitos;
- Resultados do ensaio imediatos;
- Pouca preparação da peça;
- Ampla faixa de espessuras de atuação.
2.4.2 Limitações:
- Superfície da peça a ser inspecionada deve ser acessível à sonda sônica;
- Não há registro permanente dos resultados;
- Áreas ásperas interferem nos resultados do ensaio;
- Método de ensaio é direcionado, dependendo da orientação do campo sonoro/defeito;
- Alto grau de habilidade e experiência exigido para montagem e interpretação dos
resultados das variadas condições de ensaio.
2.5 Dureza
Os ensaios de dureza são largamente utilizados para a especificação de materiais.
Entretanto, o conceito físico de dureza não têm o mesmo significado para todos os
utilizadores desta propriedade.
- resistência à deformação plástica (metalurgista) ;
- resistência à penetração de um material duro no outro (eng.mecânico)
2.6 Raio-X
Para a realização deste ensaio necessita-se de uma fonte de radiação, que pode ser natural
ou artificial, de um objeto (peça) e um meio de registro, no caso o filme
radiográfico.Chamaremos de radiografia o resultado da exposição de um filme utilizando
raios-X e gamagrafia o resultado da utilização de raios gama. O raio-X pode ser empregado
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para detectar descontinuidades internas em diversos materiais, aplicada na inspeção de
fundidos, soldas e componentes montados em sistemas ou conjuntos, sendo em vários
metais: ferrosos e não ferrosos e materiais não metálicos, tais como cerâmicas e plásticos.
2.6.1 Vantagens (radiografia):
- Permite inspecionar defeitos internos e superficiais;
- Permite inspecionar peças cobertas ou escondidas;
- Obtém-se registro permanente do ensaio;
- Exige mínima preparação da peça.
2.6.2 Vantagens (gamagrafia):
- É portátil;
- Necessita pequena área para ganhar acesso para fonte de energia;
- Pode acomodar fonte de material mais espesso;
- Mais barato que o raio-X
2.6.3 Limitações (radiografia):
- Mais Caro;
- Área deve estar livre de outras pessoas para evitar exposição aos raios-X;
- Método de ensaio altamente direcional;
- É necessário alto grau de habilidade tanto para o executor como para o avaliador.
2.6.4 Limitações (gamagrafia):
- Existem fortes restrições de legislação a serem seguidas;
- Radiação não controlável e com meia-vida.
VR = Vida Residual;
EA = Espessura atual;
ERM = Espessura mínima calculada de acordo com os critérios de projeto;
TD = Taxa de desgaste, pode ser obtida de várias maneiras, as mais aplicadas são:
1°) Espessura da última medição, menos a espessura atual. Dividido pelo período entre as
medições (em anos);
2º) Valor médio da taxa de desgaste obtido em outros equipamentos similares, com o
mesmo processo e características de operação;
OBS: Caso o equipamento esteja abaixo da sua espessura mínima, pode-se recalculá-la,
adotando parâmetros que possibilitem que este trabalhe com uma espessura mínima menor,
se esta for aceitável para o processo. Um exemplo seria a diminuição da PMTA (Pressão
Máxima de Trabalho Admissível) de um vaso de pressão, com isso a espessura mínima da
parede calculada deste vaso teria um valor menor e o vaso poderia continuar operando. Ou
seja trabalharia-se com uma PMTA menor, para alongar a vida residual deste equipamento.
5.0 CONCLUSÃO
[1] http://www.abende.gov.br ,